Arthur Clarke - O Fim da Infância

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O Fim da Infância: краткое содержание, описание и аннотация

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O Fim da Infância de Arthur Clarke, é um dos outros clássicos da ficção científica e muitos inclusive o consideram a obra-prima de Clarke pela sua visão da humanidade. O livro pertence a uma era mais antiga do seu gênero e, embora contenha alguns elementos datados, permanece suficientemente atual para despertar a curiosidade do leitor moderno. Embora não tenha recebido nenhum dos grandes prêmios da ficção científica, esse fato pode ser justificado pela sua data de publicação, que antecede alguns desses prêmios. Ainda assim, é um livro que freqüentemente aparece em listas das grandes obras de todos os tempos do seu gênero.

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Quando Stormgren terminou, o cientista olhou, nervosamente, em volta da sala.

— Acha que ele está ouvindo? — perguntou.

— Não creio que possa. Tem o que ele chama um «rastreador» atrás de mim, pretensamente para minha proteção. Mas não funciona debaixo da terra, uma das razões por que vim até esta sua masmorra. É protegida contra todas as formas de radiação, não é mesmo? Karellen não é nenhum mágico. Sabe onde estou, mas isso é tudo.

— Espero que você não se engane. Além disso, não haverá nenhum problema quando ele descobrir o que você está querendo fazer? Porque ele vai descobrir.

— Tenho que assumir esse risco. Além do mais, nós nos entendemos bem.

O físico ficou brincando com o lápis e olhando para o espaço.

— É um belo problema. Gosto dele — disse, por fim. Abriu uma gaveta e dela retirou um enorme bloco, o maior que Stormgren já vira.

— Muito bem — disse, escrevinhando furiosamente no que parecia ser uma espécie de estenografia particular. — Quero ter a certeza de estar de posse de todos os fatos. Diga-me tudo o que você puder a respeito da sala em que vocês têm essas entrevistas. Não se esqueça de nenhum detalhe, por mais trivial que possa parecer.

— Não há muito o que descrever. É uma sala de metal, com cerca de oito metros quadrados e quatro de altura. A tela tem aproximadamente um metro de lado e há uma mesa logo abaixo dela; vou desenhar para você, acho que é mais rápido.

Stormgren fez um esboço da salinha e deu o desenho a Duval. Ao fazer isso, lembrou-se, com um arrepio, da última vez em que o fizera. Ficou pensando no que teria acontecido com o galês cego e seus camaradas e como teriam eles reagido a sua inesperada partida.

O francês estudou o desenho e franziu a testa.

— Isso é tudo o que você me pode dizer?

— É.

Duval fez uma careta.

— E a iluminação? Ou vocês ficam no escuro? E que me diz da ventilação, do sistema de aquecimento…

Stormgren sorriu, acostumado com as explosões do outro.

— O teto é inteiramente luminoso e, pelo que sei, o ar entra pelo mesmo lugar de onde vem a voz. Não sei por onde sai; talvez a corrente de ar se inverta a intervalos re-gulares, mas nunca notei isso. Não há sinais de qualquer aparelho de aquecimento, mas a sala está sempre numa temperatura normal.

— O que significa, se não me engano, que o vapor de água congelou, mas não o gás carbônico.

Stormgren fez o possível para não sorrir daquela piada mais do que velha.

— Acho que já lhe disse tudo — concluiu. — Quanto à máquina que me leva até a nave de Karellen, o compartimento em que viajo é parecido com o interior de um elevador. Se não fosse a poltrona e a mesa, podia ser um elevador.

Fez-se silêncio durante alguns minutos, enquanto o físico adornava seu bloco com meticulosos e microscópicos rabiscos. Olhando para ele, Stormgren não pôde deixar de pensar por que um homem como Duval — incomparavelmente mais brilhante, do ponto de vista intelectual, do que ele — nunca se projetara mais no mundo da ciência. Lembrou-se de um comentário venenoso e provavelmente injusto, feito por um amigo do Departamento de Estado norte-americano: «Os franceses produzem os melhores segundos lugares do mundo». Duval era o tipo de homem que exemplificava essa afirmação.

O físico balançou a cabeça, satisfeito, inclinou-se para a frente e apontou o lápis para Stormgren.

— O que o leva a pensar, Rikki — perguntou —, que a tela de visão de Karellen, como você a chama, é realmente o que parece ser?

— Sempre achei que fosse; é igualzinha a uma tela de televisor. Que mais poderia ser?

— Quando você diz que ela é igualzinha a uma tela de televisor, você sem dúvida quer dizer que é igualzinha às nossas, não?

— Claro.

— Acho isso, para começar, suspeito. Tenho a certeza de que os Senhores Supremos não usam nada tão grosseiro quanto uma tela de televisor: provavelmente, materializam as imagens diretamente no espaço. Mas por que razão Karellen se iria dar ao trabalho de utilizar um sistema de

TV? A solução mais simples é sempre a melhor. Não lhe parece mais provável que sua «tela de televisor» nada mais seja do que uma camada de vidro?

Stormgren estava tão aborrecido consigo mesmo que ficou um momento calado, relembrando o passado. Desde o início, nunca desconfiara da história de Karellen — e, contudo, agora que olhava para trás, via que o supervisor nunca lhe dissera que utilizava um sistema de TV. Ele simplesmente partira desse princípio. Tudo não passara de uma ilusão psicológica e ele fora completamente ludibriado. Supondo-se, naturalmente, que a teoria de Duval fosse correta. Mas lá estava ele, de novo, tirando conclusões apressadas: ninguém até ali conseguira provar nada.

— Se você estiver certo — disse ele —, tudo o que tenho a fazer é quebrar o vidro…

Duval suspirou.

— Esses leigos! Você acha que a tal tela é feita de um material que se possa arrebentar sem explosivos? E, mesmo que você conseguisse, acha que Karellen respira o mesmo ar que nós? Não seria ótimo, para ambos, se ele vicejasse numa atmosfera de cloro?

Stormgren sentiu-se um verdadeiro imbecil. Devia ter pensado nisso.

— Bem, que é que você sugere? — perguntou algo exasperado.

— Quero pensar bem na coisa. Em primeiro lugar, temos que saber se minha teoria é correta e, se estiver, ter idéia do material de que é feita essa tela. Vou encarregar dois de meus homens disso. A propósito, imagino que você carregue uma pasta, quando se encontra com o supervisor, não? É essa mesma que você tem aqui?

— É.

— Acho que é suficientemente grande. Não queremos chamar a atenção, substituindo-a por outra, principalmente se Karellen já se acostumou a vê-la.

— Que é que você quer que eu faça? — perguntou Stormgren. — Que carregue um aparelho de raios X escondido?

O físico riu.

— Ainda não sei, mas vamos pensar em algo. Daqui a quinze dias vou poder lhe dizer.

Deu uma risadinha.

— Sabe o que me recorda tudo isso?

— Sei — respondeu Stormgren. — Da vez em que você construiu aparelhos de rádio clandestinos, durante a ocupação alemã.

Duval ficou desapontado.

— Bem, acho que já falei nisso uma ou duas vezes. Mas há uma outra coisa…

— O que é?

— Quando o pegarem, eu não sabia o que você queria fazer com o aparelho.

— O quê? Depois de tudo o que você disse sobre a responsabilidade social dos cientistas pelas suas invenções? Realmente, Pierre, estou decepcionado com você!

Stormgren pousou a grossa pasta com um suspiro de alívio.

— Graças a Deus isso está, finalmente, resolvido! — disse ele. — É estranho pensar que essas centenas de páginas vão determinar o futuro da humanidade. O Estado Mundial! Nunca pensei que pudesse vê-lo, em toda a minha vida!

Enfiou a pasta dentro de sua maleta de executivo, cujo fundo estava a menos de dez centímetros do retângulo escuro da tela. De vez em quando, seus dedos mexiam nos fechos, numa semiconsciente reação nervosa, mas não tencionava apertar o interruptor oculto enquanto o encontro não tivesse terminado. Havia a chance de que algo pudesse sair errado: embora Duval tivesse jurado que Karellen não detectaria nada, nunca se podia ter certeza.

— Você disse que tinha novidades para mim — continuou Stormgren, com maldisfarçada ansiedade. — É sobre..

— É — atalhou Karellen. — Recebi uma decisão algumas horas atrás.

Que quereria ele dizer com aquilo? pensou Stormgren. Era sem dúvida impossível que o supervisor se tivesse comunicado com sua terra distante, através dos incontáveis números de anos-luz que o separavam de sua base. Ou talvez — segundo a teoria de Van Ryberg — ele tivesse apenas consultado algum vasto computador, capaz de predizer o resultado de uma ação política.

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