Mikhail Bulgakov - Margarita e o Mestre
Здесь есть возможность читать онлайн «Mikhail Bulgakov - Margarita e o Mestre» весь текст электронной книги совершенно бесплатно (целиком полную версию без сокращений). В некоторых случаях можно слушать аудио, скачать через торрент в формате fb2 и присутствует краткое содержание. Издательство: COLECÇÃO MIL FOLHAS, Жанр: Советская классическая проза, на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале библиотеки ЛибКат.
- Название:Margarita e o Mestre
- Автор:
- Издательство:COLECÇÃO MIL FOLHAS
- Жанр:
- Год:неизвестен
- ISBN:нет данных
- Рейтинг книги:4.33 / 5. Голосов: 3
-
Избранное:Добавить в избранное
- Отзывы:
-
Ваша оценка:
- 80
- 1
- 2
- 3
- 4
- 5
Margarita e o Mestre: краткое содержание, описание и аннотация
Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «Margarita e o Mestre»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.
Margarita e o Mestre — читать онлайн бесплатно полную книгу (весь текст) целиком
Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «Margarita e o Mestre», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.
Интервал:
Закладка:
Stiopa tentava recordar-se, mas só se lembrava de uma coisa. De, ao que parece, na noite anterior ter estado, não sabia onde, com um guardanapo na mão e ter tentado beijar a mão de uma senhora, tendo-lhe prometido visitá-la no dia seguinte, ao meio-dia em ponto. A senhora recusava, dizendo: “Não, não, eu não estou em casa!”. Mas Stiopa [9] Diminutivo de Stepan. (N. do T)
insistia obstinadamente: “Mas eu pego em mim e vou de qualquer modo!”.
Stiopa não sabia nem quem era essa senhora, nem que horas eram naquele momento, nem que dia, nem que mês e, o que era pior, não conseguia compreender em que lugar se encontrava. Tentou determinar ao menos este último facto, e para isso deslocou a pálpebra do olho esquerdo. Qualquer coisa brilhou palidamente na penumbra. Stiopa reconheceu por fim o tremó e compreendeu que estava deitado na sua cama, ou seja, na cama da antiga joalheira, no quarto. Nesse momento sentiu uma tal dor de cabeça que fechou o olho e começou a gemer.
Expliquemo-nos. Stiopa Likhodeev, director do Teatro Variedades, acordou de manhã no apartamento que partilhava com o falecido Berlioz, num grande prédio de seis andares situado na Rua Sadovaia.
É preciso dizer que esse apartamento, o número 50, gozava há muito de uma reputação que, se não era má, era em todo o caso duvidosa. Apenas dois anos antes pertencia à viúva do joalheiro de Fougères. Anna Frantsevna de Fougères, uma respeitável e activa senhora de cinquenta anos, alugava a hóspedes três dos cinco quartos: a um que se chamava, parece, Belomut, e a um outro cujo nome se perdeu.
Mas, dois anos antes, começaram a dar-se no apartamento acontecimentos inexplicáveis: as pessoas começaram a desaparecer do apartamento sem deixar rasto.
Certa vez, num dia feriado, apareceu no apartamento um miliciano, chamou à entrada o segundo locatário (aquele cujo nome se perdeu) e disse-lhe que lhe pediam que chegasse por instantes à esquadra da milícia a fim de assinar qualquer coisa. O locatário ordenou a Anfissa, velha e dedicada criada de Anna Frantsevna, que, caso o chamassem pelo telefone, dissesse que ele voltaria dentro de dez minutos, e saiu com o correcto miliciano de luvas brancas. Mas não só não voltou ao fim de dez minutos, como nunca mais voltou. E o mais surpreendente é que, pelos vistos, juntamente com ele desapareceu também o miliciano.
A devota, ou, melhor dizendo, a supersticiosa Anfissa afirmou sem rodeios à desoladissima Anna Frantsevna que aquilo era feitiço e que sabia muito bem quem tinha levado o locatário e o miliciano, mas que à noite não podia falar disso. Ora a feitiçaria, como se sabe, o mal é começar. Depois já não há maneira de a fazer parar. O segundo locatário desapareceu, lembro-me, a uma segunda-feira, e, na quarta-feira, sumiu-se Belmont, como se a terra o tivesse engolido, embora, é verdade, noutras circunstâncias. De manhã, como de costume, velo um carro buscá-lo para o levar ao emprego. E levou-o, mas ninguém o trouxe de volta e o próprio carro nunca mais voltou.
A mágoa e o horror de Madame Belmont são indescritíveis. Mas, infelizmente, uma e outro foram de curta duração. Nessa mesma noite, ao regressar com Anfissa da casa de campo, para onde Anna Frantsevna se dirigira apressadamente, já não encontrou a cidadã Belmont no apartamento. E como se isso não bastasse, as portas dos dois quartos ocupados pelo casal Belmont encontravam-se seladas. Passaram-se dois dias mais ou menos sem problemas. Mas no terceiro dia, Anna Frantsevnal que entretanto sofria de insónias, partiu de novo à pressa para a casa de campo… Escusado será dizer que não voltou!
Tendo ficado sozinha, Anfissa, depois de se fartar de chorar, deitou-se cerca das duas horas da madrugada. O que depois lhe aconteceu, não se sabe. Mas os inquilinos dos outros apartamentos contaram que no número 50 se teriam ouvido pancadas toda a noite e que a luz eléctrica teria estado acesa até ao amanhecer. De manhã descobriu-se que também Anfissa tinha desaparecido!
Durante muito tempo contaram-se no prédio toda a espécie de lendas acerca dos desaparecidos e do apartamento maldito. Contava-se, por exemplo, que a seca e devota Anfissa trazia ao peito, num saquinho de camurça, vinte e cinco brilhantes enormes, pertencentes a Anna Frantsevna. Que num barracão do quintal dessa mesma casa de campo para onde Anna Frantsevn,J partira à pressa se encontraram, sem mais nem menos, fabulosos tesouros sob a forma desses mesmos brilhantes, bem como moedas de ouro cunhadas no tempo do czar.. E outras coisas do mesmo género. Bom, mas não vamos afiançar aquilo que não sabemos.
Seja como for, o apartamento ficou vazio e selado apenas uma semana, tendo-se instalado nele depois disso o finado Berlioz e esposa, e esse mesmo Stiopa, também com a esposa. Muito naturalmente, assim que eles se mudaram para o apartamento maldito, começaram a acontecer-lhes também a eles coisas do Diabo. Concretamente, no espaço de um mês, desapareceram as duas esposas. Mas estas não sem deixarem rasto. Da mulher de Berlioz dizia-se que a viram em Carcóvia com um certo coreógrafo, e a mulher de Stiopa teria sido vista na Rua Bojedonika, onde, segundo as más-línguas, o director do Variedades, usando os seus inumeráveis conhecimentos, teria conseguido arranjar-lhe um quarto, com a condição de que ela não voltasse a pôr os pés na Rua Sadovaia…
Stiopa começou pois a gemer. Queria chamar a criada, Grunia, e pedir-lhe uma aspirina, mas conseguiu mesmo assim compreender que isso era um disparate, que Grunia não tinha evidentemente nenhuma aspirina. Tentou pedir ajuda a Berlioz e gemeu por duas vezes: “Misha… Misha… “, mas, como compreendereis, não obteve resposta. Reinava no apartamento o mais completo silêncio.
Mexendo os dedos dos pés, Stiopa compreendeu que tinha as meias calçadas, passou a mão trémula pela coxa para verificar se tinha calças ou não, mas não chegou a nenhuma conclusão.
Por fim, vendo que estava sozinho e abandonado, decidiu levantar-se, quaisquer que fossem os esforços humanos que isso lhe custasse.
Stiopa descerrou as pálpebras coladas e viu-se reflectido no espelho do tremó, na figura de um homem com os cabelos espetados em todas as direcções, de rosto entumecido, coberto de pêlos negros, com os olhos aquosos, vestindo uma camisa suja com colarinho e gravata, de ceroulas e meias.
Foi assim que ele se viu no espelho do tremó, e, ao lado do espelho, vislumbrou um desconhecido, de fato preto e boina também preta.
Stiopa sentou-se na cama e abriu o mais que pôde os olhos injectados de sangue na direcção do estranho. Foi este estranho quem quebrou o silêncio, proferindo em voz baixa e forte, com sotaque estrangeiro, estas palavras:
— Bom dia, simpático Stepan Bogdanovitch! Houve uma pausa, depois da qual Stiopa, fazendo um terrível esforço sobre si mesmo, perguntou:
— Que deseja o senhor? E ficou estupefacto por não reconhecer a sua própria voz. A palavra que proferiu-a em soprano, a deseja em baixo e o senhor não chegou a sair.
O desconhecido sorriu, amável, puxou um grande relógio de ouro com um triângulo de diamantes na tampa, tocou onze vezes e disse:
— Onze! Há exactamente uma hora que estou à espera que acorde, pois o senhor disse-me que estivesse aqui às dez. E cá estou!
Stiopa tacteou à procura das calças na cadeira ao lado da cama, e sussurrou:
— Desculpe… — Vestiu as calças e perguntou secamente: Diga-me, por favor, como se chama?
Era-lhe difícil falar. A cada palavra alguém lhe espetava uma agulha no cérebro, causando-lhe uma dor atroz.
— Como? Até se esqueceu do meu nome? — E o estranho sorriu.
— Desculpe… — rouquejou Stiopa, sentindo que a ressaca o presenteava com um novo sintoma: parecia-lhe que o chão junto à cama desaparecera e que a todo o momento ia cair de cabeça para baixo para os quintos do Diabo, no fundo do Inferno.
Читать дальшеИнтервал:
Закладка:
Похожие книги на «Margarita e o Mestre»
Представляем Вашему вниманию похожие книги на «Margarita e o Mestre» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё непрочитанные произведения.
Обсуждение, отзывы о книге «Margarita e o Mestre» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.