Arthur Clarke - Encontro com Rama

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Encontro com Rama: краткое содержание, описание и аннотация

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Após a última refeição do dia e pouco antes do período de repouso das 22 horas, Norton, Rodrigo, Calvert e Laura Ernst estavam olhando o telenoticiário de todas as noites, em onda dirigida especialmente para eles pela estação transmissora de Inferno, em Mercúrio. Estavam particularmente interessados em ver o continente meridional filmado por Jimmy e o regresso através do Mar Cilíndrico — um episódio que havia emocionado todos os espectadores.

Cientistas, comentaristas e membros do Comitê Rama, todos deram as sua opiniões, e a maioria destas contradiziam umas às outras. Não havia duas pessoas que pensassem da mesma forma sobre se a criatura que Jimmy descrevera como um caranguejo era um animal, uma máquina, um autêntico ramaiano, ou algo que não se enquadrava em nenhuma dessas categorias.

Acabavam de ver, com uma positiva sensação de mal-estar, a estrela-do-mar gigante sendo demolida pelos seus predadores, quando descobriram que já não estavam sós. Havia um intruso no acampamento.

Laura Ernst foi a primeira que o notou. Ficou como paralisada pelo choque repentino, mas volvidos alguns instantes conseguiu falar:

— Não se mova, Bill. Agora olhe devagar para a direita. Norton virou a cabeça naquela direção. A dez metros do grupo estava uma tripeça de pernas esguias, encimada por um corpo esférico não maior do que uma bola de futebol. Engastados nesse corpo, três grandes olhos inexpressivos pareciam dar um campo de visão de 360 graus, e por debaixo pendiam três longos apêndices lembrando chicotes. A criatura não era tão alta quanto um homem e parecia demasiado frágil para ser perigosa, mas isso não desculpava o descuido do grupo, que a deixara introduzir-se ali sem ser notada. A Norton, o melhor termo de comparação que ocorreu foi uma aranha ou opilião de três patas; teria ela resolvido o problema, jamais tentado por um animal terrestre, da locomoção tripedal?

— Que pensa disso, Doutora? — cochichou, tirando o som da TV.

— A usual simetria tríplice dos ramaianos. Não vejo que mal nos possa fazer — a não ser, talvez, com os flagelos, que inclusive podem ser venenosos, como os de um celenterado. Fiquem bem quietos nas suas cadeiras e vejam o que a criatura vai fazer.

Depois de olhá-los, impassível, durante vários minutos, o visitante se moveu de súbito — e então puderam compreender por que não lhe haviam notado a aproximação. Era muito veloz e deslocava-se com um extraordinário movimento rotativo que o olho e a mente humanos tinham grande dificuldade em acompanhar.

Tanto quanto Norton podia discernir — e só uma câmara de alta velocidade teria condições para elucidar a questão — cada pata, por sua vez, funcionava como um pivô em torno do qual girava o corpo da criatura. E o Comandante não tinha certeza, mas também lhe parecia que de poucos em poucos «passos» ela invertia o sentido da rotação, enquanto os três flagelos varriam o chão com a rapidez do relâmpago.

Sua velocidade máxima — embora também fosse difícil estimá-la — seria de pelo menos trinta quilômetros por hora.

Deu, rápida, uma volta ao acampamento, examinando tudo que encontrava, tocando delicadamente nas camas, cadeiras e mesas improvisadas, aparelhagem de comunicação, recipientes de comida, «electro-sans», câmaras, tanques de água, ferramentas — nada parecia escapar à sua atenção, exceto as quatro pessoas que a observavam. Evidentemente, possuía bastante inteligência para distinguir entre os seres humanos e suas propriedades inanimadas; suas ações davam a nítida impressão de uma curiosidade extremamente metódica.

— Quem me dera poder examiná-la! — exclamou Laura cheia de frustração, enquanto a criatura continuava com as suas rápidas piruetas. — Vamos procurar apanhá-la?

— Como? — foi a razoável pergunta de Calvert.

— Por aquele processo que os caçadores primitivos usam para derrubar animais velozes — dois pesos rodopiando nas extremidades de uma corda. Nem chega a machucar a caça.

— Isso eu duvido — acudiu Norton. — Mas, ainda que funcione, não podemos arriscar tal método. Não sabemos até onde vai a inteligência desta criatura, e o tal truque facilmente poderia quebrar-lhe as pernas. Aí é que. estaríamos enrascados — com Rama, com a Terra e com todo o mundo.

— Mas eu tenho de arranjar um espécime!

— Talvez tenha de contentar-se com a flor de Jimmy… amenos que uma dessas criaturas coopere com você. O uso da força está fora de cogitação. Gostaria se alguma coisa pousasse na Terra e achasse que você seria um belo espécime para dessecação?

— Não pretendo dissecá-la — respondeu Laura num tom que nada tinha de convincente. — Só quero examiná-la.

— Pois os visitantes vindos de outro mundo poderiam ter a mesma atitude para com você, mas isso não impediria que você passasse um tremendo susto antes de acreditar neles. Não devemos fazer nada que possa ser interpretado como uma ameaça.

Norton estava citando o Regulamento de Bordo, naturalmente, e Laura não o ignorava. A diplomacia espacial tinha prioridade sobre os interesses da ciência.

O fato é que não havia necessidade de invocar considerações tão elevadas; era uma simples questão de boa educação. Todos eles eram forasteiros ali, e ninguém se dera ao trabalho de pedir licença para entrar…

A criatura parecia haver terminado a sua inspeção. Deu mais uma volta em alta velocidade ao acampamento, depois na tangente… rumo à escadaria.

— Como será que vai subir os degraus? — especulou Laura. À pergunta foi logo respondida: a aranha não fez o menor caso deles e foi galgando a suave rampa em curva sem diminuir sua velocidade.

— Controle Central — chamou Norton, — vocês poderão receber uma visita daqui a pouco. Observem a Escadaria Alfa, Seção 6. E a propósito, muito obrigado pelo ótimo serviço de vigilância que nos prestaram.

O sarcasmo levou um minuto para ser percebido; então o observador do Cubo começou a proferir vozes contritas.

— Hã… posso ver que há alguma coisa, Capitão, depois que o senhor disse que ela está ali. Mas o que é aquilo?

— Sei tanto quanto você — respondeu Norton, apertando o botão de Alarma Geral. — Acampamento Alfa chamando todos os postos. Acabamos de ser visitados por uma criatura parecida com uma aranha de três patas muito finas, com cerca de dois metros de altura, pequeno corpo esférico, deslocando-se com grande rapidez graças a um movimento giratório. Parece inofensiva, mas curiosa. Pode introduzir-se no meio de vocês sem que dêem pela sua presença. É favor acusar recebimento.

A primeira resposta veio de Londres, quinze quilômetros a leste.

— Nada de inusitado aqui, Capitão.

Roma respondeu da mesma distância a oeste, numa voz sonolenta.

— Aqui idem, idem, Capitão. Ah, um momentinho…

— Que foi?

— Larguei minha caneta há um instante… desapareceu! O que… oh!

— Diga algo que faça sentido!

— O senhor não vai me acreditar, Capitão. Estava tomando algumas notas… o senhor sabe que eu gosto de escrever, e isso não prejudica ninguém… Estava usando a minha esferográfica favorita, que tem quase duzentos anos de idade… pois agora está no chão, a cinco metros daqui! Apanhei-a… Graças a Deus, está inteirinha.

— E como pensa que ela foi parar lá?

— Hã… Posso ter cochilado alguns momentos. Foi um dia muito trabalhoso.

Norton suspirou, mas absteve-se de fazer comentários; eram tão poucos e tinham tão pouco tempo par a explorar um mundo! Nem sempre o entusiasmo podia vencer a exaustão. Imaginou se não estariam assumindo riscos desnecessários. Talvez não devesse dividir os seus homens em grupos tão pequenos, procurando cobrir um território tão vasto. Mas nunca esquecia os dias que passavam rápidos e os mistérios que os rodeavam, ainda à espera de solução. Crescia nele a certeza de que alguma coisa ia acontecer e de que seriam forçados a abandonar Rama antes mesmo de este chegar ao periélio — o momento da verdade, quando inevitavelmente teria de ocorrer qualquer mudança de órbita.

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