Barbara Cartland - A valsa encantada

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Depois de terem deslizado pelo mais belo salão de Viena, ao som de uma valsa sensual, o Czar a beijara! Wanda não podia acreditar. Ser beijada pelo Imperador de todas as Rússias, um homem casado e com uma amante! Wanda precisava fugir desse amor perigoso e impuro que começava a nascer em seu inocente coração. Mas como poderia escapar? O Príncipe Metternich a obrigara a ser espiã, pelo bem de sua pátria. Wanda teria coragem, porém, de trair o Czar, esse nobre fascinante que a tinha subjugado, acendendo em seu corpo jovem, a inesperada chama de um delicioso e quase sublime prazer? Entre o amor verdadeiro, a palavra e o Destino, ela teria de escolher.

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—Acha impossível?

Ela sentou-se na beirada da cama, ao lado do homem de pele bronzeada pelo sol contrastando com a alvura do linho do travesseiro onde recostava. Obviamente, ele não era um frequentador de salões, mas um jovem acostumado ao ar livre, a cavalgar, a praticar esportes.

Ele cobriu Katharina de beijos, beijos famintos, apaixonados, com a impetuosidade da juventude nunca satisfeita.

—Você é linda! Metternich falou a verdade, bela Katharina!

—Por que insiste em recordar o passado? Situações acontecidas há tanto tempo?

—Estou lhe dizendo o que vejo agora, e o que ele viu, um “lindo anjo nu”.

—Eu era tão jovem, tão feliz! Jovem como você é agora.

—Não poderia ser mais feliz do que eu neste momento

—Katharina!— replicou ele, cobrindo-a novamente de beijos.

—Sentia-me muito feliz…

Ela semicerrou os olhos enquanto seus pensamentos sensuais a conduziam ao passado:

—Nunca me esqueci daquele dia…— prosseguiu ela—, algo acontecera errado. Eu estava furiosa. Voei para a Legação em minha carruagem e não esperei que o cavalariço saísse da boleia. Pulei do carro e toquei a sineta com minhas próprias mãos.

—E a porta foi aberta depressa?

Não. Fiquei batendo com o pé no chão, rubra de raiva. Um criado enfim apareceu; mas meu chamado havia sido tão impetuoso que o ministro em pessoa levantou- se da escrivaninha e foi à porta para ver o que acontecia. Ele me contou mais tarde que imaginara tratar-se de correspondência imperial. Em vez disso, viu-me lá, emoldurada pelo sol, e eu o vi! Ficamos nos olhando. De súbito, minha cabeça girou e não consegui lembrar o motivo da minha visita. Apenas sabia que o homem à minha frente era Apolo que descia à terra.

—E o que disse Apolo a você?

—Clement disse que meu vestido, um modelo diretório, estava transparente contra a luz do sol. E me chamou de um “lindo anjo nu”.

Katharina fez uma pausa antes de acrescentar, com voz emocionada:

—Apenas recordo-me dos olhos azuis que me fitavam, e senti, em meu coração, que esperara por aquele momento toda a minha vida.

A voz de Katharina ficou trêmula e quase sumiu. Havia nela um misticismo oriental ao confessar seu primeiro encontro com Metternich, pensou Richard Melton.

Ele sentou-se na cama, pôs as mãos nos ombros dela e sacudiu-a suavemente.

—Esqueça o passado— disse, rudemente—, estou aqui e não admito. Entende?

Ela riu do ciúme de Richard. Baixou os olhos e pareceu por instantes tímida e indefesa. Mas logo reagiu e revelou a profundidade de uma paixão que aumentava rapidamente; e o homem em sua companhia perdia-se num violento redemoinho de emoções.

Richard puxou-a para seu lado, acariciando-lhe a pele suave, e enterrando os lábios no ombro tentador de Katharina. Ela mordeu-lhe o lóbulo da orelha e um desejo violento consumiu a ambos...

Mais tarde, muito mais tarde... Katharina levantou-se e foi à penteadeira.

—Está na hora de me vestir, Richard. Falávamos há pouco sobre o dia em que conheci Clement. Lembro-me ainda de que ele usava um robe enfeitado de pele. Ficou tão surpreso com minha aparição que se esqueceu de pedir licença para vestir roupas mais adequadas.

—E ele perguntou-lhe por que fora visitá-lo?

—Acho que não. Já lhe disse: esqueci-me da razão na hora e nem me recordo neste momento.

—Garanto que o Czar sabia e tenho certeza de que Volkonski encontraria o motivo em seus arquivos; a memória do Serviço Secreto Imperial é inegável.

A nota de sarcasmo na voz de Richard era aparente. Katharina fitou-o com a escova de cabelos na mão.

—Por que detesta tanto nosso Serviço Secreto?— perguntou ela, irritada—, nunca perde oportunidade de criticá-lo.

—Detesto o sistema e detesto a ideia de espionagem. Especialmente quando feita por você!

—Quem lhe disse que faço espionagem?

—O próprio Czar. Ele referiu-se a você como sua mais linda e eficiente colaboradora.

Katharina sacudiu os ombros.

—Por que se preocupa? Como já lhe falei, esses dias pertencem ao passado.

—A menos que o Czar precise de você no presente.

—Não mais agora. Metternich é seu mais ferrenho inimigo, porém não sou útil para ele nesse particular.

—Mulheres deviam ser mantidas longe da política e da diplomacia. Mesmo nas melhores circunstâncias, é um jogo sujo.

Katharina riu, um sorriso musical que ecoou pelo quarto.

—Fala o inglês. Não se pode negar que essa frase tenha saído de lábios ingleses, mesmo traduzida em qualquer idioma.

Richard levantou-se da cama. Pôs um robe de veludo azul-safira e aproximou-se de Katharina, sentada à penteadeira. Ela deu um gemido de prazer.

—Você é tão jovem!— sussurrou ela, meiga.

—Vou fazer vinte e cinco anos na véspera do Natal.

Sou blasé, sofisticado, e fui expulso de meu país! Isso não basta para me tornar mais velho?

Katharina riu mais uma vez e encostou a cabeça no peito dele.

—Você me faz sentir jovem— murmurou—, e é o que conta.

Richard podia ver-lhe a nudez refletida no espelho. Pegou os seios dela em suas mãos, mas Katharina afastou-o.

—Não, não, precisa se comportar agora. Temos de nos vestir para o jantar. O Czar espera ver você e sabe como se irrita quando um de nós chega atrasado.

—Eu lhe direi o que estivemos fazendo, se quiser.

—Querido, ele já deve saber. Um dos homens do Príncipe Volkonski terá informado que você foi visto entrando em meu quarto e, assim que você sair, ele se apressará em levar ao chefe o relato de tudo.

—Maldito Volkonski e sua ousadia! Um dia lhe torço o pescoço.

—E será expulso da Rússia. Há ainda meia dúzia dê outros países onde encontrarei asilo, mas o caso é que não quero deixar você. Portanto, o pescoço de Volkonski está salvo.

—E ele precisa lhe ser grato por isso.

Richard beijou o ombro nu de Katharina.

—Não tenho vontade de sair deste quarto— disse—, está fazendo frio lá fora e com certeza o agente do Serviço Secreto Imperial está enregelado no corredor.

Ele saiu sem outra palavra e fechou a porta com força.

A Princesa Katharina esboçou um sorriso. Richard era inglês demais, pensava, para aceitar os costumes da Rússia. Já haviam discutido sobre o assunto, e ela usara de bastante tato para impedir que ele ofendesse algum empregado a cargo de vigiar os movimentos deles, ou um lacaio com ordem de ouvir atrás da porta, sob as instruções de Volkonski.

Tudo fazia parte de uma vida que ela conhecia muito bem. Na Rússia, havia espiões por todo lugar. Katharina lembrava-se de que o marido, o Príncipe Peter Bagration, morto em batalha, ressentia-se dos espiões que o seguiam onde quer que ele fosse.

Na Áustria, era a mesma coisa. Sabia-se de cada pormenor do que se passava no Palácio de Hofburg, e tudo era levado ao conhecimento do Imperador Francis pelo Barão Hager.

Katharina trabalhara um tempo como agente do Serviço Secreto. Fora mandada pelo governo russo para conquistar Clement Metternich. E o fato de ela ter se apaixonado desesperadamente concorreu para fazer a tarefa mais fácil e mais prazerosa. Ela e Clement eram agentes entusiastas de seus respetivos países. Sendo ambos fanáticos por suas causas, isso ajudou em vez de perturbar a alegria e o êxtase do amor que um dedicava ao outro.

Uma ocasião, usando apenas um négligé transparente, ela sentara-se no braço da poltrona de Metternich. Tinham jantado juntos no boudoir e bebericavam o licor que os lacaios haviam deixado sobre a mesa, retirando-se discretamente em seguida. Clement olhava para o próprio copo e Katharina notou, pela expressão do rosto dele, que se esquecera dela por minutos, e que pensava em política.

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