Arthur Clarke - O Fim da Infância

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O Fim da Infância: краткое содержание, описание и аннотация

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O Fim da Infância de Arthur Clarke, é um dos outros clássicos da ficção científica e muitos inclusive o consideram a obra-prima de Clarke pela sua visão da humanidade. O livro pertence a uma era mais antiga do seu gênero e, embora contenha alguns elementos datados, permanece suficientemente atual para despertar a curiosidade do leitor moderno. Embora não tenha recebido nenhum dos grandes prêmios da ficção científica, esse fato pode ser justificado pela sua data de publicação, que antecede alguns desses prêmios. Ainda assim, é um livro que freqüentemente aparece em listas das grandes obras de todos os tempos do seu gênero.

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Era verdade: a nave de Karellen, aquele símbolo imutável dos Senhores Supremos, já não estava no céu. Van Ryberg olhou para todos os lados, mas nem sinal da nave. Então, inesperadamente, foi como se se tivesse feito noite de repente. Vindo do norte, seu ventre negro como uma nuvem prenhe de trovoada, a grande nave voava, baixo, por sobre os arranha-céus de Nova York. Instintivamente, Van Ryberg recuou. Sabia quão enormes eram as naves dos Senhores Supremos — mas uma coisa era vê-las ao longe, no espaço, e outra, muito diferente, vê-las passar tão baixo, como se fossem nuvens tocadas pelo demônio.

Na escuridão daquele eclipse parcial, ficou olhando para a nave e para a sombra monstruosa que ela deitava, até desaparecer para os lados do sul. Não se ouvia qualquer ruído, nem mesmo um zumbido no ar, e Van Ryberg compreendeu que, apesar da aparente proximidade, a nave passara pelo menos a um quilômetro acima de sua cabeça. De repente, o edifício estremeceu, atingido pela onda de choque e ouviu-se o barulho de vidros partidos, de uma janela que batera com força.

Na sala, atrás dele, todos os telefones começaram a tocar, mas Ryberg não se mexeu. Permaneceu encostado ao peitoril da janela, sempre olhando para o sul, paralisado pela presença de um poderio ilimitado.

Stormgren falava e tinha a sensação de que sua mente operava ao mesmo tempo em dois níveis. Por um lado, tentava desafiar o homem que o capturara, ao passo que, por outro lado, esperava que o ajudassem a desvendar o segredo de Karellen. Era um jogo perigoso, mas, para sua surpresa, ele estava se divertindo.

O galês cego se encarregara da maior parte do interrogatório. Era fascinante ver aquele cérebro ágil tentar uma. entrada após outra, testando e rejeitando todas as teorias que Stormgren havia tanto tempo abandonara. Por fim, endireitou-se na cadeira e suspirou.

— Continuamos na estaca zero — disse, resignado. — Queremos mais fatos e isso significa ação e não discussão. — Os olhos sem vida pareciam fitar Stormgren. Durante um minuto, tamborilou nervosamente na mesa, o primeiro sinal de insegurança que Stormgren observara. Depois, prosseguiu:

— Senhor secretário, estou um pouco surpreso de que nunca tenha feito qualquer esforço para saber mais a respeito dos Senhores Supremos.

— O que me sugere? — perguntou Stormgren friamente, procurando disfarçar seu interesse. — Já lhe disse que existe apenas uma saída da sala em que tenho as minhas entrevistas com Karellen, e ela leva diretamente de volta à Terra.

— Talvez seja possível — meditou o outro — desenvolver instrumentos que nos possam esclarecer algo. Não sou cientista, mas podemos pensar no assunto. Se lhe devolvermos a liberdade, o senhor concordaria em colaborar num plano desses?

— Permitam-me, de uma vez por todas — disse Stormgren, em tom zangado —, tornar a minha posição perfeita- mente clara. Karellen está trabalhando para tornar o mundo unido e eu nada farei para ajudar seus inimigos. Quais são seus planos finais, não sei, mas acredito que sejam bons.

— Que provas concretas temos disso?

— Todas as suas atitudes, desde que suas naves surgiram em nossos céus. Desafio-os a mencionar um só ato que, em última análise, não tenha sido benéfico. — Storm-gren fez uma pausa, permitindo-se, por um momento, voltar atrás nos anos. Sorriu.

— Se quiser uma prova da, como direi, benevolência básica dos Senhores Supremos, pense naquele seu gesto contra a crueldade para com os animais, um mês depois de sua chegada. Se eu tinha alguma dúvida a respeito de Karellen, ela desapareceu depois disso, embora me tenha trazido mais problemas do que qualquer outra coisa que ele já fez!

E não estava exagerando, pensou Stormgren. Fora um incidente extraordinário, a primeira revelação de que os Senhores Supremos detestavam a crueldade. Isso e sua paixão pela justiça e pela ordem pareciam ser emoções dominantes em suas vidas, pelo menos até onde se podia julgá-los através de seus atos.

Fora a única vez que Karellen mostrara indignação ou, pelo menos, um simulacro disso. «Vocês podem matar-se uns aos outros, se quiserem», dissera a mensagem, «esse é um assunto entre vocês e suas leis. Mas se vocês matarem, exceto para comer ou em legítima defesa, os animais que compartilham de seu mundo, vocês terão que se haver comigo.»

Ninguém tinha, na altura, se apercebido da extensão da ameaça ou do que Karellen poderia fazer para impor sua ordem. Mas não tinham precisado esperar muito.

A Plaza de Toros estava cheia, quando os matadores e seus ajudantes entraram na arena. Tudo parecia como de costume: o sol brilhante fazia refulgir os trajes de luces, a multidão saudou seus favoritos como sempre fazia. Contudo, aqui e ali, alguns rostos se voltavam, ansiosos, para o céu, para a forma prateada, cinqüenta quilômetros acima de Madri.

Os picadores tinham tomado seus lugares e o touro entrou, bufando, na arena. Os esquálidos cavalos, as ventas frementes de pavor, forçados pelos cavaleiros, aproximaram-se do inimigo. A primeira banderilla brilhou ao sol, penetrou no touro e, nesse momento, da Plaza de Toros se ergueu um grito como jamais se ouvira em toda a Terra.

Era o grito de dez mil pessoas, sentindo a dor da mesma ferida, dez mil pessoas que, uma vez recuperadas do choque, viram que estavam incólumes. Mas assim terminara aquela tourada, e todas as demais touradas, pois a notícia se espalhara rapidamente. Os aficionados tinham ficado tão abalados, que só um em dez pedira de volta o dinheiro da entrada. O Daily Mirror de Londres piorara ainda mais as coisas, sugerindo que os espanhóis adotassem o críquete como seu novo esporte nacional.

— O senhor pode ter razão — replicou o velho galês. — Talvez os motivos dos Senhores Supremos não sejam maus, de acordo com os seus padrões, que podem ocasionalmente coincidir com os nossos. Mas isso não impede que eles sejam usurpadores. Nós nunca lhes pedimos que viessem e virassem nosso mundo de cabeça para baixo, destruindo ideais — sim, e nações — que gerações e gerações de homens lutaram para proteger.

— Sou de um pequeno país, que teve de lutar para ter direito às suas liberdades — retrucou Stormgren. — Não obstante, sou a favor de Karellen. Vocês podem irritá-lo, podem inclusive retardar a conquista de seus objetivos, mas isso, no fim, não fará nenhuma diferença. Não duvido de que sejam sinceros. Compreendo seu temor de que as tradições e culturas dos pequenos países sejam destruídas com a criação do Estado Mundial. Mas enganam-se: não adianta agarrar-se ao passado. Mesmo antes da chegada dos Senhores Supremos, o Estado soberano já estava moribundo. Eles apenas apressaram seu fim. Ninguém agora pode salvá-lo, e ninguém deve tentar fazer isso.

Não houve resposta. O homem à sua frente não se mexeu nem falou. Ficou sentado, lábios entreabertos, os olhos sem visão agora também sem vida. A sua volta, os outros estavam igualmente imóveis, como que petrificados em atitudes estranhas. Com uma exclamação de horror, Stormgren pôs-se de pé e recuou em direção à porta. Nisso, o silêncio foi quebrado:

— Belo discurso, Rikki! Obrigado. Agora, acho que podemos ir.

Stormgren girou nos calcanhares e olhou para o corredor escurecido. Como que flutuando ao nível dos olhos, via-se uma pequena esfera — sem dúvida alguma, a fonte da misteriosa força que os Senhores Supremos tinham posto em ação. Era difícil dizer ao certo, mas Stormgren imaginou ouvir um leve zumbido, como o de uma colmeia num dia quente de verão.

— Karellen! Graças a Deus! Mas o que foi que você fez?

— Não se preocupe, eles estão bem. Pode-se dizer que estão paralisados, embora a coisa seja muito mais sutil do que isso. Estão simplesmente vivendo mil vezes mais lentamente do que o normal. Quando tivermos ido embora, eles nunca vão saber o que aconteceu.

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