Fiódor Dostoievski - Fiódor Dostoiévski - Os Irmãos Karamazov

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Fiódor Dostoiévski: Os Irmãos Karamazov: краткое содержание, описание и аннотация

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Os Irmãos Karamazov é um romance de Fiódor Dostoiévski, escrito em 1879, uma das mais importantes obras das literaturas russa e mundial, ou, conforme afirmou Freud: «a maior obra da história». A narrativa trata da história de uma conturbada família em uma cidade na Rússia. O patriarca da família é Fiódor Pavlovitch Karamázov, um palhaço devasso que subiu na vida principalmente devido aos dotes de suas duas mulheres, ambas mortas de forma precoce, e à sua mesquinharia. Com a primeira mulher tem um filho, Dmitri Fiodorovitch Karamázov, que é criado primeiramente pelo criado que mora na isbá ao lado de sua casa e depois por Miússov, parente de sua falecida mãe. Com a segunda mulher tem mais 2 filhos: Ivan e Aliêksei Fiodorovitch Karamázov, que são criados também por um parente da segunda mulher do pai de ambos. Ao passo que Ivan se torna um intelectual, atormentado justamente por sua inteligência, Aliêksei se torna uma pessoa mística e pura, entrando para um mosteiro na cidade.

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— Defende-me com grande valentia, minha querida. Arranja tudo em grande velocidade — anotou Gruchenka com a sua languidez de sempre.

— Defender-te! Por que hei de defender-te? Como ousaria fazê-lo? Gruchenka, meu anjo, dá-me a tua mão. Veja, Alexey, como é suave e delicada. Olhe! Foi ela que me devolveu a felicidade, foi ela que me ressuscitou. Vou comê-la com beijos. Assim, assim!

E beijou três vezes com entusiasmo aquela mão encantadora, com efeito, ainda que um tanto gorducha. Gruchenka acompanhava esta adoração com um risinho nervoso e sonoro, observando a outra e visivelmente agradada.

«Para quê tal arrebato, Senhor!». pensou, corando, Aliocha, a quem incomodava de certo modo aquela cena.

— Não conseguirá envergonhar-me, beijando-me assim em frente de Alexey Fedorovitch, querida senhora.

— Pensas que o desejo? — perguntou a outra, surpreendida. — Ah, querida, conheces-me tão mal!

— Também a mim me não conhece bem. Talvez não seja tão boa como lhe pareço. Tenho um mau coração e faço o que me apetece. Seduzi Dmitri apenas para brincar com ele.

— Mas agora hás de salvá-lo. Prometeste-mo. Vais explicar-lhe tudo e, para o desenganar, dizes que há anos que amas outro que te ofereceu agora a sua mão.

— Ah, não! Eu não prometi tal coisa. A senhora é que compôs toda essa história. Eu não prometi sequer uma palavra.

— Pois não te entendo! — disse Catalina em voz surda. — Prometeste...

— Ah, não, senhora angelical; eu nada prometi — interrompeu Gruchenka com o seu acento melado, sem mudar a alegre expressão do rosto. — Já vê, querida senhora, como sou perversa comparada consigo. Não obedeço a mais nada do que aos meus caprichos. É possível que acabe por lhe prometer alguma coisa, mas neste momento penso que Mitya pode ainda vir a estar-me agradecido. Amei-o muito, uma vez... amei-o quase durante uma hora. E é possível que agora lhe vá dizer que venha viver comigo para sempre. Repare como sou versátil!

— Mas se ainda há um momento dizias... o contrário — murmurou Catalina Ivanovna com desalento.

— Há um momento! Pois se soubesse como sou fraca e ignorante! Pense quanto sofreu por mim. Que hei de fazer se, quando chegar a casa, me deixar tomar de piedade por ele?

— Não esperava...

— Ah, senhora! Quanto melhor é do que eu e quanto mais nobre! E agora que me conhece, talvez não faça caso desta imbecil. Dê-me a sua linda mãozinha, criatura angelical — disse com ternura, apoderando-se da mão de Catalina. — Sim, querida, quero beijá-la como beijou a minha. Beijou-a três vezes, mas eu devo fazê-lo trezentas para ficar em paz. Pois bem, deixemos isso e seja o que Deus quiser. Talvez mude de ideia e me submeta às suas ordens, como uma escrava. Deixemos que se cumpra a vontade de Deus sem nos metermos em promessas nem recompensas. Que mão tão fina! Que mão tão fina tem, minha doce amiga! É de uma formosura incomparável!

Lentamente, ia levando a mão aos lábios com o propósito de nela depositar os beijos prometidos.

Catalina Ivanovna não opunha resistência e escutou, medrosamente espantada, as últimas palavras relativas à possível submissão servil de Gruchenka, pois que ainda que esta as pronunciasse de maneira estranha, os olhos revelavam sempre a mesma inocência, serena e confiada, a mesma serena alegria. Tanto que, olhando-os fixamente, pensou Catalina, animada de um raio de esperança: «Será possível que esta criatura não seja uma ingénua?»

Gruchenka, que parecia maravilhar-se com aquela «linda mãozinha», aproximou-a mais ainda dos seus lábios, manteve-a ao alto durante algum tempo, como que meditando e, de repente, disse com voz mais branda e melíflua do que nunca:

— Sabeis, querida senhora, sabeis que, ao fim e ao cabo, não penso beijar-vos a mão? — E deu uma risada aguda e jubilosa.

— Como queiras! Que te aconteceu? — perguntou Catalina, estremecendo.

— Isto fá-la-á recordar que me beijou a mão e que eu não beijei a sua — respondeu a outra, olhando-a fixamente de olhos fulgurantes.

— Insolente! — exclamou Catalina como se algo lhe fosse revelado de súbito. E, toda corada, saltou da cadeira.

Gruchenka também se levantou, mas devagar.

— Contarei a Mitya que me beijou a mão e que eu não o quis fazer. O que ele se vai rir!

— Miserável! Saia da minha casa!

— Oh! Que vergonha para si! Que palavras tão indignas de uma senhora!

— Fora daqui, mulher vendida! — gritou Catalina de semblante transtornado, agitada de ira.

— Vendida, sim! Talvez a senhora não tenha aproveitado a sombra da noite para fazer visitas a jovens por dinheiro, para vender a sua beleza?... Ah! Isto sabe-se tudo!

Catalina deu um grito e ter-se-ia atirado a ela se Aliocha o não impedisse com toda a força.

— Nem um passo, nem mais uma palavra! Não fale, não responda. Já se vai embora... Já se vai.

Acudiram as duas tias e uma criada que rodearam, cheias de espanto, a moça.

— Vou-me embora... vou-me embora — disse Gruchenka apanhando o xaile do sofá. — Aliocha, acompanha-me a casa, querido!

— Vá-se embora, vá-se embora! E depressa! — gritou o jovem, unindo as mãos num gesto suplicante.

— Queridinho, acompanha-me e dir-te-ei uma coisa muito bonita. Foi por ti que «fiz» esta cena, Aliocha. Anda, querido, acompanha-me e não te arrependerás.

Aliocha voltou-se, retorcendo as mãos, e Gruchenka desapareceu, desfeita numa gargalhada musical.

A dona da casa, acometida de uma crise nervosa, agitava-se em terríveis convulsões. Todos a rodearam.

— Já te tinha avisado — dizia a mais velha das tias. — Eu bem pretendia dissuadir-te, mas és tão impulsiva, filha! Que querias combinar com ela? Não conheces esta classe de mulheres! Pois olha que é a pior de todas! Tu és demasiado teimosa!

— Essa é mesmo um tigre! — gritou a jovem. — Por que me prende, Alexey? Tê-la-ia feito em pedaços!

Não podia dominar-se, nem perante o noviço, ou talvez a presença deste a excitasse mais.

— Deveria ser açoitada publicamente!

Aliocha começou a dirigir-se para a porta.

— Meu Deus! — exclamou Catalina juntando as mãos. — Mas ele, ele!... Como pôde ser tão ignóbil, tão desapiedado, para contar a essa mulherona o que se passou naquele maldito dia? «Quis vender a minha beleza.» Ela sabe-o! Seu irmão é um canalha, Alexey Fedorovitch!

Este quis falar, mas não conseguiu. O coração saltava-lhe pela boca.

— Ide-vos, Alexey Fedorovitch. É vergonhoso, é horrível para mim. Amanhã... peço-lho de joelhos, venha cá amanhã. Não me julgue mal. Perdoe-me. Não sei o que vai ser de mim!

Aliocha saiu para a rua a cambalear. Também sentia vontade de chorar. Chamaram-no logo em seguida e, quando se voltou, viu a criada junto de si.

— A menina esqueceu-se de lhe entregar esta carta que a senhora Hohlakov deixou ao meio-dia.

Aliocha pegou maquinalmente no pequeno sobrescrito rosado e enfiou-o no bolso.

Capítulo 11 — Uma Reputação Perdida

O mosteiro distava quase uma milha da cidade. Aliocha acelerava o passo pela estrada, deserta àquela hora e tão escura que apenas distinguia claramente a seis metros de distância.

Ao chegar perto da encruzilhada que fica a meio caminho, reparou que por detrás de um salgueiro saía um vulto que lhe cortou o passo, gritando brutalmente:

— A bolsa ou a vida!

— Ah! Claro que és tu, Mitya! — exclamou Aliocha refreando um movimento de pânico.

— Ah! ah! ah! Não pensavas encontrar-me, hem? Não sabia onde esperar-te. Perto de casa há três caminhos e poderia ter-te perdido. Por fim, ocorreu-me vir aqui, por onde necessariamente devias passar de volta ao mosteiro. O que há? Diz-me a verdade. Esmaga-me como a um inseto... Mas que tens?

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