Mikhail Bulgakov - Margarita e o Mestre
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- Название:Margarita e o Mestre
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- Издательство:COLECÇÃO MIL FOLHAS
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Glukharev dançava com a poetisa Tamara Polumessiats. Kvant também dançava. O romancista Jukolov dançava com uma actriz de cinema, de vestido amarelo. Todos dançavam: Dragunski, Tcherdaktchi, o pequeno Deniskine com o gigantesco Navegador George, dançava a bela arquitecta Serneikina-GalI, fortemente agarrada por um desconhecido de calças brancas de linho. Dançavam sócios e convidados, moscovitas e forasteiros, o escritor Johann de Kronstadt, um tal Viria Kuftik, de Rostov, regente de orquestra, parece, com uma impingem lilás que lhe cobria a face, dançavam os mais eminentes representantes da secção de poesia da MASSOLIT, ou seja, Pavlanov, Bogokhulski, Sladki, Chpitchkine e Adelfina Buzdiak, dançavam jovens de profissão desconhecida, de cabelo cortado à escovinha, com os ombros enchumaçados, dançava um homem de idade muito avançada, de barba, à qual ficara preso um fio de cebolinho, e dançava com ele uma rapariga já de certa idade, devorada pela anemia, com um vestidinho amarrotado de seda cor de laranja.
Alagados em suor, os criados transportavam por cima das cabeças canecas de cerveja embaciadas, gritando em voz rouca e com ódio: “Desculpe, cidadão!”. Algures, num altifalante, uma voz comandava: “Uma espetada karski! Duas de zub7ik! Flakigospodarskie.Mf”. A voz fina já não cantava, mas berrava: “Aleluia!”. O estrépito dos címbalos dourados do jazz cobria por vezes o ruído da loiça que os lavadores enviavam pela rampa para a cozinha. Em suma, um inferno.
E à meia-noite houve uma visão do inferno. Um homem elegante, de olhos negros, com barba pontiaguda, de fraque e olhar majestoso, saiu para a esplanada e relanceou os seus domínios. Dizia-se, diziam os místicos, que houvera tempos em que o homem elegante não usara fraque, mas andava cingido por um largo cinto de couro, do qual saíam as coronhas das pistolas, e usava os seus cabelos negros asa de corvo atados por uma fita escarlate, e que sob o seu comando navegava no mar das Caraíbas um brigue sob pavilhão negro com uma caveira.
Mas não, não! Os místicos sedutores mentem, não existem no mundo nenhuns mares das Caraíbas nem neles navegam flibusteiros temerários, nem os perseguem as corvetas, nem o fumo dos canhões flutua sobre as vagas. Não há nada, nunca houve nada! Há lá fora uma tília estiolada, há uma vedação de ferro, e para lá dela o bulevar.. E o gelo funde-se no balde, e vêem-se do outro lado da mesa próxima os olhos bovinos raiados de sangue de alguém, e é horrível, horrível… Oh, deuses, deuses, dêem-me veneno, veneno!…
E, de súbito, por sobre a mesa voou uma palavra: “Berlioz!!”. De repente ojazz desabou e calou-se, como se alguém o tivesse esmagado com o punho. “O quê, o quê, o quê, o quê?” “Berlioz!!!” E todos saltaram, e todos gritaram…
Sim, ergueu-se uma onda de mágoa com a terrível notícia sobre Mikhail Alexandrovitch. Alguém, agitado, gritou que era necessário elaborar imediatamente, ali mesmo, um telegrama colectivo e remetê-lo naquele instante.
Mas, perguntamos nós, que telegrama e para onde? Realmente, para onde? E para que precisa de telegramas aquele cujo crânio amachucado está agora a ser espremido nas mãos enluvadas de borracha do dissecador, cujo pescoço o professor espeta agora com agulhas curvas? Está morto, e não precisa de nenhum telegrama. Acabou tudo, não vamos agora sobrecarregar o telégrafo.
Sim, está morto, morto… Mas nós estamos vivos. Sim, elevou-se uma onda de mágoa, mas durou alguns instantes e começou a baixar, e alguns já voltavam à mesa e, primeiro furtivamente e abertamente depois, bebiam o seu golinho de vodca e comiam uma garfada. E na verdade, para quê deixar estragar os croquetes de volaille? Como poderemos ajudar Mikhail Alexandrovitch? Ficando com fome? Mas se nós estamos vivos!
Naturalmente, o plano foi fechado à chave, o grupo dejazz dispersou, alguns jornalistas partiram para as suas redacções a fim de escreverem a notícia necrológica. Soube-se que JeIdibine chegara da morgue. Instalou-se no gabinete do defunto, no andar superior, e correu o boato de que ele substituiria Berlioz. Jeldibine convocou os doze membros da direcção e, na reunião iniciada de imediato, passaram à discussão dos problemas urgentes relativos ao arranjo da sala das colunas da Griboedov, à transferência do cadáver da morgue para essa sala e todas as restantes questões ligadas ao triste acontecimento.
E o restaurante voltou à sua vida nocturna habitual e assim continuaria até ao fecho, ou seja, até às quatro horas da manhã, se não tivesse acontecido algo absolutamente fora do comum e que chocou muito mais os convivas do restaurante do que a notícia da morte de Berlioz.
Os primeiros a alarmarem-se foram os cocheiros que esperavam aos portões da casa de Griboedov. Ouviu-se um deles gritar, erguendo-se na boleia:
— Eh! Olhem para aquilo! A seguir, uma luzinha, surgida sabe-se lá de onde, cintilou junto à vedação de ferro forjado, e começou a aproximar-se da esplanada. As pessoas sentadas às mesas começaram a levantar-se e a olhar com atenção, e viram que juntamente com a luzinha um espectro branco caminhava para o restaurante. Quando ele se aproximou da latada, todos ficaram petrificados às mesas, com bocados de esturjão espetados nos garfos e de olhos arregalados. O porteiro, que nesse momento saía da porta do bengaleiro para firmar no pátio, esmagou o cigarro com o pé e avançou para o espectro com o objectivo evidente de lhe barrar o acesso ao restaurante, mas por qualquer razão não o fez, e parou com um sorriso tolo.
E o espectro, passando pela abertura da latada, entrou livremente na esplanada. Nesse momento todos viram que não se tratava de nenhum fantasma, mas de Ivan Nikolaevitch Bezdomní, o conhecido poeta.
Estava descalço, com uma tolstoiana esbranquiçada em farrapos, trazendo pregado ao peito com um alfinete-de-ama um pequeno ícone de papel com a imagem meio apagada de um santo desconhecido, e de ceroulas brancas às riscas. Na mão, Ivan Nikolaevitch trazia uma vela nupcial acesa. Na face direita tinha um arranhão recente. Seria difícil imaginar a intensidade do silêncio que se fez na esplanada. Um dos criados esqueceu-se da caneca que segurava na mão, e a cerveja entornou-se.
O poeta ergueu a vela acima da cabeça e disse em voz alta:
— Vivam, amigos! — Depois olhou para debaixo da mesa mais próxima e exclamou aborrecido: — Não, não está aqui!
Ouviram-se duas vozes. Um baixo, que disse impiedosamente:
— Está arrumado. Defirium tremens. E a segunda, uma voz feminina assustada, perguntou:
— Como é que a milícia o deixou andar pelas ruas neste estado? Ivan Nikolaevitch ouviu-a e respondeu:
— Por duas vezes tentaram deter-me, na Skatermaia e aqui, na
Bronnaia, mas eu saltei a vedação e, estão a ver, arranhei a cara! Então, Ivan Nikolaevitch ergueu a vela e exclamou: — Irmãos em literatura! — A voz rouca tornou-se mais forte e mais quente. Ouçam-me! Ele apareceu! Agarrem-no imediatamente, ou ele causará males indescritíveis!
— O quê? O quê? Que diz ele? Quem é que apareceu? — perguntaram vozes de todos os lados.
— O consultor! — respondeu Ivan. — E esse consultor acabou de matar agora mesmo Micha Berlioz no lago do Patriarca.
Neste momento, as pessoas precipitaram-se da sala interior para a esplanada, e uma multidão agitava-se em torno da luz de Ivan.
— Desculpe, desculpe, conte com mais exactidão — disse junto ao ouvido de Ivan Nikolaevitch uma voz suave e cortês. Diga, quem foi que o matou? Quem o matou?
— O consultor estrangeiro, o professor espião! — respondeu Ivan olhando em redor.
— E como se chama ele? — perguntou baixinho a mesma voz.
— Pois… o nome! — gritou Ivan angustiado. — Se eu soubesse o nome! Não lhe vi bem o nome no cartão-de-visita… Só me lembro da primeira letra, um W, o nome começa por W! Que nome é esse começado por W? — perguntou Ivan a si próprio, pondo a mão na testa e de repente começou a murmurar: — W, W, W! Wa… Wo… Washner? Wagner? Weiner? Wegner? Winter?
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