Fiódor Dostoievski - Fiódor Dostoiévski - Os Irmãos Karamazov

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Fiódor Dostoiévski: Os Irmãos Karamazov: краткое содержание, описание и аннотация

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Os Irmãos Karamazov é um romance de Fiódor Dostoiévski, escrito em 1879, uma das mais importantes obras das literaturas russa e mundial, ou, conforme afirmou Freud: «a maior obra da história». A narrativa trata da história de uma conturbada família em uma cidade na Rússia. O patriarca da família é Fiódor Pavlovitch Karamázov, um palhaço devasso que subiu na vida principalmente devido aos dotes de suas duas mulheres, ambas mortas de forma precoce, e à sua mesquinharia. Com a primeira mulher tem um filho, Dmitri Fiodorovitch Karamázov, que é criado primeiramente pelo criado que mora na isbá ao lado de sua casa e depois por Miússov, parente de sua falecida mãe. Com a segunda mulher tem mais 2 filhos: Ivan e Aliêksei Fiodorovitch Karamázov, que são criados também por um parente da segunda mulher do pai de ambos. Ao passo que Ivan se torna um intelectual, atormentado justamente por sua inteligência, Aliêksei se torna uma pessoa mística e pura, entrando para um mosteiro na cidade.

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— Deixai que vos ajude — suplicou Aliocha.

— A tua presença é mais necessária lá, onde não há paz, e tu estarás de vigília enquanto serves o almoço. Se os demônios se agitarem, reza uma oração. E é preciso que saibas, meu filho — gostava de o chamar assim — que não está aqui o teu futuro. Assim que Deus se digne chamar-me à Sua presença, abandona o mosteiro e parte logo.

O jovem vacilava.

— Que tens? Não é este o teu lugar por agora. Abençoo-te pelas boas obras que realizarás neste século. Espera-te uma grande peregrinação. Terás de te casar e de sofrer grandes provas antes de voltares aqui; mas não duvido de ti, sei que te envio fortalecido. Cristo acompanha-te; sê-lhe fiel e não te abandonará. No meio das tuas desgraças, sentir-te-ás ditoso. É esta a minha derradeira mensagem; procura a felicidade nas tuas penas e trabalha, trabalha sem descanso. Não esqueças as minhas palavras pois que, embora tenha ocasião de voltar a falar contigo, sei que não só os meus dias, mas também as minhas horas estão contadas.

O rosto de Aliocha mostrou nova perturbação e os lábios tremeram-lhe.

— Mas que se passa contigo? — perguntou o Presbítero sorrindo bondosamente. — É natural que os leigos chorem os seus mortos, mas nós temos que nos regozijar quando um padre empreende a última viagem, e rogar por ele. Deixa-me, que tenho de fazer as minhas orações. Anda, corre e não percas de vista os teus irmãos; não a um só, mas aos dois.

O ancião ergueu a mão direita para o abençoar. Aliocha dispôs-se a obedecer sem protestar, por grande que fosse o desejo de ficar. Também ardia por lhe perguntar o significado da profunda saudação feita a Dmitri. Tinha a pergunta na ponta da língua, mas não se atrevia a formulá-la ao pensar que o ancião a teria explicado já espontaneamente se não tivesse vontade de ocultá-la. Mas aquela ação impressionou Aliocha de uma maneira terrível, fazendo-o crer cegamente no seu significado misterioso. Misterioso e talvez espantoso.

Ao passar pelo muro do eremitério, apressando-se para chegar a tempo de servir o almoço ao Hegúmeno, Aliocha sentiu que o coração se lhe oprimia de angústia e teve de parar um momento. Cruzavam-lhe a memória as palavras do Padre Zossima predizendo a sua própria morte. Não podia deixar de cumprir-se uma predição tão rotunda, estava fora de dúvida! E que seria de si então, sem poder ver ou ouvir o seu mestre? Onde iria, que faria se o proibira de chorar, se o mandara abandonar o mosteiro? Senhor, quem dera não sentir tal tristeza!

Reatou a marcha através do bosque que separava o eremitério do convento e, não podendo suportar mais os seus pensamentos, distraiu-se olhando os pinheiros que ladeavam o atalho. Este não era mais longo que uns quinhentos passos e a esta hora do dia encontrava-se deserto; mas pouco depois encontrou Rakitin parado como se espreitasse!

— Esperavas-me? — perguntou Aliocha, juntando-se-lhe.

— Sim — reconheceu o outro. — Já sei que tens pressa porque o Hegúmeno dá um banquete. E que banquete! Não houve outro melhor desde a visita do Bispo e do General Pakatov, lembras-te? Eu não vou. Tu terás de servir os molhos... Mas diz-me, Alexey, que queria dizer aquela extravagância?

— Que extravagância?

— A de se inclinar diante do teu irmão Dmitri. Bateu no chão com a testa e tudo!

— Falas do Padre Zossima?

— Sim, dele mesmo.

— E dizes que bateu no chão?

— Não me expresso com respeito? Bom, mas afínal, depois de tudo, que significa isso?

— Eu não sei, Micha.

— Já calculava que não te explicaria! Embora não me surpreenda; são as santas bobices de sempre. Mas não deixa de ser um truque excelente. Todas as beatas dariam que fazer à língua, espalhando-o pela comarca e atiçando a imaginação. Por mim, acho que o velho tem um bom olfato e fareja o crime. A tua casa cheira a sangue.

— Que crime?

Rakitin parecia disposto a dizer qualquer coisa.

— Um crime que se cometerá na tua família, entre os teus irmãos e o teu opulento pai. Zossima prostrou-se frente àquilo que podia vir. Se acontecer alguma coisa, dir-se-á: «Ah! O santo homem previu-o, profetizou-o!» Embora seja um modo de profetizar bem triste, o de andar às cabeçadas no chão. «Ah, mas isso foi um símbolo», dirão, «um vaticínio» e o diabo sabe que mais! E recordar-se-á a sua glória: «Predizia o crime e apontava o criminoso.» É o que se passa com os fanáticos ignorantes, benzem-se na taberna e apedrejam o templo. O mesmo se passa com o nosso Presbítero: dá uma descompostura ao justo e cai aos pés do assassino.

— Mas que crime e que assassino? Que estás a dizer?

Pararam, olhando-se frente a frente.

— Que assassino? Como se não o soubesses! Apostava que tinhas já pensado nisto. Vamos, homem, não teimes! Olha, Aliocha, tu nunca mentes; mas pões-te sempre entre o sol e a sombra. Já tinhas pensado, sim ou não? Responde...

— Sim, já... — respondeu Aliocha com voz apagada.

Rakitin, que avançava já, voltou-se, gritando:

— Como? É verdade que tinhas pensado nisso?

— Eu... vamos... pensar nisso, precisamente, não — balbuciou Aliocha. — Mas ao ouvir-te falar de maneira tão estranha, lembrei-me de que já me havia ocorrido algo semelhante...

— Ah, vês? Magnífico! Quando hoje olhavas teu pai e Mitya, pensavas num crime. Assim, não me enganei!

— Mas espera, espera um momento. Como chegaste a essa conclusão? O que te levou a pensar nisso? Isso é o principal!

— Duas perguntas diferentes, mas lógicas. Vamos por partes: em primeiro lugar, dir-te-ei como cheguei a esta conclusão. Nada me ocorreria se num dado momento não tivesse compreendido teu irmão Dmitri, vendo-lhe o mais recôndito da alma. Todos os homens se me revelam por um rasgo que lhes deixa o coração a descoberto. O teu irmão é desses homens honrados e veementes que têm um limite para além do qual transbordam, sem que os impeça um dique ou a censura de um pai. E o teu é um velho bêbado e depravado que não respeita limites; se são deixados sós, dirigem-se fatalmente para o abismo.

— Não, Micha, não! Se não é mais do que isso, ainda me dás ânimo. Não chegarão a tanto.

— Por que tremes? Olha, admitindo ainda que Mitya é honrado, bruto mas honrado, nunca deixará de ser um sensual. Este é o seu caráter essencial, a herança do sangue. Bem sabes, Aliocha, quanto admiro a tua pureza quando penso que és um Karamazov! Na tua família, a sensualidade apresenta-se sob um estado de aguda morbidez. Esses três sensuais espreitam-se mutuamente com o punhal no cinto. hão de partir a cabeça uns aos outros e talvez tu sejas o quarto.

— Se o dizes por causa dessa mulher, enganas-te. Dmitri... despreza-a — advertiu Aliocha com um certo gaguejar.

— A Gruchenka? Não, irmão, tira isso da cabeça! Como a há de desprezar se abandona a noiva por ela? Há nisso alguma coisa que tu não podes ainda compreender. Um homem prende-se por uma beleza, pela beleza física, ou por um pormenor do corpo de uma mulher. Um sensual pode compreender isto. É até capaz de abandonar os filhos e vende o pai e a mãe e a pátria inteira. Se é honrado, rouba; se é humanitário, mata; se ama a verdade, mente. Puchkine, o poeta dos pés femininos, celebra-os nos seus versos; outros não os cantarão, mas tão pouco os podem olhar sem se perturbar. E quem diz os pés, diz outras coisas. De nada serve o desprezo, irmão. Dmitri pode odiar Gruchenka, mas não pode arrancá-la da sua alma.

— Compreendo-o — suspirou Aliocha.

— Ah, sim? Acredito, acredito, porque não consideras o que dizes — insinuou Rakitin maliciosamente. — Falaste do ex abundantia cordis sem te dares conta de que fazias uma confissão preciosa. Isso indica que o sensualismo é para ti um assunto familiar, sobre o que cismaste muito. Ó alma virginal! És muito pacífico, Aliocha, um santinho. Mas só Deus sabe o que pensas e o que conheces já! És cândido, mas já perscrutaste o fundo do abismo. Há algum tempo que te observo!... És um Karamazov, um perfeito Karamazov, a voz do sangue fala em ti. És um voluptuoso por parte do pai e um «santinho» por parte da mãe. Por que tremes? Não direi a verdade? Sabes que Gruchenka me pediu que te levasse a vê-la? E não poderás imaginar com que empenho: «Traz-mo, traz-mo, e verás como o faço mudar de hábitos!» Inspiras-lhe um vivo interesse. Acredita, é uma mulher extraordinária!

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