Richard Bach - Um

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E se o espaço mudasse de posição e o tempo se curvasse e pudéssemos nos conhecer como seremos daqui a vinte anos? E se pudéssemos conversar, face a face, com as pessoas que fomos no passado, com as pessoas que somos em vidas paralelas, em mundos alternativos? O que lhes diríamos, o que lhes perguntaríamos? Em que sentido mudaríamos se soubéssemos aquilo que nos espera além do espaço e do tempo?
UM é o romance mais surpreendente de Richard Bach. Tão cheio de aventura quanto
tão divertido quanto
tão inspirador quanto Neste livro, ele viaja com a mulher, Leslie, a um mundo onde a sobrevivência depende de descobrirem o que outros aspectos deles mesmos aprenderam em caminhos que eles jamais trilharam; onde a imaginação e o medo são instrumentos para salvar e destruir mundos; e onde morrer é um passo no triunfo sobre a morte.
Do mesmo modo que o mundo pode não ser o que parece, mostram os Bach, também nós podemos ser mais do que o que parecemos. UM é uma curiosa fantasia que se apóia tanto na ciência quanto na espiritualidade — uma surpreendente porta entreaberta para um caminho diferente na busca de nós mesmos.

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— Quantas vidas no universo, Richard? — perguntou. — Uma.

5

— Tem certeza de que não há um mapa? — perguntei. Pye sorriu. — Claro.

Grande parte da atividade aeronáutica consiste na leitura de cartas, pensei. Põe-se um pontinho em nosso papel: é ali que se está.

Outro ponto: é para ali que se quer ir. Entre os dois, uma torrente de ângulos, cálculos de rumo e de tempo. Agora, numa região infinita que nunca tínhamos visto, a bússola não funcionava, e não dispúnhamos de uma carta.

— Seu guia aqui é a intuição — avisou Pye. — Um nível em você sabe tudo o que há para saber. Encontre esse nível peça para ser guiado e confie em que será conduzido aonde mais precisa ir. Tente.

Leslie fechou os olhos imediatamente, e logo relaxou a meu lado, enquanto voávamos fazendo todo o possível para seguir as instruções.

O terreno desdobrava-se sereno, sob nós, nossa estranha passageira mantinha-se em silêncio, e minha mulher estava tão quieta que dava a impressão de haver adormecido.

— Vire à direita — disse Leslie baixinho, por fim. Não me informou que descrevesse uma curva brusca ou suave, nem quartos graus.

Preferi fazer a curva suavemente. Virei o manche e o hidravião começou a se inclinar graciosamente.

— Basta isso… — disse ela, após um instante. As asas estabilizaram-se outra vez.

— Desça uns quinhentos pés.

Diminuí a velocidade e nos aproximamos um pouco mais das ondas.

Isso não é tão estranho assim, pensei. Os psíquicos quando tentam recordar outras vidas buscam o caminho sentindo o que parece ser o certo, transpondo paredes, passando por portas, até chegarem.

Por que julgar esquisito que esse mesmo poder seja usado para conduzir o Seahawk, para levá-lo a localizar nossas vidas alternativas que o guia interior desejava que encontrássemos? E se não der certo, o que temos a perder?

— Para a direita, outra vez — orientou Leslie. E logo a seguir: — Para a frente. Desça mais quinhentos pés.

— Com isso vamos ficar bem junto da água — repliquei. Ela assentiu, ainda de olhos fechados.

— Prepare-se para amerissar.

Não houvera mudança alguma lá embaixo: uma complexidade infinita até onde a vista alcançava. Turbilhões iridescentes, interseções e paralelas cediam lugar a fusões, encontros e divergências, que passavam de tons pastéis ao negro e, depois, para coruscações de prata.

Sobre tudo isso refulgia o mar cristalino daquele mundo estranho.

Virei-me para Pye, mas tudo que obtive como resposta foi uma expressão que indicava “espere e verá”.

— Vire à direita — disse Leslie —…agora estabilize de novo.

Estamos quase chegando. Um pouco para a esquerda… foi demais…

um pouquinho à direita… Desligue o motor, pouse!

Desliguei o hidravião, e a quilha tocou as ondas imediatamente.

Leslie abriu os olhos ao escutar o espadanar da água, e ficou tão atenta quanto eu, enquanto o mundo se dissolvia em borrifos. O Seahawk desapareceu, e com ele, Pye. Leslie e eu nos precipitamos, juntos, num crepúsculo dourado, passando por árvores numa margem de rio, atravessando as paredes de uma velha casa de pedra.

Paramos na sala de estar, baça e cinzenta. Teto baixo, uma lareira num canto, soalho velho de tábuas corridas, um caixote de laranjas fazendo as vezes de mesa, um castigado piano de armário encostado na parede. Até a luz naquela sala era cinzenta.

Numa cadeira antiga, à frente do piano, sentava-se uma moça magra. Tinha os cabelos louros e compridos, as roupas surradas. Á estante de música diante dela estava cheia de grossos volumes de peças de Beethoven, Bach, Schumann, Brahrns. Ela tocava, de cor, uma sonata de Beethoven, e do instrumento quase aos pedaços emanava uma música maravilhosa.

Leslie observava tudo isso à beira das lágrimas.

— É minha casa — sussurrou. — A casa em Upper Black Eddy! Richie, aquela sou eu!

Olhei, assombrado. Minha mulher me contara que a família não tinha muito o que comer quando na sua juventude, mas aquela moça estava à beira da inanição. Não era de admirar que raramente Leslie voltasse os olhos ao passado. Se o meu tivesse sido tão triste, tampouco eu gostaria de relembrá-lo.

A moça não se virou, continuando a tocar como se estivesse no céu.

Uma mulher surgiu na porta da cozinha. Prestou atenção à música, com a testa franzida de preocupação. Trazia na mão um envelope aberto. Era uma mulherzinha de traços bonitos, porém tão magra e mal vestida quanto a moça.

— Mamãe! — murmurou Leslie. — Tão jovem, tão bonita! — Mordeu o lábio para reprimir um soluço.

A mulher esperou a música terminar.

— Meu bem, isso é lindo, é muito bonito mesmo, e tenho orgulho de você — disse às costas da moça, balançando a cabeça com tristeza. — Sei que se esforça muito. Mas isso não tem futuro…

— Mãezinha, por favor…

— Você precisa ser realista — prosseguiu a mãe. — Há muitos pianistas. Você lembra o que o pastor lhe disse, que a irmã dele nunca conseguiu viver disso. E depois de tantos anos dedicados à escola!

— Ah, mamãe! — A moça levantou os braços, exasperada. — Não venha com essa história da irmã do pastor de novo! Será que ninguém pára para pensar que a irmã do pastor é péssima pianista?

Que ela não consegue ganhar a vida com o piano porque é horrível?

A mãe não deu atenção às suas palavras.

— Sabe quantos anos você terá de estudar no conservatório?

Sabe quanto isso custa?

A moça endureceu o semblante, olhou firme para as partituras, assentiu com determinação.

— Sei exatamente quanto custa. Tenho três empregos atualmente, mamãe, e vou conseguir o dinheiro.

A mulher suspirou.

— Não fique zangada comigo, meu bem. Só estou querendo ajudar. Não quero que você desperdice essas oportunidades maravilhosas, como eu fiz, para depois passar a vida toda se arrependendo. Mandei sua fotografia para Nova York porque sabia que essa poderia ser a sua salvação. O que importa é que você ganhou! Eles aceitaram você! — Colocou o envelope junto das partituras. — Pelo menos dê uma olhada. Aqui está sua oportunidade de se transformar em modelo de uma das maiores agências de Nova York, e acabar com essa luta sem fim. Trabalhar como garçonete, fazendo faxinas em casas de família, se matando de trabalhar!

— Não estou me matando de trabalhar!

— Olhe só para você! Está magra como um palito. Pensa que pode continuar assim por muito tempo, fazendo toda a semana da faculdade em dois dias, indo e voltando de Filadélfia porque não tem dinheiro para ficar lá mais de uma noite por semana? Não vai agüentar muito tempo. Só tem 17 anos e está exausta! Por que não dar ouvidos à razão?

A moça manteve-se quieta, em silêncio. A mãe olhava-a, balançando a cabeça, atônita.

— Qualquer moça adoraria ser modelo, e você quer desperdiçar essa oportunidade! Meu bem, ouça. Tente, durante cerca de um ano, economize, e depois poderá continuar com o piano, se ainda quiser.

A moça pegou o envelope, devolveu-o à mãe, por cima do ombro, sem olhar.

— Não quero ir para Nova York — disse, tentando controlar a raiva. — Não me interessa se ganhei ou não. Não quero ser modelo. E não me importa dar duro se for preciso para fazer o que gosto.

A mãe pegou a carta, já sem paciência.

— Será que esse piano é tudo em que você consegue pensar?

— É!

A moça abafou com as mãos qualquer possibilidade de diálogo, enchendo a sala com os sons que lia nas páginas à sua frente. Seus dedos ora eram borboletas, ora se transmudavam em aço. Com braços tão finos, pensei, de onde ela tira tanta força?

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