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Stanislaw Lem: Regresso das estrelas

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Stanislaw Lem Regresso das estrelas

Regresso das estrelas: краткое содержание, описание и аннотация

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Hall Bregg é um homem sem mundo, um astronauta que regressa duma missão no espaço e encontra a Terra Irreconhecível. Apesar de só terem passado dez anos biológicos, na Terra já decorreram cento e vinte e sete. As cidades estão construídas com uma tecnologia que ele desconhece, os hábitos sociais estão completamente alterados; é ministrada aos seres huma| nos, na infância, uma droga que neutraliza os seus impulsos agressivos. Como conseguirá um astronautal — que representa o pioneirismo — adaptar-se a uma civilização onde não se corre o menor risco, onde as pessoas se tornam menos cultivadoras do prazer e da juventude, esquecendo-se der que significa sonhar ou ambicionar? Hall Bregg irá lutar por se adaptar e encontrar um lugar para si próprio.

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— Col…? — ouvi chamar.

Provavelmente, a palavra já tinha sido repetida algumas vezes, mas eu não me apercebi logo que me era dirigida. Comecei a virar-me, mas a cadeira, mais rápida do que eu, fê-lo por mim. De pé, à minha frente, estava um rapariga dos seus 20 anos, talvez, vestindo qualquer coisa azul que se lhe colava ao corpo como um líquido solidificado. Tinha os braços e os seios ocultos por uma flocosidade azul-marinha que se tomava cada vez mais transparente à medida que descia. O seu ventre esbelto e encantador lembrava uma escultura de metal que respirava. Tinha nas orelhas qualquer coisa reluzente e tão grande que lhas cobria por completo. Uma boca pequena e um sorriso hesitante, os lábios pintados e as narinas igualmente vermelhas, por dentro — já reparara que a maioria das mulheres se maquiIhava assim. Agarrou as costas da cadeira à minha frente com ambas as mãos e disse:

— Como vai isso, col?

Sentou-se.

Pensei que estava um pouco embriagada.

— Isto aqui é maçador — continuou, passados momentos. — Não acha? Vamos para outro lado qualquer, col?

— Não sou um col… — comecei.

Ela inclinou-se sobre a mesa, apoiada nos cotovelos, e passou a mão pelo copo meio, até a ponta da corrente de ouro que lhe rodeava os dedos mergulhar no líquido. Inclinou-se ainda mais, ao ponto de lhe poder cheirar o hálito. Se estava embriagada, não era de álcool.

Porque diz isso? — perguntou. — É. Tem de ser. Toda a gente é.

Que diz? Vamos?

Se ao menos eu compreendesse o, que tudo aquilo significava!

— Está bem — acedi.

Ela endireitou-se e eu levantei-me da minha cadeira horrivelmente baixa.

— Como faz isso? — perguntou-me.

— Como faço o quê?

Fitou as minhas pernas.

— Pensei que estivesse em bicos de pés…

Sorri, mas não disse nada. Ela aproximou-se e deu-me o braço, e ficou de novo surpreendida.

— Oue tem aí?

— Onde. aqui? Nada.

— Está a cantar — observou, e apertou-me ligeiramente.

Enquanto passávamos pelo meio das mesas, perguntei a mim mesmo o que significaria «cantar». Talvez «está a mangar comigo?»

Conduziu-me na direcção de uma parede dourado-escura com uma marca, uma coisa um pouco parecida com uma clave de sol iluminada. À nossa aproximação a parede abriu-se. Senti uma lufada de ar quente.

Descia dali uma estreita escada rolante prateada. Colocámo-nos lado a lado. Ela nem sequer chegava ao meu ombro. Tinha uma cabeça felina, cabelo preto com um brilho azul e um perfil talvez demasiado agudo; mas era bonita. Se não fossem aquelas narinas escarlates… Agarrou-se bem a mim com a sua mão pequenina, com as unhas verdes enterradas na minha grossa camisola. Não contive um sorriso ao pensar onde aquela camisola estivera e no pouco que tinha em comum com os dedos de uma mulher. Por baixo de uma cúpula circular que respirava luz — de rosa a carmim e de carmim a rosa —, passámos para a rua. Isto é, eu pensei que era uma rua, mas a escuridão por cima de nós, era momentaneamente iluminada, como que por uma momentânea alvorada. Mais adiante, silhuetas compridas e baixas deslizaram por nós, de modo muito semelhante a carros. Mas eu sabia que já não havia carros. Devia ser qualquer outra coisa. Mesmo que estivesse sozinho, teria escolhido aquela artéria larga, porque ao longe brilhavam as letras: para o centro — embora isso não significasse com certeza o centro da cidade. Fosse como fosse, deixei — me conduzir. Acabasse aquela aventura como acabasse, encontrara um guia. Pela primeira vez sem cólera, pensei no pobre tipo que, três horas depois da minha chegada, andava com certeza à minha procura por todos os infors daquela estação-cidade.

Passámos por diversos bares meio vazios e por montras onde grupos de manequins desempenhavam repetidamente a mesma cena. Gostaria de ter parado para ver o que estavam a fazer, mas a rapariga continuava a andar depressa, a bater com os sapatos no chão, até que exclamou, ao ver um rosto de néon com faces vermelhas latejantes e uma língua comicamente solta, que não parava de lamber os lábios.

— Oh, bonses! Quer um bons?

— Acho que sim.

Entrámos numa sala pequena e iluminada. Em vez de tecto tinha compridas filas de pequenas chamas, como luzes-piloto. Devia tratar-se de luz de gás. pois vinha calor de cima. Nas paredes havia recessos com balcões. Quando nos aproximámos de um deles, saíram assentos da parede, de cada lado de nós. Primeiro pareceram irromper da parede numa forma não desenvolvida, como botões, mas depois achataram-se em contacto com o ar, tomaram-se côncavos e ficaram imóveis. Sentámo-nos voltados um para o outro. A rapariga bateu com dois dedos na superfície metálica da mesa e da parede saiu uma garra niquelada que colocou um pequeno prato defronte de cada um de nós e, com dois movimentos velozes, pôs em cada prato uma porção de uma substância branca espumosa, que se tomou castanha e endureceu. Entretanto, o próprio prato escureceu. Então a rapariga dobrou-o — não era, afinal, um prato — como uma panqueca e começou a comer.

— Oh! — exclamou, com a boca cheia —, não imaginava como tinha fome!

Fiz exactamente o mesmo que ela. Os bornes não sabiam a nada que eu já tivesse comido. Estalavam entre os dentes como uma rosca acabada de cozer, mas derretiam-se logo na língua; a substância castanha do meio era muito condimentada. Achei que passaria a gostar de bornes.

— Outro? — perguntei, quando ela acabou de comer o seu.

Sorriu e abanou a cabeça. Ao sair, no corredor, meteu ambas as mãos num pequeno nicho forrado de azulejos. Qualquer coisa zumbiu, lá dentro. Fiz o mesmo. Um vento acariciador soprou-me nos dedos e quando os retirei estavam completamente secos e limpos. Depois subimos numa grande escada rolante. Eu não sabia se ainda estávamos na estação, mas preferi não perguntar. Ela conduziu-me a uma pequena cabina aberta numa parede e pouco iluminada. Tive a impressão de que por cima passava qualquer espécie de comboios, pois o chão estremecia. Tomou-se mais escuro durante uma fracção de segundo, qualquer coisa debaixo de nós soltou um profundo suspiro, como um monstro de metal a despejar o ar dos pulmões, a luz reapareceu e a rapariga empurrou a porta e abriu-a. Uma ma verdadeira, aparentemente. Não se via mais ninguém nela. De ambos os lados do passeio cresciam arbustos cortados relativamente curtos. Um pouco adiante, viam-se máquinas pretas e atarracadas, encostadas umas às outras. Um homem emergiu de uma sombra e desapareceu atrás de uma das máquinas — não o vi abrir nenhuma porta; desapareceu, simplesmente — e a engenhoca partiu com tal ímpeto que deve tê-lo espalmado contra o lugar. Não vi casas nenhumas; apenas a estrada, lisa como uma mesa e coberta de faixas de metal baço. Nos cmzamentos, em cima, pairavam luzes cor de laranja e vermelhas, um pouco parecidas com modelos de holofotes do tempo da guerra.

— Aonde vamos? — perguntou a rapariga, que continuava a agarrar-me pelo braço. Abrandou o passo e uma tira vermelha atravessou-lhe a cara.

— Aonde quiser.

— Se assim é, a minha casa. Não vale a pena irmos de gleeder; é perto.

Continuámos a andar. Ainda não se viam casas e o vento que soprava da escuridão, de trás dos arbustos, era o que seria de esperar num espaço aberto. Ali, nas imediações da estação, no próprio Centro? Pareceu-me estranho. O vento trazia uma suave fragrância de flores, que aspirei avidamente. Flores de cerejeira? Não, flores de cerejeira não eram.

A seguir, chegámos a um passadiço em movimento. Parámos nele, a formar um estranho par. Deslizavam luzes e, de vez em quando, passava velozmente um veículo, como se fosse feito de um único bloco de metal. Aqueles veículos não tinham janelas, nem rodas, nem sequer luzes e viaja-

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