Formar-se en psicología

Здесь есть возможность читать онлайн «Formar-se en psicología» — ознакомительный отрывок электронной книги совершенно бесплатно, а после прочтения отрывка купить полную версию. В некоторых случаях можно слушать аудио, скачать через торрент в формате fb2 и присутствует краткое содержание. Жанр: unrecognised, на испанском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале библиотеки ЛибКат.

Formar-se en psicología: краткое содержание, описание и аннотация

Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «Formar-se en psicología»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.

En este segundo tomo del libro Formar-se en psicología: Conversaciones con maestros de la disciplina, de nuevo hemos invitado a renombra¬dos autores de la psicología que han hecho contribuciones relevantes en asuntos epistemológicos, teóricos, metodológicos y de formación de varias generaciones de psicólogos, y hemos conservado el espíritu y el aliento con que elaboramos el volumen inicial: que personas, tanto del campo de la psicología como de otras áreas, puedan dialogar con ellos. Las conversaciones sobre ese proceso formativo versan sobre cuatro ejes de reflexión: el contexto y la inter/ transdisciplinariedad como aspectos clave, la. crítica y la reinvención de la psicología como referencia, y los desafíos e implicaciones a los que se enfrenta hoy. Esperamos que esta obra contribuya y continúe el debate crítico y sen¬sible sobre 10 que significa e implica formar-se en psicología.
Los editores

Formar-se en psicología — читать онлайн ознакомительный отрывок

Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «Formar-se en psicología», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.

Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Valéria : Então você começou na UNIP e depois foi pra PUC.

Ana : É, eu comecei na UNIP em 1974, quando fui professora da equipe do que naquela época se chamava Faculdade Objetivo. Depois, emagosto de 1976, virei professora da PUC, momento em que me desligo do Objetivo e viro professora só da PUC. Então você veja que, quando eu comecei a dar aula, em 1974, eu tinha exatamente vinte e dois, vinte e três anos. Eu devo ter começado em agosto... Eu tinha vinte e três anos, eu era muito jovem. Hoje os professores jovens que entram na universidade têm vinte e oito ou vinte e nove anos.

Valéria : É, você entrou uma menina!

Ana : Eu era uma menina! Sim, eu tive dificuldades para dar minha primeira aula. Eu tive dificuldades porque eu cheguei muito cedo, estava muito nervosa. Cheguei muito cedo, sentei em uma cadeirinha lá na UNIP e fiquei. Aí as meninas foram chegando, elas não perceberam a diferença que havia entre mim e elas. E u achando que existia uma diferença, mas que elas não tinham percebido. E aí elas foram conversando sobre as férias, foram conversando, conversando e não percebiam que eu, a professora, já estava lá, porque eu estava sentada nas cadeiras dos alunos. Eu não havia tido coragem de assumir a mesa, então tive que me apresentar como professora.

Mas enfim: entrei na PUC também muito jovem, fiz uma carreira. Nunca tive preguiça de chefiar, de me dedicar a um cargo, sempre aceitei isso. Então, virei chefe de departamento. Depois, houve uma pressão pra gente fazer mestrado e doutorado. Fui fazer meu mestrado com a Silvia e levei doze anos fazendo meu mestrado.

Valéria : Por que doze anos, Ana?

Ana : Porque não tinha pressa nenhuma. Não tinha pressão pra terminar, a CAPES não estava no pé da gente para acabar. Não existia esse tipo de avaliação. Eu me lembro que, quando a PUC pressionou seus professores a fazer mestrado, pós-graduação, já existia uma conversa qualquer de que o curso seria avaliado a partir do número de professores titulados, então a gente vai, se matricula, mas leva doze anos para acabar!

Eu me lembro que, no meio desse período em que desenvolvi minha pesquisa de mestrado, entrei para o Sindicato dos Psicólogos. Em 1979-1980, virei diretora no Sindicato dos Psicólogos, com um conjunto de professores da PUC. Eu fui então para o sindicato e a Silvia falava assim: “Não, agora você dá uma paradinha na sua pós-graduação! Não faça nenhuma disciplina. Venha, nós continuamos aqui a discutir o seu projeto e os textos”. Me lembro que ela estava trazendo aquela perspectiva marxista para pós-graduação e inclusive a gente estudava textos, mas ela dizia: “Não precisava cuidar da sua dissertação, você fica lá no sindicato... Eu acho que é muito importante isso que você está fazendo!”.

Então, eu levei doze anos para concluir o mestrado. E isso se não fosse a Mary Jane Spink ter assumido a coordenação da pós-graduação e ter dito “vamos parar com essa brincadeira, porque a Capes vai cortar as nossas bolsas”, exigindo que a gente se titulasse. Éramos eu, o Odair Furtado, a Junqueira, a Graça Gonçalves, um conjunto de professores de Psicologia Social, que estávamos nesse processo. A gente teve que correr, mas eu devo ter me matriculado em 1978 e me titulado, acho, só em 1990, se não me engano. Em seguida, me matriculei no doutorado e em 1997 eu sou doutora em Psicologia, mas em quatro anos. Então nós terminamos (na verdade, acho que eu me matriculei um pouquinho mais tarde... Caso seja preciso olhar as datas corretamente, a gente confere os documentos). Como aluna, eu tinha um pé no curso e um pé no centro acadêmico. Como profissional, ou seja, como professora, eu tinha um pé na docência do ensino superior e um pé no trabalho sindical, que depois vira conselho. Nessa trajetória, eu chego até o Conselho Federal. Na realidade, eu pulo: do Sindicato eu vou pra FENAPSI, que é a Federação Nacional dos Psicólogos, da qual eu fui a primeira presidente, e depois eu passo um tempo distante, terminando –(provavelmente) meu doutorado e aí sim eu entro no Conselho Federal. É nesse momento, e então, que eu venho para o Conselho Regional, volto para o Conselho Federal e me desligo para cuidar, com meus amigos, do Instituto Silvia Lane, que idealmente era pra ser uma coisa muito maior e de que a gente não dá conta, por conta de nossos trabalhos paralelos. Mas enfim, vamos levando.

A minha formação, em síntese, envolve toda uma mistura uma mistura que tem uma história. Naquele momento e naquele contexto, que empurraram meu curso para um lado progressista –por conta da Igreja, por conta da junção com o Sedes Sapientiae, por conta de um pensamento progressista que influenciava fortemente as universidades (em especial aquelas que já tivessem um terreno fértil para tanto, como a PUC)–, naquele momento e naquele contexto, enfim, eu também participei do coral e do teatro, fui representante dos alunos no Conselho Departamental da Faculdade e depois virei representante num órgão superior. Desse modo, eu tive uma vida estudantil de que uma metade era completamente alienada e calada, e a outra metade era bastante ativa, bastante interessada em tudo o que eu fazia. E tudo isso ia se juntando. Depois, no último ano, houve a participação em um partido político, e tudo isso se juntava sob o guarda-chuva da Psicologia. Eu acho que em momento nenhum eu abandonei a ideia de que eu fazia Psicologia. Só que não era aquela Psicologia que era majoritária e hegemônica a que eu queria fazer, eu tinha críticas a ela. Lógico, a esquerda dirá logo: “desvio burguês”. Falo dessa perspectiva burguesa, elitista, segundo a qual a gente chegava na sala de aula e o professor dizia: “Olha, isso é burguês, isso é elitista”. Mas tive professores como a Maria Nildes Mascelanio, que convidava pessoas como o Florestan Fernandes pra dar aula pra gente, Paulo Freire, e aquelas pessoas todas estavam na PUC. Então, havia no curso de Psicologia uma influência de professores mais da esquerda, bem como uma tendência progressista forte, mas a Psicologia hegemônica também estava lá e me incomodava. Não só a mim, aliás: essa presença incomodava a todos aqueles que faziam movimento político. Mesmo que fosse bom, a gente tinha que dizer que era elitista. E isso, então, me levou ao sindicato, me levou a um mestrado sobre a minha profissão, me levou a um doutorado sobre a minha profissão. Por isso tudo, acho que, de certo ponto de vista, eu estive sempre com a Psicologia, insatisfeita com ela, brigando com ela, dizendo: “você não é bonita, não gosto de você assim”, mas com o desafio de estar com ela e poder ajudar a transformá-la.

Valéria : Ana, você tem um texto (na verdade, um livro), que é o Aventuras do Barão de Münchhausen na Psicologia , no qual você já começava a fazer uma crítica a um tipo de Psicologia. Eu acho que esse livro me marca muito, porque nele você começa a falar de um tipo de Psicologia que começa a questionar que espécie de Psicologia nós temos, perspectiva que se ajusta perfeitamente ao percurso acadêmico que você acabou de recuperar nessa nossa conversa. Você sente isso?

Ana : Sinto sim. Você sabe que a minha dissertação de mestrado foi sobre a Psicologia, com a Silvia Lane. E a minha questão era o que os psicólogos pensam, o que eles fazem, motivo pelo qual entrevistei pessoas de reconhecimento na profissão, que tinham que ter publicação, um nome reconhecido, profissionais que seriam imediatamente reconhecidos pelas pessoas que viessem a ler aquelas entrevistas. Fiz um trabalho em que eu tinha um incômodo, porque comecei a perceber problemas entre os meus entrevistados. E aí eu dizia pra Silvia: “Eu sou parte disso. Eu não quero a arrogância de dizer assim: essa gente pensa que...” Que era um pouco a arrogância que a esquerda nos dava, né?

Читать дальше
Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Похожие книги на «Formar-se en psicología»

Представляем Вашему вниманию похожие книги на «Formar-se en psicología» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё непрочитанные произведения.


Отзывы о книге «Formar-se en psicología»

Обсуждение, отзывы о книге «Formar-se en psicología» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.

x