Arthur Clarke - O Fim da Infância

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O Fim da Infância: краткое содержание, описание и аннотация

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O Fim da Infância de Arthur Clarke, é um dos outros clássicos da ficção científica e muitos inclusive o consideram a obra-prima de Clarke pela sua visão da humanidade. O livro pertence a uma era mais antiga do seu gênero e, embora contenha alguns elementos datados, permanece suficientemente atual para despertar a curiosidade do leitor moderno. Embora não tenha recebido nenhum dos grandes prêmios da ficção científica, esse fato pode ser justificado pela sua data de publicação, que antecede alguns desses prêmios. Ainda assim, é um livro que freqüentemente aparece em listas das grandes obras de todos os tempos do seu gênero.

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— Muitas vezes me perguntei qual seria ela. Organizar nosso mundo e civilizar a raça humana é apenas um meio, vocês devem ter também um objetivo. Será que alguma vez poderemos subir ao espaço, ver seu universo, e talvez ajudá-los em suas tarefas?

— Acho que pode dizer isso — falou Karellen, e sua voz mostrou uma tristeza tão inexplicável, que Stormgren ficou estranhamente perturbado.

— Mas e se, depois de tudo, sua experiência com o homem falhar? Tivemos casos assim, em nossos contatos com raças humanas primitivas. Sem dúvida vocês também conheceram fracassos…

— Sim — disse Karellen, tão baixo, que Stormgren mal pôde ouvi-lo. — Temos tido nossos fracassos.

— E o que fazem, quando isso acontece?

— Esperamos, e tentamos de novo.

Fez-se uma pausa de uns cinco segundos. Quando Karellen voltou a falar, suas palavras foram tão inesperadas que, por um momento, Stormgren não reagiu.

— Adeus, Rikki!

Karellen tinha-o ludibriado — provavelmente, já era demasiado tarde. A paralisia de Stormgren durou apenas um momento. Logo depois, com um movimento rápido e bem ensaiado, puxou para fora o flash-arma e disparou-o contra o vidro.

Os pinheiros desciam até quase a beira do lago, deixando apenas, na borda, uma estreita faixa de grama, de alguns metros de largura. Todas as tardes, quando não estava muito frio, Stormgren, apesar dos seus noventa anos, caminhava por essa tira até o ancoradouro, via o sol mergulhar na água e voltava para casa, antes que o vento frio da noite subisse da floresta. Aquele simples ritual dava-lhe muita satisfação e tencionava continuar a cumpri-lo enquanto tivesse forças.

Ao longe, por sobre o lago, algo se aproximava, voando baixo e rápido, vindo do oeste. Não era comum ver aviões por aqueles lados, a não ser os grandes aparelhos transpo-lares, que passavam muito alto, de hora em hora, dia e noite. Mas nunca havia sinais de sua passagem, exceto um ocasional rastro de condensação, contra o azul da estratosfera. O que agora vinha vindo era um pequeno helicóptero e não havia mais dúvida de que avançava na direção de Stormgren.

O ex-secretário-geral olhou para a praia e viu que não havia maneira de escapar. Deu de ombros e sentou-se no banco de madeira que havia à cabeceira do ancoradouro.

O repórter mostrou-se tão atencioso, que Stormgren ficou surpreso. Quase havia esquecido que não era apenas um velho estadista mas, mesmo fora de seu país, uma figura quase mítica.

— Sr. Stormgren — disse o intruso —, sinto muito vir incomodá-lo, mas gostaria de saber se o senhor teria algo a comentar sobre o que acabamos de ouvir a respeito dos Senhores Supremos.

Stormgren franziu ligeiramente a testa. Após todos aqueles anos, continuava, como Karellen, a não gostar daquele termo.

— Não acho — respondeu — que possa acrescentar muita coisa ao que já foi escrito.

O repórter olhava para ele com curiosa intensidade.

— Pois eu acho que sim. Acabamos de ter notícia de uma história muito estranha. Parece que há cerca de trinta anos um dos técnicos do Departamento de Ciências fabricou um notável aparelho para o senhor. Gostaríamos de saber se o senhor está disposto a nos contar algo a respeito.

Por um momento, Stormgren ficou calado, remoendo o passado. Não se espantava de que o segredo tivesse sido descoberto. Ao contrário, era de admirar que se tivesse mantido por tanto tempo.

Levantou-se e começou a andar ao longo do píer, com o repórter atrás dele.

— A história — disse — tem uma certa dose de verdade. Na minha última ida à nave de Karellen, levei comigo um aparelho, na esperança de poder ver o supervisor. Foi uma bobagem de minha parte, mas também eu tinha apenas sessenta anos!

Riu consigo mesmo e continuou:

— Não valia a pena você ter feito uma viagem tão longa por causa dessa história. Afinal, não resultou em nada.

— Quer dizer que o senhor não viu nada?

— Absolutamente nada. Receio que vocês tenham que esperar, mas, afinal de contas, faltam apenas vinte anos!

Apenas vinte anos. Sim, Karellen tivera razão. A essa altura, o mundo já estaria pronto, coisa que não acontecera quando ele contara a mesma mentira a Duval, havia trinta anos.

Karellen confiara nele e Stormgren não o traíra. Tinha

quase a certeza de que o supervisor desde o início soubera de seu plano e previra todos os momentos do ato final.

Por que outro motivo a enorme cadeira já estava vazia, quando o círculo de luz a iluminara? Nesse mesmo momento, ele começara a girar a lanterna, temendo ser demasiado tarde. A porta de metal, com o dobro da altura de um homem, estava se fechando rapidamente, quando ele pela primeira vez a vira… fechando-se rapidamente, mas não suficientemente rápido.

Sim, Karellen confiara nele, não desejara que ele passasse o longo crepúsculo de sua vida atormentado por um mistério que jamais conseguiria desvendar. Karellen não ousara desafiar os poderes desconhecidos acima dele (seriam eles da mesma raça?), mas fizera tudo o que pudera. Se lhes havia desobedecido, eles nunca poderiam provar. Stormgren compreendera que essa fora a derradeira prova do afeto que Karellen lhe votava. Embora pudesse ser como o afeto de um homem por um cão dedicado e inteligente, nem por isso era menos sincero, e a vida dera a Stormgren poucas satisfações maiores do que essa.

«Tivemos os nossos fracassos.»

Sim, Karellen, era verdade: e não teria sido você quem fracassara, antes do alvorecer da história do homem? Devia ter sido um fracasso e tanto, pensou Stormgren, para que os seus ecos atravessassem as eras, assombrando a infância de todas as raças humanas. Mesmo no espaço de cinqüenta anos, ser-lhe-ia possível vencer o poder de todos os mitos e lendas existentes no mundo?

Contudo, Stormgren sabia que não haveria um segundo fracasso. Quando as duas raças voltassem a se encontrar, os Senhores Supremos teriam conquistado a confiança e a amizade da humanidade e nem o choque do primeiro encontro poderia abalar esse trabalho. Marchariam juntas em direção ao futuro, e a tragédia desconhecida, que devia ter escurecido o passado, se perderia, para sempre, nos penumbrosos corredores da pré-história.

Stormgren esperava que, quando Karellen tivesse liberdade de voltar de novo à Terra, fosse um dia àquelas florestas setentrionais e se detivesse um pouco junto à sepultura do primeiro homem que fora seu amigo.

II

A Idade de Ouro

«Chegou o dia!», murmuravam as emissoras de rádio em mais de cem línguas. «Chegou o dia», diziam as manchetes de mais de mil jornais. Chegou o dia! pensavam os câmeras, checando muitas vezes o equipamento reunido em volta do vasto espaço vazio no qual desceria a nave de Karellen.

Havia apenas uma nave, agora, flutuando sobre Nova York. Na realidade, como o mundo acabava de descobrir, as naves que se viam sobre as outras cidades do homem nunca tinham existido. No dia anterior, a grande frota dos Senhores Supremos dissolvera-se no nada, dispersando-se como se fosse neblina, sob o orvalho da manhã.

As naves de abastecimento, indo e vindo pelo espaço distante, tinham sido reais; mas as nuvens prateadas que haviam pairado, durante toda uma vida, sobre quase todas as capitais da Terra, tinham sido uma ilusão. Como essa ilusão fora criada, ninguém sabia dizer, mas parecia que cada uma dessas naves não passara de uma imagem da nave de Karellen. Não fora, porém, apenas um jogo de luzes, pois até o radar tinha sido logrado, e havia ainda homens vivos que juravam ter ouvido o estrépito do ar sendo rasgado pela frota, ao penetrar nos céus da Terra.

Mas isso não era importante: o que interessava era que Karellen já não sentia a necessidade de uma exibição de forças. Pusera de lado suas armas psicológicas.

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