Francis Carsac - Os Robinsons do Cosmos

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Após uma colisão interplanetária, um pequeno pedaço da Terra (exatamente um pequeno pedaço da França) se translada de nosso globo e se crava sobre um planeta desconhecido com seus habitantes, seus animais, suas casas, seus campos, suas árvores… E certamente, a vida contínua. Mas é necessário explorar este novo mundo, batizado Tellus; os descobrimentos mais assombrosos esperam os Robinsons do Cosmos. Há seres que pensam sobre Tellus que têm práticas, uma língua, cujo espírito funciona como o nosso, mas cujo aspecto é incrível. Há também monstros de pesadelo, lembrando os mastodontes pré-históricos. É este descobrimento progressivo de um novo universo, ao mesmo tempo que o estabelecimento de uma civilização nova que diz de uma maneira pasionante Francis Carsac. Sua novela é um certamente dos melhores livros de «Ciência ficção» escritos por um Francês e publicados na França. Pela amplitude da concepção, a sutileza, e inclusive a poesia, pode competir com as admiráveis obras do grande escritor inglês R.S. Lewis, cujos não se tem não esquecido o famoso Silêncio da Terra parecido nesta coleção.

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Encontrava-me em um mundo iluminado por dois astros solares!

Não, não saberia explicar a turvação que se apoderou de mim. Tentava negar a evidência.

— Mas… apesar de tudo, estamos na Terra, aqui está a montanha e o Observatório, e ali, abaixo, o povoado.

— Estou realmente sentado em um pedaço de Terra — disse meu tio. — Porém, a menos que eu seja tão ignorante para desconhecer um fato desta importância, nosso sistema terrestre não admite mais que um Sol, e aqui existem dois.

— Então onde estamos?

— Repito que não sei. Estávamos no Observatório. Quando ele tremeu, pensei que se tratava de um tremor de terra e saímos, Martina e eu. Encontramos Michel na escadaria e fomos projetados para fora. Perdemos a consciência e não vimos nada mais.

— Eu sei — disse com um calafrio. — Vi como as montanhas desapareciam com o Observatório em meio a um esplendor lívido. Depois me encontrei fora também, e o Observatório estava lá novamente.

— E pensar que com quatro astrônomos, nenhum foi testemunha disto — lamentouse.

— Michel viu como começou. Porém onde ele esta? Está demorando demais…

— É mesmo — disse Martina — Vou ver.

— Não, compete a mim ir procurá-lo. Tio, por piedade, onde acha voce que fomos parar?

— Repito que não sei. Porém, com certeza não é na Terra. Talvez — murmurou — não seja nem mesmo nosso Universo.

— Então a Terra acabou para nós?

— É o que eu temo! Enfim, agora te ocupa em procurar Michel.

Encontrei-o a uns poucos passos mais além. Dois homens o acompanhavam, um deles moreno, de uns trinta anos, e o outro aproximadamente com dez anos a mais.

Michel nos apresentou, o que me pareceu cômico, levando-se em conta as circunstâncias.

Tratava-se de Simon Beauvin, engenheiro eletricista e de Jaime Estranges, engenheiro metalúrgico, diretor da fábrica.

Vinhamos ver o que havia ocorrido — disse Estranges. — Antes de tudo descemos ao povoado, onde as equipes de socorro se organizaram imediatamente. Mandamos nossos empregados como reforço. A igreja caiu. O prefeito foi sepultado, junto com sua família, sob o prédio da prefeitura. Os primeiros cálculos foram de uns cinquenta feridos, alguns deles graves, e onze mortos, além do prefeito e sua família. Fora isto, a maioria das casas resistiram bem.

— E vocês? — inquiriu meu tio.

— Poucos estragos. Você sabe que essas casas pré-fabricadas são leves e feitas de blocos. Na fábrica, algumas máquinas arrancadas. Minha mulher tem uns cortes pouco profundos. É nosso único ferido — contestou Beauvin.

— Temos um cirurgião conosco. Vamos mandá-lo ao povoado.

Depois, voltando-se para Michel e para mim: — Ajuda-me. Vou para casa. Martina, leva Menard. Senhores venham conosco.

Quando chegamos à casa, vimos que Vandal e Massacre haviam trabalhado com eficácia. Tudo estava em ordem novamente. Meu irmão e Breffort repousavam em camas de campanha. Massacre preparava sua maleta.

— Vou descer. — disse — Deve haver trabalho para mim.

— Com efeito. — corroborou meu tio — Estes senhores vêm de lá; há muitos feridos.

Sentei-me perto de Paul.

— Como estás, garoto?

— Bem, apenas uma ligeira dor na perna.

— E Breffort?

— Também está melhor. Já voltou a si. Não é tão grave como se temia.

— Neste caso, vou descer para o povoado — disse.

— Certo. — disse meu tio — Michel, Martina e Vandal, vão também com ele. Menard e eu cuidaremos de tudo daqui.

Partimos. No caminho perguntei aos engenheiros.

— Sabe a extensão da catástrofe?

— Não. Temos que aguardar. Primeiramente ocupemo-nos do povoado e algumas granjas vizinhas. Depois, se for o caso, poderemos ir mais longe.

A rua principal estava intransitável, por causa das casas derrubadas. As outras ruas, perpendiculares, ao contrário, se conservavam praticamente intactas. Os maiores danos culminavam na Praça Maior, onde a prefeitura e a igreja não eram mais que um monte de escombros. Quando chegamos estavam liberando o corpo do prefeito.

Entre os que prestavam auxílio observei um grupo, cuja ação era de coordenar.

Num momento um homem se separou deles e veio até nós.

— Reforços, por fim! — disse alegremente — Como nos fazia falta!

Era jovem, vestido com um macacão azul, mais baixo que eu, de compleição robusta; devia possuir uma força pouco comum. Sob seus cabelos negros, uns olhos cinzas, agudos, brilhavam em um rosto decidido. A simpatia que então senti por ele deveria transformar-se, mais tarde, em amizade.

— Onde estão os feridos? — perguntou Massacre.

— No salão de festas. Você é médico? Seu colega não vai se ofender se você nos der uma mão!

— Sou cirurgião.

— Que sorte!. Ei, Jean Pierre, acompanha o doutor à enfermaria — Vou com você. — disse Martina — Eu o ajudarei.

Michel e eu nos juntamos aos que limpavam o terreno. O jovem, a que antes me referi, falava com animação aos engenheiros. Depois voltou para junto de nós.

— Foi difícil convencê-los de que seu primeiro trabalho deveria consistir em afornecer, se possível, água e eletricidade. Queriam trabalhar nos escombros! Se agora não utilizarem seus conhecimentos, quando o farão? Ah sim, qual é vossa profissão?

— Geólogo.

— Astrônomo.

— Perfeito, isto pode nos ser útil mais tarde. No momento há coisas mais urgentes.

Ao trabalho!

— Mais tarde, porque?

— Imagino que sabem que já não estamos na Terra. Não é necessários ser doutor para se dar conta disto! Não deixa de ser divertido. Ontem eram eles que davam as ordens; hoje, ao contrário, sou eu quem determina as tarefas dos engenheiros.

— Como te chamas?

— Louis Mauriere, contramestre da fábrica. E vocês?

— Este é Michel Sauvage; eu sou Jean Bournat.

— Então é da família do velho. É um bom sujeito!

— Atenção. — disse Michel — Ouço algo.

Sob o monte de ruínas se percebiam chamados débeis.

— Diz-me, Pierre. — Perguntou Louis a um dos obreiros — Quem ocupava esta casa?

— Mãe Ferrier e sua filha, uma bonita pintinha de dezesseis anos. Espera, um dia fui à sua casa. Aqui havia a cozinha. Eles devem estar nesta outra sala!

Indicava-nos uma parede meio destruída.

Michel inclinou-se, gritando através dos interstícios.

— Ânimo! Viemos buscá-las Todos nós escutávamos com ansiedade.

— Rápido! Rápido. — respondeu uma voz jovem e angustiada.

Rapidamente, porém metodicamente, escavamos um túnel entre os destroços, utilizando objetos os mais inverossímeis: uma escova, uma caixa de ferramentas e um receptor de radio. Meia hora mais tarde as chamadas cessaram. Continuamos, redobrando nossos esforços, aceitando o risco, e pudemos enfim salvar, a tempo, Rose Ferrier. Sua mãe estava morta.

Falo com detalhes deste salvamento, entre tantos outros realizados naquele dia, com êxito ou sem ele, porque Rose, embora involuntariamente, deveria personificar mais tarde o papel de Helena de Esparta e oferecer o pretexto da primeira guerra em Tellus.

Levamo-a à enfermaria e depois nos sentamos para comer um pouco, porque estávamos famintos. O Sol azul alcançava seu zênite quando meu relógio marcava 7h.

17m. Havia se erguido às 00:0h. O dia azul tinha, portanto, aproximadamente 14h 30m.

Trabalhamos toda a tarde sem parar. À noite, quando o Sol azul se escondeu detrás do horizonte, e o Sol avermelhado, minúsculo, nasceu no leste, não restava ferido algum sob as ruínas O número total ascendia a 81. Entre eles contavam-se 21 mortos.

Ao redor do poço, seco, claro, levantou-se um pitoresco acampamento. Trapos estendidos sobre estacas fizeram as vezes de tendas de campanha para aqueles que haviam ficado sem teto. Louis mandou montar uma para os operários que haviam participado no salvamento.

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