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Arthur Clarke: O Fim da Infância

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Arthur Clarke O Fim da Infância

O Fim da Infância: краткое содержание, описание и аннотация

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O Fim da Infância de Arthur Clarke, é um dos outros clássicos da ficção científica e muitos inclusive o consideram a obra-prima de Clarke pela sua visão da humanidade. O livro pertence a uma era mais antiga do seu gênero e, embora contenha alguns elementos datados, permanece suficientemente atual para despertar a curiosidade do leitor moderno. Embora não tenha recebido nenhum dos grandes prêmios da ficção científica, esse fato pode ser justificado pela sua data de publicação, que antecede alguns desses prêmios. Ainda assim, é um livro que freqüentemente aparece em listas das grandes obras de todos os tempos do seu gênero.

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— Deixe-me fazer-lhe algumas perguntas — disse ele. — Por acaso é capaz de negar que os Senhores Supremos trouxeram segurança, paz e prosperidade ao mundo?

— É verdade. Mas tiraram-nos a liberdade. Nem só de pão vive o homem.

— É, eu sei, mas esta é a primeira era em que o homem tem a certeza de conseguir ao menos isso. De qualquer maneira, qual a liberdade que perdemos, comparada com a que os Senhores Supremos nos deram pela primeira vez na história da humanidade?

— A liberdade de controlar as nossas próprias vidas, guiados por Deus.

Até que enfim, pensou Stormgren, chegamos ao ponto crucial. No fundo, trata-se de um conflito religioso, por mais que tentem disfarçá-lo. Wainwright nunca nos deixa esquecer que já foi padre. Embora já não use batina, a gente tem sempre a impressão de que ele está de colarinho clerical.

— No mês passado — recordou Stormgren — uma centena de bispos, cardeais e rabinos assinou uma declaração conjunta em apoio à política do supervisor. As religiões do mundo estão contra os senhores.

Wainwright sacudiu a cabeça em indignada negativa.

— Muitos dos líderes estão cegos: foram corrompidos pelos Senhores Supremos. Quando se aperceberem do perigo, pode ser demasiado tarde. A humanidade terá perdido a iniciativa, ter-se-á tornado uma raça dominada.

Fez-se silêncio por um momento, mas logo Stormgren replicou:

— Daqui a três dias, terei uma nova entrevista com o supervisor. Explicar-lhe-ei as suas objeções, pois é meu dever apresentar-lhe os pontos de vista do mundo. Mas isso não irá alterar nada, posso garantir.

— Há ainda outra coisa — disse lentamente Wainwright. — Temos muitas objeções aos Senhores Supremos, mas, acima de tudo, detestamos o segredo em que se envolvem. O senhor é o único ser humano que conseguiu falar com Karellen e, mesmo assim, nunca o viu! É de se admirar que duvidemos dos motivos dele?

— Apesar de tudo o que ele tem feito pela humanidade?

— Sim, apesar disso. Não sei o que achamos pior: a onipotência de Karellen ou o segredo de que ele se cerca.

Se não tem nada a esconder, por que nunca se mostra? Da próxima vez que falar com o supervisor, Sr. Stormgren, pergunte-lhe isso!

Stormgren ficou calado. Nada havia que ele pudesse retrucar a esses argumentos — nada, pelo menos, capaz de convencer o outro. Às vezes, pensava se ele próprio realmente se convencera.

Tratava-se, naturalmente, de operação muito pequena, do ponto de vista deles, mas, para a Terra, era a maior coisa que já tinha acontecido. As grandes naves tinham vindo das incógnitas profundezas do espaço, sem qualquer aviso prévio. Aquele dia fora inúmeras vezes descrito em ficção, mas ninguém tinha realmente acreditado que algum dia ele chegasse. Agora, porém, chegara: as formas reluzentes e silenciosas que pairavam sobre cada país eram o símbolo de uma ciência que o homem não sonharia sequer igualar senão dali a séculos. Durante seis dias, elas haviam flutuado, imóveis, sobre as cidades dos homens, sem dar a entender que sabiam da sua existência. Mas nem era preciso: não havia coincidência que pudesse ter levado aquelas possantes naves a pairar precisamente sobre Nova York, Londres, Paris, Moscou, Roma, Cidade do Cabo, Tóquio, Canberra…

Antes mesmo de se terem escoado aqueles seis terríveis dias, alguns homens haviam adivinhado a verdade. Aquela não era uma primeira tentativa de contato de uma raça que nada sabia a respeito dos homens. Dentro daquelas naves paradas e silenciosas, mestres em psicologia estudavam as reações da humanidade. Quando a curva de tensão atingisse o máximo, entrariam em ação.

Foi assim que, no sexto dia, Karellen, supervisor encarregado da Terra, se deu a conhecer ao mundo através de uma transmissão que cobriu todas as freqüências radiofônicas. Falou num inglês tão perfeito, que deu início a uma controvérsia destinada a dividir toda uma geração de um lado a outro do Atlântico. O contexto de sua fala foi ainda mais surpreendente do que sua emissão. Era a obra de um autêntico gênio, mostrando um domínio completo e absoluto dos assuntos humanos. Não podia haver dúvida de que sua erudição e seu virtuosismo, os estarrecedores aspectos de um conhecimento ainda inexplorado, tinham o fim deliberado de convencer os homens de que estavam na presença de um extraordinário poder intelectual. Quando Karellen ter- minara, as nações da Terra souberam que seus dias de precária soberania haviam chegado ao fim. Os governos internos, locais, continuariam retendo os seus poderes, mas, no campo mais amplo dos assuntos internacionais, as decisões supremas não mais caberiam aos humanos. Argumentações, protestos, tudo era inútil.

Dificilmente se poderia esperar que todas as nações do mundo se submetessem docilmente a uma tal limitação de seus poderes. Contudo, a resistência ativa apresentava sérias dificuldades, pois a destruição das naves dos Senhores Supremos, mesmo que possível, aniquilaria as cidades situadas abaixo delas. Não obstante, uma das principais potências fizera uma tentativa nesse sentido. Talvez os responsáveis por ela esperassem matar dois pássaros com um só míssil atômico, porquanto o seu alvo estava flutuando sobre a capital de uma nação vizinha e inimiga.

Quando a imagem da grande nave surgira na tela de televisão, na sala de controle secreto, o pequeno grupo de * oficiais e técnicos devia ter sido presa de muitas emoções. Se tivessem êxito — que ação tomariam as naves restantes? Poderiam também ser destruídas, permitindo à humanidade continuar no seu caminho? Ou desencadearia Karellen uma terrível vingança sobre os que tinham ousado atacá-lo?

A tela ficara subitamente branca quando o míssil se destruíra com o impacto, e a imagem passara imediatamente para uma câmara transportada por via aérea, a muitos quilômetros de distância. Na fração de segundo que decorrera, deveria ter-se formado uma bola de fogo, que devia estar enchendo o céu com suas chamas solares.

Mas nada disso acontecera. As grandes naves tinham continuado a pairar, banhadas pela luz crua do sol, na fronteira do espaço. Não só a bomba não conseguira acertá-las, como ninguém pudera jamais chegar a uma conclusão sobre o que acontecera ao míssil. Além do mais, Karellen não tomara qualquer atitude contra os responsáveis ou sequer demonstrara ter tido conhecimento do ataque. Ignorara-os com o maior desprezo, deixando-os preocupados com uma vingança que nunca se concretizou. Fora um tratamento muito mais efetivo e desmoralizante do que qualquer ação punitiva. O governo responsável caíra algumas semanas mais tarde, vítima de recriminações mútuas.

Houvera também alguma resistência passiva à política dos Senhores Supremos. Karellen contornara-a deixando que os implicados agissem como queriam, até descobrirem que só estavam se prejudicando com a recusa a cooperar. Só uma vez tomara medidas diretas contra um governo recalcitrante.

Durante mais de um século, a República da África do Sul fora centro de lutas raciais. De ambos os lados, homens de boa vontade tinham tentado chegar a um acordo que permitisse uma aproximação, mas tudo fora em vão — os temores e preconceitos estavam por demais enraizados para permitir qualquer cooperação. Governos sucessivos só haviam diferido no grau de tolerância. O país estava envenenado pelo ódio e pelas seqüelas de uma guerra civil.

Quando se tornou claro que nenhuma tentativa seria feita para pôr fim à discriminação, Karellen dera o aviso. Marcara apenas uma data e um prazo — nada mais. Isso causara apreensão, mas não propriamente medo ou pânico, pois ninguém acreditava que os Senhores Supremos tomassem qualquer atitude violenta, que envolvesse ao mesmo tempo inocentes e culpados.

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