Dante Alighieri - Dante Alighieri - A Divina Comédia

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Dante Alighieri: A Divina Comédia: краткое содержание, описание и аннотация

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A Divina Comédia propõe que a Terra está no meio de uma sucessão de círculos concêntricos que formam a Esfera armilar e o meridiano onde é Jerusalém hoje, seria o lugar atingido por Lúcifer ao cair das esferas mais superiores e que fez da Terra Santa o Portal do Inferno. Portanto o Inferno, responderia pela depressão do Mar Morto, onde todas as águas convergem, e o Paraíso e o Purgatório seriam os segmentos dos círculos concêntricos que juntos respondem pela mecânica celeste e os cenários comentados por Dante, num poema envolvendo todos os personagens bíblicos do Antigo ao Novo Testamento, que são costumeiramente encontrados nas entranhas do Inferno sendo que os personagens principais da Divina Comédia são o próprio autor, Dante Alighieri, que realiza uma jornada espiritual pelos três reinos do além-túmulo, e seu guia e mentor nessa empreitada, Virgílio – o próprio autor da Eneida.

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Inda uma vez, travadas serpes duas

45 E outra vez com bordão as separara.

“Volta-lhe Arons ao ventre as costas nuas:

De Luni em monte, aos agros iminentes,

48 Onde o Carrara ergueu moradas suas,

“Teve em gruta marmórea permanente

Estância, donde contemplar podia

51 As estrelas, as ondas livremente.

“Essa mulher” — continuou meu Guia —

“Que o seio oculta em traça flutuante

54 E de velos a pele tem sombria,

“Foi Manto, que vagara incerta e errante

Até pousar na terra, em que hei nascido.

57 No que ora digo irei um pouco avante.

“Vendo o pai já da vida despedido

E a cidade de Baco em jugo triste,

60 O mundo largo tempo há percorrido.

“Junto ao Alpes na bela Itália existe,

Além Tirol, já perto da Alemanha,

63 Um lago, que chamar Benaco ouviste.

“Veia de fontes mil, que a plaga banha

Entre Garda, Camônica e Apenino,

66 De águas conduz ao lago cópia manha.

“Ilha há no meio, em que o Pastor trentino,

E com ele os de Bréscia e de Verona,

69 Possuem de benzer juro divino.

“Onde é mais baixa do Benaco a zona,

A Bérgamo fazendo e a Bréscia frente,

72 Pesqueira, forte em bastiões, se entona.

“É dali que das águas o excedente,

Que ter em si não pode o lago, brota

75 Em rio e cobre os prados largamente.

“Quando prossegue, outro apelido adota,

Chama-se Míncio, perde o nome antigo:

78 No Pó junto a Governol, há fim sua rota.

“No verão à saúde traz perigo;

Em vasto plaino o álveo dilatando,

81 Forma paul, das infeções amigo.

“Manto, a virgem selvage ali passando,

Terreno viu desabitado, inculto

84 Naquele pantanal, que o está cercando

“Esquiva a humano trato e estranho vulto,

Fez ali de suas artes oficina

87 E viveu té sofrer da morte o insulto.

“Povo, ao diante, para ali se inclina,

Em torno esparso, e abrigo, o julga forte:

90 De águas cercado com pauis confina.

“Onde aqui o elegeu colhera a morte,

A cidade erigiram, que chamaram

93 Mântua, do nome seu sem tirar sorte.

“Os habitantes lá mais avultaram,

Quando ainda os ardis de Pinamonte

96 De Casalodis a insânia não fraudaram.

“Ciente fica, pois: se de outra fonte

A pátria minha originar quiserem,

99 A mentira à verdade nunca afronte”. —

— “As cousas, que tuas vozes me referem,

Tão certas são” — disse eu — “que me parece

102 Carvão extinto o que outros me disserem.

“Mais dize, ó Mestre: acaso não merece

Dos que avançam nenhum reparo ou nota?

105 Na mente de o saber desejo cresce”. —

— “Aquele, a quem do mento ao dorso brota

Barba esquálida, um áugur se dizia,

108 Quando de homens a Grécia tal derrota

Teve, que infantes só no berço havia.

Em Áulide com Calcas indicara

111 Tempo, em que a frota desferrar devia.

“Eurípilo chamou-se: assim narrara

Num dos seus cantos, a tragédia minha,

114 Bem sabes, pois tua mente a arrecadara.

“Esse, que, tão delgado, se avizinha,

Miguel Escotto foi, que, certamente,

117 Perícia em fraudes da magia tinha.

“Olha Guido Bonati, encara Asdente

Que cuidar só devera da sovela:

120 Arrepende-se agora inutilmente.

“Das tristes ora a turba se revela,

Que, desdenhando a agulha, a horrível arte

123 De encantos infernais acharam bela.

“Mas no limite, que hemisférios parte,

É Caim com seu fardo, o mar tocando,

126 Lá de Sevilha além do baluarte.

“A lua, a face plena já mostrando

(Te lembras?) ontem viste na sombria

Selva, em que te ajudou seu fulgor brando”. —

130 Assim falando, a passo igual seguia.

34. Anfiarau , que morreu no sítio de Tebas, e prevendo a sua morte tentara esquivar-se de tomar parte nesse sítio. — 40. Tirésias , adivinho tebano, que foi transformado em mulher e depois retornou homem. — 46. Arons , adivinho lembrado na “Farsália” de Lucano. — 55. Manto , filha de Tirésias, que a tradição diz ter fundado a cidade natal de Virgílio, Mântua. — 63. Benaco , hoje lago de Garda. — 95-96. Quando ainda etc. Pinamonte dei Bonacolsí para apoderar-se de Mântua induziu o governador Alberto de Casalodi a praticar atos violentos que revoltaram o povo contra ele. — 110. Calcas , adivinho da antiguidade. — 112. Eurípilo , outro célebre adivinho.— 116. Miguel Escotto , célebre adivinho do tempo de Frederico II. — 118. Guido Bonati , astrólogo do conde Guido de Montefeltro. — Asdente , sapateiro e adivinho de Parma.

[XXI]

No quinto compartimento são punidos os trapaceiros que negociaram os cargos públicos ou roubaram aos seus amos. Eles estão mergulhados em piche fervendo. Os dois Poetas presenciam a tortura de um trapaceiro luquense por obra de um demônio. Virgílio domina os demônios que queriam avançar contra eles. Virgílio e Dante, escoltados por um bando de demônios, tomam o caminho ao longo do aterro.

ASSIM, de ponte em ponte, discursando

Do que nesta comédia se não cura,

3 De outro arco acima nos subimos, quando

Detemo-nos por ver a cava escura,

Por ouvir de outros prantos vão sonido;

6 Com pasmo olhei a hórrida negrura.

No arsenal de Veneza, derretido

Como referve o pez na estação fria

9 Para reparo ao lenho combalido,

Incapaz de vogar: qual com mestria

Baixel novo constrói; qual alcatroa

12 O que teve em viagens avaria;

Qual pregos bate à popa qual à proa;

Qual remos faz, qual linho torce ou parte;

15 Qual mezena e artemão aperfeiçoa:

Assim, por fogo não, por divina arte

Betume espesso, ao fundo refervia,

18 As bordas enviscando em toda parte.

Mas no pez só na tona eu distinguia

Borbulhão, que a fervura levantava,

21 Que ora inchava, ora rápido abatia.

No fundo enquanto os olhos eu fitava,

Exclamando Virgílio: — Eia! Cuidado! —

24 Para si donde eu era me tirava.

Voltei-me então como homem, que apressado

É por saber o que fugir convenha,

27 De súbito pavor sendo atalhado,

Olha sem que por isso se detenha,

E logo atrás de nós eu vi correndo

30 Negro demônio sobre aquela penha.

Ah! que aspecto feroz! Ah! quanto horrendo

Nos meneios parece e temeroso,

33 Veloz nos pés e as asas estendendo!

No dorso agudo e enorme um criminoso,

Escarranchado, em peso, carregava:

36 Dos pés prendia o nervo ao desditoso.

— “Malebranche!” já perto ele bradava —

— “Eis um dos anciões de S. Zita!

39 Mergulhai-o, pois torna à gente prava,

“Que nessa terra em grande soma habita.

Venais todos lá são menos Bonturo.

42 O no , por ouro, lá se muda em ita “. Ao pez o arroja, e pelo escolho duro Se torna: após ladrão tanto apressado 45 Não vai mastim, que estava antes seguro: O maldito afundou; surdiu curvado. Sob a ponte os demônios lhe gritaram: 48 — “Não acharás aqui Vulto Sagrado, “Nem banhos, quais no Serchio se deparam. Se não queres no pez star imergido. 51 A te espetar as fisgas se preparam”. — Com croques cem mordendo esse descrido — “Bailar” — disseram — “deves bem coberto; 54 Se puderes furtar, furta escondido”. — Tal ordem em cozinha o mestre esperto Aos ajudantes seus que na caldeira 57 Mergulhem naco à tona descoberto. — “Por que” — falou-me o Guia — “alguém não queira Molestar-te em te vendo, busca abrigo: 60 Num recanto o acharás desta pedreira. “Não temas que me ofenda o bando imigo; Muito bem sei como o furor lhe afronte; 63 Já venci de outra vez igual perigo”. — Até o extremo então passou da ponte; Mas, quando a sexta borda já subia, 66 Mister lhe foi mostrar serena fronte. Qual fremente matilha, que se envia Ao pobre, quando para esbaforido 69 E pede alívio à fome que o crucia: De baixo arremeteu-lhe o bando infido, Aceso em ira, os croques seus brandindo. 72 Mas gritou-lhes: — “Nenhum seja atrevido! “Os croques suspendi: até mim vindo Me preste algum de vós atenção toda. 75 Fere, se ousais porém antes me ouvindo”. Clamaram todos: — “Ouça — o Malacoda!” Enquanto os mais ficavam no seu posto, 78 — “Que queres?” — disse alguém que sai da roda; E o Mestre: — “És, Malacoda, a crer disposto Que as ameaças vossas superasse 81 Para aqui vir, se por celeste gosto E supremo querer não caminhasse? Deixa-me ir; pois a lei divina ordena. 84 Que eu nesta agra jornada outrem guiasse”. De Malacoda o orgulho já serena; Aos pés lhe cai o croque; aos ais voltado 87 Lhes disse: — “Este não pode sofrer pena”. E o Mestre me falou: — “Tu, que abrigado Estás entre os penedos cauteloso, 90 Volve a mim, do temor descativado”. Corri para Virgílio pressuroso. Eis os demônios todos investiram: 93 Roto o concerto, pois, cria ansioso. De Caprona os soldados, que saíram A partido assim vi que estremeciam, 96 Quando envoltos de imigos se sentiram. Nos sevos gestos seus se me prendiam Os olhos, e a Virgílio vinculado 99 Os braços o meu corpo todo haviam. Os croques inclinados: — “No costado Fisguemo-lo” — entre si dois prorromperam. 102 E os outros: — “Oh! pois não! seja espetado!” Ao que o Mestre falava desprouveram Palavra tais, e então bradou depressa: 105 “Sê quedo, Scarmiglione!” — Emudeceram. Depois assim nos disse: — “Andar por essa Rocha não podereis; jaz destruído 108 Todo arco sexto sem restar-lhe peça. Se avante quereis ir, seja seguido Desta borda o caminho: não distante 111 Está rochedo ao passo apercebido. “Ontem, cinco horas mais do que este instante Mil e duzentos com sessenta e seis 114 Anos houve: é então a rocha hiante. “Dos sócios meus na companhia ireis; Vão ver se alguém ao banho quer furtar-se. 117 Ide em paz: molestados não sereis. “Calcabrina, Alichino vão juntar-se Com Cagnazzo, a decúria comandando 120 Barbariccia! E não podem separar-se “Droghinaz, Libicocco, deste bando! Graffiacane, o dentudo Ciriatto, 123 Farfarel, Rubicante vão marchando! “Na ronda cada qual se mostre exato! Sejam a salvo os dois encaminhados 126 Da ponte ao arco até agora intato!” “Que vejo, ó Mestre!” — eu disse — “Acompanhados!” Se sabes ir só, vamos prontamente; 129 De guias tais dispensam-se os cuidados. “Se tu és, como sóis, Mestre, prudente, Não vês que os dentes seus estão rangendo, 132 Que nos encaram com furor crescente?” “Não temas” — disse o Mestre, respondendo — “Ranger os dentes deixa-os a seu gosto: 135 É contra os que ardem lá no pez horrendo”. À sestra os dez então fizeram rosto; Nos dentes cada qual mostra primeiro, Por mofa a língua ao cabo já disposto; 139 E ele trompa fazia do traseiro.

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