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Alberto Moravia: A Romana

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Alberto Moravia A Romana

A Romana: краткое содержание, описание и аннотация

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Um livro de Alberto Moravia, escrito durante a Segunda Grande Guerra, que se centra na vida simples e aparentemente desinteressante de Adriana, uma jovem habitante de Roma. Traída pelo seu primeiro amor, a romana entrega-se à prostituição como quem se entrega a uma vocação. Numa trajetória de inúmeros amantes, três homens se destacam: um jovem revolucionário, um criminoso foragido e um alto funcionário do governo facista, a romana interliga o destino desses homens, quem têm um final dramático e inesperado. No romance de Moravia o sexo tem um valor sobretudo simbólico.

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Continuava a andar de um lado para o outro; estava sentada ao pé da mesa. Chamei-o subitamente!

— Ouve, pára um momento… tenho uma coisa para te dizer.

— O quê?

— Havia já um tempo que não me sentia bem; um destes dias fui ao médico… Estou grávida.

Parou, olhou-me e repetiu:

— Estás grávida?

— Estou. E tenho a certeza de que é de ti.

Ele era inteligente. Não podia adivinhar que eu mentia, como compreendeu de repente e perfeitamente a verdadeira razão desta notícia. Pegou numa cadeira, sentou-se ao pé de mim, fez-me uma festa afectuosa na cara e disse-me:

— Suponho que esta devia ser mais uma razão… ou, melhor, a razão principal… para me fazer esquecer tudo o que se passou… não é?

— Que queres dizer? — perguntei-lhe fingindo não perceber.

— Vou tornar-me “pai de família”. — continuou. — O que não queria fazer por ti vou ter de o fazer por amor desse pequenino, como vocês dizem, as mulheres.

— Farás o que quiseres — disse-lhe, encolhendo os ombros, fingindo indiferença. — Digo-te isto porque é verdade, mais nada.

— Um filho — continuou no seu tom meditativo, como se pensasse em voz alta —, pode ser uma razão para viver… Um filho é um bom pretexto. Pode até chegar-se a roubar e a matar pelo próprio filho!

— Mas quem te pede que roubes ou assassines? — interrompi, indignada. — Peço-te apenas que estejas contente… se não podes, paciência!

Olhou-me e acariciou-me de novo a face com afeição:

— Se estás contente, eu também estou. Estás contente?

— Eu estou! — respondi com segurança e orgulho. — Em primeiro lugar porque gosto muito de crianças e depois porque é teu.

Riu e disse-me:

— Que finória me saíste!

— Porquê finória? Por estar grávida?

— Não, mas tens de reconhecer que neste momento e nestas circunstâncias foi um golpe de mestre! Estou grávida… por conseguinte…

— Por conseguinte?

— Por conseguinte é preciso que aceites o que fizeste! — gritou bruscamente muito alto, saltando e agitando os braços. — Por conseguinte é preciso que vivas! Que vivas! Que vivas!

Não saberei descrever o tom da sua voz. Senti um aperto no coração e os olhos encheram-se-me de lágrimas.

— Faz o que quiseres! — balbuciei. — Se me queres deixar, deixa-me…

Pareceu arrepender-se do seu movimento, aproximou-se de mim e acariciou-me, dizendo:

— Desculpa… não faças caso do que eu disse… pensa no teu filho e não te preocupes comigo.

Segurei-lhe a mão e passei-a pela minha cara molhando-a com as minhas lágrimas e soluçando:

— Oh! Jaime… como posso não me preocupar contigo? Ficamos muito tempo assim em silêncio: ele de pé, junto de mim, passando a mão pela minha cara, eu beijando-lha e chorando.

Depois ouvimos bater à porta.

Ele afastou-me de mim; tive a impressão de que empalideceu; mas de momento não percebi porque e não tive a ideia de lho perguntar. Levantei-me e disse-lhe:

— Foge! Deve ser o Astárito! Sai! Depressa!

Foi para a cozinha deixando a porta entreaberta. Limpei rapidamente os olhos, arrumei as cadeiras e passei para o vestíbulo. Senti-me de novo tranquila e perfeitamente segura; enquanto caminhava às escuras no vestíbulo, lembrei-me de que poderia dizer a Astárito que estava grávida; com isso ele deixar-me-ia sossegada, e se não me quisesse fazer por amor o que lhe iria pedir, com certeza o faria por piedade.

Abri a porta e dei um passo atrás: em vez de Astárito era Sonzogne que estava na soleira da porta. Tinha as mãos nos bolsos como era seu hábito; ao gesto maquinal que fiz de fechar a porta, ele, com uma leve pressão dos seus ombros, abriu-ma inteiramente e entrou. Segui-o até à sala grande. Foi pôr-se junto da mesa ao pé da janela. Não trazia chapéu, e ainda não tinha entrado já eu sentia sobre mim os seus olhos fixos. Fechei a porta de comunicação e perguntei-lhe afectando indiferença:

— Porque vieste?

— Denunciaste-me, hem?

Encolhi os ombros e sentei-me na beira da mesa:

— Não te denunciei.

— Deixaste-me, desceste a escada e foste chamar a polícia.

Estava tranquila. Se sentia algum sentimento era mais cólera que medo. Já não me inspirava qualquer receio, mas sentia-me possuída de um grande furor contra ele e contra todos os que como ele impedem os outros de serem felizes.

— Deixei-te — disse-lhe — e fui-me embora porque amo outro e não quero ter mais relações contigo. Mas não foi para chamar a polícia. Eu não sou delatora! Os polícias vieram por sua conta. Procuravam outro.

Aproximou-se de mim, agarrou-me a cara entre dois dedos e apertou-ma com uma força terrível levantando-ma à altura da sua e forçando-me a descerrar os dentes.

— Agradece ao teu Deus o seres uma mulher! — disse-me. Continuava a apertar-me a cara, obrigando-me a fazer uma careta de dor que eu sentia que era feia e ridícula. Enfurecida, pus-me de pé, repeli-o e gritei:

— Vai-te embora, imbecil!

Ele tornou a meter as mãos nos bolsos, aproximando-se ainda mais de mim e olhando-me, como sempre, fixamente nos olhos. Tornei a gritar:

— Não passas de um imbecil… com os teus músculos… os teus terríveis olhinhos azuis… a tua cabeçorra! Vai-te embora! Desaparece, cretino!

“É realmente um imbecil”, pensava eu quando vi que nada dizia, mas que, com um ligeiro sorriso nos seus lábios finos e tortuosos, avançava para mim, olhando-me. Corri para o outro lado da mesa, empunhei um ferro de engomar — um ferro de alfaiate muito pesado — e gritei-lhe:

— Desaparece, cretino, ou atiro-te com isto ao focinho!

Hesitou um momento e parou. Nesse instante a porta da sala abriu-se atrás de mim e Astárito apareceu. Evidentemente que encontrara a porta aberta e entrara. Voltei-me para ele e disse-lhe:

— Diz-lhe que se vá embora… Não sei o que me quer… Diz-lhe que se vá embora!

Não sei porquê, mas senti um grande prazer ao notar a elegância de Astárito. Vestia um sobretudo cinzento, que parecia novo, e uma camisa com riscas encarnadas sobre fundo branco que parecia de seda. Uma bonita gravata cinzento-prata e um fato azul. Olhou-me, enquanto eu brandia o ferro, fixou Sonzogne e disse com voz tranquila:

— Esta menina disse-te que te fosses embora… porque esperas?

— Esta menina e eu — respondeu Sonzogne, em voz baixa —, temos várias coisas a dizer e é melhor que o senhor desapareça.

Astárito, ao entrar, tirara o chapéu, um feltro preto debruado de seda. Sem pressa colocou-o sobre a mesa e avançou até à frente de Sonzogne. A sua atitude deixava-me estupefacta. Um brilho combativo parecia cintilar nos seus olhos negros e melancólicos. A sua boca, que era grande, alargou-se ainda mais num sorriso de satisfação e desafio. Mostrava os dentes. Disse martelando as sílabas:

— Ah! Não queres ir? Pois bem! Eu, pelo contrário, digo-te que vás, e o mais depressa possível!

O outro abanou a cabeça em sinal negativo, mas, com grande admiração minha, recuou. Astárito deu um passo em frente. Estavam agora um em frente do outro, os dois quase da mesma altura.

— Vamos lá a saber! Quem és tu? — disse-lhe Astárito sempre com o mesmo ricto. — O teu nome! E depressa!

O outro não respondeu.

— Não queres dizer, hem? — insistiu Astárito num tom quase voluptuoso, como se o silêncio de Sonzogne lhe desse prazer. — Não queres dizer e não te queres ir embora… É isto?

Esperou um momento, depois levantou a mão e esbofeteou Sonzogne, primeiro numa face, depois na outra. Eu mordi o pulso. “Sonzogne mata-o!”, pensava fechando os olhos. Mas ouvi a voz de Astárito, que dizia:

— E agora desaparece! Quanto mais depressa melhor!

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