Arthur Clarke - O Fim da Infância

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O Fim da Infância de Arthur Clarke, é um dos outros clássicos da ficção científica e muitos inclusive o consideram a obra-prima de Clarke pela sua visão da humanidade. O livro pertence a uma era mais antiga do seu gênero e, embora contenha alguns elementos datados, permanece suficientemente atual para despertar a curiosidade do leitor moderno. Embora não tenha recebido nenhum dos grandes prêmios da ficção científica, esse fato pode ser justificado pela sua data de publicação, que antecede alguns desses prêmios. Ainda assim, é um livro que freqüentemente aparece em listas das grandes obras de todos os tempos do seu gênero.

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Não viu nada do pouso, pois a imagem da Terra de repente sumiu e foi substituída por uma combinação de luzes e linhas. Quando a imagem foi restaurada, já estavam em terra. Havia grandes edifícios a distância, máquinas moven-do-se de um lado para outro e um grupo de Senhores Supremos observando-os.

Ouviu-se o ronco abafado do ar, enquanto a nave igualava a pressão ambiente e, depois, o som das grandes portas se abrindo. Jan não esperou; os calados gigantes ficaram a vê-lo, com tolerância ou indiferença, correr para fora da sala de controle.

Estava de volta a seu mundo, enfrentando a luz reful-gente de seu Sol, respirando o ar que seus pulmões tão bem conheciam. A prancha de desembarque já fora descida, mas ele teve que esperar um momento, até que o clarão do sol não mais o cegasse.

Karellen estava um pouco afastado de seus colegas, ao lado de um grande veículo de transporte, carregado de caixotes. Jan não parou para pensar que estava reconhecendo o supervisor, nem ficou surpreso de vê-lo tal e qual o deixara. Essa era quase a única coisa que saíra como ele esperava.

— Tenho estado à sua espera — disse Karellen.

— Nos primeiros tempos — disse o supervisor — podíamos andar no meio deles sem correr perigo. Mas já não precisavam de nós. Nossa missão terminou quando os juntamos e lhes demos um continente só para eles. Veja.

A parede em frente de Jan desapareceu e ele ficou a olhar, de uma altura de algumas centenas de metros, para uma região agradavelmente arborizada. A ilusão era tão perfeita, que ele sentiu até uma momentânea vertigem.

— Isso foi cinco anos mais tarde, quando se iniciou a segunda fase.

Havia pessoas movendo-se, embaixo, e a câmara caiu sobre elas como uma ave de rapina.

— Você vai ficar deprimido — preveniu Karellen. — Mas lembre-se de que seus padrões não mais se aplicam. Você não está vendo crianças humanas.

Entretanto, foi essa a impressão que veio à mente de Jan e lógica alguma foi capaz de afastá-la. Podiam ser selvagens, participando de alguma complicada dança ritual. Estavam nus e imundos, os cabelos sujos tapando-lhes os olhos. Segundo os cálculos de Jan, deviam ter entre cinco e quinze anos de idade, mas todos se moviam com a mesma velocidade, precisão e completa indiferença para com o que os cercava.

Foi então que Jan lhes viu os rostos. Engoliu em seco e forçou-se a continuar olhando. Eram mais vazios do que os rostos dos mortos, pois até um cadáver tem alguma marca lavrada pelo tempo em suas feições, que fala apesar dos lábios inertes. Naqueles rostos, não havia mais emoção ou sentimento do que na expressão de uma cobra ou de um inseto. Os próprios Senhores Supremos eram mais humanos do que eles.

— Você está procurando por algo que já não existe — disse Karellen. — Lembre-se, eles não têm mais identidade do que as células de seu corpo. Mas, unidos, formam algo muito maior que você.

— Por que não param de se mexer?

— Demos-lhe o nome de Longa Dança — explicou Karellen. — Não dormem nunca e isso durou quase um ano. Trezentos milhões, movendo-se num desenho controlado, por sobre todo um continente. Analisamos vezes sem conta esse desenho, mas não significa nada, talvez porque só possamos ver a parte física, a pequena porção que está aqui, na Terra. Possivelmente, aquilo a que chamamos Mente Suprema continua treinando-os, moldando-os numa unidade, antes que possa absorvê-los.

— Mas de que se alimentam? E que acontece quando encontram obstáculos, como árvores, penhascos ou água?

— A água não fazia diferença, eles não podiam afogar-se. Quando deparavam com obstáculos, às vezes se machucavam, mas nem notavam. Quanto à comida, bem, tinham toda a caça e fruta de que precisavam. Mas agora essa necessidade acabou, como tantas outras, pois a comida é, sobretudo, uma fonte de energia e eles aprenderam a utilizar fontes maiores.

A imagem estremeceu, como se uma onda de calor passasse por cima dela. Quando voltou a ficar nítida, o movimento embaixo cessara.

— Veja agora — disse Karellen. — Três anos mais tarde.

As figurinhas, de aspecto tão pateticamente vulnerável, caso a pessoa não soubesse a verdade, estavam imóveis, espalhadas pelas florestas, vales e planícies. A câmara passou, incansável, de uma para outra: seus rostos já estavam se fundindo numa espécie de molde comum. Jan tinha certa vez visto algumas fotos obtidas com a superposição de dezenas de impressões, para produzir um rosto «médio». O resultado fora algo tão vazio, tão despido de caráter como aquele ali.

Pareciam estar dormindo, ou em transe. Tinham os olhos cerrados e não demonstravam ter mais noção do que os cercava do que as árvores sob as quais estavam. Que pensamentos, imaginou Jan, estariam ecoando através da complicada rede da qual suas mentes não eram agora mais — e, no entanto, tampouco menos — do que fios separados de uma grande tapeçaria? E uma tapeçaria, pensou ele, que cobria muitos mundos e muitas raças, e que continuava crescendo.

Tudo aconteceu com uma velocidade de entontecer a vista e o cérebro, Num momento, Jan olhava para uma terra bela e fértil, onde nada havia de estranho, exceto as inúmeras pequenas estátuas espalhadas — embora não a esmo — em todo o seu comprimento e toda a sua largura. E logo, num instante, todas as árvores e a relva, todas as criaturas vivas que tinham habitado aquela terra, desapareceram como por encanto. Ficaram apenas os lagos parados, os rios ser-penteantes, as colinas castanhas ora despidas de seu tapete verde e as figuras silenciosas, indiferentes, que tinham causado toda aquela destruição.

— Por que fizeram isso? — perguntou, boquiaberto, Jan.

— Talvez a presença de outras mentes os tenha perturbado, mesmo as mentes rudimentares das plantas e dos animais. Acreditamos que, um dia, possam achar o mundo material igualmente perturbador. E, então, quem sabe o que acontecerá? Agora você compreende por que nos afastamos, depois de termos cumprido nosso dever. Continuamos tentando estudá-los, mas nunca penetramos na terra deles, ou mesmo enviamos nossos instrumentos. Só ousamos observar do espaço.

— Isso foi há muitos anos — disse Jan. — Que foi que aconteceu desde então?

— Muito pouca coisa. Durante todo esse tempo, nunca se moveram, nem tomaram conhecimento dos dias ou das noites, dos verões ou dos invernos. Ainda estão testando seus poderes. Alguns rios mudaram de curso e há um que flui morro acima. Mas nada fizeram que pareça ter um propósito definido.

— E os ignoraram completamente?

— Sim, embora isso não seja de surpreender. A entidade da qual fazem parte sabe tudo a nosso respeito. Não parece ligar para as nossas tentativas no sentido de estudá-la. Quando quiser que a gente saia, ou tiver uma nova tarefa para nós, noutro lugar, vai tornar seus desejos mais do que óbvios. Até lá, permaneceremos aqui, de modo a que nossos cientistas possam reunir todos os conhecimentos possíveis.

Aquilo, então, pensou Jan, com uma resignação muito além de qualquer forma de tristeza, era o fim do homem. Um fim que nenhum profeta previra, um fim que repudiava tanto o otimismo quanto o pessimismo.

No entanto, até certo ponto era adequado; tinha a sublime inevitabilidade de uma grande obra de arte. Jan vislumbrara o universo em toda a sua tremenda imensidão e sabia, agora, que não era lugar para os homens. Percebia agora, por fim, quão vão fora, em última análise, o sonho que o atraíra às estrelas.

Pois o caminho para as estrelas se bifurcava e nenhuma das duas direções conduzia a uma meta que levasse em conta as esperanças ou os temores do homem.

No fim de um dos atalhos estavam os Senhores Supremos. Tinham preservado sua individualidade, seus egos independentes. Tinham noção de si próprios e o pronome «eu» tinha realmente significado em sua língua. Possuíam emoções, algumas das quais compartilhadas pela humanidade. Mas Jan sabia agora que estavam encurralados num beco sem saída, do qual nunca conseguiriam escapar. Suas mentes eram dez — ou talvez cem — vezes mais poderosas que as dos homens. No cômputo geral, porém, isso não fazia diferença. Eram igualmente vulneráveis, sentiam-se igualmente perplexos diante da inimaginável complexidade de uma galáxia de cem bilhões de sóis e de um cosmo de cem milhões de galáxias.

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