Fiódor Dostoievski - Fiódor Dostoiévski - Os Irmãos Karamazov

Здесь есть возможность читать онлайн «Fiódor Dostoievski - Fiódor Dostoiévski - Os Irmãos Karamazov» — ознакомительный отрывок электронной книги совершенно бесплатно, а после прочтения отрывка купить полную версию. В некоторых случаях можно слушать аудио, скачать через торрент в формате fb2 и присутствует краткое содержание. Жанр: unrecognised, на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале библиотеки ЛибКат.

Fiódor Dostoiévski: Os Irmãos Karamazov: краткое содержание, описание и аннотация

Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «Fiódor Dostoiévski: Os Irmãos Karamazov»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.

Os Irmãos Karamazov é um romance de Fiódor Dostoiévski, escrito em 1879, uma das mais importantes obras das literaturas russa e mundial, ou, conforme afirmou Freud: «a maior obra da história». A narrativa trata da história de uma conturbada família em uma cidade na Rússia. O patriarca da família é Fiódor Pavlovitch Karamázov, um palhaço devasso que subiu na vida principalmente devido aos dotes de suas duas mulheres, ambas mortas de forma precoce, e à sua mesquinharia. Com a primeira mulher tem um filho, Dmitri Fiodorovitch Karamázov, que é criado primeiramente pelo criado que mora na isbá ao lado de sua casa e depois por Miússov, parente de sua falecida mãe. Com a segunda mulher tem mais 2 filhos: Ivan e Aliêksei Fiodorovitch Karamázov, que são criados também por um parente da segunda mulher do pai de ambos. Ao passo que Ivan se torna um intelectual, atormentado justamente por sua inteligência, Aliêksei se torna uma pessoa mística e pura, entrando para um mosteiro na cidade.

Fiódor Dostoiévski: Os Irmãos Karamazov — читать онлайн ознакомительный отрывок

Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «Fiódor Dostoiévski: Os Irmãos Karamazov», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.

Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Ivan, que havia escutado atenta e respeitosamente, tomou a palavra dirigindo-se ao Presbítero com marcada compostura e cordialidade:

— Todo o espírito do meu artigo assenta no facto de que, durante os três primeiros séculos, o cristianismo existiu apenas na Igreja e não foi mais do que a Igreja. Quando o império pagão de Roma desejou tornar-se cristão sucedeu, inevitavelmente, que a Igreja se encontrou no seio de um Estado que continuava a ser pagão em várias províncias. Isto é, na realidade, o que se depreende dos factos. Ora bem: Roma como Estado conservou, em grande parte, a sua cultura e civilização pagãs, como o Direito e os principais fundamentos do Estado, que não pôde, naturalmente, derrubar a Igreja cristã quando esta passou a fazer parte dele porque os considerava rocha em que se apoiava; não podia nem devia perseguir outros fins que aqueles que Deus mesmo lhe havia apontado pela revelação e entre os quais se conta o de acolher no seu seio todo o Mundo e, por conseguinte, o próprio Estado pagão da Antiguidade. Em tal sentido, isto é, com vista ao futuro não tem a Igreja razão para solicitar uma posição definida no Estado como «uma organização qualquer» ou como «uma sociedade com propósitos religiosos a cumprir», segundo o meu opositor define a Igreja, mas, ao contrário, todo o Estado tem de ser absorvido completamente pela Igreja de modo a que não seja mais do que uma Igreja que repila os negócios que nada tenham a ver com os seus fins. Isto de modo algum diminuiria a sua honra nem menosprezaria a glória que lhe coubesse como grande Estado, nem a glória dos que fossem chamados a regê-la, mas antes a desviaria do caminho enganoso e torto de um «é ou não é pagão» para seguir verdadeira e reta senda que leva ao fim eterno. Por isso o autor de As Origens da Jurisdição Eclesiástica teria julgado com sabedoria se, ao estudar o assunto, tivesse assentado esses princípios a título de compromisso inevitável nestes tempos de pecado e imperfeição; mas a partir do momento em que se atreve a declarar que os princípios que sustém (alguns dos quais nos acabam de ser citados pelo Padre Yosif) têm caráter permanente, essencial e eterno, vai diretamente contra a Igreja e contra a sua missão divina e eterna. É este o ponto essencial do meu artigo.

— Em resumo — juntou o Padre Paissy, acentuando cada uma das suas palavras —, segundo certas teorias que não foram formuladas claramente até ao nosso século, a Igreja deve transformar-se em Estado à medida que este evolucione progressivamente em formas mais nobres e elevadas até que desapareça nela pelo avanço da ciência, do espírito da época e da civilização. E se a Igreja não quiser, se resistir, terá sempre um lugar reservado no Estado sob cuja inspeção viverá... e isto em todos os países da Europa Moderna. Mas as aspirações e as ideias da Rússia exigem não que a Igreja passe a ser um símbolo mais perfeito dentro do Estado, mas que o Estado chegue a conseguir ser Igreja e nada mais. Ámen! Ámen!

— Vamos! Haveis-me tranquilizado um pouco — comentou Miusov, sorrindo, sem deixar de retorcer os dedos. — Pelos vistos a realização de tanta beleza está muito longe, na segunda vinda de Cristo. Muito bem! Não passa de uma bela utopia o sonho da abolição da guerra, da diplomacia, dos bancos, etc... uma coisa que ultrapassaria o socialismo. Imaginava que tudo era a sério e que a Igreja podia atualmente julgar os criminosos e condená-los a açoites, à prisão e à morte...

— Se não houvesse outro tribunal a não ser o eclesiástico, a Igreja não ditaria, nem mesmo nos nossos tempos, a sentença de prisão ou de morte. O crime e o conceito que dela tem mudaria fatalmente, senão de imediato, em muito pouco tempo — replicou Ivan com calma.

— Falas a sério?

— Se tudo viesse a parar na Igreja, esta expulsaria da sua assembleia o criminoso, mas não lhe cortaria nunca a cabeça. E eu pergunto: que seria do expulsado? Ver-se-ia afastado não só dos homens, como agora, mas também de Cristo, porque o seu crime não só seria contra a humanidade, mas contra a Igreja de Cristo. Estritamente falando, é o que sucede hoje, embora não se possa afirmar abertamente, pois com frequência, com muita frequência, o criminoso dos nossos dias tranquiliza a sua consciência, dizendo: «Estão todos enganados, vivem todos em erro, toda a humanidade é uma falsa igreja; eu, um ladrão, um assassino, represento a única, a verdadeira Igreja de Cristo.» Digo-vos que é muito difícil que um homem chegue a falar assim; isto requereria um conjunto de raríssimas circunstâncias. Por outro lado, examinemos o ponto de vista sob o qual a Igreja considera o crime. Não tende naturalmente a renunciar à atitude quase pagã que se observa hoje em dia, substituindo essa separação material dos membros apodrecidos para preservar a sociedade com a doutrina eternamente honrosa da regeneração do homem, da sua emenda e salvação?

— Que queres dizer? — interrompeu Miusov. — Também agora não te entendo. Parece que contas um sonho de maneira confusa e incompreensível. Porque, vejamos, que é a excomunhão, essa separação de que falas? Suspeito de que te ris, Ivan Fedorovitch.

— Sim, mas já se sabe que assim é, na realidade — comentou o Padre Zossima, atraindo todos os olhares. — Sem a Igreja de Cristo, nada poderia conter o criminoso na sua maldade nem castigá-lo devidamente. Hoje aplicam-se penas materiais que, na maior parte dos casos, endurecem o coração; mas não são o verdadeiro castigo, a sanção eficaz que amedronta e enternece, e consiste no reconhecimento do pecado pela consciência.

— Como é isso, se pode saber-se? — perguntou Miusov com viva curiosidade.

— Todas as sentenças de desterro e trabalhos forçados, e os açoites que se usavam dantes, não puderam reformar ninguém e apenas detiveram um dos braços criminais; não diminuíram os crimes, mas parece que ainda aumentam de dia para dia. Tendes que admitir isto. Não fica a salvo a segurança da sociedade se, ao separar dela materialmente um membro daninho, vier a ocupar o seu lugar um outro pior ou, às vezes, dois. Se alguma coisa deve preservar a sociedade, ainda nos nossos tempos, e regenerar e corrigir os criminosos é a lei de Cristo, trabalhando na sua consciência. Só reconhecendo-se culpado como filho da sociedade cristã, quero dizer, da Igreja, sentirá o peso do seu pecado contra a sociedade, ou seja, contra a Igreja, de maneira que o criminoso só pode reconhecer que pecou contra a Igreja, não contra o Estado. Se a sociedade constituída em Igreja tivesse jurisdição já saberia a quem expulsar e com quem se reconciliar; mas como atualmente não dispõe senão do poder de condenar moralmente, deixa de lado os castigos materiais e, em vez de excomungar o malvado, obstina-se paternalmente em exortá-lo; e ainda mais, dá-lhe esmola e trata-o mais como cativo do que como presidiário. E que seria dos criminosos, Deus meu, se a sociedade cristã, a Igreja, os repelisse como os repele a lei civil, desamparando-os? Que seria deles se a Igreja os castigasse com a sua excomunhão, secundando as leis do Estado? Não haveria desespero mais terrível, pelo menos para os condenados russos; porque o russo, mesmo no seu crime, mantém a integridade da fé. Sucederia talvez algo mais terrível porque, no desespero da sua alma, o criminoso poderia perder a fé, e que seria dele então? Mas a Igreja, como uma mãe terna e amorosa, separa-se de todo o castigo material, já que o criminoso sofre sob o poder da lei civil e deve haver alguém que, ao menos, se compadeça de si; e separa-se perante tudo porque o seu juízo é o único verdadeiro e não pode, prática e moralmente, avalizar outro juízo, nem mesmo como compromisso passageiro; não pode tornar-se solidária, não pode assinar um pacto. Dizem que os criminosos de outros países raras vezes se arrependem, porque as mesmas doutrinas modernas confirmam-lhes que o seu crime não é crime, mas a reação natural contra uma força injusta e opressora. A sociedade expulsa-os do seu seio com um poder que deles triunfa materialmente e (pelo menos assim o confessam os europeus) esta expulsão é acompanhada pela aversão, pelo esquecimento, pela mais profunda indiferença, como se fosse este o destino fatal de um irmão extraviado. Tudo se pode esperar sem a piedosa intervenção da Igreja, que falta em muitos casos; pois se continuam de pé as instituições eclesiásticas, como os templos sumptuosos, há séculos que se esforçam por passar da Igreja a Estado e lograram desaparecer neste por completo. Tal sucedeu, pelo menos, nos países luteranos e, quanto a Roma, faz já mil anos que se constituiu em Estado em vez de Igreja. Claro que assim o criminoso, não podendo sentir-se membro da Igreja, cai num desespero total. Se volta à sociedade é acolhido com tal repugnância que a própria sociedade o afugenta. Julguem vós próprios como vai acabar. Em muitos casos parece que o mesmo se passa entre nós, mas temos a vantagem de que ao lado da justiça humana está a Igreja, que recebe sempre os criminosos como filhos amados e prediletos. Além disso, a opinião pública ainda respeita o juízo da Igreja, que se tem força para produzir resultados práticos mantém, contudo, viva a confiança no futuro, e isto é um consolo para a alma do sentenciado. Está também certo o que atribuíeis há pouco à jurisdição da Igreja, porque se fosse posto em prática com todo o seu poder, transformando-se a sociedade toda em Igreja, não só influiria o seu juízo na reforma do criminoso, o que se não consegue agora, mas o número de crimes diminuiria de forma incrível. E quem duvida de que a Igreja julgará o delito e o delinquente no futuro, de maneira distinta, esforçando-se por reabilitar o culpado, conter os que forjam o mal, levantar o caído? A verdade é — acrescentou o Padre Zossima, sorrindo — que a sociedade cristã não está ainda preparada; talvez não haja nem mais do que sete justos, mas como estes nunca hão de faltar, manter-se-á firme esperando completa transformação de uma sociedade mais poderosa. Assim seja, assim seja. Sucederá no fim dos tempos, porque foi assim ordenado. Mas não nos inquiete o tempo nem as estações, que o segredo do tempo e das estações está na sabedoria de Deus, na Sua Presciência e no Seu amor, e o que, segundo os homens, ainda vem muito longe, podemos pela vontade divina tê-lo à mão como em vésperas da sua aparição. Ámen!

Читать дальше
Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Похожие книги на «Fiódor Dostoiévski: Os Irmãos Karamazov»

Представляем Вашему вниманию похожие книги на «Fiódor Dostoiévski: Os Irmãos Karamazov» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё непрочитанные произведения.


Fédor Dostoïevski - Le Bouffon
Fédor Dostoïevski
Fédor Dostoïevski - La Logeuse
Fédor Dostoïevski
libcat.ru: книга без обложки
Fédor Dostoïevski
libcat.ru: книга без обложки
Fédor Dostoïevski
Fiódor Dostoievski - El Idiota
Fiódor Dostoievski
Fiódor Dostoyevski - Crimen y castigo
Fiódor Dostoyevski
Fiódor Dostoievski - Crimen y Castigo
Fiódor Dostoievski
Fiódor Dostoievski - Apunts del subsol
Fiódor Dostoievski
Fiódor Dostoyevski - Los Hermanos Karamázov
Fiódor Dostoyevski
Отзывы о книге «Fiódor Dostoiévski: Os Irmãos Karamazov»

Обсуждение, отзывы о книге «Fiódor Dostoiévski: Os Irmãos Karamazov» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.

x