Arthur Clarke - O Fim da Infância

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O Fim da Infância: краткое содержание, описание и аннотация

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O Fim da Infância de Arthur Clarke, é um dos outros clássicos da ficção científica e muitos inclusive o consideram a obra-prima de Clarke pela sua visão da humanidade. O livro pertence a uma era mais antiga do seu gênero e, embora contenha alguns elementos datados, permanece suficientemente atual para despertar a curiosidade do leitor moderno. Embora não tenha recebido nenhum dos grandes prêmios da ficção científica, esse fato pode ser justificado pela sua data de publicação, que antecede alguns desses prêmios. Ainda assim, é um livro que freqüentemente aparece em listas das grandes obras de todos os tempos do seu gênero.

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Stormgren já esperava por isso, embora não soubesse por que razão Joe confirmava suas suspeitas. Havia muito desconfiava da existência de um movimento extremista dentro — ou, por assim dizer, nas fronteiras — da Liga da Liberdade.

— Só por curiosidade — disse ele —, como foi que vocês me seqüestraram?

Não esperava uma resposta e ficou surpreendido com a presteza — quase ansiosa — com que o outro respondeu.

— Foi como num filme de suspense de Hollywood — disse Joe, entusiasmado. — Não tínhamos a certeza de que Karellen o vigiasse, de modo que tomamos certas precauções extremas. O senhor foi intoxicado por gás, colocado no con-dicionador de ar… até aí foi fácil. Depois, foi carregado para o carro; mais uma vez, nenhum problema. Tudo isso, devo dizer, não foi feito pela nossa gente. Contratamos profissionais para esse serviço. Karellen talvez os pegue, já esperamos por isso, mas não vai adiantar nada. Quando partiu de sua casa, o carro entrou num longo túnel, a menos de mil quilômetros de Nova York. Saiu, dentro do horário, na outra extremidade, ainda transportando um homem dopado e extraordinariamente parecido com o secretário-geral. Bem mais tarde, um grande caminhão, carregado de caixas metálicas, emergiu do lado oposto e dirigiu-se para um determinado aeroporto, onde as caixas foram postas a bordo de um avião-cargueiro, numa operação perfeitamente legal. Tenho a certeza de que os donos das caixas ficariam horrorizados se soubessem o emprego que lhes demos.

«Entretanto, o carro que realmente executou o serviço prosseguiu em sua missão despistadora, rumo à fronteira canadense. Talvez a essas horas Karellen o tenha interceptado; não sei e nem me interessa. Como vê — e espero que aprecie minha franqueza — todo o nosso plano dependia de uma única coisa. Temos a certeza de que Karellen pode ver e ouvir tudo o que acontece na superfície da Terra, mas, a menos que utilize magia e não ciência, não pode ver o que se desenrola debaixo dela. Assim, não vai saber do traslado dentro do túnel, pelo menos não antes que seja demasiado tarde. Naturalmente, corremos um risco, mas havia também uma ou duas outras garantias das quais não vou falar agora. Podemos precisar usá-las de novo e seria uma pena abrir o jogo.»

Joe contara tudo aquilo com tal euforia, que Stormgren não pôde deixar de sorrir. No fundo, porém, sentia-se muito preocupado. O plano fora engenhoso e era bem possível que Karellen tivesse sido logrado. Stormgren nem sequer tinha a certeza de que os Senhores Supremos mantivessem qualquer forma de vigilância protetora sobre ele. Era evidente que Joe tampouco tinha essa certeza. Talvez por isso tivesse sido tão franco, talvez quisesse testar as reações de Stormgren. Muito bem, ele procuraria aparentar confiança, fossem quais fossem seus verdadeiros sentimentos.

— Vocês devem ser muito idiotas — disse com desprezo — se pensam que podem enganar os Senhores Supremos com tanta facilidade. De qualquer maneira, que vantagem tirarão de tudo isso?

Joe ofereceu-lhe um cigarro, que Stormgren recusou, acendeu um e sentou-se na beira da mesa. Ouviu-se um estalo e levantou-se mais que depressa.

— Os nossos motivos — disse ele — são mais do que óbvios. Esgotamos todos os argumentos e resolvemos recorrer a outros meios. Antes de nós, já houve vários movimentos clandestinos e até mesmo Karellen, por mais poderes que tenha, não vai achar fácil lidar conosco. Estamos dispostos a lutar pela nossa independência. Não me entenda mal. Não vai ser nada violento — pelo menos, a princípio —, mas os Senhores Supremos vão ter que empregar agentes humanos e nós podemos tornar as coisas muito difíceis para eles.

Começando por mim, pensou Stormgren. Ficou pensando se o outro lhe teria contado mais do que uma fração da história toda. Acreditariam realmente que aqueles métodos de gângsteres teriam alguma influência sobre Karellen? Por outro lado, não havia dúvida de que um movimento de resistência bem organizado podia tornar a vida um bocado difícil. Joe tinha posto o dedo no único ponto fraco do domínio dos Senhores Supremos. No fundo, todas as ordens deles eram executadas por agentes humanos. Se uma ação terrorista os levasse à desobediência, todo o sistema poderia ir por água abaixo. Era apenas uma longínqua possibilidade, pois Stormgren tinha confiança em que Karellen não tardaria a encontrar uma solução.

— Que é que vocês pretendem fazer comigo? — perguntou, por fim, Stormgren. — Sou um refém ou o quê?

— Não se preocupe, nós cuidaremos do senhor. Esperamos algumas visitas dentro de uns dias e, até lá, procuraremos tratá-lo da melhor maneira possível.

Acrescentou algumas palavras em sua língua e um dos outros dois puxou um baralho novinho em folha.

— Compramos este baralho especialmente para o senhor — explicou Joe. — Li recentemente no Time que o senhor era um ótimo jogador de pôquer. — A voz dele tornou-se subitamente grave. — Espero que tenha bastante dinheiro na carteira — disse, ansioso. — Não tivemos a idéia de olhar. Naturalmente, não podemos aceitar cheques.

Perplexo, Stormgren ficou olhando para seus captores. Depois, à medida que se foi apercebendo do aspecto humorístico da situação, teve a sensação de que todas as preocupações e responsabilidades de seu cargo lhe tinham sido tiradas dos ombros. De agora em diante, o fardo recairia sobre as costas de Van Ryberg. Acontecesse o que acontecesse, não havia nada, absolutamente nada, que ele pudesse fazer — e, agora, aqueles incríveis criminosos estavam ansiosos para jogar pôquer com ele!

Atirou a cabeça para trás e riu como havia anos não fazia.

Não havia dúvida, pensou Van Ryberg, sombriamente, de que Wainwright estava dizendo a verdade. Podia suspeitar de algo, mas não sabia quem tinha raptado Stormgren. Nem aprovava a idéia do seqüestro. Van Ryberg desconfiava de que os extremistas da Liga da Liberdade viessem há muito tempo fazendo pressão sobre Wainwright para que adotasse uma política mais ativa. Agora, tinham resolvido agir por conta própria.

O seqüestro fora muito bem organizado, isso ninguém podia contestar. Stormgren podia estar em qualquer ponto da Terra e parecia haver pouca esperança de descobrir onde. Contudo, algo tinha que ser feito, decidiu Van Ryberg, e depressa. Apesar de todas as caçoadas que fizera, ele tinha por Karellen um sentimento de temor e respeito. A idéia de ter que falar diretamente com o supervisor assustava-o, mas não parecia haver outra alternativa.

O Setor de Comunicações ocupava todo o andar superior do grande edifício. Fileiras de máquinas fac-símile, algumas silenciosas, outras trabalhando, perdiam-se na distância. Através delas passavam intermináveis dados estatísticos — números de produção, resultados de censos e toda a contabilidade de um sistema econômico mundial. Em algum lugar da nave de Karellen devia haver o equivalente daquela enorme sala — e Van Ryberg ficou pensando, com um arrepio na espinha, no tipo de formas que se movimentariam de um lado para outro, coletando as mensagens que a Terra enviava aos Senhores Supremos.

Mas nesse dia não estava interessado naquelas máquinas, nem na rotina que elas representavam. Dirigiu-se para a pequena sala particular na qual apenas Stormgren tinha licença para entrar. Segundo suas instruções, o trinco fora forçado e o chefe do Setor de Comunicações já estava lá, à espera dele.

— É um teletipo comum, com um teclado standard — disse-lhe o chefe. — Há também uma máquina fac-símile, se o senhor quiser enviar fotos ou informações em forma de quadros, mas o senhor disse que não iria precisar disso.

Van Ryberg assentiu, distraído.

— Muito bem, obrigado — disse. — Não espero ficar aqui muito tempo. Tranque novamente a sala e me dê todas as chaves.

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