Arthur Clarke - Encontro com Rama

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«A primeira é que tenha giroscópios internos, ou um equivalente. Devem ser enormes; onde estão?

«A segunda possibilidade, que subverteria toda a nossa Física, é que ele tenha um sistema de propulsão não reativo. A chamada Propulsão Espacial, em que o Professor Davidson não acredita. Se assim for, Rama deve ser praticamente capaz de tudo. Não poderemos de modo nenhum prever o seu comportamento, mesmo no nível macrofísico.»

Os diplomatas, visivelmente, não sabiam o que pensar de toda essa conversa, e o astrônomo recusava-se a ser arrastado na discussão. Já se havia aventurado o suficiente por um dia.

— Se me permitem, fico com as leis da Física enquanto não me forçarem a abandoná-las. Se não encontramos giroscópios em Rama, talvez seja por não termos procurado bastante, ou no lugar apropriado.

O Embaixador Bose percebeu que o Dr. Perera estava se impacientando. Normalmente, o exobiologista se comprazia como qualquer outro em investigações teóricas; mas agora, pela primeira vez, tinha alguns fatos sólidos. Sua ciência, que por tanto tempo vivera na penúria, havia enriquecido da noite para o dia.

— Muito bem. Se não há outros comentários… creio que o Dr. Perera tem alguma informação importante para nós.

— Obrigado, Sr, Embaixador. Como todos os senhores viram, obtivemos afinal um espécime de ser vivo ramaiano e observamos vários outros de perto. A Médica-chefe Ernst, da Endeavour, enviou um relatório completo sobre a criatura com aparência de aranha, que ela dissecou.

«Para começar, devo dizer que alguns dos resultados consignados pela Dra. Ernst são aparentemente inexplicáveis, e em quaisquer outras circunstâncias eu me teria recusado a acreditá-los.

«A aranha é positivamente um ser orgânico, se bem que a sua química difira da nossa a muitos respeitos. Contém metais leves em quantidades consideráveis. No entanto, hesito em qualificá-la como um animal, por várias razões fundamentais.

«Em primeiro lugar, parece não ter boca, nem estômago, nem intestinos — nenhum meio de absorver alimentos! Também carece de vias de entrada para o ar, de pulmões, de meio circulatório, de aparelho reprodutor…

«Talvez os senhores estejam se perguntando o que é que ela possui. Pois bem, possui uma musculatura simples, que controla as três pernas e os três apêndices em forma de flagelos ou palpos. Há um cérebro — bastante complexo, aliás — que preside principalmente à bem desenvolvida visão triocular da criatura. Mas oitenta por cento do corpo consistem num favo de células grandes, e foi isso que causou à Dra. Ernst uma surpresa tão desagradável no momento em que se preparava para iniciar a dessecação. Com um pouco mais de sorte ela o teria reconhecido a tempo, pois é a única estrutura dos seres ramaianos que existe na Terra, ainda que apenas num punhado de animais marinhos.

«Em sua maior parte, a aranha é simplesmente uma bateria, muito semelhante às que são encontradas nas células e raias elétricas. Mas. neste caso, não parece tratar-se de uma arma de defesa. Ê a fonte de energia da criatura. E aí está por que ela não tem aparelho digestivo nem respiratório: não necessita de métodos tão primitivos. E, diga-se de passagem, isto significa que a aranha se sentiria perfeitamente à vontade no vácuo…

«Temos, pois, um ser que, para todos os efeitos, nada mais é do que um olho dotado de locomoção. Órgãos de manipulação, não os tem; aqueles palpos são fracos demais para isso. Se me dessem tais especificações, eu diria que se tratava de um simples dispositivo de reconhecimento.

«O seu comportamento certamente corresponde a esta descrição. Tudo que as aranhas fazem é correr de um lado para outro e olhar coisas. É tudo que elas podem fazer…

«Mas os outros animais são diferentes. O caranguejo, a estrela-do-mar. os tubarões — na falta de melhores termos — evidentemente podem manipular o seu ambiente e parecem ser especializados em diversas funções. Presumo que também sejam movidos por eletricidade, já que, como a aranha, não parecem ter boca.

«Estou certo de que os senhores avaliam os problemas biológicos suscitados por tudo isso. Poderiam tais criaturas evoluir naturalmente? Sinceramente, não creio. Parecem ter sido projetadas, como máquinas, para executar trabalhos específicos. Se me pedissem para dar-lhes um nome, eu diria que são robôs — robôs biológicos, uma coisa que não tem analogia na Terra.

«Se Rama é uma nave espacial, talvez eles façam parte da tripulação. Quanto ao modo como nasceram, ou foram criados, é algo que não lhes sei dizer. Mas posso imaginar que a resposta se encontra lá adiante, em Nova Iorque. Se o Comandante Norton e os seus homens puderem esperar o tempo suficiente para isso, talvez venham a conhecer criaturas mais e mais complexas, com um comportamento imprevisível.

«E é possível que se encontrem com os próprios ramaianos — os verdadeiros criadores deste mundo.

«Quando isso acontecer, cavalheiros, todas as dúvidas se esfumarão…»

35 ENTREGA ESPECIAL

O COMANDANTE NORTON estava no bom do sono quando o seu comunicador pessoal o arrancou aos seus fagueiros sonhos. Andava em férias com a família em Marte e sua nave contornava o temeroso e nevado cume de Nix Olímpica, o mais alto vulcão do Sistema Solar. O pequeno Billie começara a lhe dizer alguma coisa. Agora, nunca saberia o que era.

— Lamento tê-lo acordado, Capitão, — disse o Subcomandante Kirchoff. — Mensagem do Quartel-General, com prioridade 3-A.

— Vamos ouvir — respondeu a voz sonolenta de Norton.

— Não posso. Está escrita em código. Exclusivamente para o Comandante.

Norton acabou logo de acordar. Em toda a sua carreira só havia recebido três vezes uma mensagem dessas, e todas as três lhe causaram sérias dores de cabeça.

— Diabos os levem! — disse. — Que é que vamos fazer agora?

O seu Sub não se deu ao trabalho de responder. Ambos compreendiam perfeitamente o problema. Era um caso que o Regulamento de Bordo não tinha previsto. Normalmente, um comandante nunca se afastava mais que alguns minutos do seu gabinete e do Livro de Código que guardava no cofre. Se partisse agora, poderia chegar à nave — exausto — dentro de quatro ou cinco horas. Não era assim que se tratava uma Prioridade Classe 3-A.

— Jerry, quem está no quadro de ligações? — perguntou afinal.

— Ninguém. Eu mesmo estou chamando.

— Com o gravador desligado?

— Sim, por uma singular infração ao regulamento.

Norton sorriu. Jerry era o melhor Sub com quem já tinha trabalhado. Tudo pensava, tudo previa.

— Você sabe onde guardo a minha chave. Torne a chamar. Esperou durante dez minutos com o máximo de paciência que pôde. procurando — com medíocre sucesso — ocupar-se com outros problemas. Detestava todo desperdício de energia mental; era muito improvável que conseguisse adivinhar o conteúdo da mensagem, de que, aliás, não tardaria a tomar conhecimento. Então sim, poderia começar a preocupar-se com algum proveito.

Quando tornou a chamar, o Sub falava perceptivelmente sob uma considerável tensão.

— Não é realmente urgente, Capitão… uma hora não fará diferença alguma. Mas prefiro evitar o rádio. Vou enviar a coisa por mensageiro.

— Mas por quê?… Oh, está bem. Eu me guiarei por você. Quem vai atravessar as eclusas com ela?

— Vou eu pessoalmente. Chamarei o senhor quando chegar ao Cubo.

— De modo que fica Laura tomando conta da nave?

— Por uma hora, no máximo. Voltarei logo que puder.

Uma oficial médica não tinha o treinamento especializado necessário para fazer as vezes de um comandante, assim como não se podia esperar que um comandante fosse capaz de realizar uma operação cirúrgica. Em casos de emergência, tinha-se às vezes passado de uma função à outra; mas não era recomendado. Enfim, não seria a primeira vez que se infringia uma ordem nessa noite…

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