Fiódor Dostoievski - Fiódor Dostoiévski - Os Irmãos Karamazov

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Fiódor Dostoiévski: Os Irmãos Karamazov: краткое содержание, описание и аннотация

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Os Irmãos Karamazov é um romance de Fiódor Dostoiévski, escrito em 1879, uma das mais importantes obras das literaturas russa e mundial, ou, conforme afirmou Freud: «a maior obra da história». A narrativa trata da história de uma conturbada família em uma cidade na Rússia. O patriarca da família é Fiódor Pavlovitch Karamázov, um palhaço devasso que subiu na vida principalmente devido aos dotes de suas duas mulheres, ambas mortas de forma precoce, e à sua mesquinharia. Com a primeira mulher tem um filho, Dmitri Fiodorovitch Karamázov, que é criado primeiramente pelo criado que mora na isbá ao lado de sua casa e depois por Miússov, parente de sua falecida mãe. Com a segunda mulher tem mais 2 filhos: Ivan e Aliêksei Fiodorovitch Karamázov, que são criados também por um parente da segunda mulher do pai de ambos. Ao passo que Ivan se torna um intelectual, atormentado justamente por sua inteligência, Aliêksei se torna uma pessoa mística e pura, entrando para um mosteiro na cidade.

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— Ámen, ámen! — repetiu com gravidade e reverência o Padre Paissy.

— Surpreendente, muito surpreendente! — murmurou Miusov com acanhada indignação.

— Mas o que é que o surpreende tanto? — perguntou cautelosamente o bibliotecário.

— O quê?! Isto passa já de todos os limites! — gritou Miusov, rebentando por fim. — Elimina-se o Estado e ergue-se a Igreja no seu lugar. Isto não é só ultramontanismo, é já arquiultramontanismo! Isto ultrapassa as quimeras do Papa Gregório VII!

— Isso é um erro — comentou o Padre Paissy serenamente. — Tenho presente que a Igreja não se há de transformar em Estado. Esse é o sonho de Roma, a terceira tentação do Demônio. Não; é o Estado que se converterá, ele próprio, por evolução ascendente, em Igreja sobre todo o Mundo, o que, além de não estar conforme em absoluto com o ultramontanismo, nem com Roma nem com a sua interpretação, é o destino glorioso que anunciou a Providência à Igreja ortodoxa. No Oriente se levantará a estrela!

Miusov mantinha-se calado de um modo significativo, transbordado de dignidade em toda a sua pessoa, enquanto aos lábios assomava um arrogante sorriso de condescendência.

Aliocha não podia calar os gemidos no peito; aquela conversa comovia os fundamentos da sua vida. O olhar fixou-se em Rakitin, que continuava imóvel junto da porta, ouvindo atentamente o que se dizia em volta sem desviar o olhar do chão e deixando adivinhar na sua expressão a agitação do espírito. Aliocha sabia bem a que se devia ela.

Inesperadamente, Miusov, adotando o ar majestoso que lhe era peculiar, falou:

— Permitam-me que vos conte uma história, cavalheiros. Há uns anos, pouco depois do golpe de estado de dezembro, encontrando-me de visita em casa de uma personagem de grande influência no Governo, tive ocasião de conhecer um homem muito interessante. Não era precisamente um polícia, mas o capitão de um regimento de agentes policiais, cargo que lhe dava grande poder. Desde logo me dominou a curiosidade de conversar com ele, aproveitando a oportunidade que se me oferecia, e como ele não estava ali de visita, mas como subordinado cumprindo as suas funções, e havia presenciado o amável acolhimento que me dispensara o dono da casa, dignou-se falar-me com franqueza, até certo ponto, desde o princípio. Era mais que franco, cortês, como só os franceses sabem sê-lo, especialmente com um forasteiro; mas entendi-o perfeitamente. Falámos sobre os socialistas revolucionários que eram perseguidos naqueles dias. Citarei apenas o que de mais notável me confessou aquele homem: «Todos esses socialistas, anarquistas, ímpios e revolucionários», disse-me, «não nos dão muito que temer. Vigiamo-los e estamos ao corrente daquilo que tramam. Mas há certos homens que acreditam em Deus e são, ao mesmo tempo, cristãos e socialistas. Essa, essa é a gente mais terrível. São de respeito. É preciso ter mais cuidado com o socialista cristão do que com o socialista ateu.» Estas palavras intrigaram-me nessa altura e acodem-me agora espontaneamente à memória, meus senhores.

— E aplicai-no-las, tomando-nos por socialistas? — inquiriu o Padre Paissy sem titubear.

Pyotr Alexandrovitch não teve tempo de encontrar resposta porque a porta se abriu nessa altura e o esperado visitante, Dmitri Fedorovitch, entrou. Tanto havia demorado que a sua chegada causou, de imediato, certa surpresa.

Capítulo 6 — Por Que Vive Semelhante Homem

Dmitri Fedorovitch, jovem de estatura média e presença agradável, aparentava mais de vinte e oito anos. O seu desenvolvimento muscular prometia uma força extraordinária que contrastava com o rosto de aspeto doentio e fraco, e tez pálida. Os olhos grandes sobressaíam violentos e vagarosos e, mesmo quando a excitação e a ira o levavam a falar, não expressavam o seu estado de ânimo, mas sim qualquer coisa incoerente com o que se passava. Era portanto difícil adivinhar o que lhe ia na mente e, quando o julgavam pensativo e mal humorado, surpreendia a todos com a mais fresca gargalhada, dando testemunho da jovialidade e contentamento que se escondiam sob aqueles olhos sombrios. Era compreensível certa tensão nervosa no seu rosto, pois ninguém desconhecia a vida inquieta e frívola que levava e os arrebatamentos de ira a que se entregava nas contínuas disputas com o pai. Sobre isto corriam muitas histórias na cidade. Era irascível como toda a «cabeça instável e sem contrapeso», como no-lo descreve, muito oportunamente, o juiz de paz Katchalnikov.

Vestia de maneira rigorosa, com casaca cuidadosamente abotoada, luvas pretas e cartola; usava ainda o bigode bizarro de soldado, sem barba, e os cabelos castanhos apartados com uma risca caíam-lhe sobre a testa em duas madeixas. O andar era marcial e decidido.

Deteve-se um momento à entrada e, passando o olhar pelos presentes, dirigiu-se prontamente ao Presbítero, adivinhando nele o dono da casa; saudou-o com uma profunda reverência e pediu-lhe a bênção. O Padre Zossima deu-lha, levantando-se. O jovem beijou-lhe a mão, e, com grande sentimento, quase enfadado, suplicou:

— Tende a generosidade de me perdoar o muito que vos fiz esperar. É que Smerdyakov, o criado que me enviou meu pai, me assegurou por duas vezes que a visita estava marcada para a uma. E agora vejo que...

— Não se preocupe — interrompeu o Presbítero. — Não vale a pena. Chega com um pouco de atraso, mas não tem importância...

— Mil obrigados. Não esperava menos da vossa bondade.

Dmitri saudou o Padre Zossima de novo e, voltando-se para o pai, repetiu a saudação com uma inclinação respeitosa e profunda. Isto foi de certeza um ato premeditado e sério, sinal de respeito e boa disposição.

Fedor Pavlovitch ficou momentaneamente como que desorientado, mas recompôs-se logo de seguida. Levantou-se e respondeu à reverência do filho com outra materialmente igual. O seu rosto adquirira o ar solene e sério que pressagiava a maldade da alma. Dmitri saudou os restantes presentes e, sem entreabrir os lábios e com passos decididos, foi ocupar a única cadeira vaga junto da janela, ao lado do Padre Paissy, dispondo-se a ouvir a conversa que interrompera.

A discussão foi retomada, mas Miusov não achou conveniente dar resposta ao Padre Paissy, cuja teimosia o irritava.

— Permitam-me que evite essa questão — observou com certo ar complacente de homem magnânimo. — Presta-se a demasiadas subtilezas. Ivan Fedorovitch sorri; deve ter alguma coisa interessante a dizer. Pergunte-lhe.

— Nada de interesse, apenas uma pequena observação — respondeu Ivan. — Em geral, os liberais europeus e os nossos diletantes confundem com frequência os fins do socialismo e os do cristianismo, porque de ambos têm a mesma falsa noção. Mas não são só os liberais e os diletantes que confundem socialismo com cristianismo. Também a polícia os confunde muitas vezes, até a francesa, claro. A vossa história é muito significativa, Pyotr Alexandrovitch.

— Pois deixemos isso, senhores — repetiu Miusov — e contar-lhes-ei outra história mais interessante, mais significativa do mesmo Ivan Fedorovitch. Ainda não há cinco dias, numa reunião em que abundavam as senhoras, declarava ele, provando-o com argumentos, que nada no mundo pode fazer com que um homem ame o seu próximo, que não há lei natural que nos obrigue a amar a humanidade e que, se há algum amor no mundo, não se deve a uma lei natural, mas meramente à fé que o homem tem na imortalidade. Juntava, entre parêntesis, que toda a lei natural descansava na fé e que se desaparecesse no homem a crença na imortalidade, não só o amor como também toda a força vital que contribuiu para manter a vida no mundo, terminaria ipso facto, aniquilada. Por consequência, não haveria nada imortal; tudo seria permitido, até a antropofagia. E ainda mais. Acabou afirmando que em cada indivíduo, ao acabar de crer em Deus ou na imortalidade, tornar-se-ia imediatamente a lei moral da natureza no contrário do que era como lei religiosa e que, portanto, o egoísmo e o crime não seriam somente legais como também seriam reconhecidos inevitavelmente como a mais racional e nobre consequência da condição humana. Por este paradoxo, senhores, podeis julgar o resto da teoria do nosso querido e extravagante Ivan Fedorovitch.

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