Ursula Le Guin - A Mão Esquerda da Escuridão

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A Mão Esquerda da Escuridão: краткое содержание, описание и аннотация

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Genly Ai foi enviado a Gethen com a missão de convencer seus governantes a se unirem a uma grande comunidade universal. Ao chegar no planeta Inverno, como é conhecido por aqueles que já vivenciaram seu clima gelado, o experiente emissário sente-se completamente despreparado para a situação que lhe aguardava. Os habitantes de Gethen fazem parte de uma cultura rica e quase medieval, estranhamente bela e mortalmente intrigante. Nessa sociedade complexa, homens e mulheres são um só e nenhum ao mesmo tempo. Os indivíduos não possuem sexo definido e, como resultado, não há qualquer forma de discriminação de gênero, sendo essas as bases da vida do planeta. Mas Genly é humano demais. A menos que consiga superar os preconceitos nele enraizados a respeito dos significados de feminino e masculino, ele corre o risco de destruir tanto sua missão quanto a si mesmo.

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Tinha sido fascinante e divertido encontrar em Gethen governos tão semelhantes aos do nosso passado histórico na Terra — uma monarquia e uma genuína burocracia, de ven­to em popa. Esta última forma era também fascinante, mas menos divertida. Era estranho que na menos primitiva das duas sociedades é que a situação se tornasse mais sinistra. Assim, Gaum, que gostaria que eu fosse um mentiroso, era um agente da polícia secreta de Orgoreyn. Ele saberia que Obsle o identificara como tal? Certamente que sim. Era, então, o agente provocador? Estaria trabalhando a favor ou contra a facção de Obsle? Qual destas facções dentro desse Conselho dos Trinta e Três era controlada ou controlava o Sarf? Era bom ter esses assuntos esclarecidos, mas não era fácil deslindá-los.

Meu caminho, que por uns tempos parecera claro e cheio de esperança, estava se tornando tão tortuoso e blo­queado de mistérios como o fora em Erhenrang. Tudo cor­rera bem até o momento em que Estraven surgira ao meu lado como um espectro, pensei.

— Qual é a posição de Lorde Estraven aqui em Mishnory? — perguntei a Shusgis, que se instalara, confortavel­mente, num canto do carro, a cochilar.

— Estraven?! Harth, como é chamado aqui, você sabe. Não temos títulos ou linhagem em Orgoreyn; tudo isso foi derrubado com a Nova Era. Bem, ele é dependente do Comensal Yegey, creio.

— Ele vive lá?

— Acho que sim.

Estava para falar que estranhara que ele estivesse na casa de Slose, na noite anterior, e não na de Yegey hoje. Mas lembrando do nosso encontro matinal, achei coerente. A idéia de que ele estava se conservando afastado de mim intencionalmente me fazia sentir em posição incômoda.

— Eles o encontraram — disse Shusgis se acomodando no assento — no litoral sul, numa fábrica de peixes enla­tados ou coisa parecida, e deram-lhe uma ajuda para sair da sarjeta. Algumas das pessoas do Mercado Comum, quero dizer. Naturalmente, ele lhes havia sido útil quando estava no conselho e como primeiro-ministro, e agora eles o apóiam. Fazem-no principalmente para chatear Mersen, creio. Ah! Ah! Ah! Mersen é espião de Tibe, e naturalmente ele pensa que ninguém sabe, mas todo mundo sabe, e ele não supor­ta ver Harth. Pensa que ele é ou um traidor ou um agente duplo. Como está na dúvida, não quer arriscar seu prestígio para descobrir. Ah! Ah! Ah!

— E o senhor, o que pensa que é Harth?

— Um traidor, Sr. Ai, pura e simplesmente. Vendeu informações do seu país no vale do Sinoth, em troca de evi­tar a subida de Tibe ao poder, mas não conseguiu seus obje­tivos. Ele teria se defrontado com uma punição pior do que o exílio se fosse aqui. Por Meshe! Se você joga contra os seus perde todo o jogo. Isto é o que esses sujeitos sem pa­triotismo não são capazes de ver. Apesar de que suponho que Harth não ligue muito para que lado joga, contanto que se conserve rastejando para qualquer forma de poder. Aqui, em cinco meses, ele não se saiu mal, como o senhor pode ver.

— É… não se saiu tão mal assim…

— Não confia nele também?!

— Não, não confio.

— Estou satisfeito em ouvir isto, Sr. Ai. Não sei por que Yegey e Obsle se agarram àquele sujeito. Ele é um traidor confesso em proveito pessoal e tenta se agarrar ao seu trenó, Sr. Ai, até que possa continuar sozinho nele. É como eu vejo o caso. Bem, não sei se lhe daria rédeas livres se ele viesse me pedir por elas!

Shusgis bufou e acenou vigorosamente como que apro­vando sua própria opinião, e sorriu para mim, o sorriso de um homem cheio de virtudes para com um seu igual.

O carro deslizava suavemente através das ruas largas e bem-iluminadas. A neve matutina havia se derretido, exceto os amontoados junto às sarjetas; estava caindo uma chuva miúda agora. Os grandes edifícios do centro de Mishnory, escolas e repartições do governo estavam tão imprecisos através da chuva que, vistos assim, pareciam se dissolver. Os contornos eram vagos, as fachadas escorridas, úmidas, manchadas. Havia algo de fluido, insubstancial nesta cidade, paradoxalmente pesada, como que construída de monólitos, nesse Estado que era também monolítico no todo e nas par­tes. E Shusgis, meu jovial anfitrião, um homem pesado, subs­tancial, era também, com seus contornos imprecisos, um tan­to vago, ligeiramente irreal.

Desde que eu atravessara de carro, há quatro dias, os campos dourados de Orgoreyn, começando meu progresso triunfal em direção ao santuário intimista de Mishnory, sentia que me faltava algo. Mas o quê? Sentia-me ilhado. Não tinha mais sentido frio ultimamente. As salas eram decentemente aquecidas ali. Não tinha mais me alimentado com prazer; a comida orgota é insípida. Tudo bem. Mas por que as pessoas que eu encontrava, quer bem ou mal dispostas em relação a mim, me pareciam também insípidas? Havia personalidades marcantes entre elas — Obsle, Slose, o belo e detestável Gaum —, no entanto, faltava a elas uma certa qualidade, uma certa dimensão como ser; elas não convenciam, não eram completamente sólidas, pensei. Era como se fossem seres sem alma.

Essa espécie de especulação exagerada fazia parte essen­cial do meu trabalho. Sem uma certa habilidade para isto, eu não poderia ter qualidades como móbile, e eu recebera um treinamento formal em Hain, onde me haviam reconheci­do como dotado de percepção extra-sensorial. O que se busca com isto pode ser descrito como a percepção intuitiva de uma inteireza moral; e ela deve se expressar, além do mais, não em símbolos racionais mas em metáforas. Eu nunca fora um sensitivo muito notável e nesta noite, muito cansado, eu duvidava de minhas próprias intuições.

Quando me encontrei nos meus aposentos, tomei um banho bem quente. Mas mesmo assim permaneceu em mim um vago mal-estar, como se aquela água quente não fosse real e palpável, e não se pudesse confiar nela.

XI

Diário de um exilado

Mishnory. Streth susmy (6° dia do segundo mês de outono). Não tenho muitas esperanças; entretanto, tudo leva a crer que não devemos perdê-las. Obsle pechincha e bar­ganha com seus companheiros comensais; Yegey usa da li­sonja; Slose faz prosélitos e a força da sua causa ganha vigor. São homens astutos e têm sua facção sob controle. São ape­nas sete, dos Trinta e Três, da facção Mercado Comum, e de toda a confiança; quanto aos demais, Obsle pensa em ganhar o apoio certo de dez, o que lhe dá a maioria por um fio.

Um deles parece ter um interesse autêntico no Enviado: é o Comensal Ithepen, do distrito de Eynyen, que ficou muito curioso sobre sua missão, desde quando trabalhava para o Sarf e tinha o encargo de censurar as emissões de rádio que eram captadas de Erhenrang. Ele parece carregar o peso dessas supressões na consciência. Propôs a Obsle que os Trinta e Três anunciem seu convite à nave estelar, não apenas aos seus compatriotas, mas também a Karhide, soli­citando a Argaven juntar-se a este convite. Um plano real­mente nobre, mas que não será executado. Não irão pedir a Karhide para juntar-se a eles em coisa alguma.

Os homens do Sarf, entre trinta e três comensais, naturalmente opõem obstáculos à presença do Enviado e à sua missão aqui. Quanto aos indecisos e indefinidos que Obsle espera conquistar, acho que temem o Enviado, tanto quanto Argaven e sua corte o temiam, apenas com uma diferença: Argaven o considerava louco como ele próprio, enquanto aqui eles o julgam mentiroso, como eles o são. Temem estar engolindo um sapo em público, o que já fora recusado por Karhide, uma farsa, talvez inventada por Karhide. Eles fazem o convite e o fazem publicamente — e o que vai acontecer ao seu prestígio pessoal, se isto falhar e a nave estelar não aparecer? Na verdade, Genly Ai exige de nós demasiada confiança. Para ele, claro, não é demasiada.

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