Richard Bach - Um

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E se o espaço mudasse de posição e o tempo se curvasse e pudéssemos nos conhecer como seremos daqui a vinte anos? E se pudéssemos conversar, face a face, com as pessoas que fomos no passado, com as pessoas que somos em vidas paralelas, em mundos alternativos? O que lhes diríamos, o que lhes perguntaríamos? Em que sentido mudaríamos se soubéssemos aquilo que nos espera além do espaço e do tempo?
UM é o romance mais surpreendente de Richard Bach. Tão cheio de aventura quanto
tão divertido quanto
tão inspirador quanto Neste livro, ele viaja com a mulher, Leslie, a um mundo onde a sobrevivência depende de descobrirem o que outros aspectos deles mesmos aprenderam em caminhos que eles jamais trilharam; onde a imaginação e o medo são instrumentos para salvar e destruir mundos; e onde morrer é um passo no triunfo sobre a morte.
Do mesmo modo que o mundo pode não ser o que parece, mostram os Bach, também nós podemos ser mais do que o que parecemos. UM é uma curiosa fantasia que se apóia tanto na ciência quanto na espiritualidade — uma surpreendente porta entreaberta para um caminho diferente na busca de nós mesmos.

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Estabilizei o hidravião a algumas centenas de pés acima do nível do mar, e puxei o manete para a velocidade de cruzeiro. Não havia necessidade de uma altitude maior quando o mundo inteiro era uma pista de pouso.

Lá embaixo, os desenhos passavam, velozes, trilhas e cores intermináveis sob a água.

— Complicado, não? — perguntei.

— É como uma tapeçaria — disse Pye. — Fio por fio, é simples.

Mas tente tecê-la a metros… As coisas se emaranham.

— Sente falta das pessoas que já foi? — perguntei à nossa guia.

— Sente falta de nós?

Pye sorriu.

— Não vivo no espaço-tempo. Estou sempre com vocês. Como sentir falta de vocês se nunca estamos afastados?

— Mas, Pye, você tem um corpo — insisti. — Pode não ser exatamente igual ao nosso, mas tem uma determinada dimensão, um certo aspecto…

— Não, não tenho corpo. Vocês percebem minha presença, e acham melhor percebê-la como um corpo. Poderiam ter escolhido inúmeras outras percepções. Todas são úteis, mas nenhuma verdadeira.

Leslie virou-se para olhá-la.

— Por exemplo, que percepção superior poderíamos ter escolhido?

Virei-me também e vi uma estrela branco-azulada de pura luz, um arco voltaico na cabine. O mundo tornou-se incandescente.

Viramos o rosto com um arranco. Fechei os olhos com força, mas aquele clarão persistiu, cauterizante. A seguir, desvaneceu-se. Pye tocou nossos ombros e pudemos vê-la de novo.

— Desculpe — falou. — Como fui descuidada! Vocês não podem ver-me como eu sou, não podem tocar-me como sou. Sequer podemos falar com palavras e dizer a verdade. A linguagem não consegue decrever… Para mim dizer eu e não pretender dizer vocês-nós-todos-espírito-Um é o mesmo que falar mentiras, mas não utilizar palavras equivale a perder essa oportunidade de conversarmos. É melhor mentiras bem-intencionadas do que o silêncio, ou não mencionar coisa alguma…

Meus olhos ainda estavam ofuscados pela luz.

— Meu Deus, Pye, quando vamos aprender a fazer isso?

— Vocês já são isso — riu ela. — O que tiveram de aprender no espaço-tempo foi manter suas luzes apagadas!

Fiquei mais perplexo do que nunca, e um tanto nervoso por depender daquela criatura. Por mais simpática que se mostrasse, ela controlava nossas vidas.

— Pye, quando quisermos voltar dessas pessoas alternativas, essas que visitamos, como poderemos fazer o hidravião se mover para nos levar embora? Como será possível estarmos em dois lugares ao mesmo tempo?

— Vocês não estão em dois lugares ao mesmo tempo, estão em toda parte ao mesmo tempo. Não precisam do hidravião ou dos desenhos. O que ocorre é que vocês lhes dão forma através da imaginação. E seu mundo adquire a forma que sua imaginação lhe dá.

— Imagino levar minha mão ao manete? Como posso levar a mão ao manete se estou inteiramente em outro mundo? Se você não o tivesse empurrado para a frente, estaríamos presos em 1952!

— Não. É você que governa seus mundos, não são eles quem o governam. Gostaria de tentar outra vez?

Leslie pôs a mão em meu joelho e assumiu os controles.

— Experimente, querido. Feche os olhos, diga-me para onde devo voar.

Recostei-me no assento e fechei os olhos.

— Siga em frente — comandei, sentindo-me um pouco bobo.

Poderia perfeitamente ter dito “Suba constantemente”.

O motor embalou-nos durante algum tempo. Então, embora eu nada visse, surgiu um súbito propósito na escuridão.

— Vire à direita — falei. — Bem para a direita.

Senti o avião inclinar-se para o lado. A seguir, vi fios luminosos, um fino feixe de névoa que se estendia verticalmente, atravessado por um outro, horizontal. Estávamos à esquerda do ponto em que se cruzavam, aproximando-nos do centro.

— Certo. Continue assim.

A cruz começou a descer, pôs-se a entrar em foco.

— Desça um pouco. Mais à esquerda…

Agora a imagem em minha mente era clara como os ponteiros em uma aproximação por instrumentos, e tão precisos quanto eles.

Como nossa imaginação parece real!

— Desça um pouco. Estamos em trajetória de aproximação, bem rumo ao alvo. Um pouco para a esquerda. Devemos estar quase pousando, não é?

— Faltam alguns pés — respondeu Leslie.

— Certo. Agora. Desligue o motor. — Ouvi as ondas roçarem a quilha de nosso barco voador. Ao abrir os olhos, vi o mundo desaparecer, envolto em borrifos. Nesse instante tudo se transformou num negrume móvel, baças formas prateadas que estremeciam na escuridão, e por fim paramos. Ar livre, noite.

Achávamo-nos num vasto campo de concreto… uma base aérea!

Luzes azuis de rolagem nas extremidades, pistas a distância, caças a jato parados na área de estacionamento, formas prateadas ao luar.

— Onde estamos? — sussurrou Leslie.

Os caças, fileiras após fileiras, eram Sabrejets norte-americanos F-86F. Imediatamente percebi onde estávamos.

— Esta é a base aérea Williams, no Arizona. Escola de com bate aéreo. Estamos em 1957. Eu costumava vir para aqui de noite, só para ficar perto dos aviões.

— Por que estamos sussurrando? — perguntou ela. Naquele instante, um jipe da polícia da Aeronáutica fez uma curva ao final de uma fileira de aparelhos, patrulhando, e veio em nossa direção.

Diminuiu a marcha, contornou um caça estacionado à nossa direita e parou.

Não podíamos ver o policial, mas escutávamos sua voz.

— Com licença, senhor. Quer fazer o favor de mostrar sua identificação?

Alguém respondeu em voz baixa, umas poucas sílabas que não conseguimos entender.

— É comigo que ele está falando — falei a Leslie. — Eu me lembro disso…

— Ótimo, senhor. Estamos apenas verificando. Está tudo certo.

Logo depois o jipe deu marcha à ré para se afastar do avião, engatou uma primeira, roncou e deu a volta do outro lado do caça. Se o motorista nos viu, não deu sinal disso. Antes que pudéssemos nos afastar, os faróis haviam-se transformado em sóis fulgentes a investir em nossa direção.

CUIDADO! — gritei, mas era tarde demais. Leslie gritou.

O jipe atingiu-nos de frente, atropelou-nos sem um instante de hesitação e desapareceu ao longe, ainda acelerando.

— Ah — falei. — Esqueci-me. Desculpe!

— A gente demora a se acostumar! — respondeu Leslie, sem fôlego.

Apareceu um vulto no nariz do avião.

— Quem está aí? Você está bem?

O homem usava um traje de vôo de náilon escuro. Ele próprio parecia um fantasma ao luar. Asas de piloto bordadas no dólmã, distintivo de segundo-tenente.

— Vá você lá — murmurou Leslie. — Vou ficar por aqui.

Balancei a cabeça e abracei-a.

— Estou bem — respondi. — Posso me aproximar, senhor? — Sorri, achando graça por falar como um cadete depois de tantos anos.

— Quem é?

Para que ele precisava fazer aquele tipo de pergunta?

— Tenente, sou o segundo-tenente Bach, Richard D., A-0 Três-Zero-Oito-Zero-Sete-Sete-Quatro!

— É você, Mize? — Ele riu. — O que está fazendo aqui, que nem um bobalhão?

Phil Mizenhalter, pensei. Grande sujeito! Daqui a dez anos estará morto, abatido com seu F-105 no Vietnã.

— Não sou Mize — respondi. — Sou Richard Bach, sou você vindo do futuro, trinta anos a contar desta noite.

Ele perscrutou a escuridão.

— Você é quem?

Se vamos fazer isso mais vezes, pensei, é melhor nos acostumarmos a essa pergunta.

— Sou você, tenente. Sou você com um pouco mais de experiência. Sou aquele que cometeu todos os erros que você cometeu, e que não se sabe como, sobreviveu.

Ele se aproximou um pouco, inspecionando-me na escuridão, ainda achando que se tratava de uma brincadeira.

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