Arthur Clarke - O Fim da Infância

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O Fim da Infância: краткое содержание, описание и аннотация

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O Fim da Infância de Arthur Clarke, é um dos outros clássicos da ficção científica e muitos inclusive o consideram a obra-prima de Clarke pela sua visão da humanidade. O livro pertence a uma era mais antiga do seu gênero e, embora contenha alguns elementos datados, permanece suficientemente atual para despertar a curiosidade do leitor moderno. Embora não tenha recebido nenhum dos grandes prêmios da ficção científica, esse fato pode ser justificado pela sua data de publicação, que antecede alguns desses prêmios. Ainda assim, é um livro que freqüentemente aparece em listas das grandes obras de todos os tempos do seu gênero.

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— Vai deixá-los aqui, até a polícia chegar?

— Não. Tenho um plano muito melhor. Vou deixá-los sair.

Stormgren sentiu-se surpreendentemente aliviado. Deitou uma última olhadela para a pequena sala e seus petrificados ocupantes. Joe estava apoiado num só pé, olhando, estupidamente, para nada. De repente, Stormgren riu e enfiou a mão no bolso.

— Obrigado pela hospitalidade, Joe — disse. — Acho que vou deixar uma lembrança.

Passou em revista os pedaços de papel, até encontrar os números que procurava. Depois, numa folha razoavelmente limpa, escreveu com todo o cuidado:

«Banco de Manhattan

Pague a Joe a importância de cento e trinta e cinco dólares e cinqüenta cents (US$ 135.50).

R. Stormgren.»

Quando punha a tira de papel ao lado do polonês, a voz de Karellen perguntou:

— Quer me dizer o que você está fazendo?

— Nós, os Stormgren, sempre pagamos nossas dívidas. Os outros dois trapaceavam, mas Joe jogava limpo. Pelo menos, nunca o peguei roubando.

Sentiu-se muito alegre, quarenta anos mais jovem, ao se dirigir para a porta. A esfera metálica afastou-se para deixá-lo passar. Presumiu que fosse uma espécie de robô, o que explicava que Karellen tivesse podido chegar até ele, através das desconhecidas camadas de rocha.

— Ande em frente uns cem metros — disse a esfera, falando com a voz de Karellen. — Depois vire à esquerda até que eu lhe dê mais instruções.

Stormgren avançou a passo rápido, embora percebesse

que não havia necessidade de se apressar. A esfera continuava a pairar no corredor, cobrindo-lhe a fuga.

Um minuto mais tarde, passou por uma segunda esfera, à espera dele numa curva do corredor.

— Ainda falta meio quilômetro — disse ela. — Conserve-se à esquerda até que nos voltemos a encontrar.

Por seis vezes encontrou as esferas, a caminho da saída. A princípio, ficou pensando se o robô não estaria dando um jeito de ficar sempre à frente dele; depois, achou que devia haver uma cadeia de esferas, formando um circuito completo nas profundezas da mina. À entrada, um grupo de guardas compunha uma peça de improvável estatuária, vigiados por outra das onipresentes esferas. Na vertente da colina, a alguns metros de distância, jazia a pequena máquina voadora na qual Stormgren fizera todas as suas viagens ao encontro de Karellen.

Stormgren ficou um momento piscando, ofuscado pela luz do sol. Viu então as máquinas utilizadas na mineração enferrujadas à volta dele e, mais além, uma ferrovia em ruínas, descendo pela encosta da montanha. Alguns quilômetros adiante, uma densa floresta cobria a base do morro e, muito ao longe, Stormgren distinguiu o brilho da água de um grande lago. Deduziu que devia estar em algum lugar da América do Sul, embora não soubesse dizer exatamente o que lhe dava essa impressão.

Enquanto subia para a máquina voadora, Stormgren pôde ver, pela ultima vez, a entrada da mina e os homens petrificados a sua volta. Depois, a porta selou-se atrás dele e, com um suspiro de alívio, afundou na poltrona habitual.

Esperou um pouco, até recuperar o fôlego; disse apenas:

— Então?

— Lamento não ter podido resgatá-lo antes, mas você compreende que era importante esperar que todos os líderes estivessem reunidos.

— Vai me dizer — explodiu Stormgren — que você sabia onde eu estava? Se eu soubesse…

— Não tire conclusões apressadas — atalhou Karellen. — Pelo menos, deixe-me acabar de explicar.

— Muito bem — replicou Stormgren, aborrecido. — Estou escutando. — Começava a suspeitar de que não passara de uma isca para pegar os outros.

— Mantive um, acho que o melhor termo talvez seja «rastreador» atrás de você, durante algum tempo — disse

Karellen. — Embora seus amigos não se enganassem ao pensar que eu não podia segui-los debaixo da terra, pude seguir seu rastro até eles o trazerem para a mina. O traslado dentro do túnel foi engenhoso, mas, quando o primeiro carro deixou de dar sinais, o plano deles ficou claro e não demorou que você fosse novamente localizado. Depois, foi só esperar. Sabia que, tão logo eles tivessem a certeza de que eu ignorava seu paradeiro, os líderes viriam até aqui e eu poderia pegá-los todos de uma vez.

— Mas vai deixá-los sair!

— Até agora — explicou Karellen — eu não tinha maneira alguma de saber quem, dentre os dois bilhões e meio de homens que habitam este planeta, eram os verdadeiros cabeças da organização. Agora que eles foram localizados, posso segui-los em qualquer lugar da Terra e vigiar seus movimentos nos mais mínimos detalhes, se assim desejar. É muito melhor do que trancafiá-los. Se resolverem agir, denunciarão o resto de seus camaradas. Estão muito bem neutralizados e eles sabem disso. Seu resgate deve parecer-lhes inexplicável, pois você deve ter praticamente sumido ante os olhos deles.

E a risada sonora ecoou no pequeno compartimento.

— Sob certos aspectos, tudo não passou de uma comédia, embora com um fim sério. Não estou apenas preocupado com os membros dessa organização, tenho que pensar no efeito moral sobre os outros grupos.

Stormgren ficou um momento calado. Não ficara cem por cento satisfeito, mas compreendia o ponto de vista de Karellen e uma parte da sua indignação se dissipara.

— Foi uma pena ter acontecido nas minhas últimas semanas como secretário-geral — disse, finalmente. — Doravante, vou ter um guarda em minha casa. Pieter pode ser o próximo seqüestrado. Que tal ele se arranjou, por falar nisso?

— Observei-o durante toda a semana e evitei, delibe-radamente, auxiliá-lo. De modo geral, saiu-se muito bem, mas não é homem para tomar seu lugar.

— Sorte dele — disse Stormgren, ainda ressentido. — E, a propósito, já soube algo de seus superiores, a respeito de se mostrar? Tenho agora a certeza de que esse é o principal argumento invocado pelos seus inimigos. Disseram-me, repetidamente: «Nunca poderemos confiar nos Senhores Supremos enquanto não pudermos vê-los».

Karellen suspirou.

— Não, não soube de nada. Mas já sei qual será a resposta.

Stormgren não insistiu. Antes talvez tivesse insistido, mas agora um plano estava começando a se formar em sua mente. As palavras de seu interrogador não lhe saíam da memória. Sim, talvez se pudessem inventar instrumentos…

O que ele se recusara a fazer obrigado, poderia tentar fazer de livre e espontânea vontade.

Nunca teria ocorrido a Stormgren, até alguns dias antes, o que agora ele estava planejando. Aquele ridiculamente dramático seqüestro, que, em retrospecto, parecia um desses seriados de terceira classe da TV, tinha, provavelmente, influenciado em muito sua nova maneira de pensar. Pela primeira vez na vida, Stormgren fora exposto a um ato de violência física, em oposição às batalhas verbais travadas numa sala de conferências. O vírus devia ter-lhe entrado no sangue, ou então ele estava se aproximando mais depressa do que podia supor da segunda infância.

A curiosidade pura e simples era também um motivo poderoso, bem como a determinação de se vingar da brincadeira de que fora vítima. Não havia mais dúvidas de que Karellen o usara como isca e, mesmo que isso tivesse sido pela melhor das razões, Stormgren não se sentia inclinado a perdoar logo o supervisor.

Pierre Duval não mostrou surpresa quando Stormgren entrou, sem se anunciar, em seu gabinete. Eram velhos amigos e nada havia de extraordinário no fato de o secretário-geral fazer uma visita pessoal ao chefe da Secretaria de Ciência. Karellen certamente não acharia estranho se, por acaso, ele — ou um de seus subordinados — voltasse seus instrumentos de vigilância para essa secretaria.

Durante algum tempo, os dois amigos falaram de seu respectivo trabalho e trocaram fofocas políticas. Por fim, com alguma hesitação, Stormgren foi direto ao assunto. À medida que ele falava, o velho francês endireitava-se mais e mais em sua cadeira, ao mesmo tempo que as sobrancelhas iam subindo, milímetro a milímetro, até quase se confundi- rem com a raiz dos cabelos. Uma ou duas vezes deu a impressão de que ia falar, mas acabou desistindo.

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