Victor Hugo - Victor Hugo - O corcunda de Notre Dame

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Victor Hugo: O corcunda de Notre Dame: краткое содержание, описание и аннотация

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Em Paris do século XV, uma jovem cigana, chamada Esmeralda, dança na praça da Catedral de Notre Dame. Sua beleza transtorna o arquidiácono Claudio Frollo, que, perturbado pela beleza da moça e querendo afastar-se dessa tentação, ordena que o disforme, Quasímodo, rapte a moça. Esmeralda é salva por um grupo de arqueiros, comandado pelo capitão da guarda Phoebus de Châteaupers. Quando a cigana reencontra Phoebus, alguns dias mais tarde, ela demonstra todo o amor que passou a dedicar-lhe. Apesar de comprometido com a jovem Flor de Lis, Phoebus fica seduzido pela cigana. Ele marca um encontro com ela em um local fechado mas, quando está chegando a seu objetivo, Frollo aparece e o apunhala.

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No fundo, Gringoire, não era dessa raça cavalheiresca de mosqueteiros que tomam as moças de assalto. Em matéria de amor como em outra qualquer matéria, era, sempre de boa vontade, pelas temporizações e pelos meios termos; e uma boa ceia, em convivência amável, parecia-lhe sobretudo quando tinha fome, um entreato excelente entre o prólogo e o desenlace de uma aventura de amor.

A cigana não respondeu. Fez o seu trejeitozinho de desdém, ergueu a cabeça como um pássaro, depois largou a rir e o delicado punhal desapareceu como aparecera, sem que Gringoire pudesse ver onde a abelha escondia o ferrão.

Um momento depois, havia sobre a mesa um pão de centeio, um traço de toucinho, algumas batatas e um canjirão de cerveja. Gringoire pôs-se a comer com sofreguidão. Quem ouvisse o tilintar furioso do garfo sobre o prato de barro, diria logo que todo o seu amor se volvera em apetite.

A cigana sentara-se diante dele, olhando-o silenciosa, visivelmente preocupada por outro pensamento a que de tempos a tempos sorria, enquanto com a sua meiga mão afagava a cabeça inteligente da cabra que apertava brandamente entre os joelhos.

Uma vela de cera amarela iluminava esta cena de vivacidade e de reflexão.

Quando os primeiros clamores do estômago foram atendidos, Gringoire sentiu uma espécie de vergonha ao ver que apenas lhe restava uma batata.

— Então não come, menina Esmeralda?

Ela respondeu com um sinal negativo de cabeça, e o seu olhar pensativo foi fixar-se na abóbada do quarto.

— Que diabo a preocupará — pensou Gringoire; e olhando para o que ela olhava: — É impossível que seja a carranca daquele anão esculpido na chave da abóbada o que assim absorve a sua atenção. Que diabo! Posso sustentar a comparação!

O poeta alçou a voz:

— Menina!

Ela pareceu não o ouvir.

Ele repetiu mais alto:

— Menina Esmeralda!

Trabalho baldado. O espírito da cigana estava noutra parte, e a voz de Gringoire não tinha o poder de a chamar. Por felicidade, a cabra encarregou-se disso! Começou a despertar a dona puxando-lhe levemente pela manga.

— Que queres, Djali? — disse vivamente Esmeralda como despertada em sobressalto.

— Tem talvez fome — disse Gringoire, contente por encetar a conversa.

A cigana pôs-se a esmigalhar pão que oferecia graciosamente a Djali no côncavo da mão.

Gringoire, porém, não lhe deu tempo de retomar as suas cogitações e arriscou a seguinte delicada pergunta:

— Não me quer então para marido?

A cigana fitou-o friamente, e respondeu-lhe:

— Não!

— Para amante? — continuou Gringoire.

Ela fez o costumado trejeito e repetiu:

— Não!

— Para amigo? — insistiu Gringoire.

Ela olhou para ele ainda mais friamente e disse depois de refletir um momento:

— Talvez.

Esse talvez, tão querido dos filósofos, alentou Gringoire.

— Sabe o que é a amizade? — perguntou-lhe ele.

— Sei — respondeu a cigana. — É ser irmão e irmã: duas almas que se tocam sem se confundirem, dois dedos da mão.

— E o amor? — prosseguiu Gringoire.

— Oh! O amor! — disse ela, e a voz tremia-lhe e os olhos faiscavam-lhe. — É ser dois e ser um só. Um homem e uma mulher que se fundem num anjo. É o céu.

A bailarina das ruas tinha, ao falar assim, uma beleza que impressionava singularmente Gringoire e que lhe parecia em perfeita harmonia com a exaltação quase oriental das suas palavras. Os lábios róseos e puros entreabriram-se-lhe num sorriso; a fronte cândida e serena turvava-se-lhe por momentos como um espelho que o hábito embacia; e das suas longas pestanas semicerradas escapava-se uma espécie de luz inefável que dava ao seu perfil a ideal suavidade que Rafael veio depois encontrar no ponto de interseção mística da virgindade, da maternidade e da divindade.

Gringoire não se deu por vencido.

— Como é pois preciso ser para lhe agradar?

— É preciso ser homem.

— E eu — disse ele —, que sou então?

— Um homem tem um capacete na cabeça, uma espada na mão e esporas de ouro nos calcanhares.

— Bem — disse Gringoire —, sem o cavalo não há homem. Ama alguém?

— Com amor?

— Sim.

Esmeralda ficou um momento pensativa e depois disse com uma expressão particular:

— Sabê-lo-ás depois.

— E por que não há de ser esta noite? — retrucou ternamente o poeta. — Por que não hei de ser eu?

Ela olhou-o com severidade.

— Só poderei amar um homem que possa proteger-me.

Gringoire corou e percebeu. Era evidente que a cigana fazia alusão ao pouco auxílio que lhe prestara nas críticas circunstâncias em que ela se tinha encontrado havia duas horas. Esta recordação, desvanecida pelas suas outras aventuras da noite, tinham-lhe sobrevindo agora, o que o fez bater na testa.

— A propósito, menina, era por ali que eu devia ter começado. Perdoe-me estas loucas distrações. Como é que fez para escapar às garras de Quasímodo?

— Oh! Que horrível corcunda! — disse ela escondendo o rosto nas mãos.

E sentia a sensação de um grande frio.

— Horrível, efetivamente — disse Gringoire, que não abandonava a sua ideia. — Mas como é que lhe pôde escapar.

A Esmeralda sorriu-se, suspirou e guardou silêncio.

— Sabe por que é que ele a seguia? — Continuou Gringoire, procurando voltar à questão por um desvio.

— Não sei — disse ela. E acrescentou com vivacidade: — E tu, que me seguias também, por que é que o fazias?

— Palavra de honra — respondeu Gringoire — que também o não sei.

Fez-se um silêncio. Gringoire golpeava a mesa com a faca. Esmeralda sorria e parecia olhar para alguma coisa através do muro. De repente pôs-se a cantar com voz mal articulada:

Cuando las pintadas aves

Mudas estan, y la tierra...

mas calou-se imediatamente e afagou Djali.

— É um lindo animalzinho — disse Gringoire.

— É minha irmã — respondeu ela.

— Por que é que te chamam Esmeralda ? — perguntou o poeta.

— Não sei.

— Como?

A cigana tirou do seio uma espécie de escapulário oblongo que trazia suspenso ao pescoço por uma cadeia de contas de adrézarache: esse escapulário exalava um cheiro a cânfora. Era coberto de seda verde e no centro tinha uma grande conta verde, imitando a esmeralda.

— É talvez por causa disto — disse ela.

Gringoire quis pegar no escapulário, mas ela não consentiu.

— Não lhe toques! É um amuleto. Farias mal ao feitiço ou o feitiço to faria a ti.

Cada vez mais aumentava a curiosidade do poeta.

— Quem lho deu?

A cigana pôs um dedo na boca e escondeu o amuleto no seio. Gringoire adiantou outras perguntas a que ela apenas respondia.

— Que quer dizer esta palavra: Esmeralda?

— Não sei — disse ela.

— A que língua pertence?

— É egípcio, creio.

— Assim o suspeitava — disse Gringoire. — Não nasceste em França?

— Não sei.

— Tens parentes?

Em resposta a cigana pôs-se a cantar com música de uma velha canção:

Mon

père

est oiseau,

Ma mère est oiselle,

Je passe l

eau sans nacelle,

Je passe l

eau sans bateau.

Ma mère est oiselle

Mon père est oiseau.

— Está bem — disse Gringoire. — De que idade vieste para a França?

— Muito criança ainda.

— Para Paris?

— O ano passado quando entrávamos pela porta papal, vi cortar os ares a toutinegra dos canaviais; era no fim de agosto; disse comigo: o inverno vai ser rigoroso.

— E foi — disse Gringoire, exultando por este começo de conversa. — Passei-o a soprar nos dedos. Tens então o dom da profecia?

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