Ursula Le Guin - A Mão Esquerda da Escuridão

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A Mão Esquerda da Escuridão: краткое содержание, описание и аннотация

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Genly Ai foi enviado a Gethen com a missão de convencer seus governantes a se unirem a uma grande comunidade universal. Ao chegar no planeta Inverno, como é conhecido por aqueles que já vivenciaram seu clima gelado, o experiente emissário sente-se completamente despreparado para a situação que lhe aguardava. Os habitantes de Gethen fazem parte de uma cultura rica e quase medieval, estranhamente bela e mortalmente intrigante. Nessa sociedade complexa, homens e mulheres são um só e nenhum ao mesmo tempo. Os indivíduos não possuem sexo definido e, como resultado, não há qualquer forma de discriminação de gênero, sendo essas as bases da vida do planeta. Mas Genly é humano demais. A menos que consiga superar os preconceitos nele enraizados a respeito dos significados de feminino e masculino, ele corre o risco de destruir tanto sua missão quanto a si mesmo.

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Aqui, entretanto, não estavam tão presos às considera­ções concernentes a prestígio e orgulho pessoais, e perguntas não eram consideradas insultos, quer para quem as fizesse quer para quem respondesse a elas. Verifiquei logo que alguns deles estavam ali para descobrir se eu era uma fraude. Isto me deixou desconcertado, mas por pouco tempo. Eu encon­trara incredulidade, mas raramente má fé. Tibe fizera uma exibição elaborada de “como levar avante esta farsa”, no dia da parada em Erhenrang, mas agora eu sabia que isto fazia parte do jogo que fizera para desmoralizar Estraven. Eu mesmo estava certo de que Tibe acreditava realmente em mim. Afinal, ele tinha visto a nave que me levara ao seu planeta; teve livre acesso a todas as informações concer­nentes ao meu transporte e ao meu audisível, pelos relató­rios que foram feitos. Nenhum destes orgotas tinha visto a nave. Poderia mostrar-lhes o audisível, mas ele não era um instrumento muito convincente, pois era difícil demais para ser compreendido, tanto se usado para fazer truques como para provar a realidade. A velha Lei de Embargo Cul­tural se opunha à importação do audisível, e assim não tinha em meu poder nada além da nave, do aparelho, da caixa de retratos, da peculiaridade inconteste do meu corpo e da sin­gularidade duvidosa de minha mente. Os retratos passavam de mão em mão e eram examinados com aquela expressão neutra que se vê no rosto dos que olham fotos de família de outras pessoas. O interrogatório continuou.

— O que é o Conselho Ecumênico, um mundo? Uma liga de mundos? Um lugar, um governo? — indagou Obsle.

— Bem, tudo isso e nada disso. Conselho Ecumênico é uma expressão nossa, terrena. Na linguagem vulgar signi­fica família; em karhideano seria o “lar”. Em orgota não sei, não estou bem seguro, pois não conheço bem a língua. Creio que não seria a comensalidade, embora haja semelhan­ça entre o governo comensal e o ecumênico. Mas é, essen­cialmente, uma forma de governo. É uma tentativa de uni­ficar o místico com o político e, como tal, é quase um fracasso; mas este fracasso tem feito mais bem à humani­dade que o sucesso dos seus predecessores. É uma sociedade e contém, pelo menos em potencial, o fator cultura. É uma forma de educação, sob certo aspecto; é uma espécie de grande universidade, imensa mesmo. Na sua essência estão as forças da comunicação e da cooperação, e, sob outro ân­gulo, é uma espécie de liga ou união de mundos, possuindo em certo grau uma organização convencional centralizada. É este aspecto — o da liga — que eu agora estou represen­tando. O Conselho Ecumênico, como uma entidade política, funciona através de coordenação e não de regras. Não impõe leis, as decisões são tomadas por consentimento de um con­selho, não por ordens ou consenso geral. Como uma enti­dade econômica, é imensamente ativa, procurando comuni­cação interespacial e mantendo o equilíbrio comercial entre oitenta mundos, oitenta e quatro mais precisamente, se Gethen entrar na sua esfera…

— O que você quer dizer com “não impõe suas leis”? — perguntou Slose.

— Não tem nenhuma. Os Estados membros têm as suas próprias leis; quando elas conflitam entre si, intervém como mediador, tenta fazer um ajustamento legal ou ético, ou confronto, ou escolha, conforme for o caso. Mas se eventualmente o conselho, como uma experiência de superorganização, falhar, terá que se transformar numa força mantene­dora da paz, manter uma polícia, etc. Até agora não foi necessário. Todos os principais mundos estão se recuperando de uma era desastrosa, ocorrida há um par de séculos; re­cuperando idéias e habilidades perdidas, aprendendo a falar novamente… — Como eu poderia explicar a Idade da Agressão e seus efeitos posteriores para um povo que ainda não tinha nem sequer a palavra “guerra”?!

— Isto é simplesmente fantástico, Sr. Ai! — disse o anfitrião, o Comensal Yegey, uma criatura de aspecto deli­cado mas de olhos perspicazes. •— Não consigo compreender o que querem conosco. Quero dizer, que vantagem teria para eles a aliança de outros mundos mais? E, pelo que estou vendo, não seria um mundo muito avançado, pois não temos naves estelares e outras coisas, como eles têm…

— Nenhum de nós tinha, até que os hainianos e cetianos chegaram. E alguns mundos custaram a obtê-los, com séculos de espera, até que o Conselho Ecumênico estabele­ceu os padrões para aquilo que vocês chamam de Mercado Comum.

Isto despertou uma risada geral, pois este era o nome da facção de Yegey dentro da comensalidade.

— Mercado Comum é, realmente, a razão da minha vinda aqui, para tentar estabelecê-lo. Comércio não só em mercadorias, naturalmente, mas também em conhecimentos, tecnologia, idéias, filosofia, arte, medicina, ciência, teorias… Duvido muito que Gethen pudesse conseguir um intercâm­bio físico de idas e vindas com outros mundos. Estamos aqui a setenta anos-luz do mais próximo mundo ecumênico; Ollul, um planeta da estrela que vocês chamam Asyomse, o mais remoto, está a duzentos e cinqüenta anos-luz de dis­tância e suas estrelas não são sequer visíveis daqui… Mas com o comunicador audisível pode-se dialogar com estes mundos, como se faz por rádio com as cidades vizinhas. Tenho, porém, minhas dúvidas quanto ao encontro de povos. A espécie de comércio de que falo pode ser altamente pro­veitosa, mas consiste basicamente em comunicação e não em transporte. Meu trabalho aqui é, realmente, saber se estão dispostos a se pôr em contato com o resto da humanidade.

— Você quer dizer Orgoreyn? Ou Gethen como um todo? — perguntou Slose, inclinando-se ansiosamente para a frente.

Hesitei por um momento, pois esta não era a pergunta que estava esperando.

— No momento, quero dizer, exatamente, Orgoreyn. Mas o contato não pode ser exclusivo. Se Si th, ou as Na­ções da Ilha, ou Karhide decidirem pertencer ao Conselho Ecumênico, eles podem. É uma questão de escolha indivi­dual, uma de cada vez. Então, o que acontece, num planeta altamente desenvolvido como Gethen, é que os vários an­tro tipos, ou regiões, ou nações — como queiram — acabam por estabelecer um grupo de representantes para funcionar como coordenadores deste- planeta com os outros planetas — um estábile local, como diríamos nós. Economiza-se um bocado de tempo se começarmos assim, e dinheiro também, pois as despesas são partilhadas. Por exemplo, se decidissem construir uma nave espacial para vocês…

— Por Meshe! — exclamou Humery ao meu lado. — Você quer que nós viajemos aí pelo vácuo?! Nossa!

Ele chiou como as notas fortes de um acordeão, com repulsa e caçoada ao mesmo tempo. Gaum interferiu:

— Onde está sua nave, Sr. Ai?

Sua pergunta foi feita de modo sorridente, como se fosse extremamente sutil e ele desejasse que essa sutileza fosse notada. Era um ser extraordinariamente belo, para qualquer padrão de beleza, e não pude deixar de contemplá-lo com prazer, enquanto imaginava, ao mesmo tempo, o que seria o Sarf.

— Bem, isto não é segredo; aliás foi muito divulgado em Karhide pelo rádio. O foguete que me deixou na ilha de Horden está agora na fundição da Escola Real de Arte­sãos, a maior parte dele, pelo menos. Creio que os técnicos removeram algumas partes para serem examinadas.

— Foguete? — perguntou Humery, pois eu tinha usa­do a palavra orgota que significa fogo de artifício.

— Isto descreve, de modo sumário, o método de pro­pulsão da nave, senhor.

Humery chiou mais um pouco; Gaum apenas sorriu.

— Então o senhor não tem meios de voltar a… bem, ao local de onde veio?

— Oh, claro que sim. Posso falar com Ollul pelo audisível e pedir-lhe para que uma nave Nafal me apanhe aqui. Chegaria em dezessete anos. Ou então poderia enviar uma mensagem para a nave espacial em órbita em torno do seu sol, agora. Chegaria aqui no espaço de dias.

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