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Alberto Moravia: A Romana

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Alberto Moravia A Romana

A Romana: краткое содержание, описание и аннотация

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Um livro de Alberto Moravia, escrito durante a Segunda Grande Guerra, que se centra na vida simples e aparentemente desinteressante de Adriana, uma jovem habitante de Roma. Traída pelo seu primeiro amor, a romana entrega-se à prostituição como quem se entrega a uma vocação. Numa trajetória de inúmeros amantes, três homens se destacam: um jovem revolucionário, um criminoso foragido e um alto funcionário do governo facista, a romana interliga o destino desses homens, quem têm um final dramático e inesperado. No romance de Moravia o sexo tem um valor sobretudo simbólico.

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Disse-lho e acrescentei:

— Tanto te fazia ir comigo como com qualquer outra.

Riu-se e respondeu:

— Com efeito, tanto fazia… mas como és tu quem está aqui, é mais fácil!…

Magoaram-me estas palavras e, mais ainda, afligiu-me a pouca afeição, ou melhor, a falta absoluta de afeição que as suas palavras demonstravam.

Mas bruscamente, como se alguma coisa me iluminasse, voltei-me para ele e disse-lhe:

— Olha… eu sei que não sou mais do que uma rapariga qualquer… mas procura amar-me. É por ti que o peço. Se chegares a amar-me, estou certa de que acabarás por te amar a ti mesmo.

Olhou e repetiu com voz forte e trocista: “Amor! O amor!” e apagou a luz. Fiquei às escuras com os olhos dilatados, aflita, perplexa, não sabendo o que pensar.

Os dias que se seguiram não lhe trouxeram qualquer modificação: tudo continuou na mesma. Parecia ter substituído os seus velhos hábitos por outros novos, e era tudo. Primeiro trabalhava, ia à Universidade, conversava com os amigos no café e lia. Agora fumava, estendido na cama, passeava no quarto, tinha as suas conversas habituais alusivas e estranhas, embebedava-se e possuía-me. Ao quarto dia comecei a sentir-me desesperada. Sabia que a sua mágoa não diminuíra e parecia-me impossível continuar a viver assim. O meu quarto, constantemente cheio de fumo dos cigarros, parecia-me uma oficina de dor, trabalhando noite e dia sem descanso; o próprio ar tornara-se carregado de tristes e obcecantes pensamentos. Nesses momentos amaldiçoava muitas vezes a minha insignificância, a minha ignorância e o facto de ter uma mãe ainda mais insignificante e ignorante do que eu. Quando se têm graves problemas o nosso primeiro movimento é pedir conselhos a uma pessoa mais velha e mais experiente. Ora eu ninguém conhecia que estivesse nessas condições: pedir conselhos a minha mãe era a mesma coisa que os pedir a uma das muitas crianças que brincavam no pátio da casa. Por outro lado não chegava a penetrar bem fundo na dor de Jaime: havia muitas coisas fora do alcance da minha inteligência, e acabei por me persuadir de que o seu principal tormento era saber que as declarações que fizera perante Astárito constavam dos papéis da polícia, que ficariam no arquivo como o eterno testemunho da sua fraqueza. Certas frases dele confirmaram-me esta ideia. Uma tarde disse-lhe:

— Se te tortura que se tenha escrito tudo o que disseste a Astárito… ele fará por mim seja o que for. Tenho a certeza de que se lho pedir ele fará desaparecer o interrogatório.

Olhou-me e perguntou-me em tom singular:

— Que te faz pensar isso?

— Tu mesmo o declaraste no outro dia… Quando te disse que devias tentar esquecer tu respondeste-me: “Mesmo que eu o esquecesse, a polícia lembrar-se-á”.

— E como lhe pedirás?

— É muito simples. Telefono-lhe e vou ao Ministério.

Não disse nem sim nem não. Insisti:

— Então queres que lhe vá pedir?

— Por mim, faz como entenderes.

Saímos juntos para irmos telefonar à leitaria. Encontrei logo Astárito e disse-lhe que precisava de falar com ele. Perguntei-lhe se podia ir ao Ministério. Mas ele, gaguejando, respondeu-me de uma maneira estranha:

— Ou em tua casa, ou então não.

Compreendi que queria pagar-se do favor que eu lhe podia e procurei disfarçar:

— Num café? — perguntei.

— Ou em tua casa, ou então não.

— Está bem! — disse. — Então vem a minha casa!

E acrescentei que o esperava nesse mesmo dia ao fim da tarde.

— Sei o que ele quer — disse a Jaime quando voltávamos. — Mas ninguém pode obrigar uma mulher a fazer isso contra vontade. Chantagens… fez-mas enquanto eu era ainda uma inexperiente, mas agora não mas fará mais!

— Mas porque não queres? — perguntou-me Jaime negligentemente.

— Porque é a ti a quem amo.

— É muito possível — disse no mesmo tom indiferente que se tu não quiseres aceder aos seus desejos ele se recuse a destruir o interrogatório… E então?

— Há-de destruí-lo, não tenhas receio.

— Mas se não o fizer senão com essa condição?

Estávamos já na escada. Parei e declarei-lhe:

— Farei o que tu quiseres.

Segurou-me pela cintura e disse-me lentamente:

— Pois bem! Ouve o que quero. Que faças com que Astárito venho cá e que o leves para o teu quarto com o pretexto de ires para a cama com ele… Eu estarei à espreita atrás da porta e quando ele entrar matá-lo-ei com um tiro de revólver. A seguir empurramo-lo para debaixo da cama e nós é que nos amaremos toda a noite!

Livres pela primeira vez da névoa que os embaciara durante os dias antecedentes, os seus olhos brilhavam agora. Assustei-me, sobretudo porque sentia que havia uma lógica nesta proposta e também porque daqui em diante só esperava desgraças cada vez maiores e definitivas e este crime tinha todo o ar de se poder executar.

— Tem pena de mim, Jaime! — gritei. — Não digas isso nem a brincar!

— Nem a brincar! — repetiu. — Com efeito estava a brincar!

Eu admitia que talvez até mesmo não brincasse. Mas o que me tranquilizou um pouco era a ideia de que o revólver de que se serviria estava vazio, porque eu às escondidas lhe tirara as balas.

— Está descansado — disse-lhe. — Astárito fará tudo o que eu quiser. Mas não fales mais dessa maneira, que me assustas!

— Então agora já não tenho o direito de brincar? — disse num tom ligeiro penetrando em casa.

Desde que chegamos à sala grande notei que fora tomado de uma brusca excitação. Começou a passear de um lado para o outro, com as mãos nos bolsos, segundo o seu hábito, mas com uma atitude diferente, mais enérgica, com uma expressão que parecia denotar uma profunda e lúcida reflexão e não a sua costumada apatia. Atribui esta mudança ao alívio que sentia ao saber que esses documentos bem depressa seriam destruídos; mais uma vez abri o coração à esperança e disse-lhe:

— Verás que tudo se arranjará!

Olhou-me como se não me conhecesse e repetiu num tom mecânico:

— Sim, com certeza… tudo se há-de arranjar!

Tinha mandado minha mãe fazer compras para o jantar. Tive de repente uma onda de optimismo. Pensava que de facto tudo se arranjaria talvez até melhor do que se esperava. Astárito anuiria ao meu pedido, se não o tinha feito já; e em cada dia que passasse Jaime veria diminuir o seu remorso, retomaria o gosto pela vida, tornaria a olhar o futuro com confiança. Os homens têm este traço comum; na infelicidade contentam-se em sobreviver; mas logo que a sorte parece querer mudar, acalentam os planos mais vastos e mais ambiciosos. Dois dias antes sentia-me capaz de renunciar a Jaime se isso fosse necessário para que ele fosse feliz; agora, que confiava na possibilidade de lhe poder oferecer rapidamente esta felicidade, não só já não pensava em deixá-lo, mas estudava até a maneira de o prender. O que me levava a fazer estes planos não eram cálculos inteligentes, mas um impulso obscuro da minha alma, que espera sempre e não suporta por muito tempo a mortificação e a dor. Tive a impressão de que no ponto em que estavam as coisas não havia para nós mais do que duas soluções: ou nos separaríamos ou nos uníamos para toda a vida. Como não queria nem a sonhar a primeira solução, perguntava a mim própria se não haveria um meio de conseguir a segunda.

Não gosto da mentira; posso contar no número das minhas raras qualidades uma franqueza quase excessiva. Se naquele momento eu mentia a Jaime era porque não tinha a impressão de mentir, mas de dizer a verdade. Uma verdade mais verdadeira do que a própria verdade; uma verdade segundo a alma e não baseada em factos materiais. De resto em nada pensei; foi como que uma inspiração.

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