Victor Hugo - Os Miseráveis

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Os Miseráveis é um romance de Victor Hugo publicado em 1862 que deu origem a muitas adaptações, no cinema e muitas outras mídias. Neste romance emblemático da literatura francesa que descreve a vida das pessoas pobres em Paris e na França provincial do século XIX, o autor se concentra mais particularmente no destino do condenado Jean Valjean.
O romance expõe a filosofia política de Hugo, retratando a desigualdade social e a miséria decorrente, e, por outro lado, o empreendedorismo e o trabalho desempenhando uma função benéfica para o indivíduo e para a sociedade. Retrata também o conflito na relação com o Estado, seja pela ação arbitrária do policial ou pela atitude do revolucionário obcecado pela justiça.

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Sumário

OS MISERÁVEIS Victor Hugo OS MISERÁVEIS Enquanto existir nas leis e nos costumes uma organização social que cria infernos artificiais no seio da civilização, juntando ao destino, divino por natureza, um fatalismo que provém dos homens; enquanto não forem resolvidos os três problemas fundamentais a degradação do homem pela pobreza, o aviltamento da mulher pela fome, a atrofia da criança pelas trevas; enquanto, em certas classes, continuar a asfixia social ou, por outras palavras e sob um ponto de vista mais claro, enquanto houver no mundo ignorância e miséria, não serão de todo inúteis os livros desta natureza. Hauteville House, 1862

PRIMEIRA PARTE — FANTINE PRIMEIRA PARTE — FANTINE

LIVRO PRIMEIRO — UM JUSTO LIVRO PRIMEIRO — UM JUSTO

I — O abade Myriel

II — O abade Myriel torna-se Monsenhor Bemvindo

III — A bom bispo, mau bispado

IV — As palavras semelhantes às obras

V—Como Monsenhor Bemvindo poupava as suas batinas

VI—Quem guardava a casa do prelado

VII—Gravatte, o salteador

VIII—Filosofia de sobremesa

IX—O caráter do irmão descrito pela irmã

X — O bispo em presença de uma luz desconhecida

XI—Restrição

XII—Solidão de Monsenhor Bemvindo

XIII—Quais eram as crenças do bispo

XIV—O modo de pensar de Monsenhor Bemvindo

LIVRO SEGUNDO—A QUEDA

I—No fim de um dia de marcha

II—A prudência aconselha a sabedoria

III—Heroísmo da obediência passiva

IV—Pormenores sobre as queijeiras de Pontarlier

V—Tranquilidade

VI—Jean Valjean

VII—O interior do desespero

VIII—A onda e a sombra

IX—Novos agravos

X—O hóspede acordado

XI—O que ele faz

XII—O bispo trabalha

XIII—O pequeno Gervásio

LIVRO TERCEIRO—EM 1817

I—O ano de 1817

II — Quatro pares

III—A quatro e quatro

IV—A alegria de Tholomyés é tão grande que até canta uma canção espanhola

V—Em casa de Bombarda

VI—Capítulo consagrado ao amor

VII—Prudência de Tholomyés

VIII—Morte dum cavalo

IX—Alegre fim de festa

LIVRO QUARTO—CONFIAR É POR VEZES ABANDONAR

I—Encontro de duas mães

II — Primeiro esboço de duas figuras suspeitas

III — A Cotovia

LIVRO QUINTO — A DESCIDA

I — História de um melhoramento no fabrico dos vidrilhos pretos

II — Madelaine

III — Somas depositadas na casa Laffite

IV — O senhor Madelaine de luto

V — Vários clarões no horizonte

VI —Fauchelevent

VII — Fauchelevent torna-se jardineiro em Paris

VIII — A senhora Victurnien dispende trinta e cinco francos em favor da moral

IX — Bom êxito da senhora Victurnien

X — Continuação do bom êxito

XI — Christus nos Liberavit

XII — A ociosidade do senhor Barmatabois

XIII — Solução de algumas questões de polícia municipal

LIVRO SEXTO — JAVERT

I — Princípio de repouso

II — Como Jean se pode tornar Champ

LIVRO SÉTIMO — O PROCESSO DE CHAMPMATHIEU

I — A Irmã Simplícia

II — Perspicácia de mestre Scaufflaire

III — Tempestade num crânio

IV — Formas de sofrimento durante o sono

V—Concerto nas rodas

VI — A irmã Simplícia em provação

VII — Depois de chegar ao seu destino, o viajante predispõe-se para tornar a partir

VIII — Entrada de favor

IX — Um lugar onde se vão formar convicções

X — O sistema da negativa

XI — Champmathieu cada vez mais admirado

LIVRO OITAVO — DESFORRA

I — Em que espelho Madelaine contempla os cabelos

II — Fantine feliz

III — Javert satisfeito

IV — A autoridade readquire os seus direitos

V — Sepultura apropriada

SEGUNDA PARTE — COSETTE

LIVRO PRIMEIRO — WATERLOO

I — O que encontra quem vem de Wivelíes

II — Hougomont

III — O 18 de julho de 1815

IV — A

V — «O quid obscurum» das batalhas

VI — Quatro horas da tarde

VII — Napoleão de bom humor

VIII — O imperador faz uma pergunta ao guia Lacoste

IX — O imprevisto

X — A planura do Mont-Saint-Jean

XI—Mau guia para Napoleão, bom guia para Bulow

XII—A guarda

XIII—A catástrofe

XIV—O último quadrado

XVI — Quot libras in duce?

XVII — Deve achar-se que Waterloo foi bom?

XVIII — Recrudescência do direito divino

XIX — O campo de batalha durante a noite

LIVRO SEGUNDO — A NAU «ORION»

I — O número 24.601 torna-se o 9.430

II — Onde se leem dois versos cujo autor é talvez o diabo

III — De como era preciso que a grilheta tivesse passado por alguma operação preparatória para assim se quebrar com uma só martelada

LIVRO TERCEIRO — CUMPRIMENTO DA PROMESSA FEITA À MORIBUNDA

I — A falta de água em Montfermeil

II — Dois retratos completos

III — Vinho para os homens e água para os cavalos

IV — Entra em cena uma boneca

V — A pequena sozinha

VI — O que prova talvez a inteligência de Boulatruelle

VII — Cosette no meio da escuridão ao lado dum desconhecido

VIII — Desgosto de recolher em casa um pobre que é talvez rico

IX — Thenardier em exercício

X — Quem procura o melhor, às vezes encontra o pior

XI — Reaparece o número 9.430 e como Cosette o ganha na lotaria

LIVRO QUARTO — O CASEBRE DE GORBEAU

I — Mestre Gorbeau

II — Ninho de um mocho e de uma cotovia

III — Duas desgraças juntas fazem uma ventura

IV — No que repara a principal inquilina

V — Barulho que faz uma moeda de cinco francos caindo no chão

LIVRO QUINTO — PARA CAÇADA TENEBROSA MATILHA SILENCIOSA

I — Ziguezagues estratégicos

II — É uma felicidade passarem veículos pela ponte de Austerlitz

III — Veja-se a planta de Paris em 1827

IV — Evasão às apalpadelas

V — O que seria impossível com a iluminação a gás

VI — Princípio de um enigma

VII — Continuação do enigma

VIII — Complica-se o enigma

IX — O homem do guizo

X — Onde se explica como Javert bateu o monte e não encontrou caça

I — Rua Picpus, número 62

II — A obediência de Martin Verga

III — Severidades

IV — Alegrias

V — Distrações

VI — O pequeno convento

VII — Vários contornos desta sombra

IX — Um século sob um hábito

X — Origem de adoração perpétua

XI — O fim do Petit-Picpus

LIVRO SÉTIMO — PARÊNTESIS

I — O convento considerado como ideia abstrata

II — O convento considerado como facto histórico

III — Sob que condição se pode respeitar o passado

IV — O convento à luz dos princípios

V — A oração

VI — Bondade absoluta da oração

VII — Precauções que devem adotar-se na censura

VIII — Fé a lei

LIVRO OITAVO — OS CEMITÉRIOS ACEITAM O QUE LHES DÃO

I — Onde se trata do modo de entrar no convento

II — Fauchelevent na presença da dificuldade

III — Madre Inocência

IV — Onde Jean Valjean faz acreditar que leu Austin Castillejo

V — Não basta a embriaguez para se ser imortal

VI — Entre quatro tábuas

VII — Onde se encontra a origem da frase: «não perder a carta»

VIII — Interrogatório bem sucedido

IX — Clausura

TERCEIRA PARTE — MÁRIO

LIVRO PRIMEIRO — PARIS ESTUDADO NA SUA MAIS TÉNUE PARCELA

I — Parvulus

II — Alguns dos seus sinais particulares

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