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Arthur Clarke: O Fim da Infância

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Arthur Clarke O Fim da Infância

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O Fim da Infância de Arthur Clarke, é um dos outros clássicos da ficção científica e muitos inclusive o consideram a obra-prima de Clarke pela sua visão da humanidade. O livro pertence a uma era mais antiga do seu gênero e, embora contenha alguns elementos datados, permanece suficientemente atual para despertar a curiosidade do leitor moderno. Embora não tenha recebido nenhum dos grandes prêmios da ficção científica, esse fato pode ser justificado pela sua data de publicação, que antecede alguns desses prêmios. Ainda assim, é um livro que freqüentemente aparece em listas das grandes obras de todos os tempos do seu gênero.

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Os Senhores Supremos pareciam bastante indiferentes às formas de governo, desde que não fossem opressivas ou corruptas. A Terra continuava com democracias, monarquias, ditaduras benevolentes, comunismo e capitalismo. Isso foi uma grande surpresa para muitas criaturas simplórias, profundamente convencidas de que o seu era o único modo de vida possível. Outros achavam que Karellen estava esperando apenas para introduzir um sistema que derrubaria todas as outras formas existentes de sociedade e por isso não se preocupara com pequenas reformas políticas. Mas, como todas as especulações a respeito dos Senhores Supremos, também essa era pura adivinhação. Ninguém conhecia os motivos deles — e ninguém sabia para que futuro eles estavam levando a humanidade.

Stormgren não estava dormindo bem, o que era estranho, pois em breve deveria ver-se para sempre livre das preocupações de seu cargo. Havia quarenta anos que servia

à humanidade, havia cinco anos que servia aos Senhores Supremos e poucos homens poderiam olhar para trás e ver tantas ambições realizadas. Talvez fosse esse o problema: quando se aposentasse — e poderia viver anos aposentado —, não teria mais metas para lhe dar estímulo à vida. Desde que Martha morrera e os filhos haviam formado suas próprias famílias, os elos que o prendiam ao mundo pareciam ter enfraquecido. Também podia ser que ele estivesse começando a se identificar com os Senhores Supremos, tornando-se distante da humanidade.

Aquela era outra das muitas noites de insônia, em que seu cérebro parecia andar à roda, como uma máquina cujo sistema de controle tivesse falhado. Sabia que não adiantava tentar dormir, levantou-se, relutante. Vestindo o robe, saiu para o pequeno terraço de seu modesto apartamento de cobertura. Não havia um só de seus subordinados diretos que não possuísse uma residência muito mais luxuosa, mas aquele apartamento era mais do que suficiente para Stormgren. Chegara a uma posição em que nem bens pessoais, nem honrarias oficiais podiam acrescentar algo a sua estatura.

A noite era quente, de um calor quase opressivo, mas o céu estava claro e uma lua brilhante parecia pairar a sudoeste. A dez quilômetros de distância, as luzes de Nova York coruscavam no horizonte qual uma aurora congelada no ato de romper.

Stormgren ergueu os olhos acima da cidade adormecida, para as alturas às quais só ele, dentre todos os homens, subira. Embora estivesse muito longe, podia ver o casco da nave de Karellen, reluzindo ao luar. Ficou imaginando o que o supervisor estaria fazendo, pois não acreditava que os Senhores Supremos alguma vez dormissem.

Lá em cima, um meteoro cruzou a redoma do céu. Sua trilha luminosa permaneceu por algum tempo, mas logo desapareceu, deixando apenas as estrelas. O aviso foi brutal: dali a cem anos, Karellen continuaria a guiar a humanidade rumo à meta que só ele podia ver, mas dentro de quatro meses outro homem seria secretário-geral. O fato em si pouca importância tinha para Stormgren; significava, porém, que lhe restava muito pouco tempo, se esperava saber o que havia por trás daquela tela às escuras.

Só naqueles últimos dias ousara confessar que o segredo em torno dos Senhores Supremos estava começando a obcecá-lo. Até bem pouco tempo atrás, sua fé em Karellen mantivera-o livre de dúvidas; mas agora ele não podia deixar de admitir que os protestos da Liga da Liberdade estavam começando a fazer efeito sobre ele. Era verdade que toda a grita sobre a escravização do homem não passava de mera propaganda. Poucas pessoas acreditavam seriamente nisso, ou desejavam realmente voltar aos velhos tempos. Os homens tinham se acostumado ao governo imperceptível de Karellen — mas estavam ficando impacientes por saber quem os governava. E quem podia culpá-los por isso?

Embora fosse a maior de todas, a Liga da Liberdade era apenas uma das organizações que se opunham a Karellen e, conseqüentemente, aos humanos que cooperavam com os Senhores Supremos. As objeções e políticas desses grupos variavam muito: alguns baseavam-se num ponto de vista político, enquanto outros expressavam simplesmente um sentimento de inferioridade. Sentiam-se, com toda a razão, mais ou menos como um indiano culto do século XIX deveria ter se sentido, ao contemplar o raj britânico. Os invasores tinham trazido paz e prosperidade à Terra — mas quem poderia dizer qual seria o preço a pagar? A história estava longe de ser tranqüilizadora: até mesmo os mais pacíficos contatos entre as raças de níveis culturais muito diferentes tinham freqüentemente resultado na destruição da sociedade mais atrasada. As nações, como os indivíduos, podiam perder seu espírito de luta, quando confrontadas por um desafio ao qual não podiam corresponder. E a civilização dos Senhores Supremos, embora envolta em mistério, era o maior desafio que o homem já enfrentara.

A máquina fac-símile na sala ao lado emitiu um débil «clique», ao ejetar o sumário enviado, de hora em hora, pela Central de Notícias. Stormgren entrou e passou, meio desanimado, os olhos pelas folhas. No outro lado do mundo, a Liga da Liberdade inspirara uma manchete não muito original. O homem É governado por monstros? perguntava o jornal, e prosseguia: «Falando num encontro realizado hoje em Madras, o Dr. C. V. Krishnan, presidente da Divisão Oriental da Liga da Liberdade, disse o seguinte: 'A explicação para o comportamento dos Senhores Supremos é muito simples. O seu aspecto físico é tão estranho e repulsivo, que eles não ousam mostrar-se à humanidade. Desafio o supervisor a negar o que afirmo' ».

Stormgren pousou o jornal, aborrecido. Mesmo que a acusação fosse verdadeira, que interesse tinha? A idéia não era nova, mas nunca o preocupara. Não acreditava que existisse qualquer forma biológica, por mais estranha que fosse,

que ele, com o tempo, não pudesse aceitar e talvez até achar bonita. O que importava não era o corpo, e sim a mente. Se conseguisse convencer Karellen disso, os Senhores Supremos talvez mudassem a sua política. Sem dúvida não podiam ser tão horrendos quanto os desenhos imaginativos que tinham enchido os jornais, logo após sua chegada à Terra! Contudo, não era apenas — e Stormgren sabia disso — consideração por seu sucessor o que o tornava ansioso por ver o fim daquele estado de coisas. Ele era suficientemente sincero para confessar que, em última análise, seu principal motivo era simples curiosidade humana. Acostumara-se a considerar Karellen como uma pessoa e nunca ficaria satisfeito enquanto não descobrisse que tipo de criatura ele era.

Quando, na manhã seguinte, Stormgren não chegou à hora de costume, Pieter van Ryberg ficou surpreso e algo irritado. Embora o secretário-geral muitas vezes fizesse alguns telefonemas antes de ir para o escritório, nunca deixava de avisar antecipadamente. Essa manhã, para piorar ainda mais as coisas, tinha havido vários recados urgentes para Stormgren. Van Ryberg ligou para meia dúzia de departamentos, tentando localizá-lo, e acabou desistindo, aborrecido.

Ao meio-dia, alarmado, resolveu mandar um carro até a casa de Stormgren. Dez minutos mais tarde, mais alarmado ficou ao ouvir uma sirene e ver um carro da polícia subir disparado a Alameda Roosevelt. As agências de notícias deviam ter amigos naquele veículo, porque, ao mesmo tempo em que Van Ryberg o via aproximar-se, o rádio anunciava ao mundo que ele já não era apenas assistente, e sim secretário-geral em exercício das Nações Unidas.

Se Van Ryberg não tivesse tantos problemas nas mãos, teria achado divertido ver as reações da imprensa ao desaparecimento de Stormgren. Durante todo aquele mês, os jornais do mundo se haviam dividido em dois grupos bem definidos. A imprensa ocidental, de modo geral, aprovava o plano de Karellen, transformando todos os homens em cidadãos do mundo. Os países do Leste, por outro lado, estavam passando por violentos, embora sintéticos, espasmos de orgulho nacional. Alguns eram independentes havia pouco mais de uma geração e sentiam-se despojados do que haviam conquistado. As críticas aos Senhores Supremos eram unânimes e enérgicas: após um período inicial de extrema cautela, a imprensa descobrira que podia desferir os ataques que quisesse contra Karellen, sem temor a represálias, e agora parecia querer exceder-se.

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