Ursula Le Guin - A Mão Esquerda da Escuridão

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A Mão Esquerda da Escuridão: краткое содержание, описание и аннотация

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Genly Ai foi enviado a Gethen com a missão de convencer seus governantes a se unirem a uma grande comunidade universal. Ao chegar no planeta Inverno, como é conhecido por aqueles que já vivenciaram seu clima gelado, o experiente emissário sente-se completamente despreparado para a situação que lhe aguardava. Os habitantes de Gethen fazem parte de uma cultura rica e quase medieval, estranhamente bela e mortalmente intrigante. Nessa sociedade complexa, homens e mulheres são um só e nenhum ao mesmo tempo. Os indivíduos não possuem sexo definido e, como resultado, não há qualquer forma de discriminação de gênero, sendo essas as bases da vida do planeta. Mas Genly é humano demais. A menos que consiga superar os preconceitos nele enraizados a respeito dos significados de feminino e masculino, ele corre o risco de destruir tanto sua missão quanto a si mesmo.

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A sensação que isto causou era perceptível, e mesmo Gaum não pôde ocultar sua surpresa. Havia uma certa estra­nheza nisto — este era o único fato de maior significação que eu havia conservado oculto em Karhide, mesmo de Estraven. Se, como me tinham feito compreender, os orgotas sabiam sobre mim apenas aquilo que Karhide deixara passar, esta seria apenas uma entre muitas surpresas. Mas não. Era a maior.

— Onde está esta nave, senhor? — perguntou Yegey.

— Girando em torno do sol, entre Gethen e Kuhurn.

— Como chegou de lá até aqui?

— Pelo foguete — respondeu por mim o velho Humery.

— Exatamente. Nunca pousamos uma nave espacial em qualquer planeta populoso antes que uma comunicação franca ou uma aliança tenha se estabelecido. Assim, vim numa pequena embarcação a jato e aterrissei na ilha de Horden.

— E pode entrar em contato com a nave maior pelo rádio comum, Sr. Ai? — A pergunta veio de Obsle.

— Posso.

Omiti, no momento, a menção do meu pequeno saté­lite transmissor posto em órbita pelo foguete. Não queria dar-lhes a impressão de que seus céus estavam coalhados de invenções nossas.

— Seria preciso um transmissor poderoso, mas vocês têm bastante possibilidade disso.

— Então poderíamos irradiar para a sua nave…

— Poderiam, se tivessem o código certo. As pessoas a bordo estão num estado físico a que chamamos “estase”, ou seja, o que vocês chamam de hibernação; assim eles não perderão o tempo de suas vidas enquanto aguardam que eu cumpra a minha missão aqui. Um sinal adequado, na fre­qüência de onda certa, irá colocar em ação o dispositivo que os trará de volta à vida. Após o quê, teremos consultas atra­vés do rádio ou do audisível, usando Ollul como o centro transmissor.

Alguém perguntou num tom preocupado:

— Quantos há lá?

— Onze.

Esta informação provocou um suspiro de alívio e riso. A tensão relaxou um pouco.

— Que acontece se você não se comunicar mais? — perguntou Obsle.

— Sairão do estado de estase daqui a quatro anos…

— E virão procurá-lo aqui, então?

— Não, se tiverem recebido comunicados emitidos por mim. Consultarão os estábiles em Ollul e em Hain pelo audisível. Provavelmente tentarão enviar, de novo, outra pessoa como “enviado”. O segundo, em geral, encontra o ca­minho já aberto pelo primeiro; tem menos complicações a enfrentar e as pessoas já procuram acreditar neles…

Obsle sorriu abertamente. A maioria ainda parecia pen­sativa e reservada; Gaum fez um aceno leve, como se aplau­disse a presteza da resposta, um aceno de conspirador. Slose tinha o olhar fixo, brilhante e tenso, como que fascinado por uma visão interior, da qual se libertou abruptamente para perguntar-me:

— Por que, Sr. Enviado, nunca falou desta outra nave nos dois anos de estadia em Karhide?

— Como podemos saber que ele não o fez? — retru­cou Gaum sorrindo.

— Nós sabemos muito bem que ele não o fez, Sr. Gaum — disse Yegey também sorrindo.

— Não o fiz e vou dizer por quê. A idéia desta nave no espaço, em torno de Gethen, aguardando ordens, pode­ria ser assustadora. Penso mesmo que isso pode acontecer até com os senhores. Em Karhide, não cheguei a sentir que poderia me abrir com aqueles que estavam em maior con­tato comigo a ponto de me arriscar a falar desta nave. Aqui os senhores quiseram se ocupar de mim, estão desejosos de me ouvir falar abertamente, em público, não estão sob a pressão do medo. Arrisquei-me porque creio que chegou a hora de fazê-lo e que Orgoreyn é o lugar adequado.

— Está certo, Sr. Ai, está certo! — disse Slose com violência. — Dentro de um mês o senhor poderá mandar buscar essa nave e ela será bem-vinda em Orgoreyn como sinal visível do início de uma nova época. Vamos abrir os olhos dos que ainda não querem ver!

Comemos, bebemos e fomos para casa; eu estava exaus­to, mas satisfeito com o rumo que as coisas tinham tomado. Havia ainda certas obscuridades e sinais velados, natural­mente. Slose queria fazer de mim uma espécie de novo cre­do; Gaum, por sua vez, desejava que eu parecesse um im­postor. Mersen procurava disfarçar o fato de ser um espião de Karhide, tentando provar que o espião era eu. Mas Obsle, Yegey e alguns outros já estavam se relacionando comigo num nível mais alto. Eles desejavam entrar em contato com os estábiles e trazer a nave Nafal para solo orgota a fim de persuadir ou coagir a comensalidade de Orgoreyn a aliar-se ao Conselho Ecumênico. Acreditavam que ao fazerem isto Orgoreyn teria uma vitória enorme, quanto a prestígio na­cional, sobre Karhide, e que os comensais que planejassem e executassem esta vitória receberiam, na mesma proporção, prestígio e poder no governo. Sua facção do Mercado Livre, uma minoria entre os Trinta e Três, se opunha à continuação da disputa em torno do vale do Sinoth, e, em geral, repre­sentava uma política conservadora, não-agressiva e não-racionalista. Eles tinham ficado afastados do poder por muito tempo e estavam calculando que a maneira de retornar ao poder seria no rumo que eu estava indicando. Como eles não vissem, além disso, que minha missão ali era um meio e não um fim em si própria, isto não era um grande incon­veniente. Uma vez empenhados nesta causa, poderiam des­cobrir até onde ela poderia levá-los. Enquanto isto, embora míopes, eram, pelo menos, realistas.

Obsle, tentando persuadir os outros, dissera:

— Ou Karhide teme a força que esta aliança nos trará

— e Karhide sempre tem medo de novos caminhos e novas idéias, não se esqueçam —, e assim terá ficado para trás, ou então o governo de Erhenrang toma coragem e vem se juntar a nós, em segundo lugar. Em ambos os casos, o pres­tígio de Karhide estará abalado, e em ambos os casos nós é que guiamos o trenó. Se tivermos a inteligência de nos aproveitarmos disso agora, teremos uma vantagem permanente… e que vantagem!

Depois, voltando-se para mim:

— Mas se os ecúmenos desejam nos ajudar, Sr. Ai, nós necessitamos de mais coisas para exibir ao nosso povo além de um só homem, conhecido apenas em Erhenrang.

— Sei disso, comensal. O senhor gostaria de uma bela e vistosa prova e eu também gostaria de lhe oferecer uma. Mas não posso trazer a nave para cá até que a sua segurança e sua integridade estejam razoavelmente asseguradas. Preciso do consentimento e da garantia do seu governo — o que quer dizer, imagino, de toda a cúpula dos comensais —, e anunciados publicamente.

Obsle pareceu triste, mas concordou:

— É razoável.

Voltando para casa com Shusgis, que contribuíra para os debates apenas com o seu sorriso jovial, perguntei-lhe:

— Sr. Shusgis, o que é o Sarf?

— Um dos escritórios permanentes da administração interna. Cuida de documentos falsos, viagens sem autoriza­ção, substituições em trabalhos, falsificações… esta espé­cie de coisas… rebotalho, lixo. Isto é o que sarf significa em orgota: esgoto.

— Então os inspetores são agentes do Sarf?

— Alguns são.

— E a polícia está parcialmente sob sua autoridade?

— fiz a pergunta cautelosamente e assim também obtive a resposta.

— Suponho que sim. Estou na administração externa e não posso, naturalmente, estar a par da administração in­terna também.

— É realmente confuso; o que é, por exemplo, a Re­partição de Águas?

Assim, me desviei, como pude, do assunto Sarf. O que Shusgis não dissera sobre o assunto podia não significar absolutamente nada para o homem de Hain ou do afortu­nado Chuffewer, mas eu nascera na Terra. Não é uma coisa totalmente má ter ancestrais criminosos. Um avô incendiário pode legar aos descendentes um nariz que detecta a fumaça ao longe.

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