Arthur Clarke - O Fim da Infância

Здесь есть возможность читать онлайн «Arthur Clarke - O Fim da Infância» весь текст электронной книги совершенно бесплатно (целиком полную версию без сокращений). В некоторых случаях можно слушать аудио, скачать через торрент в формате fb2 и присутствует краткое содержание. Город: São Paulo, Издательство: Círculo do Livro, Жанр: Фантастика и фэнтези, на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале библиотеки ЛибКат.

O Fim da Infância: краткое содержание, описание и аннотация

Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «O Fim da Infância»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.

O Fim da Infância de Arthur Clarke, é um dos outros clássicos da ficção científica e muitos inclusive o consideram a obra-prima de Clarke pela sua visão da humanidade. O livro pertence a uma era mais antiga do seu gênero e, embora contenha alguns elementos datados, permanece suficientemente atual para despertar a curiosidade do leitor moderno. Embora não tenha recebido nenhum dos grandes prêmios da ficção científica, esse fato pode ser justificado pela sua data de publicação, que antecede alguns desses prêmios. Ainda assim, é um livro que freqüentemente aparece em listas das grandes obras de todos os tempos do seu gênero.

O Fim da Infância — читать онлайн бесплатно полную книгу (весь текст) целиком

Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «O Fim da Infância», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.

Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Esperou que o chefe do Setor de Comunicações saísse e depois sentou-se diante da máquina. Sabia que era raramente usada, já que quase todos os contatos entre Karellen e Stormgren tinham lugar durante as suas reuniões semanais. Como aquele era um circuito de emergência, esperava uma resposta rápida.

Após um momento de hesitação, começou a bater sua mensagem com dedos pouco práticos. A máquina ronronou suavemente e as palavras brilharam por alguns segundos na tela escurecida. Van Ryberg recostou-se na cadeira e esperou pela resposta.

Mais ou menos um minuto depois, a máquina começou de novo a ronronar. Como tantas vezes acontecera, Van, Ryberg se perguntou se o supervisor nunca dormiria.

A mensagem-resposta foi breve e desanímadora: «NENHUMA INFORMAÇÃO. O ASSUNTO FICA INTEIRAMENTE A SEU CRITÉRIO. K.»

Com bastante amargura e sem qualquer satisfação, Van Ryberg deu-se conta de quanta responsabilidade caíra sobre seus ombros.

Nos últimos três dias, Stormgren tivera oportunidade de fazer uma análise bastante acurada de seus captores. Joe era o único que tinha alguma importância. Os outros eram anônimos — a ralé que todos os movimentos ilegais costumam atrair. Os ideais da Liga da Liberdade nada significavam para eles: sua única preocupação era ganhar a vida com um mínimo de trabalho.

Joe era uma criatura bem mais complexa, embora por vezes parecesse a Stormgren um bebê gigante. Suas intermináveis partidas de pôquer eram pontilhadas de violentas discussões políticas e não demorou que Stormgren se apercebesse de que o enorme polonês jamais pensara seriamente nas causas pelas quais estava lutando. A emoção e o extremo conservadorismo obscureciam-lhe o pensamento. A longa luta que seu país travara pela independência condicionara-o de tal maneira, que ele ainda vivia no passado. Era uma espécie de sobrevivente, uma dessas pessoas que não sabem o que fazer com uma vida organizada. Quando o seu tipo desaparecesse, se é que alguma vez desapareceria, o mundo tornar-se-ia um lugar mais seguro mas muito menos interessante.

Já quase não havia dúvidas, no que dizia respeito a Stormgren, de que Karellen não conseguira localizá-lo. Tinha procurado blefar, mas não convencera seus captores. Estava quase certo de que o mantinham ali para ver se Karellen agiria, e agora, vendo que nada acontecera, podiam prosseguir com seus planos.

Stormgren não ficou espantado quando, quatro dias após sua captura, Joe lhe disse que esperasse visitas. Havia algum tempo que o grupo se mostrava cada vez mais nervoso, e o prisioneiro deduziu que os líderes do movimento, vendo que não havia mais perigo, viriam finalmente buscá-lo.

Já estavam à espera dele, reunidos ao redor da precária mesa, quando Joe o fez entrar na sala. Stormgren observou, divertido, que o seu carcereiro estava usando, de maneira ostensiva, uma enorme pistola, que antes nunca exibira. Os dois capangas tinham desaparecido e o próprio Joe parecia algo contido. Stormgren viu imediatamente que tinha agora diante dele homens de muito maior calibre e o grupo a sua frente lembrou-lhe uma foto que vira de Lênin e seus colaboradores, tirada nos primeiros dias da Revolução Russa. Havia a mesma força intelectual, a mesma determinação férrea, a mesma inexorabilidade naqueles seis homens. Joe e os da sua espécie eram inofensivos: ali estavam os cérebros ocultos da organização.

Com um breve aceno de cabeça, Stormgren dirigiu-se para a única cadeira vazia e procurou aparentar segurança. Ao se aproximar, o homem idoso e atarracado, sentado no outro extremo da mesa, inclinou-se para a frente e fixou nele os olhos cinzentos e penetrantes. Aquele olhar desconcertou de tal maneira Stormgren, que ele falou primeiro, coisa que não pretendia fazer.

— Suponho que tenham vindo discutir os termos de meu resgate. Quais são eles?

Reparou que, um pouco atrás, alguém anotava suas palavras num bloco de estenografia. Tudo muito comercial.

O líder replicou, num sotaque musical, que Stormgren identificou como sendo galês:

— Pode pôr as coisas assim, senhor secretário-geral, mas nós estamos interessados em informações, não em dinheiro.

Então é isso, pensou Stormgren. Ele era um prisioneiro de guerra e aquele era seu interrogatório.

— O senhor conhece nossos motivos — continuou o outro com sua voz suave. — Pode nos chamar um movimento de resistência, se quiser. Acreditamos que, mais cedo ou mais tarde, a Terra terá que lutar pela sua independência, mas compreendemos que essa luta só poderá utilizar métodos indiretos, como a sabotagem e a desobediência. O senhor foi seqüestrado em parte para mostrar a Karellen que não estamos brincando e somos bem organizados, mas principalmente porque o senhor é o único homem capaz de nos dizer algo sobre os Senhores Supremos. Sabemos que é um homem inteligente, Sr. Stormgren. Coopere conosco e terá de volta a liberdade.

— O que, exatamente, desejam saber? — perguntou cautelosamente Stormgren.

Aqueles olhos extraordinários pareciam penetrar-lhe a mente. Stormgren nunca vira olhos iguais. A voz cantada respondeu:

— Saber quem, ou o quê, são os Senhores Supremos! Stormgren por pouco não sorriu.

— Creiam — disse ele — que estou tão curioso por descobrir isso quanto os senhores.

— Isso quer dizer que responderá a nossas perguntas?

— Não prometo nada. Talvez.

Joe deixou escapar um suspiro de alívio e um sussurro de antecipação perpassou a sala.

— Temos uma idéia geral — continuou o outro — das circunstâncias em que o senhor se encontra com Karellen. Mas gostaríamos que as descrevesse minuciosamente, sem deixar de lado nenhum pormenor importante.

Não havia nada de mal naquilo, pensou Stormgren. Já o tinha feito muitas vezes e daria a impressão de que estava cooperando. Estava em presença de intelectos aguçados e talvez eles pudessem revelar-lhe algo de novo. Apreciariam qualquer informação que pudessem tirar dele — desde que lhes fosse útil. Stormgren não acreditava que pudesse prejudicar Karellen.

Apalpou os bolsos e retirou um lápis e um velho envelope. Desenhando ao mesmo tempo que falava, principiou:

— Sabem, sem dúvida, que uma pequena máquina voadora, sem quaisquer meios visíveis de propulsão, vem me buscar a intervalos regulares e me leva à nave de Karellen. Penetra o casco; devem ter visto os filmes telescópícos que foram tomados dessa operação. A porta volta a se abrir — se se lhe pode chamar uma porta — e eu entro numa pe-

quena sala, com uma mesa, uma cadeira e uma tela. A disposição é mais ou menos a seguinte.

Empurrou o envelope para o velho galês, mas os estranhos olhos não se mexeram. Continuaram fixos no rosto de Stormgren: algo parecia ter mudado neles. Fizera-se silêncio na sala. Atrás de si, Stormgren ouvia Joe respirar forte.

Intrigado e aborrecido, Stormgren olhou bem para o outro e, ao fazê-lo, entendeu por fim. Foi tal sua confusão, que amassou o envelope numa bola de papel e calcou-a debaixo do sapato.

Sabia agora por que aqueles olhos cinzentos o tinham afetado tanto: o homem à sua frente era cego.

Van Ryberg não fizera mais tentativas de entrar em contato com Karellen. Grande parte do trabalho de seu departamento — a divulgação de informações estatísticas, as relações com a imprensa mundial e coisas afins — continuara como se nada tivesse acontecido. Em Paris, os advogados prosseguiam discutindo a redação de uma Constituição Mundial, mas de momento ele nada tinha com isso. Só dali a uma quinzena o supervisor queria ler a minuta final: se então não estivesse pronta, Karellen sem dúvida agiria como achasse conveniente.

E nada de notícias, ainda, de Stormgren.

Van Ryberg estava ditando, quando o telefone de emergências começou a tocar. Atendeu, impaciente, escutou, com espanto crescente, pousou o fone e correu para a janela. A distância, gritos de surpresa se elevavam das ruas e o trânsito estava se engarrafando.

Читать дальше
Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Похожие книги на «O Fim da Infância»

Представляем Вашему вниманию похожие книги на «O Fim da Infância» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё непрочитанные произведения.


Arthur Clarke - S. O. S. Lune
Arthur Clarke
Arthur Clarke - Oko czasu
Arthur Clarke
Arthur Clarke - Gwiazda
Arthur Clarke
Arthur Clarke - Die letzte Generation
Arthur Clarke
Arthur Clarke - Culla
Arthur Clarke
Arthur Clarke - The Fires Within
Arthur Clarke
Arthur Clarke - Expedition to Earth
Arthur Clarke
Arthur Clarke - Earthlight
Arthur Clarke
libcat.ru: книга без обложки
Arthur Clarke
Arthur Clarke - El fin de la infancia
Arthur Clarke
Arthur Clarke - Kladivo Boží
Arthur Clarke
Arthur Clarke - Le sabbie di Marte
Arthur Clarke
Отзывы о книге «O Fim da Infância»

Обсуждение, отзывы о книге «O Fim da Infância» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.

x