Francis Carsac - Os Robinsons do Cosmos

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Após uma colisão interplanetária, um pequeno pedaço da Terra (exatamente um pequeno pedaço da França) se translada de nosso globo e se crava sobre um planeta desconhecido com seus habitantes, seus animais, suas casas, seus campos, suas árvores… E certamente, a vida contínua. Mas é necessário explorar este novo mundo, batizado Tellus; os descobrimentos mais assombrosos esperam os Robinsons do Cosmos. Há seres que pensam sobre Tellus que têm práticas, uma língua, cujo espírito funciona como o nosso, mas cujo aspecto é incrível. Há também monstros de pesadelo, lembrando os mastodontes pré-históricos. É este descobrimento progressivo de um novo universo, ao mesmo tempo que o estabelecimento de uma civilização nova que diz de uma maneira pasionante Francis Carsac. Sua novela é um certamente dos melhores livros de «Ciência ficção» escritos por um Francês e publicados na França. Pela amplitude da concepção, a sutileza, e inclusive a poesia, pode competir com as admiráveis obras do grande escritor inglês R.S. Lewis, cujos não se tem não esquecido o famoso Silêncio da Terra parecido nesta coleção.

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Nenhuma comunidade humana pode subsistir sem leis. Uma parte da Terra nos acompanhou: mede aproximadamente 30 quilômetros de comprimento por 17 de largura, e tem mais ou menos a forma de um romboide, com uma superfície total de 300 quilômetros quadrados. Porém não se pode ter ilusões: somente uma quarta parte está apta para o cultivo; o resto não são mais que montanhas de cabeça pra baixo. Eu acredito que esta superfície será suficiente para alimentar-nos, ainda que nossa população aumente com relação ao censo atual.

O verdadeiro problema não é o de terras, que serão mais que suficiente para que todo mundo possua milhares de hectares, já que um planeta inteiro nos aguarda. O problema real é o da mão de obra. A partir deste momento, todo mundo é indispensável e todo mundo deve trabalhar. Temos a sorte de ter conosco sábios e técnicos.

Porém todos devemos nos considerar como pioneiros e adotar esta mentalidade.

Aquele que em lugar de ajudar o seu vizinho, o prejudique, é um criminoso, e assim deve ser considerado. Queiramos ou não, esta é, no futuro, nossa lei, e devemos respeitá-la ou perecer! Agora mesmo, com a ajuda de voluntários, vou organizar um comitê de inscrição por profissões. Os que estão aqui nos informarão sobre os ausentes.

Amanhá se reunirá a assembleia que vai eleger os deputados mandatários pra a constituição do nosso governo, continuando a jurisdição do conselho municipal sobre os assuntos ordinários. E agora cedo a palavra ao Senhor Bournat».

Meu tio levantou-se, apoiado em seu bastão.

«Meus amigos: como sabeis, uma catástrofe sem precedentes nos arrancou, temo que para sempre, da nossa velha Terra, e nos projetou neste mundo desconhecido.

Qual é este planeta? Não saberia dizê-lo. Haveis podido comprovar que existem dois sois e três luas. Nos vos assusteis por eles. O Senhor cura e o Senhor mestre, que têm vindo ver-me com frequência no observatório, os dirá que isto aconteceu „Por um azar providencial“ — aqui o pároco maneou a cabeça com ar de aprovação — caímos sobre um planeta que possui um ar respirável para nós, que em verdade difere apenas um pouco do da Terra. Segundo meus cálculos iniciais, este planeta deve ser ligeiramente maior que a Terra. Louis Mauriere, há pouco estabeleceu um esquema excelente da próxima tarefa a realizar. Tão logo saiba de alguma novidade deste mundo, que agora é nosso, os comunicarei».

A reação dos ouvintes foi, no geral, boa. Os camponeses haviam, evidentemente, aceitado o cataclismo. Rotineiros e apegados à terra, a maioria deles havia conservado suas famílias. Entre o pessoal do povoado a incredulidade foi maior: — Caramba! Que história a do velho e seu novo mundo! Não esperávamos isto nem depois de mortos.

— Mas… e os dois sóis?

— O mundo é muito pequeno. E depois temos que ver as coisas que se passam com sua ciência. Se queres minha opinião, trata-se de um novo experimento do mesmo gênero que o da bomba atômica.

Os dramas familiares foram também muito frequentes. Um rapaz estava aterrado ante a ideia de que nunca mais voltaria a ver sua noiva, que estava viajando, na casa de uma prima. Queria a toda custa mandar-lhe um telegrama. Outros tinham familiares soterrados sob as montanhas e sob as ruínas das suas casas.

O dia seguinte era domingo. Pela manhã fomos despertados por um carrilhão. O pároco, ajudado por seus fieis, havia recuperado os sinos que estavam nas ruínas da igreja, e agora os tocava em pleno ar, suspensos no ramo central de um carvalho.

Quando chegamos, havia terminado de celebrar uma missa de campanha. Era um homem excelente este sacerdote, e demonstrou mais tarde que sob sua rechonchuda pessoa ocultava vastas possibilidade de heroísmo Cheguei perto dele.

— Muito bem, Monsenhor, felicito-o. Seus sinos nos recordaram agradavelmente da Terra.

— Monsenhor? — perguntou.

— Claro, sois o Senhor Bispo agora. Diria ainda mais: o Santo Padre.

— Meu Deus! Não havia pensado nisto. É uma terrível responsabilidade — disse empalidecendo.

— Estou certo de que tudo seguirá perfeitamente.

Abandonei-o, muito assustado, e alcancei Louis instalado na escola. Estava sendo assistido pelo mestre e pela sua mulher, ambos jovens.

— Tua pesquisa avançou?

— Mais ou menos. O que uns omitem, os demais dizem em seu lugar. Tenho aqui uma recontagem provisória: 2 mestres, 2 carreteiros, 3 pedreiros, 1 carpinteiro, 1 aprendiz de carpinteiro, 1 garagista, 1 pároco e 1 clérigo, 1 sacristão, 3 cafeteiros, 1 padeiro, 2 camareiros, 2 camiseiros, 3 merceeiros de importados. 1 ferreiro e 2 ajudantes, 6 quebradores de pedra, 2 policiais, 5 contramestres, 350 operários, 5 engenheiros, 4 astrônomos, 1 geólogo, tu 1 cirurgião, 1 médico, 1 farmacêutico, 1 biólogo, 1 historiador, teu irmão, 1 antropólogo, 1 veterinário, 1 relojoeiro e especialista em radio, 1 alfaiate e 2 aprendizes, 2 modistas, 1 guarda oficial. Os demais são camponeses. Quanto ao velho Boru, quer ser classificado como «caçador furtivo». Ah! Ia esquecendo: o dono do castelo, seu filho, suas filhas, seu amante e ao menos doze capangas. Estes só nos causarão complicações!

— E quanto aos recursos materiais?

— Onze carros, sem contar o do teu tio e o 20Hp de Michel, que consome muito; 3 tratores, um deles com correntes; 18 caminhões, dos quais 15 são da fábrica; 10 motos e uma centena de bicicletas. Por desgraça, só dispomos de 12.000 litros de gasolina e 13.600 de óleo dieses. Poucos pneus de reserva.

— Não te preocupes pela gasolina, nós os faremos andar com gasogênio.

— E como produzirás o gasogênio?

— Na fábrica.

— Mas não há eletricidade. Temos geradores movidos a vapor, porém há pouco carvão e não muita madeira.

— Haverá hulha, não muito longe daqui, nas montanhas. Deve servir. Difícil de explorar, certamente, porém não temos escolha.

— Encontra-o. É teu ofício. Quanto aos víveres, estamos abastecidos, porém será necessário cuidar deles até a próxima colheita. Provavelmente serão necessários talões de racionamento. Me pergunto como os faremos aceitar isto!

As primeiras eleições em Tellus tiveram lugar no dia seguinte. Realizaram-se sem programa definido: os eleitores foram advertidos que iam eleger um comitê de Saúde Pública. Deveria compor-se de nove membros, eleitos por maioria relativa, votando, cada eleitor, em favor de uma lista de nove nomes.

O resultado foi uma surpresa: O primeiro eleito, com 987 votos sobre um total de 1.302 votantes, foi o primeiro prefeito adjunto, Alfred Charnier, um rico camponês. O segundo foi o mestre, seu primo distante, com 802 votos; o terceiro o Senhor cura com 890 votos. Depois vinham Louis Mauriere, com 802 votos; Marie Presle, camponesa ilustrada, ex conselheira municipal, com 801 votos; meu tio, 798 votos; Estranges, 780 votos, e, para nossa surpresa, Michel com 706 votos, — ele era muito popular entre a ala feminina! — e eu, com 700 votos. Soube depois que Louis havia feito campanha em meu favor, alegando que eu saberia encontrar ferro e carvão, necessários.

O dono do Café Principal, com grande despeito seu, só obteve 346!

O que mais nos surpreendeu foi a insignificante proporção de camponeses eleitos.

Talvez, naquelas estranhas circunstâncias, os eleitores se fixaram nos que, por seus conhecimentos, seriam mais capazes de tirar partido de tudo; pode ser também que desconfiassem uns dos outros, e optaram por eleger a homens alheios às querelas do povoado.

Como foi imposto, oferecemos a presidência a Charnier. Este recusou, e, finalmente, se designou por turno ao mestre e ao pároco.

À noite, Louis, que compartilhava uma casa com Michel e comigo, nos disse: — É necessário formar bloco. Vosso tio virá conosco. Creio que podemos contar com o mestre. Seremos cinco, ou seja, a maioria. Será preciso impor nossos pontos de vista, o que não será sempre fácil. Teremos o apoio dos operários, talvez dos engenheiros, e ainda de uma parte do pessoal do povoado. Não falo dessa forma por ambição pessoal, porém creio sinceramente que somos os únicos que sabemos claramente o que falta para dirigir este fragmento de terra.

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