Fiódor Dostoievski - Fiódor Dostoiévski - Os Irmãos Karamazov

Здесь есть возможность читать онлайн «Fiódor Dostoievski - Fiódor Dostoiévski - Os Irmãos Karamazov» — ознакомительный отрывок электронной книги совершенно бесплатно, а после прочтения отрывка купить полную версию. В некоторых случаях можно слушать аудио, скачать через торрент в формате fb2 и присутствует краткое содержание. Жанр: unrecognised, на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале библиотеки ЛибКат.

Fiódor Dostoiévski: Os Irmãos Karamazov: краткое содержание, описание и аннотация

Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «Fiódor Dostoiévski: Os Irmãos Karamazov»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.

Os Irmãos Karamazov é um romance de Fiódor Dostoiévski, escrito em 1879, uma das mais importantes obras das literaturas russa e mundial, ou, conforme afirmou Freud: «a maior obra da história». A narrativa trata da história de uma conturbada família em uma cidade na Rússia. O patriarca da família é Fiódor Pavlovitch Karamázov, um palhaço devasso que subiu na vida principalmente devido aos dotes de suas duas mulheres, ambas mortas de forma precoce, e à sua mesquinharia. Com a primeira mulher tem um filho, Dmitri Fiodorovitch Karamázov, que é criado primeiramente pelo criado que mora na isbá ao lado de sua casa e depois por Miússov, parente de sua falecida mãe. Com a segunda mulher tem mais 2 filhos: Ivan e Aliêksei Fiodorovitch Karamázov, que são criados também por um parente da segunda mulher do pai de ambos. Ao passo que Ivan se torna um intelectual, atormentado justamente por sua inteligência, Aliêksei se torna uma pessoa mística e pura, entrando para um mosteiro na cidade.

Fiódor Dostoiévski: Os Irmãos Karamazov — читать онлайн ознакомительный отрывок

Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «Fiódor Dostoiévski: Os Irmãos Karamazov», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.

Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

— Nada, irmão... é que me fazes medo, Dmitri. Nosso pai continua a sangrar das feridas! — E Aliocha começou a chorar. O que o oprimia há tanto tempo obrigava-o agora a desfazer-se em lágrimas. — Por pouco o matavas... amaldiçoaste-o... e agora vens com essas brincadeiras... «A bolsa ou a vida!»

— Pois bem, e depois? Não está certo? Não estou à altura da situação?

— Não, é que...

— Ouve. Olha para a noite, como é negra. Que nuvens, que vento se levantou. Escondi-me atrás deste salgueiro para esperar por ti. E, como Deus existe, asseguro-te que pensava: para quê continuar a sofrer e a aguardar? Aqui está a minha árvore, tenho um lenço e uma camisa e num abrir e fechar de olhos se fabrica uma corda com laço e tudo, e é das coisas mais fáceis livrar a terra da minha vil presença. Antes isso que a desonra. Mas nessa altura vi que te aproximavas... Céus! Parecia que um sentimento novo inundava a minha alma, de repente. Ainda havia um homem de quem gostava. E eis que vinha até mim esse homem, o meu querido irmão, a quem amo mais do que a ninguém neste mundo, o único a quem quero. E quis-te tanto, tanto naquele momento que pensei atirar-me ao teu pescoço, e quando ia fazê-lo resolvi fazer de tolo e assustar-te, de brincadeira, e gritei como um idiota: «A bolsa!» Não faças caso da minha imbecilidade... Foi uma tolice, mas crê que o fundo da minha alma é reto... Conta-me o que se passou. Despedaça-me, esmaga-me sem piedade! Estará furiosa?

— Não, não... Nada disso, Mitya. Encontrei as duas ali...ali.

— As duas? Mas que duas?

— Gruchenka e Catalina Ivanovna.

Dmitri ficou estupefacto.

— Impossível! — exclamou. — Tu sonhas! Gruchenka estava com ela?

Aliocha contou-lhe o que se passara em casa de Ivanovna. Falou sem parar durante dez minutos, sem eloquência nem grande rigor na expressão dos factos, mas com muita franqueza e procurando não omitir nada importante, exprimindo a sua opinião em termos vivos e oportunos. Dmitri escutava, olhando-o com fixidez e imobilidade de esfinge, dando a impressão exata de entender o justo alcance de todos os pormenores. Mas à medida que a narração avançava, nublava-se-lhe o rosto de sombras e ameaças. Franziu o sobrolho, rangeu os dentes e o olhar tornou-se ainda mais rígido, mais concentrado, mais terrível. Bruscamente, porém, com incrível rapidez, dissipou-se a borrasca, mudou o rosto selvagem, entreabriram-se os lábios oprimidos e rompeu numa gargalhada estrepitosa, franca e irresistível. Podia quase dizer-se que rebentava, e tão desenfreado era o riso que o impediu de falar por muito tempo.

— Então ela não quis beijar-lhe a mão? E não a beijou? E saiu de lá a correr? — exclamava num transporte de gozo que se podia classificar de perverso, se não fosse tão nervoso e espontâneo. — A outra chamou-lhe tigre, não foi? Pois é o que ela é! Precisava de ser açoitada na praça pública! Creio que sim, que devia! Há tempo que o merece. O que são as coisas, irmão. Que a açoitem, melhor para mim. Reputo-a rainha da «pouca vergonha». É mesmo dela, essa ação de «beija-mãos». Viste bem aquela diabólica? É a rainha de todas as que há neste mundo! No seu tipo, é magnífica! Foi para casa, não foi? Quero lá ir vê-la... Ah!... Vou a correr! Não me acuses, Aliocha. Concordo que o melhor seria vê-la pendurada na forca.

— E Catalina?

— Também irei vê-la! Agora conheço-a melhor do que nunca! É como o famoso descobrimento dos quatro continentes, quero dizer, dos cinco. Foi um feito heroico, o seu! É a mesma Katya que não teme fazer frente a um grosseiro oficial, nada cortês, expondo-se a um ultraje supremo pelo generoso impulso de salvar o pai. E também por orgulho, por amor ao perigo, por curiosidade de azar e por sede de infinito. Dizes que a tia pretendia dissuadi-la? Tem domínio sobre ela, sabes? É irmã da generala de Moscovo e mais comedida do que esta, mas o marido foi desapossado de tudo o que tinha porque se descobriu que roubava dinheiro ao Governo. Desde então, ela nunca mais levantou a cabeça. Bem pode dar conselhos a Katya, que não os escutará. Crê que pode submeter todos à sua vontade, que tudo poderá vender. Pensou que encantaria Gruchenka, se isso lhe passou pela cabeça, e acreditou firmemente que sim. Que vaidade! Ela é que tem a culpa. Tu crês que se antecipou a beijar a mão de Gruchenka com intenção deliberada, com algum fim em vista? Não, na realidade deixou-se fascinar por ela. Não pela pessoa propriamente dita, mas pela ideia, pela ilusão. Tudo aquilo era a ilusão forjada na sua vaidade. Aliocha, como conseguiste fugir dessas mulheres? Escapaste deixando-lhes a túnica nas mãos? Ah! ah! ah!

— Irmão, pensaste tão pouco no ultraje infligido a Catalina Ivanovna ao confiar a Gruchenka o segredo daquele dia. Atirou-lhe à cara que ia vender a sua beleza a casa dos jovens. Podes imaginar pior insulto, irmão?

O que mais afligia o pobre Aliocha era o prazer que parecia causar ao irmão a humilhação de Catalina.

— Ora! — disse Dmitri, o rosto mudando de aspeto e batendo na testa como que desgostado por a recordação o perseguir, e a frase de Catalina tratando-o de canalha lhe ferir ainda os ouvidos. — Sim, por acaso contei a Gruchenka o que se passou naquele «dia fatal», como Katya diz. Sim, contei. Recordo-me agora de que o fiz. Foi em Mokroe, estava bêbedo, a música tocava... Mas eu soluçava, soluçava, rezando de joelhos perante a imagem de Katya, e Gruchenka compreendeu. Compreendeu tudo naquele momento. Lembro-me de que também ela chorou... Que diabo! Que bom final de sentimentos... Naquela altura, chorou e hoje enterra a faca no coração! São assim, as mulheres.

Inclinou a cabeça, absorto nos seus pensamentos.

— Sim — concordou de súbito com acento lúgubre. — Sim, sou um canalha, um perfeito canalha. Não importa se chorei ou não chorei. Sou um canalha! Diz-lhe que estou de acordo, se isso puder servir de algum consolo. Bom, por agora basta. Adeus. Segue o teu caminho que eu seguirei o meu. Não quero ver-te senão no último momento. Passa bem, Alexey.

Apertou fortemente a mão de Aliocha e, sem levantar a cabeça para o olhar e como que sentindo dor no próprio ser, tomou a direção da cidade.

Aliocha ficou a olhá-lo, atónito, sem poder crer em tão brusca despedida.

— Espera, Alexey! — gritou Dmitri, voltando atrás.— Tenho de confessar-te uma coisa, mas só a ti. Olha-me; olha-me bem. Aqui, aqui está a minha vergonha, o meu terrível opróbrio. — E dizendo isto batia no peito de maneira estranha, como se a sua desonra se ocultasse ali, em alguma parte determinada, talvez num bolso ou pendurada ao pescoço. — Já sabes quem sou: um canalha, um canalha declarado, mas aviso-te que nada do que até agora fiz e farei, para o futuro, pode comparar-se em vileza com a infâmia que neste momento preciso tenho no peito, aqui, aqui; infâmia que quero levar até ao fim, ainda que seja perfeitamente livre para a impedir. Posso cometer a infâmia ou não, entendes? Mas fica sabendo que a consumarei, que nada me deterá. Disse-te tudo, mas ocultava isto porque me faltava atrevimento. Ainda posso deter-me. Se o fizesse, amanhã mesmo reconquistaria metade da minha honra perdida; mas não será assim. Realizarei o meu desígnio, embora infame, e tu serás testemunha de to haver anunciado. Trevas e perdição! Nada de explicações; saberás tudo a seu tempo. A imunda evasiva e a mulher diabólica. Adeus. Não rezes por mim, que não sou digno nem me faz falta para nada, para nada... Não me faz falta! Fora!

E afastou-se então decididamente. Aliocha seguiu a caminho do convento, ruminando: «Mas o quê, Deus meu? Nunca mais o verei? Que dizia ele? Amanhã mesmo terei de o procurar. Falar-lhe-ei e pedirei que me explique. Que pensará ele fazer?»

Читать дальше
Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Похожие книги на «Fiódor Dostoiévski: Os Irmãos Karamazov»

Представляем Вашему вниманию похожие книги на «Fiódor Dostoiévski: Os Irmãos Karamazov» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё непрочитанные произведения.


Fédor Dostoïevski - Le Bouffon
Fédor Dostoïevski
Fédor Dostoïevski - La Logeuse
Fédor Dostoïevski
libcat.ru: книга без обложки
Fédor Dostoïevski
libcat.ru: книга без обложки
Fédor Dostoïevski
Fiódor Dostoievski - El Idiota
Fiódor Dostoievski
Fiódor Dostoyevski - Crimen y castigo
Fiódor Dostoyevski
Fiódor Dostoievski - Crimen y Castigo
Fiódor Dostoievski
Fiódor Dostoievski - Apunts del subsol
Fiódor Dostoievski
Fiódor Dostoyevski - Los Hermanos Karamázov
Fiódor Dostoyevski
Отзывы о книге «Fiódor Dostoiévski: Os Irmãos Karamazov»

Обсуждение, отзывы о книге «Fiódor Dostoiévski: Os Irmãos Karamazov» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.

x