Robert Jordan - O Dragão Renascido
Здесь есть возможность читать онлайн «Robert Jordan - O Dragão Renascido» весь текст электронной книги совершенно бесплатно (целиком полную версию без сокращений). В некоторых случаях можно слушать аудио, скачать через торрент в формате fb2 и присутствует краткое содержание. Жанр: Фэнтези, на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале библиотеки ЛибКат.
- Название:O Dragão Renascido
- Автор:
- Жанр:
- Год:неизвестен
- ISBN:нет данных
- Рейтинг книги:5 / 5. Голосов: 1
-
Избранное:Добавить в избранное
- Отзывы:
-
Ваша оценка:
- 100
- 1
- 2
- 3
- 4
- 5
O Dragão Renascido: краткое содержание, описание и аннотация
Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «O Dragão Renascido»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.
O Dragão Renascido — читать онлайн бесплатно полную книгу (весь текст) целиком
Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «O Dragão Renascido», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.
Интервал:
Закладка:
A porta do quarto de Loial permanecia aberta, e a luz da vela iluminava um pouco o corredor. As duas camas no interior haviam sido dispostas lado a lado, e Loial e Simion estavam sentados no canto de uma delas. O homem sem queixo encarava Loial com a boca aberta e uma expressão de espanto.
— Ah, sim, os pousos são maravilhosos — dizia Loial. — Há tanta paz por lá, debaixo das Grandes Árvores. Vocês, humanos, podem ter suas guerras e rixas, mas nada é capaz de abalar os pousos . Nós cuidamos das árvores e vivemos em harmonia… — A voz dele foi morrendo quando notou Moiraine, com Lan e Perrin atrás.
Simion ficou de pé mais do que depressa, curvou-se em uma mesura e recuou até encostar na parede oposta.
— Ah… boa senhora… ah… ah… — O homem continuava a menear a cabeça feito um boneco de corda.
— Leve-me até seu irmão — ordenou Moiraine —, e farei o que puder. Perrin, você vem também, já que este bom homem falou primeiro com você. — Lan ergueu uma sobrancelha, e ela balançou a cabeça. — Se formos todos, podemos chamar atenção. Perrin pode me dar a proteção necessária.
Lan assentiu com relutância, depois lançou a Perrin um olhar severo.
— Acho bom mesmo, ferreiro. Se alguma coisa acontecer com ela… — Os olhos azuis gélidos concluíram a promessa.
Simion agarrou uma das velas e avançou para o corredor, ainda se curvando em reverências e fazendo sua sombra dançar à luz do castiçal.
— Por aqui… hã boa senhora. Por aqui.
A porta no fim do corredor levava a uma escada externa, que conduzia a um caminho estreito no andar de baixo, entre a estalagem e o estábulo. A noite reduzia a luz da vela a um pontinho bruxuleante. A meia-lua se erguia no céu salpicado de estrelas, fornecendo luz mais do que suficiente para os olhos de Perrin. Ele se perguntava quando Moiraine diria a Simion que ele podia parar com as mesuras, mas ela nunca dizia. A Aes Sedai caminhava com elegância, erguendo as saias para não sujá-las de lama, como se a passagem escura fosse o salão de um palácio, e ela, uma rainha. O ar já estava esfriando, as noites ainda entoavam os ecos do inverno.
— Por aqui. — Simion os conduziu até um pequeno galpão atrás do estábulo e abriu a porta, apressado. — Por aqui. — Ele apontou. — Ali, boa senhora. Ali. Meu irmão. Noam.
O outro extremo do galpão havia sido bloqueado com ripas de madeira, no que parecia ter sido um trabalho apressado. Um robusto cadeado de ferro trancava uma porta tosca feita de ripas. Atrás das barras, havia um homem deitado de barriga para baixo no chão coberto de palha. Estava descalço, com a camisa e as calças rasgadas, como se tivesse tentado arrancá-las do corpo. Havia o odor de um corpo não lavado, e Perrin achou que até Simion e Moiraine estivessem sentindo.
Noam ergueu a cabeça e os encarou em silêncio inexpressivo. Nada indicava que ele era irmão de Simion. Para começar, o homem tinha queixo, além de ser corpulento, com ombros pesados. Mas não foi aquilo que assustou Perrin. Noam os encarava com reluzentes olhos dourados.
— Fazia quase um ano que estava meio maluco, boa senhora, dizendo que conseguia… falar com lobos. E os olhos dele… — Simion lançou um olhar a Perrin. — Bem, ele costumava começar a falar essas coisas quando bebia demais. Todo mundo ria dele. Então, há um mês ou dois, não retornou à cidade. Fui ver qual era o problema, e o encontrei… assim.
Relutante e cauteloso, Perrin tentou estabelecer contato com Noam, como faria com um lobo. Correndo pela floresta com vento frio no nariz. Investindo para fora do esconderijo, dentes trincados por detrás da coxa. Gosto de sangue forte na boca. Morte. Perrin recuou de súbito, como se estivesse diante de uma labareda, e se fechou. Não eram sequer pensamentos, apenas uma mistura caótica de desejos e imagens, parte lembranças, parte anseios. Mas de fato havia ali mais lobo do que qualquer outra coisa. Ele apoiou a mão na parede para se equilibrar, sentia os joelhos fracos. Que a Luz me ajude!
Moiraine tocou o cadeado.
— Mestre Harod tem a chave, boa senhora. Não sei se ele…
Ela deu um puxão, e o cadeado se abriu. Simion ficou boquiaberto. Ela levantou a tranca solta, e o homem sem queixo virou-se para Perrin.
— Será que isso é seguro, bom mestre? Ele é meu irmão, mas Mãe Roon levou uma mordida quando tentou ajudar, e… ele já matou uma vaca. Com os próprios dentes — completou, quase sem forças.
— Moiraine — disse Perrin —, o homem é perigoso.
— Todos os homens são perigosos — retrucou ela, com indiferença. — Agora fique quieto.
Ela abriu a porta e entrou. Perrin prendeu a respiração.
Ao primeiro passo de Moiraine, Noam arreganhou os dentes e começou a rosnar, cada vez mais forte, até a boca inteira estremecer. Moiraine o ignorou e continuou a se aproximar. Ainda rosnando, Noam se contorceu por cima da palha e recuou até encostar em um canto. Ou até que ela o tivesse forçado a se encostar.
Lenta e calmamente, a Aes Sedai se ajoelhou e tomou a cabeça do homem entre as mãos. Antes que Perrin pudesse se mexer, o rosnado de Noam tornou-se um urro e foi morrendo até virar um choramingo. Moiraine sustentou a cabeça de Noam por um longo instante e depois, com a mesma calma, soltou-a e se levantou. A garganta de Perrin deu um nó quando ela deu as costas para Noam e saiu da jaula, mas o homem apenas a encarava. Ela encostou a porta de ripas e deslizou o cadeado pelo fecho outra vez, sem se preocupar em trancá-lo. Rosnando e tentando morder, Noam se atirou nas grades de madeira. Rosnando, ele as mordeu, golpeou com os ombros e forçou a cabeça por entre os vãos.
Moiraine limpou a palha da saia com a mão firme, sem expressão no rosto.
— Você se arrisca bastante — sussurrou Perrin.
Ela olhou para ele, um olhar firme e sagaz, e o rapaz baixou os olhos. Olhos amarelos.
Simion fitava o irmão.
— Pode ajudá-lo, boa senhora? — perguntou o homem, com a voz rouca.
— Sinto muito, Simion — respondeu ela.
— Não pode fazer nada, boa senhora? Qualquer coisa? Uma dessas… — ele baixou a voz a um sussurro — coisas de Aes Sedai?
— A Cura não é simples, Simion, e vem tanto de quem a realiza quanto da pessoa a ser Curada. Não há nada aqui que se lembre de ser Noam, nada que se lembre de ser um homem. Não há nenhum mapa indicando a ele o caminho de volta, e nada sobrou para que ele siga esse caminho. Noam se foi, Simion.
— Ele… ele só dizia coisas estranhas, boa senhora, quando bebia demais. Ele só… — Simion esfregou a mão nos olhos e piscou. — Obrigada, boa senhora. Sei que teria feito alguma coisa, se fosse possível.
Ela tocou o ombro do homem, murmurou palavras de conforto e saiu do galpão.
Perrin sabia que deveria ir atrás dela, mas o homem — o que um dia fora um homem —, ainda abocanhando as grades de madeira, o impediu. Ele deu um passo rápido e se surpreendeu removendo o cadeado pendurado no fecho. Era um cadeado de qualidade, trabalho de um mestre ferreiro.
— Bom mestre?
Perrin olhou o cadeado nas mãos e o homem enjaulado. Noam havia parado de morder as ripas, apenas encarava Perrin, desconfiado e sem fôlego. Alguns dentes estavam quebrados em lascas pontiagudas.
— Pode mantê-lo aqui para sempre — disse Perrin —, mas eu… não acho que ele algum dia vá melhorar.
— Se ele sair daqui, bom mestre, vai morrer!
— Ele vai morrer aqui dentro ou lá fora, Simion. Lá fora pelo menos estará livre e muito mais feliz. Ele não é mais o seu irmão, mas você é o único que tem o direito de decidir. Pode deixá-lo aqui para servir de atração, deixá-lo encarando as grades desta jaula até se consumir. Você não pode prender um lobo, Simion, e esperar que ele viva feliz. Ou que tenha uma vida longa.
Читать дальшеИнтервал:
Закладка:
Похожие книги на «O Dragão Renascido»
Представляем Вашему вниманию похожие книги на «O Dragão Renascido» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё непрочитанные произведения.
Обсуждение, отзывы о книге «O Dragão Renascido» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.