Arthur Clarke - O Fim da Infância

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O Fim da Infância: краткое содержание, описание и аннотация

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O Fim da Infância de Arthur Clarke, é um dos outros clássicos da ficção científica e muitos inclusive o consideram a obra-prima de Clarke pela sua visão da humanidade. O livro pertence a uma era mais antiga do seu gênero e, embora contenha alguns elementos datados, permanece suficientemente atual para despertar a curiosidade do leitor moderno. Embora não tenha recebido nenhum dos grandes prêmios da ficção científica, esse fato pode ser justificado pela sua data de publicação, que antecede alguns desses prêmios. Ainda assim, é um livro que freqüentemente aparece em listas das grandes obras de todos os tempos do seu gênero.

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— Ah, meu Deus, essas raças nórdicas, sempre tensas e excitáveis! — suspirou Duval. — Conseguimos bolar um tipo de radar de baixa potência. Além de ondas de rádio de freqüência muito alta, utiliza ondas infravermelhas, todas elas ondas que temos certeza de que nenhuma criatura poderia ver, por mais fantástica que fosse sua visão.

— Como é que vocês podem ter certeza disso? — perguntou Stormgren, intrigado, embora a contragosto, pelo problema técnico.

— Bem, não podemos ter certeza absoluta — admitiu Duval, relutantemente. — Mas Karellen pode vê-lo à luz normal, não é mesmo? De modo que os olhos dele devem ser semelhantes aos nossos, no que diz respeito ao alcance espectral. Seja como for, deu resultado. Conseguimos provar que hâ uma grande sala por trás daquela tela. A tela tem cerca de três centímetros de espessura e o espaço atrás dela mede pelo menos dez metros de largura. Não pudemos detectar qualquer eco da parede oposta, mas nem esperávamos isso, com a baixa potência que ousamos utilizar. Contudo, conseguimos isto.

Mostrou um pedaço de papel fotográfico, no qual havia uma única linha sinuosa. A certa altura, via-se como que o sinal de um pequeno terremoto.

— Está vendo isto? — Estou. O que é?

— Apenas Karellen.

— Meu Deus! Tem certeza?

— Quase absoluta. Está sentado, de pé, ou seja lá o que for, a cerca de dois metros, do outro lado da tela. Se a decomposição tivesse sido mais bem feita, poderíamos inclusive ter calculado seu tamanho.

Stormgren sentiu-se muito confuso, ao olhar para aquela inflexão escassamente visível. Até então, nunca houvera prova de que Karellen tivesse um corpo material. A prova continuava sendo indireta, mas ele aceitava sem questionar.

— A outra coisa que tivemos que fazer — disse Duval — foi calcular a transmissão da tela para luz comum. Julgamos ter uma idéia bastante razoável a respeito; de qualquer maneira, não interessa se ela não for cem por cento correta. Naturalmente, você sabe que não existe um vidro que só permita ver de um lado. Trata-se apenas de arrumar as luzes. Karellen senta-se numa sala às escuras: você é iluminado, mais nada. — Duval riu. — Bem, vamos alterar tudo isso!

Com o ar de um mágico tirando da cartola toda uma ninhada de coelhinhos brancos, abriu uma gaveta de sua mesa e tirou para fora uma lanterna enorme. A ponta se abria como um bocal bem largo, de modo que todo o aparelho lembrava um antigo bacamarte.

Duval riu.

— Não é tão perigoso quanto parece. Tudo o que é preciso fazer é encostar o bocal na tela e apertar o gatilho. Produz um raio muito poderoso, que dura dez segundos, tempo de sobra para fazê-lo girar em volta da sala e obter uma boa vista. A luz atravessará a tela, iluminando seu amigo.

— Não vai machucar Karellen?

— Não, se você apontar para baixo e só depois dirigir o bocal para cima. Isso dará tempo de ele adaptar os olhos, imagino que tenha reflexos como os nossos e não vamos querer cegá-lo.

Stormgren olhou para a arma com ar de dúvida e sopesou-a na mão. Nas últimas semanas, a consciência vinha-lhe pesando. Karellen sempre o tratara com inconfundível afeto, apesar de sua ocasional franqueza e, agora que a colaboração entre ambos estava chegando ao fim, ele não queria que nada viesse estragar esse relacionamento. Mas o supervisor fora devidamente avisado e Stormgren estava convencido de que, se pudesse escolher, Karellen havia muito se teria mostrado. Agora, a decisão caberia a ele: quando o derradeiro encontro dos dois terminasse, Stormgren olharia para o rosto de Karellen.

Isto é, se Karellen tivesse mesmo um rosto.

O nervosismo que Stormgren a princípio sentira há muito havia passado. Karellen estava praticamente falando sozinho, expressando-se por meio de sentenças complicadas, o que de vez em quando costumava fazer. Outrora, Stormgren tinha achado aquilo o mais maravilhoso e surpreendente dom de Karellen. Agora, já não lhe parecia assim tão maravilhoso, pois sabia que, como acontecia com a maior parte dos dotes mentais do supervisor, era o resultado do seu poder intelectual, e não de qualquer talento especial.

Karellen tinha tempo para se expressar de forma literária, quando diminuía o ritmo de seus pensamentos, de modo a poder acompanhar a cadência da fala humana.

— Você ou seu sucessor não precisam preocupar-se demasiado com a Liga da Liberdade, mesmo que ela venha a se recuperar de sua atual apatia. Esteve muito parada durante todo o mês passado e, embora venha a reviver, nos próximos anos não representará um perigo. Na verdade, como é sempre valioso saber o que seus opositores estão fazendo, a liga é uma instituição muito útil. Se alguma vez passar por dificuldades financeiras, talvez eu venha mesmo a subsidiá-la.

Stormgren estava habituado a nunca ter a certeza de que Karellen estivesse ou não brincando. Manteve a expressão impassível e continuou a ouvir.

— Em breve a liga verá cair por terra outro de seus argumentos. Tem havido muitas críticas, todas bastante infantis, à posição especial que você tem ocupado nestes últimos anos. Foi uma grande ajuda para mim, nos primeiros tempos de minha administração, mas agora que o mundo está marchando conforme planejei, acho que está na hora de mudar. No futuro, todos os meus contatos com a Terra serão indiretos e o cargo de secretário-geral voltará ao que era inicialmente. Durante os próximos cinqüenta anos, haverá muitas crises, mas todas passarão. O traçado do futuro está muito claro e um dia todas essas dificuldades serão esquecidas, mesmo por uma raça com uma memória tão boa como a sua.

As últimas palavras foram ditas com uma ênfase tão especial, que Stormgren ficou como que paralisado. Tinha a certeza de que Karellen nunca cometia gafes acidentais: até mesmo suas aparentes indiscrições eram calculadas. Mas não teve tempo de fazer nenhuma pergunta — que certamente não obteria resposta —, pois o supervisor logo mudou de assunto.

— Você muitas vezes me perguntou quais os nossos planos a longo prazo — prosseguiu ele. — A criação do Estado Mundial é, naturalmente, apenas o primeiro passo. Você viverá para assistir a ela, mas a mudança será tão imperceptível, que poucos se darão conta quando ela se operar. Depois disso, haverá um período de lenta consolidação, enquanto sua raça se prepara para nos conhecer. E então chegará o dia que lhes prometemos. Lamento que você já não esteja no mundo.

Stormgren tinha os olhos abertos, mas seu olhar estava fixo para além da escura barreira da tela. Olhava para o futuro, imaginando o dia que não chegaria a ver, quando as grandes naves dos Senhores Supremos descessem, finalmente, à Terra e se abrissem para o mundo.

— Nesse dia — continuou Karellen — a raça humana experimentará o que podemos chamar de descontinuidade psicológica. Mas não se fará sentir nenhum dano permanente: os homens dessa era serão mais estáveis do que os seus avós. Teremos sempre feito parte de suas vidas e, quando eles nos conhecerem, não lhes pareceremos tão estranhos quanto pareceríamos a vocês.

Stormgren nunca ouvira Karellen falar de maneira tão contemplativa, mas isso não constituiu surpresa para ele. Sabia que nunca «vira» mais do que algumas facetas da personalidade do supervisor: o verdadeiro Karellen era desconhecido e talvez nunca pudesse ser conhecido dos seres humanos. Uma vez mais, Stormgren teve a sensação de que os verdadeiros interesses do supervisor estavam muito longe e de que ele governava a Terra com uma fração apenas de sua mente, tão facilmente quanto um grande mestre de xadrez jogaria uma partida de damas.

— E depois disso? — perguntou Stormgren suavemente.

— Depois poderemos dar início à nossa verdadeira tarefa.

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