Ursula Le Guin - A Mão Esquerda da Escuridão

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A Mão Esquerda da Escuridão: краткое содержание, описание и аннотация

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Genly Ai foi enviado a Gethen com a missão de convencer seus governantes a se unirem a uma grande comunidade universal. Ao chegar no planeta Inverno, como é conhecido por aqueles que já vivenciaram seu clima gelado, o experiente emissário sente-se completamente despreparado para a situação que lhe aguardava. Os habitantes de Gethen fazem parte de uma cultura rica e quase medieval, estranhamente bela e mortalmente intrigante. Nessa sociedade complexa, homens e mulheres são um só e nenhum ao mesmo tempo. Os indivíduos não possuem sexo definido e, como resultado, não há qualquer forma de discriminação de gênero, sendo essas as bases da vida do planeta. Mas Genly é humano demais. A menos que consiga superar os preconceitos nele enraizados a respeito dos significados de feminino e masculino, ele corre o risco de destruir tanto sua missão quanto a si mesmo.

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— Eu nunca o vi antes… —- disse Therem.

— Somos inimigos mortais… — respondeu Arek.

Surpreendido, ele se ergueu, ajeitou o fogo da lareira e voltou para junto de Arek.

— Somos inimigos mortais — murmurou Arek —, mas eu juraria kemmering com você.

— E eu com você — retrucou o outro.

Assim, juraram laços eternos um com o outro e, jus­tamente, nas terras de Kerm. Naquela época, como agora, aquele voto de fidelidade não podia ser quebrado nem subs­tituído. Permaneceram juntos por alguns dias na cabana, às margens geladas do lago.

Certa manhã, um grupo de caçadores de Stok chegou à cabana. Um deles conhecia Arek de vista; nada disse. Repentinamente puxou seu punhal e, diante de Therem, esfaqueou o jovem na garganta e no peito. Ele caiu morto, banhado em sangue, ao pé da lareira.

— Ele era o herdeiro de Estre! — gritou o assassino.

— Ponha-o no trenó e leve-o à terra dele para ser en­terrado lá! — ordenou Therem. E, abatido, deixou a cabana e voltou para Stok.

Mas os homens que partiram com o corpo de Arek no trenó abandonaram-no na floresta para ser comido pelas feras e retornaram, na mesma noite, para Stok.

Therem compareceu em pessoa ante seu pai carnal, Lorde Harish rem ir Stokven, e interrogou os caçadores que tinham voltado da missão não cumprida:

— Obedeceram às minhas ordens?

— Obedecemos, senhor.

Mas Therem retrucou:

— Mentira! Se tivessem ido lá, jamais voltariam com vida das terras de Estre! Estes homens desobedeceram às minhas ordens e mentiram para ocultar sua insubordinação. Eu exijo seu banimento.

Lorde Harish o atendeu e eles foram expulsos de seus lares e perderam seus direitos.

Pouco tempo depois destes acontecimentos, Therem deixou os domínios e passou a residir no Monastério Rotherer. Só um ano mais tarde voltou a Stok.

Naquele verão, no domínio de Estre, procuraram por Arek nas montanhas e planícies; por fim puseram luto por ele e lamentaram sua morte durante todo o verão e todo o outono, pois ele era o filho único do seu senhor.

No fim do mês de Therm, quando o inverno recobria, com seu pesado manto glacial, a superfície da terra, um homem desceu a encosta da montanha, em esqui, e entre­gou ao guardião do portão de Estre um vulto envolvido em peles, dizendo:

— Este é Therem, o filho do filho do senhor de Estre.

Logo em seguida desapareceu para o lado das monta­nhas, antes mesmo que alguém pensasse em detê-lo.

Embrulhado nas peles estava um recém-nascido cho­rando. Levaram a criança a Lorde Sorve e repetiram as pa­lavras do forasteiro. O velho senhor, cheio de dor, viu nas feições da criança seu filho morto, Arek. Ordenou que o criassem como filho do lar e conservassem o nome de Therem, apesar de este nome nunca ter sido usado por seu clã.

A criança cresceu graciosa, elegante e forte; era more­na e silenciosa. Todos encontravam nela muita semelhança com o falecido Arek. Adolescente, Lorde Sorve, na genero­sidade da velhice, nomeou-o herdeiro de Estre. Houve, en­tão, corações partidos entre os filhos de kemmering de Lor­de Sorve, todos homens fortes, no auge da pujança, e que haviam esperado por aquela regalia. Prepararam uma em­boscada contra o jovem Therem e quando este saiu para caçar, no mês de Irrem, tentaram pegá-lo. Mas Therem não seria apanhado desprevenido. Atirou em dois irmãos de criação e os atingiu, apesar do espesso nevoeiro que reco­bria o lago. Com o terceiro, ele lutou a faca e o matou, por fim, ficando muito ferido no peito e no pescoço, com cortes profundos da luta. Permaneceu ao lado do corpo do meio-irmão morto ali no gelo e viu que a noite caía. Tornava-se fraco e nauseado à proporção que o sangue se lhe esvaía pelos ferimentos. Pensou, então, em dirigir-se a Ebos, em busca de socorro. Mas, na crescente escuridão, perdeu seu caminho e chegou à floresta de thore, na mar­gem oriental do lago. Vendo ali uma cabana abandonada, entrou e, muito enfraquecido para acender o fogo, caiu sobre as pedras frias da lareira, e lá ficou, com as feridas san­grando.

Alguém veio à noite, um homem sozinho. Parou à soleira e ficou quieto, contemplando o homem ensangüen­tado na lareira. Entrou, então, apressadamente e fez uma cama de peles tiradas de uma velha arca, acendeu o fogo e fez curativos nos ferimentos de Therem.

Quando ele viu o jovem olhar para ele, disse:

— Eu sou Therem de Stok.

— E eu sou Therem de Estre.

Houve um silêncio entre ambos. Então o jovem sorriu:

— Você tratou dos meus ferimentos para me matar, Stokven?

— Não — disse o mais velho.

— Como aconteceu que você, o Lorde de Stok, esteja aqui, sozinho, nesta terra em litígio?

— Eu venho muito aqui — replicou Stokven.

Procurou o pulso do jovem e sua mão para ver se tinha febre; por um instante a palma de sua mão se colocou con­tra a palma da mão do jovem, dedo por dedo; ambas eram iguais, como as mãos de um mesmo homem.

— Somos inimigos mortais — disse Stokven.

— Assim é, mas eu nunca o vi antes.

Stokven desviou o rosto para o lado e continuou:

— Eu já o vi, há muito tempo. Meu maior desejo é que haja paz entre nossas casas.

— Jurarei paz com você — respondeu o jovem Therem.

Assim fizeram e não falaram mais, adormecendo, em seguida, o ferido. Pela manhã, o senhor de Stokven tinha ido embora. Um grupo de gente do vilarejo chegou à cabana e levou Therem de volta para seu lar, em Estre. Aí, ninguém ousou se opor à vontade do senhor, cuja decisão havia sido consumada, a sangue, no lago gelado. Por morte de Sorve, Therem tornou-se o senhor de Estre. Dentro de um ano, ele terminou com a velha rivalidade, dando metade das ter­ras em litígio para o domínio de Stok. Por isto e pelo assas­sinato de seus irmãos de criação, ele passou a ser chamado Estraven, o Traidor. Entretanto, seu primeiro nome, Therem, continuou sendo dado às crianças desse domínio.

X

Confabulações em Mishnory

Na manhã seguinte, quando terminei o desjejum que me fora servido na suíte da mansão de Shusgis, o telefone emitiu seu toque polido. Quando tirei o receptor do gancho, a pessoa que me chamava falou em karhideano:

— Sou Therem Harth rem ir Estraven. Posso subir?

— Pois não…

Fiquei satisfeito em confrontar-me com ele novamente. Estava claro que nenhum relacionamento estreito seria possível entre nós. Mesmo considerando que seu infortúnio e exílio tinham sido causados por minha missão, eu não podia me responsabilizar por eles, e não tinha nenhum sentimento de culpa racional; seus atos e motivos não tinham ficado claros para mim em Erhenrang e eu sentia que não podia confiar nele. Desejava mesmo não vê-lo misturar-se com os camaradas orgotas que tinham me recebido tão bem. Sua presença era uma complicação e um embaraço para mim. Ele foi introduzido nos meus aposentos por um dos inúme­ros empregados da casa. Fiz com que se sentasse numa gran­de poltrona estofada e ofereci-lhe uma cerveja matutina. Recusou. Suas maneiras não eram constrangidas — ele já abandonara a timidez há muito tempo, se é que algum dia a tivera —, mas estava comedido, arredio, distante.

— A primeira nevada — disse. E vendo-me olhar em direção às pesadas cortinas: — Não olhou ainda para fora?

Afastei as cortinas e vi os flocos de neve rodopiando e caindo pesadamente nos telhados, apesar de soprar uma aragem leve na rua. Era o 17.° dia — odarhard gor — do primeiro mês de outono.

— Ainda é cedo para nevar — murmurei, com os olhos deslumbrados pela magia da neve.

— Estão prevendo um inverno rigoroso este ano.

Deixei cair as cortinas. A suave luz exterior batera nas suas feições, revelando uma fisionomia envelhecida. Ele havia passado por maus pedaços desde que o vira pela última vez na residência vermelha, ao lado de sua lareira.

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