Fiódor Dostoievski - Fiódor Dostoiévski - Os Irmãos Karamazov

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Fiódor Dostoiévski: Os Irmãos Karamazov: краткое содержание, описание и аннотация

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Os Irmãos Karamazov é um romance de Fiódor Dostoiévski, escrito em 1879, uma das mais importantes obras das literaturas russa e mundial, ou, conforme afirmou Freud: «a maior obra da história». A narrativa trata da história de uma conturbada família em uma cidade na Rússia. O patriarca da família é Fiódor Pavlovitch Karamázov, um palhaço devasso que subiu na vida principalmente devido aos dotes de suas duas mulheres, ambas mortas de forma precoce, e à sua mesquinharia. Com a primeira mulher tem um filho, Dmitri Fiodorovitch Karamázov, que é criado primeiramente pelo criado que mora na isbá ao lado de sua casa e depois por Miússov, parente de sua falecida mãe. Com a segunda mulher tem mais 2 filhos: Ivan e Aliêksei Fiodorovitch Karamázov, que são criados também por um parente da segunda mulher do pai de ambos. Ao passo que Ivan se torna um intelectual, atormentado justamente por sua inteligência, Aliêksei se torna uma pessoa mística e pura, entrando para um mosteiro na cidade.

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— Espera! — interrompeu o Padre, e aproximou o ouvido dos lábios da penitente. — Dizes que isso foi há três anos?

— Sim. Ao princípio estava tranquila, mas agora enfraqueço muito e morro de remorsos.

— Vens de muito longe?

— De umas trezentas milhas.

— Já confessaste o teu pecado?

— Sim, duas vezes.

— Deixaram que tomasses a comunhão?

— Sim, mas tenho medo da hora da morte.

— Nada temas e não desalentes. Se não falta o arrependimento, Deus perdoa tudo. Não há pecado que Deus não possa perdoar a uma alma arrependida! Os homens não pecam bastante para que esgotem a misericórdia divina. Teria de ser um pecado muito grande que excedesse o amor de Deus! Pensa apenas na penitência, numa penitência contínua, e não temas. Crê que Deus te ama como não podes calcular; ama-te com o teu pecado e por causa dele. É sabido que há mais regozijo no céu por um pecador arrependido do que por dez justos. Vai e não temas. Não sejas cruel com os teus semelhantes e paga o mal com o bem. Perdoa do fundo do coração ao teu defunto o mal que te fez e a paz reinará contigo. Se te sentes arrependida é porque amas, e se amas estás em graça de Deus. O amor reconcilia tudo, salva tudo. Se eu, um pobre pecador, sinto pena de ti, que sentirá Deus? O amor é um tesouro tão inapreciável que, por ele, podes não só expiar os teus próprios pecados, mas também os pecados dos outros.

Fez três vezes o sinal da cruz e impôs-lhe uma medalha que tirou de um fio que trazia ao pescoço.

A jovem dobrou-se até tocar no chão, sem dizer uma palavra.

O Presbítero levantou-se e sorriu a uma mulher roliça que trazia um bebé nos braços.

— De Vyshegorye, meu Padre.

— Andaste cinco milhas com o teu filho às costas? E para quê?

— Para vos ver. Não é a primeira vez que venho. Não me conheceis? Pois não será muita a vossa memória se não vos lembrais de mim. Diziam que estáveis doente e pensei «Tens de o ir ver». E aqui estou e vejo-vos são e ainda com vinte anos para viver, sem dúvida. Deus te valha! Mas como haveis de estar doente se há tantas almas que pedem por vós?

— Obrigado, mulher, obrigado.

— A propósito: tenho de vos pedir um favor. Não é grande coisa. Eis aqui sessenta kopeks. Gostaria que os distribuísseis, Padre, por alguém mais pobre do que eu. Pensei que seria mais proveitosa a esmola, passando pelas vossas mãos. Sabeis, por certo, de quem necessitará dela.

— Graças, minha filha! Obrigado. Tendes um bom coração. Cumprirei o teu pedido. É esta a tua filha?

— Sim. Lizaveta, Padre.

— Que Deus vos bendiga a ambas! Haveis enchido de alegria a minha alma, boa mulher! Adeus, meus filhos, adeus, adeus.

Deu a bênção em geral e despediu-se saudando todos com uma profunda reverência.

Capítulo 4 — Uma Senhora de Pouca Fé

A que esperava na sala de honra tinha contemplado a cena e acabara por levar o lenço aos olhos e chorar em silêncio. Era uma dama distinta, dotada de muito bons sentimentos, que saiu a encontrar-se com o Presbítero dizendo entusiasmada:

— Oh, que coisa tão comovedora!

E foi obrigada a calar-se, pois a emoção não a deixava continuar.

— E que bem se compreende que o povo vos queira. Eu também gosto do povo; preciso de o amar. Como é possível não sentir carinho pelo nosso povo russo, tão generoso e tão humilde?

— Como está sua filha? Desejava falar comigo?

— Oh! Pedi-lho com toda a alma. Pedi e insisti e estava disposta a ficar três dias ajoelhada diante a vossa porta para conseguir de vós um momento apenas. Viemos. reverendo Padre, para vos expressar a nossa mais ardente gratidão. Minha Lisa está curada. Haveis curado a minha filha por completo e só rezando por ela e impondo-lhe as mãos. Apressámo-nos a beijar essas mãos e a render-vos o tributo da nossa admiração e agradecimento.

— Mas diz que está curada? Então por que não sai da cadeira e anda?

— Pelo menos acabou-lhe a febre noturna desde quinta-feira — contestou, apressada, a senhora. — As pernas estão mais fortes e esta manhã levantou-se muito restabelecida depois de descansar durante toda a noite. Já tem as faces rosadas e os olhos brilhantes! Antes queixava-se a toda a hora, mas agora ri e sente-se alegre e feliz. Esta manhã empenhou-se em que a deixasse levantar e esteve assim durante uns minutos sem qualquer apoio. Já sonha em dar um baile dentro de poucos dias. Chamei o doutor Herzenstube e ele encolheu os ombros, dizendo: «Não entendo, não se deve à ciência esta mudança.» Como havíamos de deixar de vir importunar-vos, de deixar de vos vir agradecer? Lisa, mostra-te grata, agradece.

A formosa e risonha cara da pequena obscureceu-se. Ergueu-se tanto quanto lhe foi possível estendendo as mãos unidas na direção do monge e, perdendo o equilíbrio, deu uma gargalhada.

— É dele, é dele! — disse, apontando para Aliocha com desgosto infantil por não ter conseguido conter o riso.

— Tem um recado para vós, Alexey Fedorovitch. Como está? — interveio a mãe, estendendo a mão enluvada ao noviço.

O ancião voltou-se e todos fixaram a atenção no jovem, que se acercou da inválida sorrindo encolhidamente para a saudar. A pequena estendeu-lhe a mão e tomou-se de um ar muito solene.

— Catalina Ivanovna envia-lhe isto — disse, entregando-lhe uma carta — e pede encarecidamente que a vá ver o mais depressa possível. Não falte!

— Ela pede que eu vá a sua casa? Eu? Para quê? — murmurou Aliocha, em cujo rosto se pintava a surpresa e a ansiedade.

— É algo que diz respeito a Dmitri Fedorovitch e... a tudo o que se tem passado nestes últimos dias — apressou-se a mãe a explicar. — Catalina tomou uma resolução e quer consultá-lo. Com que objetivo, não sei, apenas o deseja ver quanto antes. E espera que o faça. É um dever de cristão.

— Apenas a vi uma vez — replicou Aliocha com grande perplexidade.

— Ah! É uma excelente moça. Incomparável! Ainda que não seja pelo que tem sofrido... Pense no que passou e no que se passa agora com ela! E que futuro! É horrível, horrível!

— Pois bem, irei — decidiu Aliocha depois de olhar para a carta, que era uma súplica encarecida para uma entrevista, sem dar qualquer classe de explicações.

— Que generoso e agradável que sois! — exclamou Lisa com ardor. — Eu que afirmava à mamã que se negaria porque só lhe interessaria a salvação das almas! Que bom! Sempre o tive num grande conceito, gosto de o dizer!

— Lisa! — admoestou a mãe, sem poder reprimir um sorriso. E acrescentou: — Esqueceu-nos por completo, Alexey Fedorovitch; nunca mais nos veio visitar. E isso que Lisa diz é verdade. Nunca se encontra melhor senão quando está convosco.

Aliocha levantou os olhos, corou ainda mais e sorriu sem saber porquê. O Presbítero já não o olhava, distraído com o monge que havia esperado a sua chegada em companhia da dama, homem humilde, de origem campesina, ideias estreitas e uma fé impetuosa e obstinada. Disse que viera do Norte, de Obdorsk, de São Silvestre, um pobre mosteiro de dez monges, entre os quais ele se encontrava. O Padre Zossima deu-lhe a bênção e convidou-o a ir à sua cela sempre que tivesse gosto em fazê-lo.

— Como explicais estes acontecimentos? — perguntou logo o monge, indicando significativamente e com modo solene a paralítica.

— Fala do seu coração? É prematuro tudo o que se diga dela. Um alívio pode obedecer a várias causas, mas a cura, se é que houve algo disso, só à vontade de Deus se pode atribuir. Tudo vem de Deus... Venha visitar-me, padre, pois que raras vezes posso receber. Sinto-me doente e sei que os meus dias estão contados.

— Ah, não, não! Deus não o afastará de nós! Vivereis ainda muito, muito tempo — gritou a senhora. — E que tendes, se o vosso semblante mostra saúde, alegria e felicidade?

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