Fiódor Dostoievski - Fiódor Dostoiévski - Os Irmãos Karamazov

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Fiódor Dostoiévski: Os Irmãos Karamazov: краткое содержание, описание и аннотация

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Os Irmãos Karamazov é um romance de Fiódor Dostoiévski, escrito em 1879, uma das mais importantes obras das literaturas russa e mundial, ou, conforme afirmou Freud: «a maior obra da história». A narrativa trata da história de uma conturbada família em uma cidade na Rússia. O patriarca da família é Fiódor Pavlovitch Karamázov, um palhaço devasso que subiu na vida principalmente devido aos dotes de suas duas mulheres, ambas mortas de forma precoce, e à sua mesquinharia. Com a primeira mulher tem um filho, Dmitri Fiodorovitch Karamázov, que é criado primeiramente pelo criado que mora na isbá ao lado de sua casa e depois por Miússov, parente de sua falecida mãe. Com a segunda mulher tem mais 2 filhos: Ivan e Aliêksei Fiodorovitch Karamázov, que são criados também por um parente da segunda mulher do pai de ambos. Ao passo que Ivan se torna um intelectual, atormentado justamente por sua inteligência, Aliêksei se torna uma pessoa mística e pura, entrando para um mosteiro na cidade.

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— Irmão! Como acabará este horror entre o nosso pai e Dmitri? — exclamou Aliocha.

— Quem sabe? Talvez em nada. Tudo pode reduzir-se a espuma. Essa mulher é má rês. De qualquer modo, reteremos o velho em casa e não deixaremos entrar Dmitri.

— Permite-me ainda uma pergunta, irmão. Tem alguém o direito de julgar outro homem e decidir se é digno da vida?

— A que vem a questão de dignidade ou de mérito? Isso resolve-se quase sempre no coração dos homens, sobre princípios mais naturais. Quanto ao direito... quem não tem o direito de desejar?

— Ainda que seja a morte de outro?

— A morte de outro? O que é isso? Teremos de nos convencer de que se o homem é assim é, talvez, porque não pode ser de outro modo. Se aludes às minhas palavras de que está bem que um réptil devore outro réptil, posso pensar da tua parte que me julgas capaz, tal como Dmitri, de verter o sangue de Esopo e até mesmo de o assassinar, hem?

— Que dizes, Ivan? Jamais tive essa ideia, nem creio que Dmitri seja capaz de tal coisa.

— Obrigado pelas tuas palavras — agradeceu o outro, sorrindo. — Defendê-lo-ei sempre, mas deixo os meus desejos em completa liberdade. Até amanhã. Não me condenes nem me tomes por um malvado — acrescentou, voltando a sorrir.

Apertaram-se as mãos como nunca o haviam feito e Aliocha sentiu que o irmão dava o primeiro passo na sua direção com determinado desígnio.

Capítulo 10 — As Duas Mulheres

Aliocha deixou o lar paterno extremamente abatido. No seu espírito revolto dominava o terror, o afinco de fixar numa ideia geral as sugeridas pelos angustiosos acontecimentos daquele dia. Do mais profundo do seu íntimo chegavam-lhe, pela primeira vez, os pontapés do desespero e com todo o peso de uma montanha caía, transtornando-o por completo, a fatal pergunta: em que iria parar a rivalidade entre pai e filho por aquela mulher terrível?

Acabava de ser testemunha do que nunca poderia ter imaginado e ainda que pensasse que, naquela luta, Dmitri seria a vítima expiatória, a mais desgraçada, apareciam envolvidas outras pessoas de que antes não suspeitara e que davam ao assunto um caráter misterioso. Ivan, ao aproximar-se de si, o que tanto desejara, fazia-lhe medo. E aquela mulher? Coisa rara! Sentia-se desligado de toda a perturbação que lhe travava os pés nessa manhã, quando se dirigia a casa de Catalina Ivanovna, e agora corria a vê-la como se fosse ao encontro da melhor conselheira, levando um recado terrivelmente sobrecarregado. Era já irremediável a questão dos três mil rublos e Dmitri, perdida a última esperança de recobrar a honra do seu nome, deixar-se-ia abater pelo declive dos vícios. Até porque o encarregara de contar a Catalina a cena que se dera em casa do pai.

Eram sete horas e as primeiras sombras da noite caíam sobre a cidade quando Aliocha chegou perto de um dos mais sumptuosos edifícios da Rua Maior, onde Catalina vivia com duas tias. Uma era a da meia irmã, Agafya Ivanovna, mulher leiga que tratara dela quando saíra do pensionato; a outra, uma senhora de Moscovo, de escassos recursos económicos. Ambas deixavam à sobrinha completa liberdade e viviam a cargo dela na qualidade de damas de companhia. A jovem só tinha que se sujeitar à benfeitora, a viúva do general que, doente em Moscovo, lhe exigia duas cartas por semana com a explicação de todas as minúcias da sua vida.

Ao entrar e dar o nome à criada para que o anunciasse, compreendeu que já estavam avisados da sua vinda. Talvez o houvessem visto da janela. Aliocha ouviu certo barulho, como que de passos ligeiros e roçagar de sedas. Duas ou três mulheres tinham fugido da sala aonde o conduziam e, verificando que provocava tal transtorno, ficou muito intrigado.

O salão era amplo e estava mobilado com uma riqueza e elegância que em vão o gosto provinciano tentaria imitar. Espalhados com arte, viam-se divãs, poltronas, escabelos, mesas grandes e pequenas, candeeiros e jarras preciosas com flores abundantes. Havia quadros nas paredes e, na janela, um aquário. Sentiu o ambiente fresco. Aliocha afastou a capa que parecia abandonada no sofá onde se sentou e viu na mesa ao lado duas chávenas meias de chocolate, biscoitos, um cestinho de uvas moscatéis e uma taça de bombons. Deduziu, assim, que interrompera uma reunião e perturbou-se. Mas no mesmo momento reparou que Catalina Ivanovna entrava, sorrindo encantadoramente, avançando com rapidez para o jovem, de mãos estendidas.

Uma criada seguia-a com duas velas acesas que colocou numa mesa.

— Graças a Deus! Até que por fim apareceu! Oh, quanto tenho desejado vê-lo hoje! Sente-se!

A beleza de Catalina surpreendera Aliocha três semanas antes, quando o irmão os apresentara a pedido da noiva. Nessa altura não falaram porque ela quis respeitar a timidez de Alexey, dialogando apenas com Dmitri. Aliocha observou-a atentamente em silêncio, admirando-lhe a arrogância, a fina desenvoltura e o domínio com que se movia, dentro da maior naturalidade. Notou que os magníficos olhos negros, muito rasgados e brilhantes, se harmonizavam com a escura palidez do rosto ovalado. Mas naqueles olhos e nas delicadas linhas dos seus lábios surpreendeu algo capaz de apaixonar o irmão, mas não de lhe inspirar um amor duradouro. Quando, depois da visita, Dmitri pediu e suplicou que nada ocultasse sobre o que lhe parecia a noiva, respondera-lhe com toda a franqueza:

— Serás feliz com ela, mas talvez... não gozes de tranquilidade.

— Eterna, irmão. Estas mulheres não mudam, não cedem nem ao destino. Pensas que não a amarei sempre?

— Talvez a ames sempre, mas é possível que nem sempre sejas feliz com ela.

Aliocha sentiu-se corar e ficou mal disposto logo que cedeu às súplicas do irmão, expressando a opinião que formara com tal falta de jeito. Acusou-se de imprudente e teve vergonha de qualificar com tanta certeza e irreflexão uma senhora que, agora, ao vê-la de perto, modificava o seu juízo, como que iluminando de súbito o erro em que se mantivera. Uma bondade pura, ardente e sincera irradiava da beleza do seu rosto. O «orgulho altaneiro», que tanto preocupava Aliocha, revelava-se numa expressão de energia natural e de confiança em si mesma. Um olhar, uma palavra bastaram a Aliocha para saber que ela dominava a sua trágica situação com respeito ao homem a quem amava. Perante a luz do rosto e a fé que patenteava no futuro, Aliocha sentiu-se culpado, rendido e cativado ao mesmo tempo. A jovem estava tomada de viva excitação nervosa, quase delirante.

— Esperava-o com impaciência porque só de si e de mais ninguém posso esperar toda a verdade.

— Eu vim... — balbuciou Aliocha — eu vim... foi ele que me mandou.

— Ah! Ele é que o mandou? Suspeitava disso. Agora já sei tudo... tudo! — exclamou Catalina, com clarões nos olhos. — Espere um pouco, Alexey Fedorovitch, e dir-lhe-ei por que ansiava vê-lo. Não é preciso que me conte nada, porque eu devo estar mais bem informada do que julga. Não quero novidades, apenas pretendo que me diga a impressão com que ficou da sua última conversa; que me confesse sem rodeios e claramente (e se for preciso da maneira mais grosseira que o possa dizer) o que pensa dele e qual a sua situação exata a partir da última entrevista. Será preferível à explicação que ele me possa dar, já que não quer vir. Compreende o que lhe peço? Pois fale francamente sem omitir palavra do recado que lhe confiou para me dar... Já sabia que o iria mandar cá.

— Encarregou-me de lhe apresentar os seus respeitos... que lhe dissesse que não voltaria... mas que expressasse as suas respeitosas saudações.

— Respeitosas saudações? Disse isso? E falou dessa maneira?

— Sim.

— Talvez por casualidade confundisse as palavras ou quisesse explicar algo diferente.

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