Ursula Le Guin - A Mão Esquerda da Escuridão

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A Mão Esquerda da Escuridão: краткое содержание, описание и аннотация

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Genly Ai foi enviado a Gethen com a missão de convencer seus governantes a se unirem a uma grande comunidade universal. Ao chegar no planeta Inverno, como é conhecido por aqueles que já vivenciaram seu clima gelado, o experiente emissário sente-se completamente despreparado para a situação que lhe aguardava. Os habitantes de Gethen fazem parte de uma cultura rica e quase medieval, estranhamente bela e mortalmente intrigante. Nessa sociedade complexa, homens e mulheres são um só e nenhum ao mesmo tempo. Os indivíduos não possuem sexo definido e, como resultado, não há qualquer forma de discriminação de gênero, sendo essas as bases da vida do planeta. Mas Genly é humano demais. A menos que consiga superar os preconceitos nele enraizados a respeito dos significados de feminino e masculino, ele corre o risco de destruir tanto sua missão quanto a si mesmo.

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Uma vez mais pressionei Obsle quanto à exeqüibilidade de Ai emitir pelo rádio um comunicado com sua nave este­lar, despertá-los do sono e conversar com os comensais pelo rádio em plena reunião dos Trinta e Três. Desta vez, Obsle tinha um argumento à mão para justificar não fazê-lo.

“Escute, caro Estraven, o Sarf controla nosso rádio, você já sabe disto. Eu não tenho a menor idéia de quais os homens do setor de comunicação que servem ao Sarf como agentes; a maior parte, me parece, pois é um fato que eles manobram as recepções e emissões em todos os níveis desde os técnicos até os operários. Eles poderiam e o farão — blo­quear ou falsificar qualquer transmissão que recebêssemos, se é que receberíamos alguma. Você pode imaginar tal coisa, numa reunião? Nós, a favor de seres espaciais, vítimas de nosso próprio truque, escutando com o fôlego suspenso a um amontoado de estática, e nada mais. Nenhuma resposta, nenhuma mensagem?”

“E você não tem dinheiro para contratar algum téc­nico que seja leal, ou mesmo subornar, chantagear um dos deles?”, perguntei.

Inútil. Ele teme por seu prestígio pessoal. Seu compor­tamento em relação a mim também já mudou. Se ele cancela a recepção para o Enviado hoje à noite as coisas estarão em maus lençóis.

Odarhad susmy. Ele cancelou a recepção.

Esta manhã fui ver o Enviado, no adequado estilo orgota. Não abertamente na casa de Shusgis, onde o pessoal deve estar infiltrado de agentes do Sarf, Shusgis sendo um deles; na rua, por acaso, à moda de Gaum, disfarçado e à sorrateira:

“Sr. Ai, quer me ouvir por um momento?”

Olhou em volta, espantado, e ao me reconhecer se alar­mou. Após uns instantes, exclamou:

“Com que finalidade, Sr. Harth? O senhor sabe que não posso confiar no que diz, desde Erhenrang.”

Na sua ingenuidade havia uma certa dose de percepção das coisas. Ele sabia que eu desejava dar-lhe um conselho e não pedir-lhe algo; falou assim para poupar meu orgulho. Respondi-lhe:

“Isto aqui é Mishnory e não Erhenrang, mas o peri­go a que está exposto é o mesmo. Se não pode persuadir Obsle ou Yegey a fazer um contato pelo rádio com sua nave para que as pessoas que nela estão possam fazer uma decla­ração em apoio às suas, e ao mesmo tempo se conservarem a salvo, então acho que deve usar o seu próprio audisível e chamar a nave imediatamente. O risco que ela vai correr é menor que o risco que você está correndo agora, sozinho.”

“Os debates dos comensais sobre minhas mensagens ficaram em segredo. Como sabe sobre minhas declarações, Sr. Harth?!”

“Por que fiz disso a razão das minhas preocupações…

“Mas isto não é preocupação sua, aqui, senhor. É dos comensais de Orgoreyn.”

“Digo-lhe que corre risco de vida, Sr. Ai”, voltei a dizer-lhe.

A isto ele nada retrucou. Deixei-o, então.

Eu devia ter-lhe falado dias atrás. Agora é muito tarde. O medo destrói sua missão e minhas esperanças outra vez. Medo, não do que vem de fora, do não-terrestre. Não aqui. Esses orgotas não têm senso nem grandeza de espírito para temer o que é verdadeiro e imensamente estranho. Eles nem sequer sabem vê-lo. Olham para um homem de outros mundos e vêem o quê? Um espião de Karhide, um pervertido, um agente, uma triste e mesquinha unidade política como eles.

Se ele não mandar buscar a nave imediatamente será tarde demais. Talvez já seja. E a culpa é minha. Fiz tudo errado.

XII

O tempo e as trevas

Extraído dos Ditos do Alto Sacerdote Tuhulme, um livro do culto yomesh, escrito no Orgoreyn setentrional, há novecentos anos.

Meshe é o cerne do tempo. A época de sua vida em que ele passou a ver tudo com clareza foi quando já vivia na Terra há trinta anos; e após a revelação, viveu mais trinta anos. Assim, a visão ocorreu no meio da sua existência.

Todas as idades, até a revelação, foram de tão grande extensão de tempo quanto as que viriam depois; assim a revelação ocorreu no meio do tempo e, neste cerne, não há tempo passado nem tempo futuro. Existe em qualquer parte do tempo que passou como em qualquer parte do tempo que está por vir. Não foi e não será. É tudo. Tudo é visto.

O pobre homem de Sheney chegou a Meshe se lamen­tando que lhe faltava alimento para sustento do filho de sua carne, cereais para moer, pois as chuvas tinham apodre­cido as sementes no solo de sua terra e toda a sua gente passava fome. Meshe disse-lhe: “Cave nos campos pedrego­sos de Tuerresh e lá vai encontrar um tesouro em prata e pedras preciosas, pois lá eu vi um rei enterrá-lo há dez mil anos, quando outro rei, seu vizinho, tramou uma luta con­tra ele”.

O pobre homem de Sheney cavou nas terras de Tuer­resh e desenterrou no local indicado por Meshe um amon­toado de jóias antigas. Ao vê-las, gritou de alegria. Meshe, porém, que estava ao seu lado, chorou ao ver a sua reação, dizendo: “Vi um homem matar seu próprio irmão por uma dessas pedras buriladas. Isto, há dez mil anos, e os ossos do homem assassinado vão jazer neste túmulo onde está o te­souro. Ó criatura de Sheney, eu sei também onde seu túmulo está; vejo-o estendido nele”.

A vida de cada um está no cerne do tempo, pois tudo foi visto na visão de Meshe e está dentro do seu olho. Somos discípulos da sua visão. Nossos feitos são sua revelação; nosso ser, sua sabedoria.

Uma árvore de hemmen, da floresta de Ornen, que se estende por mais de cem milhas de comprimento e de lar­gura, era muito velha e muito frondosa, com centenas de ramos, e em cada ramo milhares de galhos, e em cada galho centenas de folhas. A árvore falou para si própria: “Todas as minhas folhas são vistas, exceto uma; esta está ocultada pela sombra das outras; esta folha eu a mantenho em segre­do, só para mim. Quem irá vê-la na escuridão das outras folhas? E quem irá contá-las?” Meshe atravessou a floresta de Ornen, nas suas caminhadas, e desta árvore arrancou esta única folha.

Nenhuma gota de chuva que cai nas tempestades de outono já caiu anteriormente, e a chuva tem caído, cai e cairá em todos os outonos de todos os anos. Meshe conhece cada gota onde caiu, cai e cairá. Nos seus olhos estão todas as estrelas e a escuridão em que elas se situam, e, no entan­to, tudo é claro.

Respondendo às perguntas do Lorde de Shorth, no mo­mento da revelação, Meshe viu os céus como se fossem um único sol. Acima da terra e abaixo da terra, toda a esfera celeste era tão brilhante quanto a superfície do sol e não havia escuridão. Pois ele viu não o que foi nem o que será, mas o que é. As estrelas que desapareceram e com elas sua luz estavam presentes no seu olhar e toda a sua luz brilhava naquele instante [10] Este ê um dos enfoques das teorias místicas usadas como base para a hipótese de um universo em expansão, teoria proposta pela primeira vez pela Escola de Matemáticas de Sith há quatro mil anos. É aceita pelos cosmologistas, mesmo sabendo-se que as condições meteorológi­cas em Gethen impedem a obtenção de dados astronômicos provenien­tes de observação. A velocidade da expansão (constante de Hubble; constante de Rerherek) pode ser, na realidade, calculada tendo-se como base a quantidade de luz observada no céu noturno; o ponto em questão é aquele referente ao fato de que, se o universo não estivesse se expandindo, o céu noturno não pareceria ser negro. .

Trevas existem apenas para os olhos dos mortais que pensam que vêem, mas nada vêem. Na visão de Meshe não existem trevas. Assim, aqueles que invocam as trevas [11] Os handdaratas. são chamados de loucos e expulsos do seio de Meshe, pois eles chamam de princípio e fim tudo o que não existe. Não há princípio nem fim, pois tudo está no centro do tempo. Assim como todas as estrelas podem ser refletidas numa úni­ca gota de chuva ao cair da noite, assim também todas as estrelas têm em si refletida a gota de chuva. Não há trevas nem morte, pois tudo existe à luz do momento presente e seu começo e fim são um só. Um centro, uma visão, uma lei, uma luz. Olhe, agora, para os olhos de Meshe!

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