Fiódor Dostoievski - Fiódor Dostoiévski - Os Irmãos Karamazov

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Fiódor Dostoiévski: Os Irmãos Karamazov: краткое содержание, описание и аннотация

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Os Irmãos Karamazov é um romance de Fiódor Dostoiévski, escrito em 1879, uma das mais importantes obras das literaturas russa e mundial, ou, conforme afirmou Freud: «a maior obra da história». A narrativa trata da história de uma conturbada família em uma cidade na Rússia. O patriarca da família é Fiódor Pavlovitch Karamázov, um palhaço devasso que subiu na vida principalmente devido aos dotes de suas duas mulheres, ambas mortas de forma precoce, e à sua mesquinharia. Com a primeira mulher tem um filho, Dmitri Fiodorovitch Karamázov, que é criado primeiramente pelo criado que mora na isbá ao lado de sua casa e depois por Miússov, parente de sua falecida mãe. Com a segunda mulher tem mais 2 filhos: Ivan e Aliêksei Fiodorovitch Karamázov, que são criados também por um parente da segunda mulher do pai de ambos. Ao passo que Ivan se torna um intelectual, atormentado justamente por sua inteligência, Aliêksei se torna uma pessoa mística e pura, entrando para um mosteiro na cidade.

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Em menos de uma hora, o milagre foi o tema de todas as conversas do mosteiro e entre os fiéis que haviam acudido a ouvir missa. Mas ninguém se mostrava tão impressionado como o monge de São Silvestre, que viera na véspera do pequeno mosteiro ao norte de Obdorsk e que, encontrando-se com a senhora Hohlakov, perguntara ao Padre Zossima, intrigado pela saúde da filha daquela dama:

— Como conseguis realizar tais portentos?

Agora, cheio de indecisão, não sabia em quem crer. No dia anterior, à tarde, visitara o Padre Feraponte na sua cela, afastada e solitária, e ficara horrivelmente perturbado pela visita. Era aquele maduro monge tão dado aos jejuns e ao silêncio, a quem citámos já como antagonista do Padre Zossima e da instituição dos presbíteros em geral, que ele considerava uma inovação detestável e pouco séria. Embora levasse a prática do silêncio ao extremo de trocar apenas uma frase com alguém, era um inimigo formidável pelo número de monges que participavam do seu modo de sentir e dos muitos que o consideravam um santo asceta, não obstante o julgassem atacado de loucura, pois isto era principalmente o que lhe achavam de atrativo.

Nunca visitou o Presbítero, e embora pertencesse ao eremitério não se via constrangido à observância das regras por causa da sua conduta, própria de um demente.

Passava já dos setenta e cinco anos e vivia retirado num sítio afastado onde se erguia uma cabana feita de toros de madeira, noutros tempos, por um asceta memorável, o Padre Foma, que chegara à bonita idade de cento e cinco anos e sobre cuja santidade não deixava de se falar no mosteiro e em toda a comarca.

O Padre Feraponte havia escolhido este retiro sete anos antes e, embora não fosse mais cómodo do que a cabana de um pastor, parecia um santuário, com exagerado número de santos iluminados perpetuamente por lâmpadas que os devotos lhe levavam ao convento como ofertas a Deus. O monge cuidava das divinas estampas e de manter a luz perpétua das lamparinas. Dizia-se, e é de crer, que duas libras de pão lhe chegavam para três dias. O procurador do convento, encarregado de lhe levar o pão de três em três dias, raramente lhe dirigia a palavra. Uma quarta libra, que regularmente lhe mandava o Hegúmeno todos os domingos depois da missa, com a Eucaristia, constituía todo e o único extraordinário das suas rações da semana. A água do cântaro era renovada todos os dias.

Raríssima a sua presença no ofício divino, quem ia visitá-lo para expressar o sentimento da devoção via-o todo o dia ajoelhado em oração infindável, sem sequer se voltar para olhar. Quando o fazia era de maneira rápida, brusca, aborrecida e quase sempre com grosseria. Poucas vezes admitia o colóquio com os seus devotos. Em geral dizia-lhes algumas palavras que, pela falta de sentido, resultavam num verdadeiro enigma, e então não valiam súplicas para que acrescentasse uma sílaba que o decifrasse. Corria a crença, em especial nos mais ignorantes, que este leigo mantinha comunicação com os espíritos celestiais e que, para conversar com eles, guardava silêncio com os homens.

O monge de Obdorsk chegou ao local onde se encontrava a cela do asceta seguindo a direção indicada pelo procurador, monge de igual modo silencioso e arisco, que o avisara:

— O mesmo pode suceder que vos fale porque sois um forasteiro ou que não sejais capaz de lhe arrancar uma só palavra.

Por isso, contou o visitante, se aproximara cheio de receio. A tarde estava no fim. O solitário encontrava-se sentado num banquito à porta da cela, sob uma árvore gigantesca que produzia um doce sussurro. O monge de Obdorsk prosternou-se, implorando a bênção do santo.

— Quereis que também eu me incline diante de ti, monge? — perguntou o Padre Feraponte. — Levanta-te!

O monge obedeceu.

— A minha bênção? Sê bendito e senta-te a meu lado. De onde vens?

O que mais surpreendeu o pobre monge foi a robustez e excelente saúde que conservava o padre, apesar da vida de penitente e da avançada idade. Era alto, de cara chupada, mas de aspeto fresco e vigoroso. Mantinha-se direito e não deixava dúvidas de possuir ainda uma grande força física. Apenas começava agora a ter alguns cabelos brancos que na cabeça e na barba cresciam espessos e emaranhados. Os olhos, pardos, grandes e brilhantes, pareciam saltar das órbitas.

Falava grosseiramente e vestia um largo manto de bureI avermelhado, tosco tecido de presidiário, como é conhecido, e atado à cintura com uma corda grossa. Pescoço e peito apareciam nus entre as pregas da camisa de pano ordinário e quase negra da sujidade acumulada durante vários meses. Dizia-se que, sob as roupas, usava cilícios-de ferro que pesavam trinta libras. Os pés, nus, assomavam por entre os buracos dos sapatos velhos e encortiçados.

— Do humilde mosteiro de Obdorsk, de São Silvestre — respondeu o monge com modéstia enquanto dirigia ao eremita um olhar rápido, entre assustadiço e perscrutador.

— Já estive em casa do teu Silvestre. Fui seu hóspede. Está bom?

O monge tremeu.

— Sois uns insensatos! Como observais o jejum?

— O nosso regime está de acordo com as antigas regras monásticas. Durante a Quaresma não comemos nada à segunda-feira, à quarta e à sexta. À terça e à quinta temos pão branco, compota, mel, legumes, couves temperadas e toda a comida leve. Aos sábados, sopa de couve-flor com ervilhas e kacha temperado com azeite. Durante os dias da semana servem-nos peixe da estação e kacha com sopa de couves. Desde segunda-feira até à tarde de sábado da Semana Santa, seis dias inteiros, não se coze nada e temos de estar a pão e água, e isso muito parcamente. Se possível, devemos observar abstinência absoluta, nem mais nem menos do que como se ordena durante a primeira semana da Quaresma. Na Sexta-feira Santa não se come nada e no Sábado de Aleluia, às três horas, apenas comemos um pouco de pão e água e bebemos um copo de vinho. Quinta-feira Santa, bebemos vinho e come-se qualquer coisa cozida, mas sem azeite e, às vezes, nada se coze, atendendo ao que se disse no Concílio de Laodiceia: «É impróprio mitigar o jejum de Quinta-feira Santa malogrando o mérito de toda a Quaresma.» Já vedes como observamos o jejum. Mas que é ele comparado com o que vós fazeis, santo padre? — acrescentou o monge em tom confidencial. — Porque vós, durante todo o ano, nem mesmo no dia de Páscoa, provais outra coisa que pão e água, e vos basta durante toda a semana o que nós comeríamos em dois dias. É admirável a vossa rigorosa abstinência!

— E os cogumelos? — perguntou o solitário, bruscamente.

— Os cogumelos? — repetiu o outro, surpreendido.

— Sim, os cogumelos. Eu posso atirar fora o pão que me dão; não preciso dele para nada porque vou ao bosque e ali posso viver de cogumelos e de legumes; mas eles não podem prescindir do pão porque todos são escravos do demônio. Nos nossos dias, o diabo convence-nos de que não têm necessidade alguma de jejum. Soberbo e impuro é o seu juízo!

— É verdade — suspirou o monge.

— Não viste os diabos que vivem com eles?

— Com eles? Com quem? — balbuciou timidamente o visitante.

— No ano passado fui cumprimentar o Padre Superior, a quem nunca mais voltei a ver. Pois no peito trazia ele um diabo que se ocultava entre as pregas do seu hábito e só mostrava os cornos de fora. Outro olhava-me com temor do bolso de certo monge. Um outro ainda tinha o diabo sentado em cima do ventre; e depois vi mais um em cujo pescoço se enrolava o Maligno, sem que ninguém o notasse.

— Mas vós podeis ver os espíritos? — perguntou assustado o de Obdorsk.

— Se posso! Não te digo que os vi? Olha, quando me despedi do Superior reparei que um se escondia de mim, atrás da porta. Mas bom moço! O mais pequeno tinha apenas uma jarda e meia e uma cauda grossa, comprida, de cor escura e cujo extremo parava no topo da porta. Prendi-lha. Vi-o e corri a fechá-la com força, num instante. E logo começou a gritar, esforçando-se de tal maneira que tive de acabar com ele fazendo por três vezes o sinal da cruz. Ficou como um sapo. Ninguém ali os ouve nem os vê. Faz um ano que nunca mais lá fui. Conto-te isto porque és um forasteiro.

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