Terry Pratchett - O oitavo mago

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O oitavo mago: краткое содержание, описание и аннотация

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Segundo uma lei natural do Discworld — o universo fantástico criado por Terry Pratchtt — o oitavo filho de um mago seria fonticeiro, um homem com poderes mágicos infinitos, fatais para o mundo. Por isso os magos eram proibidos de se casar e procriar. Mas Ipslore se apaixona, é expulso da Universidade invisível e tem oito filhos. Como vingança, o mago guia os passos de seu filho para juntos dominarem o mundo. E assim começa a grande guerra da Magia…

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— Vocês estão a caminho — informou o gênio.

— Em quê?

Alguma coisa na maneira como o gênio hesitou fez a mente de Nijel saltar para uma conclusão improvável. Ele olhou a lâmpada em suas mãos. Experimentou dar uma sacudidela. O chão tremeu.

— Ah, não — lamentou. — É fisicamente impossível.

— Estamos dentro da lâmpada? — surpreendeu-se Conina.

O lugar tremeu novamente quando Nijel tentou espiar pelo gargalo.

— Não se preocupem — garantiu o gênio. — Aliás, tentem não pensar nisso.

Ele explicou — embora “explicou” provavelmente seja uma palavra positiva demais e, nesse caso, realmente signifique que “só conseguiu explicar até certo ponto” — que era perfeitamente possível viajar mundo afora numa pequena lâmpada, sendo carregada por uma pessoa do grupo, com a própria lâmpada se mexendo, por estar sendo levada ali dentro, por causa: a) da natureza fractal da realidade, o que significa que se pode pensar em tudo como estando dentro de tudo o mais, e b) de um marketing criativo. O truque dependia do fato de as leis da física não detectarem a irregularidade até o fim da viagem.

— Então, é melhor não pensar a respeito, sim? — pediu o gênio.

— Como não pensar em rinocerontes cor-de-rosa — disse Nijel, e soltou uma risada constrangida quando todos olharam para ele.

— Era meio uma brincadeira que a gente fazia — justificou o rapaz. — Não podia pensar em rinocerontes cor-de-rosa. — Ele tossiu. — Eu não falei que era uma brincadeira maravilhosa.

E espiou novamente pelo gargalo.

— Não — disse Conina. — Não parece.

— Bem — interveio o gênio. — Alguém quer café? Música? Uma partida rápida de Procura Essencial? (. Jogo muito popular entre deuses, semideuses, demônios e outros seres sobrenaturais, que se sentem à vontade com perguntas como “Qual é o sentido de tudo?” e “Como tudo acabará?”).

— Bebida? — propôs Creosoto.

— Vinho branco?

— Uma droga.

O gênio pareceu chocado.

— Tinto é ruim para… — começou.

— Mas em tempestade vale qualquer porto — apressou-se em corrigir Creosoto. — Até sidra. Mas sem guarda-sol.

Ocorreu ao xerinfe que aquilo não era jeito de falar com um gênio. Ele se empertigou um pouco.

— Sem guarda-sol, pelas Cinco Luas de Nasreem. Nem pedaços de fruta, azeitonas, canudos dobrados ou macacos de enfeite, peço a ti pelas Dezessete Sideritas de Sarudin.

— Não sou de botar guarda-sol em bebida — irritou-se o gênio.

— E bem espaçoso, aqui — notou Conina. — Por que você não mobília?

— O que eu não entendo — disse Nijel — é que, se estamos todos na lâmpada que venho segurando, então o eu da lâmpada está segurando uma lâmpada menor e, nessa lâmpada…

O gênio sacudiu as mãos.

— Não fale isso! — exasperou-se. — Por favor!

Nijel franziu a testa.

— Tudo bem — assentiu. — Mas, então, há muitos de mim?

— É cíclico, mas agora pare de chamar a atenção para isso… Ah, droga.

Ouviu-se o ruído sutil e desagradável do universo, de repente, se dando conta do fato.

Estava escuro na torre. Um breu antigo que se encontrava ali desde a aurora dos tempos e que não gostou nada da intrusão da luz diurna, impregnada ao redor de Rincewind.

Ele sentiu o ar mexer quando a porta se fechou. E a escuridão voltou, preenchendo com tamanha perfeição o espaço onde a luz estivera que não veríamos a junção, mesmo se a luz ainda estivesse ali.

O interior da torre cheirava a coisa antiga, com leve indício de excremento de corvo. Era preciso muita coragem para ficar ali dentro, no escuro. Rincewind não tinha essa coragem, mas ficou assim mesmo.

Alguma coisa começou a lhe cheirar os pés, mas o mago continuou imóvel. O único motivo de não ter se mexido era o medo de acabar pisando em algo pior.

Então, com muita delicadeza, uma grande mão, feito luva velha de couro, tocou a sua, e alguém disse:

— Oook.

Rincewind ergueu os olhos.

A escuridão cedeu a um clarão forte. E Rincewind viu.

Toda a torre estava abarrotada de livros. Eles se comprimiam em cada um dos degraus da apodrecida escada em caracol que serpenteava no interior. Estavam empilhados no chão, embora algo no modo como se empilhavam sugerisse que a palavra “amontoados” seria mais apropriada. Dispunham — se — tudo bem, empoleiravam-se — em cada uma das saliências putrefatas.

E observavam o mago de um jeito velado que não tinha nada a ver com os seis sentidos comuns. Os livros são ótimos para transmitir significado. Claro que não necessariamente seu próprio significado, e Rincewind entendeu que vinham tentando lhe dizer alguma coisa.

Houve outro clarão. Ele sabia que era a magia da torre da fonticeria, refletida no distante buraco do teto.

Pelo menos, permitiu que identificasse Wuffles, farejando seu pé direito. Foi um certo alívio. Mas se conseguisse dar nome ao ruído baixo e repetitivo, próximo à orelha esquerda…

Houve mais um clarão providencial, que o pegou fitando os olhinhos amarelos do Patrício, a arranhar pacientemente a lateral do vidro onde estava. Era uma raspagem leve, indiferente, como se o lagarto não estivesse propriamente tentando sair, mas apenas interessado em ver quanto tempo levaria para desgastar o vidro.

Rincewind fitou o bibliotecário.

— Há milhares! — sussurrou, a voz abafada pelas fileiras maciças de livros. — Como os trouxe para cá?

— Oook, oook.

— Eles o quê?

— Oook — repetiu o bibliotecário, agitando os cotovelos.

— Voaram?

— Oook.

— Eles sabem?

— Oook — confirmou o bibliotecário.

— Deve ter sido incrível. Eu adoraria ver.

— Oook.

Nem todos os livros haviam conseguido. A maioria dos importantes tinha saído, mas um herbário de sete volumes perdera seu índice entre as chamas, e uma das muitas trilogias estava de luto pelo volume desaparecido. Alguns livros apresentavam queimaduras, outros haviam perdido a capa e arrastavam linhas pelo chão.

Riscou-se um fósforo, e algumas páginas se agitaram nas paredes. Mas era apenas o bibliotecário, que acendeu uma vela e seguiu adiante, a base de uma sombra ameaçadora, grande o bastante para escalar arranha-céus. Ele havia armado uma mesa tosca contra a parede, e ela estava coberta de ferramentas secretas, potes de raras substâncias adesivas e também um torno de encadernador, que já trazia um fólio ferido. Alguns raios fracos de magia cruzavam o livro.

O macaco entregou o candelabro para Rincewind e pegou um bisturi e uma pinça. Em seguida, inclinou sobre o trêmulo volume. Rincewind ficou pálido.

— Hã… — disse. — Será que posso me afastar? Eu desmaio quando vejo cola.

O bibliotecário sacudiu a cabeça e apontou o polegar para uma bandeja de ferramentas.

— Oook — ordenou.

Em desalento, Rincewind assentiu e, obedientemente, passou-lhe uma tesoura comprida. E se encolheu quando duas páginas danificadas foram arrancadas e jogadas no chão.

— O que está fazendo com ele? — conseguiu perguntar.

— Oook.

— Apendectomia? Ah.

O macaco novamente estendeu o polegar, sem erguer as vistas. Rincewind pegou agulha e linha na bandeja, e entregou a ele. Sobreveio o silêncio, quebrado apenas pelo ruído da linha sendo puxada no papel, até que o bibliotecário se endireitou e disse:

— Oook.

— Não há de quê. Ele… vai ficar bem?

O bibliotecário assentiu. Houve um suspiro quase inaudível de alívio, na fileira de livros acima.

Rincewind sentou-se. Os livros estavam assustados. Na verdade, estavam apavorados. A presença do fonticeiro lhes dava frio na lombada, e a pressão da atenção deles se fechava sobre o mago como um torninho.

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