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Жозе Сарамаго: Viagem do Elefante

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Жозе Сарамаго Viagem do Elefante

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carro de bois, puxando e empurrando, está visto que a carga é demasiada para os animais, que além disso são vaga rosos por natureza, de dois em dois quilómetros os grupos revezam-se, este será o vosso principal traba lho até chegarmos a valladolid. Houve um murmúrio que tinha todo o ar de descontentamento, mas subhro fez de conta que não ouvira, e continuou, Cada gru po será governado por um capataz, que, além de res ponder perante mim pelos bons resultados do trabalho, terá de manter a disciplina e desenvolver o es-pírito de coesão sempre necessários a qualquer tarefa co lectiva. a linguagem não devia ter agradado aos ou-vintes, pois o murmúrio repetiu-se. muito bem, disse subhro, se alguém não estiver satisfeito com as ordens que acabo de dar, dirija-se ao comandante, ele é a su-prema autoridade aqui, como representante do rei. o ar pareceu ter arrefecido de repente, o murmúrio foi substituído por um arrastar contrafeito de pés. Subhro perguntou, Quem se propõe para capataz. levantaram-se três mãos hesitantes, e o cornaca pre cisou, dois capatazes, não três. Uma das mãos enco lheu-se, desapareceu, as outras permaneceram le vantadas. tu e tu, apontou subhro, escolham os vossos homens, mas façam-no de uma maneira equitativa, a fim de que as forças dos dois grupos fiquem equili bradas, e agora toca a dispersar, necessito falar com o comandante. antes, porém, ainda foi obrigado a atender um dos seus auxiliares, que se tinha aproxi mado para in-formar que haviam aberto outro fardo de forragem, mas que salomão parecia satisfeito e, segundo todos 38

os indícios, com vontade de dormir, não admira, comeu bem e esta costuma ser a hora da sua sesta, o pior é que bebeu quase toda a água da dorna, depois de ter comido tanto, é natural, Podía mos levar os bois até ao rio, deve haver por aí um caminho, ele não beberia, a água, a esta altura do rio, ainda é salgada, Como sabe, perguntou o auxi liar, Salomão banhou-se uma quantidade de vezes, a última aqui perto, e nunca mergulhou a tromba para beber, Se a água do mar chega até onde estamos, isso mostra o pouco que andámos, É certo, mas, a partir de hoje, podes ter a certeza de que iremos mais de pressa, palavra de cornaca. deixando atrás este sole ne compromisso, subhro foi à procura do comandan te. encontrou-o a dormir à sombra de um choupo mais ramalhudo, com aquele sono leve que distingue o bom soldado, pronto a saltar sobre as suas armas ao mínimo ruído suspeito. faziam-lhe guarda dois militares que, com um gesto imperativo, mandaram parar subhro. este fez sinal de que havia compreen dido e sentou-se no chão, à espera. o comandante acordou meia hora depois, espreguiçou-se e bocejou, tornou a bocejar, tornou a espreguiçar-se, até que se sentiu efectivamente acordado para a vida.

mesmo assim teve de afirmar-se segunda vez para ver que o cornaca estava ali, Que queres agora, perguntou em voz rouca, não me digas que tiveste outras ideias, Saiba vossa senhoria que sim, dize lá, dividi os homens em dois grupos, que, de dois em dois quilómetros, alternadamente, passarão a ajudar os bois, quinze homens de cada vez a empurrar o carro, vai-se no-39

tar a diferença, Bem pensado, não há dúvida, vejo que o que trazes em cima dos ombros te serve para alguma coisa, quem vai ficar a ganhar são os meus cavalos, que poderão trotar de vez em quando, em lugar de irem naquela pasmaceira de passo de para da, Saiba vossa senhoria que também pensei nisso, e pensaste em mais alguma coisa, leio-to na cara, perguntou o comandante, Saiba vossa senhoria que sim, vamos lá ver, a minha ideia é que deveríamos organizar-nos em função dos hábitos e necessidades do salomão, agora mesmo, repare vossa senhoria, está a dormir, se o acordássemos ficaria irritado e só nos daria trabalhos, mas como pode ele dormir, se está em pé, perguntou incrédulo o comandante, as vezes deita-se para dormir, mas o normal é que o faça em pé, Creio que nunca entenderei os elefantes, Saiba vossa senhoria que eu vivo com eles quase desde que nasci e ainda não consegui entendê-los, e isso por quê, talvez porque o elefante seja muito mais que um elefante, Basta de conversa, É que ainda tinha uma outra ideia para apresentar, meu comandante, outra ideia, riu o militar, afinal tu não és um corna ca, és uma cornucópia, favores de vossa senhoria, Que mais é que produziste nessa tua cabeça privile giada, Pensei que iríamos bem organizados se vossa senhoria fosse atrás com os soldados a fechar a cara vana, indo à frente o carro de bois por ser ele que marca o passo do andamento, depois eu com o ele fante, a seguir, os de a pé, e o carro da intendência, muito bem, a isso se chama uma ideia, assim me pareceu, Uma ideia estúpida, quero eu di-40

zer, Porquê, perguntou subhro, melindrado, sem se dar conta da gravíssima falta de educação, uma autêntica ofensa, que a interpelação directa representava, Porque eu e os meus soldados iríamos a comer a poeira que as patas de vocês todos fossem levantando, ah, que vergonha, deveria ter pensado nisso e não pensei, rogo a vossa senhoria, por todos os santos da corte do céu, que me perdoe, assim poderemos fazer uma ga-lopada de vez em quando e esperar lá à frente que vo-cês cheguem, Sim, meu senhor, é a solução perfei ta, permitis que me retire, perguntou subhro, ainda tenho duas questões a tratar contigo, a primeira é que se voltas a perguntar-me porquê, no tom em que o fizeste agora, darei ordem para que te dêem uma boa ração de chicote no lombo, Sim senhor, murmurou subhro, de cabeça baixa, a segunda tem que ver com essa tua cabecinha e com a viagem que ainda mal co-meçou, se nesse bestunto ainda tens uns restos de ideias aproveitáveis, apreciaria saber se é de tua vontade que fiquemos aqui eternamente, até à consuma-

ção dos séculos, Salomão ainda dorme, meu comandante, então agora quem governa aqui é o elefante, perguntou o militar entre irritado e divertido, não, meu comandante, decerto recordareis ter-vos dito que nos deveríamos organizar em função, confesso que não sei de onde me saiu esta palavra, dos hábitos e necessidades de salomão, Sim, e quê, perguntou o comandante, que já perdia a paciência, É que, meu comandante, salomão, para estar bem, para que possamos entregá-lo com boa saúde ao arquiduque de 41

áustria, terá de descansar nas horas de calor, de acordo, respondeu o comandante, levemente perturbado com a referência ao arquiduque, mas a verdade é que ele não tem feito outra coisa em todo o santo dia, este dia não conta, meu comandante, foi o primeiro, e já se sabe que no primeiro dia as coisas sempre correm mal, então, que fazemos, dividimos os dias em três partes, a primeira, desde manhã cedo, e a terceira, até ao sol-pôr, para avançarmos o mais depressa que pu-dermos, a segunda, esta em que estamos, para comer e descan sar, Parece-me um bom programa, disse o comandante, optando pela benevolência. a mudança de tom ani mou o cornaca a expressar a inquietação que o viera atormentando durante todo o dia, meu comandante, há algo nesta viagem que não entendo, Que é que não entendes, em todo o caminho não nos cruzá-

mos com ninguém, em minha modesta opinião não é normal, estás enganado, cruzámo-nos com bastantes pessoas, tanto de uma direcção como da outra, Como, se eu não as vi, perguntou subhro com os olhos arre-galados de espanto, estavas a dar banho ao elefante, Quer dizer que de cada vez que salomão se estava ba-nhando passaram pessoas, não me faças repetir, estranha coincidência, até parece que salomão não quer que o vejam, Pode ser, sim, mas agora, estando nós aqui acampados há não poucas horas, também não passou ninguém, aí a razão é outra, a gente vê o elefante de longe, como uma abantesma, e volta para trás ou mete por atalhos, se calhar julgam que é algum en-viado do diabo, Sinto a cabeça a doer-me, até cheguei 42

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