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Alberto Moravia: A Romana

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Alberto Moravia A Romana

A Romana: краткое содержание, описание и аннотация

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Um livro de Alberto Moravia, escrito durante a Segunda Grande Guerra, que se centra na vida simples e aparentemente desinteressante de Adriana, uma jovem habitante de Roma. Traída pelo seu primeiro amor, a romana entrega-se à prostituição como quem se entrega a uma vocação. Numa trajetória de inúmeros amantes, três homens se destacam: um jovem revolucionário, um criminoso foragido e um alto funcionário do governo facista, a romana interliga o destino desses homens, quem têm um final dramático e inesperado. No romance de Moravia o sexo tem um valor sobretudo simbólico.

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Abri os olhos e vi Astárito empurrar Sonzogne para a porta, segurando-o pela gola. Sonzogne tinha ainda as faces encarnadas e inchadas, mas parecia não resistir. Deixava-se levar como se pensasse noutra coisa. Astárito arrastou-o para a porta da sala, depois ouvi fechar a porta com violência e Astárito reapareceu na sala.

— Mas quem é? — perguntou-me tirando maquinalmente um grão de poeira da banda do sobretudo e olhando-se como se receasse ter comprometido a sua elegância pelo esforço violento que acabara de fazer.

— Nunca soube o seu nome todo. Só sei que se chama Carlos.

— Carlos! — repetiu abanando a cabeça.

Depois aproximou-se de mim. Eu estava no vão da janela e olhava através dos vidros. Astárito passou-me o braço à volta da cintura e perguntou-me num tom de voz já mudado — E tu como vais?

— Bem, obrigada — respondi sem o olhar.

Foi ele quem me olhou fixamente, depois apertou-me com força contra ele, sem dizer nada. Repeli-o docemente e disse-lhe:

— Foste bem gentil comigo. Telefonei-te para te pedir outro favor.

— Diz.

Continuava a olhar-me e parecia nem sequer ouvir-me.

— Aquele rapaz que tu interrogaste… — comecei eu.

— Ah! Sim! — interrompeu fazendo uma careta. — Ainda esse! Não se revelou um herói.

Tive curiosidade de saber a verdade sobre o interrogatório de Jaime.

— Porquê? Ele teve medo?

Astárito abanou a cabeça.

— Não sei se teve medo — respondeu-me —, o que é certo é que à primeira pergunta disse logo tudo. Se ele tivesse negado, eu nada teria podido fazer… Nenhuma prova havia.

“Então”, pensava eu, “passou-se tudo como Jaime me contou. Uma espécie de brusca ausência, como se se tivesse afundado, sem razão, sem que o provocassem”.

— Bem! — continuei. — Suponho que escreveram aquilo que ele disse. Queria que tu fizesses desaparecer aquilo que ficou escrito.

— Foi ele quem te pediu, hem? — troçou.

— Não, sou eu quem pede! — respondi.

E jurei-lho solenemente:

— Eu morra agora mesmo se não é verdade!

— Todos querem ver os processos desaparecer — declarou ele. — Os arquivos da polícia e o seu peso da consciência. Desaparecido o processo, não há mais remorsos!

Lembrei-me de Jaime e respondi-lhe:

— Isso poderá ser verdade! Mas desta vez receio bem que te enganes!

Puxou-me outra vez, apertando o meu ventre contra o seu; e perguntou-me, todo trêmulo e balbuciante:

— E tu em troca que me dás?

— Nada — respondi-lhe simplesmente. — Desta vez, absolutamente nada.

— E se eu recusasse?

— Davas-me um grande desgosto porque amo esse homem, e tudo o que lhe acontece é como se acontecesse a mim.

— Mas não me tinhas dito que serias gentil comigo?

— Tinha… mas mudei de ideias.

— Porquê?

— Porque sim.

Estreitou-me de novo, e falando-me ao ouvido e gaguejando, suplicou-me que cedesse ao seu desejo desesperado, nem que fosse pela última vez. Não saberei repetir as coisas que ele me disse, porque, misturadas com as suas súplicas, proferia enormidades que eu não desejaria escrever, das que se dizem às mulheres como eu e que as mulheres como eu dizem aos seus amantes. Ele dizia-as com uma precisão meticulosa, mas sem a alegria maliciosa que acompanha habitualmente estas efusões; antes com uma sombra de prazer obcecado. Vi uma vez, num asilo, um doido descrever ao enfermeiro as torturas que lhe infligiria se lhe caísse nas mãos no mesmo tom fanfarrão, mas grave e escrupuloso que tinha Astárito para me sussurrar estas obscenidades. Na realidade o que ele me descrevia desta maneira era o seu amor, ao mesmo tempo sombrio e luminoso, que poderia parecer simples deboche, mas que eu sabia profundo, completo, e à sua maneira tão puro como qualquer outro. Como sempre, inspirava-me sobretudo pena, por causa da solidão que eu sentia no fundo de todas estas enormidades. Deixei-o acabar as suas efusões; depois declarei-lhe:

— Não te queria dizer, mas tu obrigas-me a isso… Faz como quiseres, mas eu não quero voltar a ser o que era dantes… Estou grávida.

Não ficou admirado e não abandonou a ideia fixa:

— Bem? — disse. — E depois?

Revelara-lhe o meu estado primeiro que tudo para o consolar da minha recusa. Mas enquanto lho dizia apercebi-me de que dissera realmente o que pensava e que as minhas palavras vinham do coração. Acrescentei com um suspiro:

— Já, antes de te conhecer, eu queria casar… não foi por culpa minha que o não fiz.

Ele conservara o braço à roda da minha cintura, mas já não me apertava. Afastou-se de mim e gritou:

— Maldito seja o dia em que te encontrei!

— Porquê, se me amaste?

Cuspiu de lado e disse ainda:

— Maldito o dia em que te encontrei e maldito o dia em que nasci!

Não gritava agora, nem parecia traduzir um sentimento violento; falava com calma e com convicção.

— O teu amigo nada tem a recear — acrescentou. — Nenhum interrogatório foi escrito. Não anotaram qualquer das suas informações… Continua a figurar como um político perigoso. Adeus, Adriana.

Tinha ficado ao pé da janela: disse-lhe adeus vendo-o afastar-se. Pegou no chapéu e afastou-se sem olhar para trás.

Logo a porta de comunicação do meu quarto com a cozinha se abriu e Jaime entrou com o revólver na mão. Olhava-o espantada, vazia, sem forças, muda.

— Tinha decidido matar Astárito — disse-me com um sorriso. — Julgas que realmente me interessava que o meu processo desaparecesse?

— E porque não o fizeste? — perguntei como num sonho.

Ele abanou a cabeça.

— Ele amaldiçoou tanto o dia em que nasceu! Deixemo-lo amaldiçoá-lo ainda durante mais alguns anos.

Sentia qualquer coisa que me angustiava, mas não conseguia compreender o que era.

— Em todo o caso, consegui aquilo que queria. Não há nenhum processo.

— Ouvi, ouvi — interrompeu-me. — Ouvi tudo; estava atrás da porta e a porta estava aberta… Também vi que é corajoso o teu Astárito — acrescentou negligentemente. — Pan! Pan! Que duas estaladas magistrais aplicou no Sonzogne! Mesmo para dar bofetadas é preciso categoria. Estas eram verdadeiramente de um superior para um inferior, de um patrão; de alguém que se julga patrão, a um servidor. E como Sonzogne as recebeu! Nem piou!

Jaime ria enquanto guardava o revólver na algibeira.

Fiquei um pouco desconcertada com o elogio que ele fazia a Astárito. Perguntei-lhe com uma certa hesitação:

— Que julgas que Sonzogne vai fazer?

— Como queres que saiba?

Era quase noite, a sala estava mergulhada na penumbra. Jaime inclinou-se sobre a mesa, acendeu o candeeiro de suspensão e tudo ficou escuro à volta da luz. Em cima da mesa estavam os óculos de minha mãe e as cartas com as quais ela fazia paciências. Jaime sentou-se, agarrou-as e baralhou-as. Depois disse-me:

— Queres jogar uma partida enquanto esperamos pelo jantar?

— Que ideia! — gritei. — Uma partida?

— Sim… uma partida de bisca… vá, anda!

Obedeci, sentei-me ao seu lado e segurei maquinalmente nas cartas que ele me estendia. Tinha a cabeça atordoada e as mãos tremiam-me, não sei porquê. Comecei a jogar. As figuras pareciam-me ter um carácter maldoso, pouco seguro: o valete de paus sombrio e sinistro com o olho negro e a flor negra na mão; a rainha de copas luxuriante; o rei de ouros frio, impassível, inumano. Jogando, tinha a impressão de que jogávamos qualquer coisa importante, mas não sabia o quê. Sentia-me mortalmente triste. De quando em quando soltava um ligeiro suspiro, para ver se aliviava o peso que sentia no peito e que mo oprimia.

Ele ganhou o primeiro jogo, depois o segundo.

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