Fiódor Dostoievski - Fiódor Dostoiévski - Os Irmãos Karamazov

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Fiódor Dostoiévski: Os Irmãos Karamazov: краткое содержание, описание и аннотация

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Os Irmãos Karamazov é um romance de Fiódor Dostoiévski, escrito em 1879, uma das mais importantes obras das literaturas russa e mundial, ou, conforme afirmou Freud: «a maior obra da história». A narrativa trata da história de uma conturbada família em uma cidade na Rússia. O patriarca da família é Fiódor Pavlovitch Karamázov, um palhaço devasso que subiu na vida principalmente devido aos dotes de suas duas mulheres, ambas mortas de forma precoce, e à sua mesquinharia. Com a primeira mulher tem um filho, Dmitri Fiodorovitch Karamázov, que é criado primeiramente pelo criado que mora na isbá ao lado de sua casa e depois por Miússov, parente de sua falecida mãe. Com a segunda mulher tem mais 2 filhos: Ivan e Aliêksei Fiodorovitch Karamázov, que são criados também por um parente da segunda mulher do pai de ambos. Ao passo que Ivan se torna um intelectual, atormentado justamente por sua inteligência, Aliêksei se torna uma pessoa mística e pura, entrando para um mosteiro na cidade.

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— Tu não és do campo, pois não? — perguntou o Padre Zossima, olhando-a fixamente.

— Não, Padre; da cidade. Somos aldeãos, mas vivemos na cidade. Vim para vos ver, Meu Padre! Ouvi falar de vós, ouvi falar de vós! Enterrei o meu filho, e logo em seguida começou a minha peregrinação. Passei por três mosteiros e em todos me disseram: «Que procuras aqui, Nastásia? Procura-o a ele», que é o mesmo que dizer a vós. E por isso vim: ontem assisti ao ofício e hoje tenho estado a esperar-vos.

— Por que choras?

— Pelo meu filho, padre. Tinha três anos. Três anos menos três meses... Por meu filho, Padre. Estou cheia de pesar pelo meu pequenino. Foi o último que morreu. Tivemos quatro, o meu Nikita e eu, e ficámos sem filhos. Todos se foram, os pobrezitos! Os três primeiros não me deixaram tanta pena que não fosse possível consolar-me, mas o último não posso esquecê-lo. Parece-me que o tenho sempre diante de mim, que não me quer abandonar. Despedaçou o meu coração! Contemplo as suas roupinhas, as suas camisinhas, os sapatos pequeninos... e começo logo a chorar; olho para os seus brinquedos e tudo o que lhe pertencia, tudo aquilo em que tocava, e sinto-me desfalecer. Por isso disse ao meu marido, ao meu Nikita: «Deixa-me ir em peregrinação, meu senhor!» Ele é condutor de carros e não somos pobres, padre, não somos. O carro e o cavalo são nossos. Mas para que queremos agora tudo isto? O meu Nikita começou a beber na minha ausência. Já o fazia antes, quando eu lhe voltava as costas... Que se governe! Há três meses que ando por este mundo e nunca mais pensei nele, nunca mais pensei em nada, nem quero lembrar-me de alguma coisa. Que faríamos agora para viver juntos? Acabei com ele e com tudo. Não tenho para quem cuidar da minha casa nem dos meus bens, nem de nada deste mundo!

— Ouve, mãe — disse o velho. — Um grande santo da antiguidade encontrou um dia no templo uma mulher que chorava como tu por causa do seu filhinho, o único, ter sido levado por Deus. «Não sabes», disse-lhe o santo, «com que audácia estas criaturas pedem diante do trono de Deus? Realmente não há ninguém que se atreva a tanto no reino dos céus. Tu deste-nos a vida, Senhor, e apenas podemos vê-la e logo a arrebataste. E pedem e pedem com tal afinco e justiça que Deus acaba por os colocar no coro dos anjos… porque o teu filho está com o Senhor, em companhia dos anjos.» Assim falou um santo, um grande santo que não podia mentir. Fica tu também a saber, mãe aflita, que o teu filho está junto do trono de Deus, alegre e feliz, pedindo por ti. Chora, mas que as tuas lágrimas sejam de alegria.

A mulher escutava sem levantar a cabeça que apoiava na mão e dava grandes suspiros.

— Com essas mesmas palavras tentava Nikita consolar-me. «Tonta», dizia, «por que choras? Acaso não estará o nosso filho com os anjos cantando louvores a Deus?» Queria animar-me e enquanto falava assim principiava a chorar como eu, que lhe respondia: «Já sei, Nikita, já sei que só poderá estar com Nosso Senhor. Mas aqui, conosco, como estava dantes, não voltará a estar.» Se ao menos o pudesse ver durante um momento, vê-lo só por um momento, sem me aproximar nem dizer-lhe uma palavra. Sim, mesmo que fosse de um esconderijo e o pudesse ver brincando e pudesse ouvir a sua voz chamando-me: Mamã, onde estás? De maneira que pudesse escutar o ruído dos seus passos uma vez, apenas uma vez... porque me lembro tão bem da sua maneira de correr para mim, gritando e rindo! Se apenas ouvisse os seus passos, reconhecê-lo-ia! Mas voou, Padre, voou, e não ouvirei mais nada. Tenho aqui o seu cinto, mas a ele não o verei, não o ouvirei nunca mais...

Tirou do seio um cinto bordado, olhou-o durante um instante e desatou a soluçar. Ocultou os olhos nas mãos e as lágrimas corriam por entre os seus dedos finos.

— Eis aqui a antiga Raquel — disse o Presbítero — chorando os filhos e não querendo ser consolada porque não se lhos poderá devolver. É este o património das mães: o desconsolo. Não é consolação o que pretendeis, mas sim o choro. Chorar sem consolo, chorar... Chora, então, mas que o pranto te recorde sempre que o teu filho é um anjo de Deus que te olha do céu e recolhe com alegria as tuas lágrimas para as mostrar ao Senhor. A tua dor de mãe durará ainda muito, mas por fim tornar-se-á numa doce calma e as tuas lágrimas serão então lágrimas de ternura que purificarão o teu coração, limpando-o do pecado. Eu rezarei pelo descanso da alma do teu filho. Como se chamava?

— Alexey, meu padre.

— Que nome tão doce! É seu protetor Alexey, o homem de Deus?

— Sim, Padre.

— Foi um grande santo! Lembrar-me-ei do teu filho e das tuas dores, mãe, nas minhas orações; e também pedirei pela saúde do teu marido. Cometes um pecado se o abandonas. Teu filho verá, lá do céu, que seu pai está abandonado e chorará de tristeza. Por que hás de perturbar a sua felicidade? Ele vive, pois a alma é imortal, e embora não esteja presente na tua casa, está de maneira invisível muito perto de vós. Como há de voltar a casa se tu não gostas de lá estar? E aonde há de ir se não encontra juntos os pais? Ele visita-te em sonhos e os sonhos são dolorosos para ti. Volta para casa e verás como os sonhos serão doces e repousados no amor do teu filho. Volta para o teu marido, mulher, volta hoje mesmo.

— Irei, Padre, obedecendo à vossa palavra. Irei. Haveis comovido a minha alma. Nikita, estás esperando que chegue?

A mulher continuou a soluçar, mas o ancião havia já posto a sua atenção numa velhota que não vestia segundo o uso dos peregrinos e em cujos olhos se via claramente que viera da cidade com um objetivo determinado que ansiava por explicar. Disse que era viúva de um oficial, que vivia na cidade próxima e que o filho, Vasenka, estava empregado na Fazenda pública de Irkutsk, na Sibéria. Havia-lhe escrito duas vezes, mas agora já há um ano que não tinha notícias. Perguntara, mas não sabia a quem dirigir-se em busca de informações oficiais.

— E no outro dia, Stepanida Ilyinichna, a mulher de um rico comerciante, aconselhou-me: «Prokorovna, vá inscrever o seu nome na igreja para que lhe digam um responso e reze a senhora também pelo descanso da sua alma, nem mais nem menos como se tivesse morrido. Então a alma dele ficará desgostosa e tenho a certeza que se apressará a escrever-vos.» E Stepanida Ilyinichna disse-me que esta experiência costuma dar sempre bons resultados e é coisa segura. Mas eu tenho as minhas dúvidas... Vós sois a luz da nossa ignorância. Dizei-me se é verdade ou falso e se o devo fazer.

— Nem pensar! É uma vergonha até perguntá-lo! Rezar por uma alma viva! E nada menos que a mãe! É um grande pecado, parecido com a bruxaria, e que só por ignorância te será perdoado. Melhor será que peças à Rainha dos Céus, nossa doce protetora, a saúde de teu filho e o perdão do teu mau pensamento. Mas vou dizer-te outra coisa, Prokorovna: o teu filho ou virá daqui a pouco ou te escreverá. Vai e fica tranquila e certa de que vive. Sou eu que to digo.

— Deus vos pague! Deus vos pague, Padre amantíssimo e benfeitor nosso que rogais por todos nós pecadores!

Mas o Presbítero já havia fixado a sua atenção em uma jovem camponesa que, confundida no grupo, o olhava afincadamente em silêncio com os olhos cansados e inflamados de febre, olhos suplicantes que contam a ânsia de quem deseja comunicar e não se atreve.

— Que desejas, filha?

— Que me absolvas. Padre — articulou ela docemente, caindo de joelhos aos pés do santo. — Pequei e tenho medo.

Sentou-se o ancião no último degrau e a jovem aproximou-se-lhe, andando com os joelhos no chão.

— Há três anos que sou viúva — começou com uma voz velada e trémula. — A minha vida conjugal foi um tormento. O meu marido era um velho que me tratava cruelmente. Ficou doente e eu tratava dele, mas temendo sempre que se curasse e que deixasse a cama. Foi então que me ocorreu a ideia...

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