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Stanislaw Lem: Regresso das estrelas

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Stanislaw Lem Regresso das estrelas

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Hall Bregg é um homem sem mundo, um astronauta que regressa duma missão no espaço e encontra a Terra Irreconhecível. Apesar de só terem passado dez anos biológicos, na Terra já decorreram cento e vinte e sete. As cidades estão construídas com uma tecnologia que ele desconhece, os hábitos sociais estão completamente alterados; é ministrada aos seres huma| nos, na infância, uma droga que neutraliza os seus impulsos agressivos. Como conseguirá um astronautal — que representa o pioneirismo — adaptar-se a uma civilização onde não se corre o menor risco, onde as pessoas se tornam menos cultivadoras do prazer e da juventude, esquecendo-se der que significa sonhar ou ambicionar? Hall Bregg irá lutar por se adaptar e encontrar um lugar para si próprio.

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Afastei-me. Até a maneira de dividir o tempo mudara! Atingidos pela luz das letras gigantescas que corriam sobre o mar de cabeças, como filas de igniscentes equilibristas no arame, os tecidos metálicos dos vestidos das mulheres pareciam irronjper em chamas súbitas. Continuei a andar, alheado, e qualquer coisa dentro de mim repetiu: Até a maneira de dividir o tempo mudou! Isso deprimiu-me, de certo modo. Não via nada, embora os meus olhos se mantivessem abertos. Só queria uma coisa: afastar-me, encontrar uma maneira de sair daquela infernal estação, estar debaixo do céu nu, ao ar livre, ver as estrelas e sentir o vento.

Senti-me atraído por uma avenida de luzes alongadas. Na pedra transparente dos tectos estava a ser escrita qualquer coisa — letras — com uma chama viva, envolta em alabastro: teletrans teleport telethon. Através de um portal íngreme e arqueado (mas era um arco impossível, arrancado da sua fundação, como a imagem negativa da proa de um foguete), alcancei um átrio decorado de fogo dourado solidificado. Em recessos ao longo das paredes havia centenas de cubículos. Pessoas corriam para eles e voltavam a sair, apressadas, e deitavam para o chão fitas rasgadas — não eram fitas de telégrafo, mas sim qualquer outra coisa, com projecções feitas por furos. Outras caminhavam por cima dessas tiras. Quis ir-me embora. Por engano, entrei numa sala escura e, antes que tivesse tempo de sair, qualquer coisa zumbiu, brilhou um clarão, como o de uma lâmpada de flash, e de uma fenda envolta em metal, como de uma caixa de correio, saiu um bocado de brilhante papel dobrado em dois. Peguei-lhe e abri-o. Emergiu um rosto de boca aberta, lábios ligeiramente torcidos, magro, a olhar-me através de olhos semicerrados: eu próprio! Dobrei o papel em dois e a sombra plástica desapareceu. Afastei devagarinho as arestas: nada. Afastei-as mais: reapareceu, vinda não sei de onde, uma cabeça separada do resto do corpo, pairando acima do papel com uma expressão não muito inteligente. Contemplei por momentos o meu próprio rosto. Que era aquilo, fotografia tridimensional? Meti o papel na algibeira e saí. Um inferno dourado pareceu descer sobre a multidão, um tecto feito de magma ardente, irreal, mas a vomitar chamas reais. E ninguém prestava atenção. Os que tinham assuntos a tratar corriam de uma cabina para outra. Mais atrás, saltaram colunas de letras verdes, enquanto colunas de números fluíam por estreitos écrans abaixo. Outras cabinas tinham portinholas em vez de portas, as quais se levantavam rapidamente quando alguém se aproximava. Finalmente, encontrei uma saída.

Um corredor curvo, com o chão inclinado, como às vezes encontrávamos no teatro. Irrompiam das paredes conchas estilizadas, enquanto em cima se sucediam sem parar as palavras infor infor infor.

A primeira vez que vira um infor tinha sido em Luna e julgara tratar-se de uma flor artificial.

Aproximei o rosto da concha de água-marinha, a qual se imobilizou, pronta para me ouvir, antes mesmo de eu abrir a boca.

— Como saio daqui? — perguntei, não muito inteligentemente.

— Para onde vai? — respondeu-me imediatamente um alto amável.

— Para a cidade.

— Bairro?

— Não importa.

— Nível?

— Não importa. Só quero sair da estação!

— Meridional, rasts: cento e seis, cento e dezassete, zero oito, zero dois. Triducto, nível af. ag, ac, circuito m, níveis doze, dezasseis; o nível nádir conduz a todas as direcções do lado sul. Nível central: gleeders, local vermelho, expresso branco, a. b e v. Nível ulder, directo, todas as escadas rolantes da terceira para cima… — recitou monocordicamente uma voz feminina.

Tive vontade de arrancar da parede o microfone tão solicitamente inclinado para a minha cara. Dentro de mim, a cada passo, soava a palavra: Idiota! Idiota! ex ex EX ex, repetia um sinal que se erguia, circundado por uma névoa cor de limão. Seria Ex de Exit, saída? Uma saída?

O imenso letreiro dizia exotai.. Uma baforada súbita de ar morno agitou-me as pernas das calças. Dei comigo debaixo do céu. Mas o negrume da noite era mantido a grande distância, como que empurrado para trás pela multitude das luzes. Um imenso restaurante. Mesas cujos tampos brilhavam, com cores diferentes. Acima delas, rostos iluminados de baixo e, por isso, um tanto ou quanto fantasmagóricos, cheios de sombras carregadas. Poltronas baixas, um líquido preto com espuma verde nos copos, lanternas que jorravam pequenas centelhas… não, pirilampos, enxames de pequenas borboletas incandescentes. O caos de luzes extinguia as estrelas. Quando levantei a cabeça viapenas um vazio preto. No entanto, e estranhamente, nesse momento a sua presença cega deu-me coragem. Parei a olhar. Roçou alguém por mim, ao passar, e captei a fragrância de um perfume forte e ao mesmo tempo suave. Passou um jovem casal; a rapariga voltou-se para o homem. Uma nuvem fofa cobria-lhe os braços e os seios. Lançou-se nos braços dele e dançaram. «Ainda dançam», pensei. «Isso é bom». O par deu alguns passos. Um círculo pálido, que parecia de mercúrio, elevou-os juntamente com os outros pares. As suas sombras vermelho-escuras moviam-se sob o enorme prato que girava lentamente, como um disco. Não se apoiava em nada, nem sequer tinha um eixo: suspenso no ar, girava ao compasso da música. Caminhei pelo meio das mesas. O piso macio, plástico, terminou e deu lugar a rocha porosa. Transpus uma cortina de luz e encontrei-me no interior de uma gruta rochosa. Era como dez, cinquenta, naves góticas formadas a partir de estalactites. Depósitos de minerais pejerocom veios, rodeavam a boca das cavernas, nas quais se sentavam pessoas de pernas pendentes, com pequenas chamas a tremeluzir entre os joelhos. Ao fundo, encontrava-se a superfície preta e ininterrupta de um lago subterrâneo, que reflectia as abóbadas de rocha. Aí também havia pessoas reclinadas em pequenas e frágeis jangadas, todas a olhar na mesma direcção. Aproximei-me da beira da água e vi, do outro lado, na areia, uma dançarina. Parecia estar nua, mas a brancura do seu corpo não era natural. Correu para a água com passos curtos, pouco firmes; quando o seu corpo se reflectiu nela, estendeu subitamente os braços e inclinou-se — era o fim —, mas ninguém aplaudiu. A dançarina ficou imóvel durante alguns segundos e depois, lentamente, afastou-se ao longo da margem, acompanhando a sua linha irregular. Encontrava-se talvez a uris 30 passos de mim quando lhe aconteceu qualquer coisa. Num momento, vi-lhe o rosto sorridente e exausto; no seguinte, como se algo se entrepusesse, os seus contornos tremeram e desapareceram.

— Uma jangada, senhor? — perguntou uma voz cortês, atrás de mim.

Virei-me. Ninguém. Só uma mesa aerodinâmica, a deslocar-se sobre pernas comicamente arqueadas. Moveu-se para a frente e os copos de líquido cintilante, dispostos em filas de bandejas laterais, estremeceram. Um braço ofereceu-me cortesmente um copo, o outro estendeu-se para um prato com um buraco para enfiar um dedo, uma coisa parecida com uma pequena paleta côncava. Era um robot. Vi, atrás de uma pequena chapa de vidro do centro, o ténue brilho do seu coração transistorizado.

Evitei aqueles braços de insecto estendidos para me servirem, carregados de iguarias, que recusei, e saí rapidamente da caverna artificial, a ranger os dentes, como se tivesse sido insultado. Atravessei toda a largura do terraço, pelo meio de mesas em forma de S, sob avenidas de lanternas e o pó fino de pirilampos em desintegração, pretos e dourados. Mesmo ao fundo, havia como que uma beira de pedra, velha e coberta de líquenes arflarelados, e aí senti, finalmente, um vento autêntico, limpo e fresco. Perto estava uma mesa vazia. Sentei-me desajeitadamente, de costas para as pessoas, a olhar para a noite. Em baixo havia escuridão, vasta, informe e inesperada; só longe, muito longe, no seu perímetro, brilhavam pequenas luzes trémulas, curiosamente hesitantes, como se não fossem eléctricas. E, ainda mais longe erguiam-se para o céu espadas de luz, frias e estreitas. Fiquei sem saber se eram casas, se colunas. Tê-las-ia mesmo tomado pelos feixes luminosos de holofotes se as não delineasse uma rede delicada — um cilindro de vidro podia ter aquele aspecto, com a base na terra e a ponta nas nuvens, cheio de lentes côncavas e convexas, alternadamente. Deviam ser incrivelmente altos. À sua volta brilhavam, pulsavam algumas luzes, de modo que os envolvia ora uma névoa cor de laranja, ora uma névoa branca. E era tudo, era esse o aspecto da cidade. Tentei descobrir ruas, calcular onde estariam, mas o espaço negro e aparentemente sem vida, em baixo, estendia-se em todas as direcções, sem uma única centelha a iluminá-lo.

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