Fiódor Dostoievski - Fiódor Dostoiévski - Os Irmãos Karamazov

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Fiódor Dostoiévski: Os Irmãos Karamazov: краткое содержание, описание и аннотация

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Os Irmãos Karamazov é um romance de Fiódor Dostoiévski, escrito em 1879, uma das mais importantes obras das literaturas russa e mundial, ou, conforme afirmou Freud: «a maior obra da história». A narrativa trata da história de uma conturbada família em uma cidade na Rússia. O patriarca da família é Fiódor Pavlovitch Karamázov, um palhaço devasso que subiu na vida principalmente devido aos dotes de suas duas mulheres, ambas mortas de forma precoce, e à sua mesquinharia. Com a primeira mulher tem um filho, Dmitri Fiodorovitch Karamázov, que é criado primeiramente pelo criado que mora na isbá ao lado de sua casa e depois por Miússov, parente de sua falecida mãe. Com a segunda mulher tem mais 2 filhos: Ivan e Aliêksei Fiodorovitch Karamázov, que são criados também por um parente da segunda mulher do pai de ambos. Ao passo que Ivan se torna um intelectual, atormentado justamente por sua inteligência, Aliêksei se torna uma pessoa mística e pura, entrando para um mosteiro na cidade.

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A jovem não havia parado de troçar do noviço, divertida com o recato e o empenho que este punha em não a olhar. Lisa vigiava o jovem a fim de o surpreender ao menor descuido do seu olhar, e como Aliocha não pôde resistir àquele olhar tão intenso olhou-a por fim e o riso da doente soou ainda mais triunfal, desconcertando e humilhando ainda mais o noviço, que se defendeu colocando-se atrás do Presbítero. Mas pouco depois não conseguiu resistir à curiosidade de ver se o olhava e deu com Lisa a levantar-se da cadeira e quase caindo para o alcançar com a vista. Então riu ela tão estrepitosamente que o velho não pôde conter uma repreensão.

— Porque te ris assim dele, menina travessa?

Lisa corou e os olhos brilharam. O rosto adquiriu um ar grave e começou a falar com nervosismo e num tom ressentido:

— Porque se arma em tonto, como se tudo tivesse esquecido. Como se não se lembrasse de que andou comigo ao colo e brincou comigo aos cavalos quando eu era pequena!... Pois se ele me ensinou a ler! Há dois anos, quando se despediu, disse que nunca me esqueceria, que seríamos amigos para sempre, para sempre! E agora, sem mais nem menos, tem medo de mim. Crê que vou comê-lo? Por que não se aproxima? Por que não fala? Se não vem lá a casa não é porque vós o impeçais, pois já sabemos que vai aonde lhe apetece. Será bonito que eu o tenha de convidar? Se não me tivesse esquecido, não faria falta o convite. Ah! Agora pensa apenas em salvar a sua alma! Por que razão veste ele esta roupa tão larga? Se correr, cai como um saco!

E, não podendo conter-se mais, ocultou a cara entre as mãos e soltou uma gargalhada prolongada, irresistível e nervosa.

O Presbítero escutou-a, sorrindo, e deu-lhe a bênção com ternura. Quando ela lhe pegou na mão para a beijar, apertou-a bruscamente, retendo-a em frente dos olhos, e rompeu em soluços:

— Não vos envergonheis de mim! Sou uma tonta e não presto para nada... Aliocha deve ter motivos para não querer conversas com uma miúda ridícula como eu.

— Mandá-lo-ei a tua casa. Prometo — disse o Presbítero.

Capítulo 5 — O Que Há de Vir

Uns vinte e cinco minutos permaneceu o ancião fora da sua cela. Tinham tocado já as doze horas e meia e Dmitri ainda não havia comparecido, apesar de ter sido a seu pedido que se realizava a reunião.

O Presbítero encontrou os visitantes embrenhados em animada conversa, sustida principalmente por Ivan e pelos dois monges. Miusov pretendia intervir com mais vontade do que acerto, pois como se encontrava pouco a par do assunto de que se tratava, as suas observações não eram tomadas em consideração e isto aumentava-lhe a irritabilidade. Nunca suportou certo velado desprezo com que o tratava Ivan nas disputas que haviam tido.

«Envelheci nas primeiras filas do progresso europeu e, agora, estes criançolas querem pôr-me de lado!», pensava.

E Fedor Pavlovitch, que havia cumprido por um momento a promessa de permanecer quieto e mudo, olhava Miusov sorrindo maliciosamente e deleitando-se no gosto que experimentava na sua derrota.

Por fim, não pôde deixar escapar a ocasião que lhe apresentava o espírito de vingança e, inclinando-se para o outro, murmurou-lhe com a pior intenção:

— Por que não partiste depois da saudação de cortesia? Como podes permanecer entre pessoas tão mal educadas? Sentes-te mortificado e furioso, e esperas poder vingar-te confundindo-nos com a tua portentosa inteligência? Não tenhas medo, não te irás sem ter desfiado o teu talento perante estes senhores.

— Voltas ao mesmo?... Pois vou-me, agora.

— hás de ser o último de todos! — acometeu de novo o velho no momento em que o Padre Zossima entrava.

Houve uma trégua na conversa, mas o Presbítero, retomando o seu lugar, olhou-os como se os convidasse a continuar.

Aliocha viu no semblante do ancião uma terrível prostração apenas dissimulada pelo esforço. Há dias que sofria desmaios de tão extenuado que se encontrava e tinha agora a mesma palidez, a mesma brancura que se lhe notava nos lábios antes de ser atacado por aqueles acessos de debilidade. Mas era evidente o seu desejo de que a visita não se malograsse; parecia querer mantê-la com um objetivo especial. Qual? Aliocha olhava o Presbítero intensamente com esperança de o decifrar na expressão.

— Estávamos a discutir o interessante artigo deste cavalheiro — anunciou o Padre Yosif, o bibliotecário, dirigindo-se ao que regressava e indicando Ivan. — Contam muitas coisas novas, mas penso que o assunto se pode canalizar em dois sentidos. O artigo é a contestação ao livro de uma autoridade da Igreja sobre os tribunais eclesiásticos e o campo da sua jurisdição.

— Sinto não ter lido o seu artigo, mas ouvi falar nele — disse o Presbítero, fixando Ivan com olhar bondoso e penetrante.

— Defende-se nele uma posição de grande interesse — confirmou o bibliotecário. — No que respeita à jurisdição da Igreja, manifesta-se oposto à separação desta e do Estado.

— É interessante, mas em que sentido? — perguntou a Ivan o Padre Zossima.

Aquele respondeu com cortesia, desvanecendo o temor do irmão e sem deixar transparecer no discurso modesto e circunspecto o menor segundo pensamento.

— Parto do princípio de que esta confusão de elementos, quero dizer, dos princípios essenciais da Igreja e do Estado continuará, embora seja impossível que se liguem, pois tal ligação não pode levar a resultados normais e sólidos porque está cheia de falsidades na sua própria origem. Na minha maneira de ver, um compromisso entre a Igreja e o Estado sobre a jurisdição, por exemplo, não pode admitir-se num sentido real. O meu ilustre antagonista mantém que a Igreja defende uma posição precisa e definida dentro do Estado, e eu acho que, pelo contrário, a Igreja deve abarcar o Estado e não ocupar um lugar nele; e se, por alguma razão, isto é atualmente impossível, deve ao menos considerar-se como o seu fim primordial no futuro desenvolvimento da cristandade.

— Perfeitamente de acordo! — assentiu com fervor e decisão o douto Padre Paissy.

— Puro ultramontanismo! — exclamou Miusov com impaciência, retorcendo os dedos.

— Mas não somos sequer montanistas! — interveio o Padre Yosif e, voltando-se para o Presbítero, prosseguiu: — Vede a maneira de responder às seguintes proposições «fundamentais e essenciais» do adversário que é, como já sabeis, um eclesiástico. Primeira: «Nenhuma organização social pode ou deve atribuir-se o poder de dispor do direito civil e político dos seus membros.» Segunda: «A jurisdição civil e criminal não só não deve pertencer à Igreja, como é incompatível com a sua natureza, já como divina instituição, já como uma organização de homens que se associam para um fim religioso»; e, finalmente: «O reino da Igreja não é deste mundo.»

— Jogo de palavras indigno de um clérigo! — exclamou o Padre Paissy, não podendo travar o arrebatamento. — Li a obra a que o senhor responde — continuou, dirigindo-se a Ivan — e detive-me surpreendido perante a frase: «O reino da Igreja não é deste mundo.» Pois se não é deste mundo, que faz a Igreja na terra? No Evangelho, usam-se as palavras: «Não é deste mundo» num sentido diferente; é intolerável que se jogue com elas. Nosso Senhor Jesus Cristo veio estabelecer a Sua Igreja sobre a Terra. O Reino dos Céus não é, portanto, deste mundo, é dos Céus; mas aqui trata-se da Igreja que foi fundada sobre a Terra, e isto é tão claro que servir-se frivolamente dessas palavras é um jogo imperdoável e impróprio. A Igreja é, na verdade, um reino ordenado para o governo e, no fim, há de acabar imperando sobre toda a Terra. Temos disso a promessa divina.

Calou-se, como se tentasse reprimir-se.

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