Arthur Clarke - O Fim da Infância

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O Fim da Infância: краткое содержание, описание и аннотация

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O Fim da Infância de Arthur Clarke, é um dos outros clássicos da ficção científica e muitos inclusive o consideram a obra-prima de Clarke pela sua visão da humanidade. O livro pertence a uma era mais antiga do seu gênero e, embora contenha alguns elementos datados, permanece suficientemente atual para despertar a curiosidade do leitor moderno. Embora não tenha recebido nenhum dos grandes prêmios da ficção científica, esse fato pode ser justificado pela sua data de publicação, que antecede alguns desses prêmios. Ainda assim, é um livro que freqüentemente aparece em listas das grandes obras de todos os tempos do seu gênero.

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Senhores Supremos. Saíra de seu fantástico esconderijo e descobrira, para seu alívio, que o balão de oxigênio não era necessário. O ar era espesso e pesado, mas podia respirar sem dificuldade. Fora dar consigo no enorme porão, iluminado a luz vermelha, da nave, entre inúmeros outros caixotes e demais bagagens que se poderia esperar encontrar numa nave espacial ou num navio. Levara quase uma hora para encontrar o caminho da sala de controles e se apresentar à tripulação.

A falta de surpresa mostrada intrigara-o. Sabia que os Senhores Supremos demonstravam poucas emoções, mas esperara alguma reação. Em vez disso, eles tinham continuado como se nada houvesse ocorrido, olhando para a grande tela e mexendo nos inúmeros botões de seus painéis de controle. Foi então que soube que estavam descendo, pois, de vez em quando, a imagem de um planeta — sempre maior, cada vez que aparecia — surgia na tela. Contudo, nunca havia a menor sensação de movimento ou aceleração, apenas uma gravidade perfeitamente constante, que ele calculava como sendo aproximadamente um quinto da da Terra. As imensas forças que impeliam a nave deviam ser compensadas com precisão.

Os três Senhores Supremos se haviam levantado ao mesmo tempo de seus assentos e ele soubera que a viagem terminara. Não falaram com seu passageiro ou um com o outro e, quando um deles lhe fez sinal para segui-los, Jan compreendeu algo em que não pensara antes. Talvez não houvesse ninguém ali, naquela ponta da enorme linha de suprimentos de Karellen, que entendesse uma única palavra de inglês.

Fitaram-no gravemente, quando as grandes portas se abriram diante de seus olhos ávidos. Aquele era o momento supremo de sua vida: ia ser o primeiro ser humano a olhar para um mundo iluminado por outro sol. A luz cor de rubi da NGS 549672 inundou a nave e diante dele surgiu o planeta dos Senhores Supremos.

Que tinha ele esperado? Não estava muito certo. Vastos edifícios, cidades com torres que se perdiam entre as nuvens, máquinas para além de tudo o que a imaginação poderia sonhar — nada disso o teria surpreendido. Mas o que ele vira fora uma planície incaracterística, estendendo-se para um horizonte demasiadamente próximo e quebrada apenas por mais três naves dos Senhores Supremos, a alguns quilômetros de distância.

Por um momento, Jan sentiu-se desapontado. Depois, deu de ombros, compreendendo que, afinal de contas, era de se esperar encontrar um espaçoporto numa região tão remota e desabitada quanto aquela.

Fazia frio, mas não a ponto de não se poder agüentar. A luz irradiada pelo grande sol vermelho, como que afundado no horizonte, era suficiente para os olhos humanos, mas Jan não sabia quanto tempo ele agüentaria sem a vista repousante dos verdes e dos azuis. Viu então um enorme e fino crescente, subindo no céu como se fosse um grande arco colocado ao lado do Sol. Ficou olhando para ele durante muito tempo, antes de compreender que a viagem ainda não tinha terminado. Aquele era o mundo dos Senhores Supremos. Esse devia ser seu satélite, a base a partir da qual suas naves operavam.

Eles o levaram para uma nave não maior que um avião de carreira terrestre. Sentindo-se como um pigmeu, subira para uma das grandes poltronas, a fim de tentar ver algo do planeta que se aproximava, através das janelas.

A viagem foi tão rápida, que mal teve tempo de observar alguns detalhes a respeito do globo que se estendia embaixo da nave. Aparentemente, mesmo ali, tão próximo de seu mundo, os Senhores Supremos utilizavam uma versão da Stardrive, pois numa questão de minutos atravessaram uma atmosfera funda e cheia de nuvens. Quando as portas se abriram, clandestino e tripulação saíram para uma câmara abobadada, com um teto que devia ter-se fechado rapidamente atrás deles, pois não havia sinal de qualquer entrada.

Passaram-se dois dias antes que Jan saísse daquele edifício. Era uma mercadoria inesperada e não pareciam ter lugar onde colocá-lo. Para piorar as coisas, nenhum dos Senhores Supremos entendia inglês. A comunicação era praticamente impossível e Jan compreendeu com amargura que entrar em contato com uma raça estranha não era tão fácil quanto a ficção indicava. A linguagem por sinais não deu resultado, pois dependia muito de um conjunto de gestos, expressões e atitudes que os Senhores Supremos e a humanidade não tinham em comum.

Seria uma grande frustração, pensou Jan, se os únicos Senhores Supremos que falavam sua língua estivessem na Terra. Só lhe restava esperar pelo melhor. Sem dúvida algum cientista, algum especialista em raças estrangeiras, surgiria para tomar conta dele! Ou seria tão sem importância que ninguém se incomodaria com ele?

Não havia como sair do edifício, pois as grandes portas não tinham controles visíveis. Quando um Senhor Supremo se aproximava, elas simplesmente se abriam. Jan tentara fazer o mesmo, erguera objetos no ar a fim de interromper qualquer raio controlador, tentara tudo o que lhe viera à mente, sem qualquer resultado. Ocorreu-lhe que um homem da Idade da Pedra, perdido numa cidade ou num edifício moderno, teria as mesmas dificuldades. Certa vez, procurara sair ao mesmo tempo que um Senhor Supremo, mas fora gentilmente obrigado a recuar. Como estava ansioso por não irritar seus anfitriões, não insistira.

Vindarten chegou antes que Jan começasse a se desesperar. O Senhor Supremo falava um inglês muito ruim e demasiado depressa, mas melhorara com extraordinária rapidez. Em poucos dias eles podiam conversar quase sem dificuldade sobre qualquer assunto que não exigisse vocabulário especializado.

Depois que Vindarten tomara conta dele, Jan não tivera mais preocupações. Tampouco tivera oportunidade de fazer o que desejava, pois quase todo o seu tempo era passado em reuniões com os cientistas dos Senhores Supremos, ávidos de levar a cabo testes obscuros, com instrumentos complicados. Jan não via com bons olhos aquelas máquinas e, após uma sessão com um certo aparelho de hipnose, ficara várias horas com uma horrível dor de cabeça. Estava perfeitamente de acordo em cooperar, mas não tinha a certeza de que os cientistas percebiam suas limitações, tanto mentais quanto físicas. Passou-se muito tempo antes que pudesse convencê-los de que precisava dormir a intervalos regulares.

Entre essas sessões, pôde ver algo da cidade e compreender quão difícil — e perigoso — seria, para ele, andar por ela. As ruas praticamente não existiam e não parecia haver transporte de superfície. Era um mundo de criaturas capazes de voar e que não temiam a gravidade. Não era raro deparar, sem o menor aviso, com um vertiginoso abismo de várias centenas de metros, ou descobrir que a única entrada para uma sala era uma abertura no alto da parede. Jan começou a perceber que a psicologia de uma raça dotada de asas tinha que ser forçosamente diferente da das criaturas terrenas.

Era estranho ver os Senhores Supremos voar, como se fossem grandes pássaros, por entre as torres de sua cidade, as asas movendo-se em batidas lentas e poderosas. E havia um problema científico. Aquele era um planeta grande — maior que a Terra. No entanto, sua gravidade era baixa e Jan não entendia por que razão tinha atmosfera tão densa. Interrogou Vindarten a respeito e ficou sabendo, como já desconfiava, que aquele não era o planeta originário dos Senhores Supremos. Tinham evoluído num mundo muito menor e depois conquistado aquele, mudando-lhe não só a atmosfera, como também a gravidade.

A arquitetura dos Senhores Supremos era sisudamente funcional; Jan não vira ornamentos, nada que não tivesse uma utilidade, embora muitas vezes ele não compreendesse qual seria ela. Se um homem da Idade Média tivesse visto aquela cidade de luz vermelha e os seres que se moviam nela, sem dúvida teria pensado que estava no inferno. Até mesmo Jan, com toda a sua curiosidade e seu espírito científico, às vezes dava consigo à beira de um terror irracional. A ausência de um único ponto de referência familiar pode enervar até mesmo a mente mais lúcida e fria.

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