Arthur Clarke - Encontro com Rama
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- Название:Encontro com Rama
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Com toda a sua força, começou a nadar para cima em direção à desmaiada luz. Não podia abrir os olhos por mais tempo do que durava uma piscadela; quando o fazia, sentia a água venenosa como se fosse um ácido. Parecia estar lutando há milênios, e mais de uma vez teve medo, como num pesadelo, de haver perdido a orientação e estar, em verdade, nadando para baixo. Arriscava então outra rápida olhadela, e de cada vez a luz era mais forte. Ainda tinha os olhos apertados com força quando assomou à tona. Engoliu um precioso hausto de ar, ficou boiando de costas e olhou em redor de si.
A Resolution dirigia-se para ele a toda a velocidade; segundos depois, mãos ansiosas o agarravam e arrastavam para bordo.
— Engoliu alguma água? — foi a pergunta apreensiva do Comandante.
— Não creio.
— Enxágüe a boca com isto, em todo caso. Assim! Como se sente?
— Não sei dizer ao certo. Daqui a pouco lhes digo. Olhem… muito obrigado a todos.
Mal se havia passado um minuto e Jimmy sabia perfeitamente como se sentia.
— Vou vomitar — disse, branco como um lençol. Seus salvadores ficaram incrédulos.
— Numa calmaria morta… num mar liso como um espelho? — protestou a Sargenta Barnes, que parecia considerar a indisposição de Jimmy como um ataque frontal à sua competência.
— Eu não chamaria isso de mar liso — disse o Comandante, abarcando com um gesto do braço a banda de água que fazia a volta, do céu. — Mas não se envergonhe… Você pode ter engolido um pouco dessa coisa. Ponha-a para fora o mais cedo possível.
Jimmy ainda fazia força, lastimosamente e sem nenhum sucesso, quando houve um súbito relâmpago no céu às costas do grupo que o assistia. Todos os olhares se voltaram para o Pólo Sul e Jimmy esqueceu instantaneamente as suas náuseas. Os Chifres haviam recomeçado a sua exibição pirotécnica.
Lá estavam as serpentinas de fogo, medindo um quilômetro de comprimento, que dançavam do espigão central para os seus companheiros menores. Mais uma vez deram início àquela majestosa rotação, como se dançarinas invisíveis enrolassem fitas no maypole [2] Mastro enfeitado dos festejos da primavera, em 1.° de maio, no Reino Unido (N. do T.).
elétrico. Mas agora começaram a acelerar, movendo-se cada vez mais depressa até se confundirem num cintilante cone de luz.
Era um espetáculo ainda mais intimidador do que todos os demais que tinham visto ali até agora,e fazia-se acompanhar por aquele distante bramido entrecortado de estalos que aumentava a impressão de uma força irresistível. Durou cerca de cinco minutos, depois cessou abruptamente, como se alguém houvesse desligado um comutador elétrico.
— Eu gostaria de saber o que o Comitê Rama pensa disto — murmurou Norton, sem se dirigir a ninguém em particular. — Alguém aqui tem uma teoria?
Não houve tempo para responderem, pois nesse momento o Comitê Central chamou com uma voz muito excitada.
— Resolution! Estão bem? Sentiram isso?
— Sentimos o quê?
— Pensamos que foi um terremoto. Deve ter acontecido no momento em que pararam os fogos.
— Alguma alteração?
— Não creio. Não chegou a ser violento… mas nos sacudiu um pouco.
— Nós não sentimos absolutamente nada. Mas isso é natural, aqui no mar.
— Sim, claro. Que tolice a minha! De qualquer forma, tudo parece estar tranqüilo agora… até a próxima vez.
— Sim, até a próxima vez — ecoou Norton. O mistério de Rama crescia cada vez mais; quanto mais coisas descobriam, menos compreendiam.
Ouviu-se um grito repentino da timoneira.
— Capitão, olhe! Lá em cima, no céu!
Norton alçou os olhos e percorreu rapidamente o circuito do mar. Nada viu enquanto o seu olhar não alcançou o zênite, fixando-se no outro lado do mundo.
— Meu Deus! — murmurou lentamente, como se compreendesse que a «próxima vez» já tinha chegado.
Um enorme vagalhão corria na direção deles, descendo a eterna curva do Mar Cilíndrico.
32 A ONDA
CONTUDO, mesmo nesse momento de choque, o primeiro cuidado de Norton foi com a sua nave.
— Endeavour! — gritou. — Comunique a situação!
— Tudo O.K., Capitão — respondeu a voz tranqüilizadora do imediato. — Sentimos um leve tremor, porém nada que pudesse causar danos. Houve uma pequena mudança de posição… A ponte diz que cerca de zero vírgula dois graus. Também pensa que a velocidade de rotação se alterou ligeiramente; teremos uma leitura exata dentro de dois minutos.
«Então a coisa já começou», pensou Norton, «e muito mais cedo do que esperávamos; ainda estamos longe do periélio e do momento indicado para uma mudança de órbita.» Mas alguma espécie de centragem estava indubitavelmente ocorrendo — e talvez viessem a sofrer ainda outros choques.
Entrementes, os efeitos deste primeiro eram bem evidentes lá em cima, no lençol curvo de água que parecia estar a cair perpetuamente do céu. A onda ainda vinha a uns dez quilômetros de distância, e estendia-se sobre toda a largura do Mar, da margem setentrional à meridional. Nas proximidades da terra, era uma espumejante parede branca, mas em águas mais profundas era uma linha azul quase invisível, que se movia muito mais depressa do que a arrebentação nos dois flancos. A resistência dos baixios da costa já começara a curvá-la em arco, com a parte central ganhando cada vez mais dianteira.
— Sargenta — disse Norton numa voz urgente. — Isto compete a você. Que podemos fazer?
A Sargenta Barnes já imobilizara completamente a jangada e estudava a situação, atenta. Norton observou com alívio que sua expressão não mostrava sinais de alarma — e sim de uma certa excitação eufórica, como um bom atleta que vai aceitar um desafio.
— Precisávamos fazer algumas sondagens — disse ela. — Se a água é funda aqui, não há motivo para preocupações.
— Então não há perigo. Estamos ainda a quatro quilômetros da praia.
— Assim espero, mas preciso estudar a situação.
Tornou a acionar o motor e fez a Resolution dar meia volta, até que se pôs de novo em marcha, de proa para a onda que se aproximava. Norton calculou que a parte central, no seu célere avanço, os alcançaria em menos de cinco minutos; mas também podia ver que ela não representava um sério perigo. Não era mais do que uma mareta veloz, com uma fração de metro de altura, e mal sacudiria o barco. As muralhas de espuma que vinham muito atrás é que constituíam a verdadeira ameaça.
De repente, bem no centro do mar, apareceu uma linha de ondas de rebentação. O vagalhão chocara-se, evidentemente, contra uma muralha submersa, medindo vários quilômetros de largura e situada não muito abaixo da superfície. Ao mesmo tempo, as rebentações dos dois flancos se aplanaram ao encontrar água mais funda.
«Chapas anti-esparrinho», pensou Norton. «Exatamente o mesmo que nos tanques de combustível da Endeavour, mas em escala mil vezes maior. Deve haver um sistema complexo dessas chapas em toda a volta do Mar, para amortecer qualquer onda o mais rapidamente possível. A única coisa que importa de momento é: estaremos em cima de uma delas?»
A Sargenta Barnes ia um pulo à frente dele. Fez logo parar a Resolution e lançou ferro. Este tocou no fundo a apenas cinco metros.
— Puxem o barco! — gritou ela aos seus companheiros de tripulação. — Temos de sair daqui!
Norton concordou pressurosamente; mas em que direção? A Sargenta ia a toda velocidade para a onda, que só cinco quilômetros separavam agora deles. Pela primeira vez o Comandante pôde ouvi-la aproximar-se — um distante, inconfundível bramido que nunca esperara escutar no interior de Rama. De repente, mudou de intensidade; a porção central se estava aplanando mais uma vez — enquanto os flancos tornavam a crescer.
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