Mikhail Bulgakov - Margarita e o Mestre

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— Caro Stepan Bogdanovitch — disse o visitante, sorrindo sagazmente —, não há aspirina que lhe valha. Siga a velha e sábia regra: curar o veneno com o veneno. A única coisa que o trará de novo à vida serão dois copitos de vodca e uma ligeira refeição quente e picante.

Stiopa era um homem sensato e, apesar de estar indisposto, compreendeu que, visto que fora apanhado num tal estado, devia admitir tudo.

— Para falar francamente — começou ele, movendo a língua com dificuldade —, ontem meti-me um pouco…

— Nem mais uma palavra' — respondeu o visitante, e afastou-se para o lado com a cadeira.

Stiopa viu, de olhos arregalados, que sobre a pequena mesinha estava servido um tabuleiro no qual havia pão branco cortado às fatias, uma tacinha de caviar, cogumelos brancos de conserva num prato, qualquer coisa numa caçarola e, finalmente, vodca, numa grande garrafa que pertencera à joalheira. O que mais impressionou Stiopa foi a garrafa estar embaciada. Aliás, isso era compreensível, a garrafa estava dentro de um balde cheio de gelo. Em suma, o serviço era esmerado, eficiente.

O desconhecido não deixou que o assombro de Stiopa atingisse uma fase dolorosa e serviu-lhe habilmente meio copo de vodca.

— E o senhor? — guinchou Stiopa.

— Com muito gosto! — Com a mão trémula, Stiopa levou o copo à boca, enquanto o desconhecido bebia de um gole o conteúdo do seu copo. Mastigando um pouco de caviar, Stiopa conseguiu soltar as palavras: — E o senhor.. não come um pouco?

— Muito obrigado, eu nunca como — respondeu o desconhecido despejando um segundo copo.

Destaparam a caçarola, onde havia salsichas em molho de to— mate.

E assim se dissipou a maldita mancha verde diante dos olhos, as palavras começaram a sair com facilidade, e, principalmente, Stiopa recordou-se de qualquer coisa. Lembrou-se que na noite anterior estivera em Skhodna, na casa de campo de Khustov, para onde esse Khustov levou Stiopa de táxi. Lembrou-se mesmo de terem tomado esse táxi junto ao Metrópole e que com eles estava ainda um actor, actor não… com um gramofone numa maleta. Sim, sim, sim, foi na casa de campo! Lembrava-se ainda de que os cães uivavam por causa do gramofone. Só a dama a quem Stiopa tentara beijar permanecia sem explicação… só o Diabo sabe… quem é ela… parecia-lhe que ela trabalhava na rádio. E daí, talvez não.

O dia anterior começava assim a iluminar-se pouco a pouco, mas Stiopa estava agora muito mais interessado no dia de hoje e, em particular, no aparecimento do desconhecido no seu quarto, e para mais com comida e vodca. Eis uma coisa que não seria mau esclarecer!

— Bem, e então, espero que agora já se lembre do meu nome?

Mas Stiopa limitou-se a sorrir, acanhado, e abriu os braços.

— Francamente! Parece-me que o senhor, depois da vodca, bebeu vinho do Porto. Ora, não sabe que isso não se pode fazer?

— Quero pedir-lhe que isso fique só entre nós — disse Stiopa, adulador.

— Oh, claro, claro! Mas, evidentemente, não posso responder pelo Khustov.

— Mas o senhor conhece Khustov?

— Ontem, no seu gabinete, vi esse indivíduo de passagem, mas basta ver-lhe a cara para perceber que ele é um canalha, um mexeriqueiro, um oportunista e um lambe-botas.

“É bem verdade!”, pensou Stiopa, impressionado com uma definição tão justa, precisa e breve de Khustov.

Sim, os fragmentos do dia anterior começavam a juntar-se, mas em todo o caso a inquietação não largava o director do Variedades. É que nesse dia anterior havia um enorme buraco negro. Aquele mesmo desconhecido de boina, digam o que disserem, não o vira Stiopa no seu gabinete.

— Woland, professor de magia negra — disse o visitante com ares importantes, ao ver o embaraço de Stiopa, e contou-lhe tudo por ordem.

Na tarde do dia anterior tinha chegado a Moscovo, vindo do estrangeiro, e visitara imediatamente Stiopa propondo-lhe a sua actuação no Variedades. Stiopa telefonara à Comissão Regional de Espectáculos de Moscovo e resolvera a questão (Stiopa empalideceu e pestanejou), assinara o contrato com o professor Woland para sete espectáculos (Stiopa abriu a boca), combinara com Woland para ir a sua casa naquela manhã às dez horas a fim de discutir os pormenores… E ali estava Woland!

Ao chegar fora recebido pela criada, Grunia, a qual lhe explicou que ela própria acabava de chegar, que era a mulher-a-dias, que Berlioz não estava em casa, e que se o visitante desejava ver Stepan Bogdanovitch, podia ir ao quarto dele. Stepan Bogdanovitch tinha um sono tão pesado que ela não tentaria acordá-lo. Ao ver o estado em que Stepan Bogdanovitch se encontrava, o artista mandara Grunia à mercearia mais próxima buscar vodca e comida, à farmácia buscar gelo e…

— Permita-me que lhe pague — lamuriou Stiopa, deprimido, procurando a carteira.

— Oh, que tolice! — exclamou o artista, e não quis escutar mais nada.

Assim se explicava a vodca e a comida e, no entanto, continuava a fazer pena olhar para Stiopa: decididamente não se lembrava de qualquer contrato e, nem que o matassem, ele não tinha visto aquele Woland no dia anterior. Sim, Khustov estivera lá, mas Woland não.

— Permita-me que veja o contrato.

— Faça favor, faça favor.. — Stiopa lançou um olhar pelo papel e ficou gelado. Tudo estava no seu lugar. Primeiro a própria assinatura ousada de Stiopa! Uma anotação oblíqua, à margem, pelo punho do director financeiro Rimski, autorizando o pagamento de dez mil rublos ao artista Woland, como adiantamento sobre os trinta e cinco mil que lhe eram devidos pelos sete espectáculos. Mais do que isso: logo a seguir a assinatura de Woland, confirmando que já recebera esses dez mil rublos.

“Que vem a ser isto?”, pensou Stiopa e a cabeça começou-lhe a andar à roda. “Começam os funestos lapsos de memória?! Mas, claro, depois de apresentado o contrato, quaisquer novas expressões de espanto seriam simplesmente inconvenientes. “ Stiopa pediu ao visitante licença para se ausentar por instantes e, tal como estava, em meias, dirigiu-se ao vestíbulo para telefonar. De caminho gritou na direcção da cozinha:

— Gruma! Mas ninguém respondeu. Então olhou a porta do escritório de Berlioz, ao lado da sala de entrada, e ficou, como se diz, petrificado. No puxador da porta havia um enorme selo de lacre num cordel. “Imaginem!”, rugia alguém na cabeça de Stiopa. “Era. só o que faltava!” E os pensamentos de Stiopa começaram a correr já por uma via dupla mas, como sempre acontece em momentos de catástrofe, para um mesmo lado, só o Diabo sabe para onde. Seria difícil relatar a confusão que lhe ia na cabeça. Era a história diabólica do homem da boina preta, da vodca gelada e do incrível contrato, e ainda por cima de tudo isso, o selo na porta! Digam a quem quiserem que Berlioz fez alguma. Stiopa não acreditava, deveras, não acreditava. E, no entanto, o selo estava lá! Pois é…

E, então, no cérebro de Stiopa começaram a fervilhar umas ideiazinhas muito desagradáveis sobre um artigo que, como que de propósito, entregara recentemente a Milchail Alexandrovitch para publicar na revista. Um artigo, diga-se aqui entre nós, bastante idiota! O artigo era inútil e o dinheiro uma miséria…

Imediatamente depois da lembrança do artigo, ocorreu-lhe a lembrança de um diálogo dúbio que tivera lugar, ao que se recordava, na noite de 24 de Abril, ali mesmo, na sala de jantar, quando Stiopa jantou com Mikhail Alexandrovitch. Ou seja, esse diálogo não pode, é evidente, designar-se como dúbio na plena acepção desta palavra (Stiopa não entraria numa tal conversa), mas foi um diálogo sobre um tema inútil. Seria perfeitamente dispensável, cidadãos, iniciá-la. Antes do selo, sem dúvida, essa conversa poderia considerar-se uma perfeita banalidade, mas depois do selo…

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