Arthur Clarke - Encontro com Rama
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- Название:Encontro com Rama
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— Agora vai dar certo — disse Pieter. — Quer apostar?
— Não — foi a pronta resposta. — Você sabe demais.
— Você não tem espírito esportivo. Mas já lhe digo como é. Ela vai parar a uns trezentos metros do Acampamento.
— Talvez pudesse ser mais perto.
— Experimente uma vez. Já vi Joe errar por uma distância de dois quilômetros.
A lata já não pulava; a gravidade tornara-se bastante forte para aderi-la à superfície curva da Calota Norte. Quando alcançou o segundo terraço, ia rolando a vinte ou trinta quilômetros por hora — quase a velocidade máxima que o atrito permitia.
— Agora temos de esperar — disse Pieter sentando-se diante do telescópio para não perder de vista a mensageira. — Chegará lá dentro de dez minutos. Ah, aí vem o Capitão… Já me acostumei a reconhecer as pessoas deste ângulo. Agora está olhando para nós.
— Creio que esse telescópio lhe dá um sentimento de poder.
— E dá. como não! Eu sou o único que sabe tudo quanto está acontecendo em Rama. Pelo menos, pensava que sabia — acrescentou em tom queixoso, lançando a Kirchoff um olhar cheio de censura.
— Se isto lhe serve de consolo, o Capitão descobriu que o seu tubo de dentifrício estava no fim.
Neste ponto a conversa esmoreceu, mas afinal Pieter retomou a palavra:
— É pena que você não tenha topado aquela aposta… Ele não precisa andar mais de cinqüenta metros… agora viu a lata… missão cumprida.
— Obrigado, Pieter… Bonito trabalho, o seu. Agora pode voltar para a sua cama.
— Cama! Estou de plantão até as quatro.
— Sinto muito. Você deve ter dormido! Do contrário, como poderia ter sonhado tudo isto?
QG OBSERVAÇÃO ESPACIAL AO COMANDANTE EN ENDEAVOUR. PRIORIDADE 3-A. EXCLUSIVAMENTE PARA O COMANDANTE. SEM REGISTRO PERMANENTE.
SPACEGUARD COMUNICA VEICULO VELOCIDADE ULTRA-ALTA APARENTEMENTE LANÇADO MERCÚRIO DEZ A DOZE DIAS PARA INTERCEPTAR RAMA PT NÃO HAVENDO MUDANÇA ÓRBITA CHEGADA PREVISTA 15 HORAS DIA 322 PT TALVEZ SEJA NECESSÁRIO EVACUEM ANTES PT AGUARDE NOVO AVISO.
C–C
Norton leu a mensagem meia dúzia de vezes para memorizar a data. Era difícil acompanhar a marcha do tempo no interior de Rama; teve de consultar o seu relógio-calendário para ver que estavam no Dia 315. Talvez lhes sobrasse apenas uma semana…
A mensagem era consternadora, não tanto pelo que dizia como pelo que implicava. Os mercurianos tinham efetuado um lançamento clandestino, o que, em si mesmo, constituía uma violação da Lei Espacial. A conclusão era óbvia: o seu «veículo» não podia ser outra coisa senão um míssil.
Mas por quê? Era inconcebível… bem, quase inconcebível que se arriscassem a pôr em perigo a Endeavour, de modo que não devia tardar a chegar um aviso bem circunstanciado dos próprios mercurianos. Numa emergência, ela poderia partir num prazo de poucas horas, embora e fizesse sob os mais veementes protestos e apenas por ordem expressa do Comandante-chefe.
Vagarosamente e imerso em suas reflexões, dirigiu-se para o complexo improvisado de sustentação da vida e largou a mensagem no Electrosan. A luz brilhante do raio laser que irrompeu pela fenda sob a tampa do assento anunciou-lhe que as exigências da Segurança tinham sido satisfeitas. Era uma lástima, pensou Norton, que todos os problemas não pudessem ser resolvidos com tanta rapidez e de forma tão higiênica.
37 MÍSSIL
O MÍSSIL estava ainda a cinco milhões de quilômetros quando o clarão dos jatos de plasma que usava para frear se tornou bem visível no telescópio principal da Endeavour. Já então o segredo deixara de ser um segredo e Norton ordenara com relutância a segunda e talvez definitiva evacuação de Rama — embora não tivesse nenhuma intenção de retirar-se enquanto os acontecimentos não o forçassem inapelavelmente a fazê-lo.
Depois de completar a manobra de freagem, o indesejável viajante procedente de Mercúrio ficou a apenas cinqüenta quilômetros de Rama, e parecia estar procedendo a uma inspeção com suas câmaras de TV. Estas eram claramente visíveis — uma à vante, outra à ré — assim como várias antenas onidirecionais e um grande disco constantemente voltado para a distante estrela de Mercúrio. Quais seriam as instruções que vinham por aquela faixa e quais as informações que voltavam por ela? perguntava-se Norton.
Contudo, os mercurianos podiam aprender tudo o que já não soubessem; as descobertas feitas pela Endeavour tinham sido irradiadas através de todo o Sistema Solar. Essa espaçonave — que havia batido todos os recordes de velocidade para chegar ali — só podia ser uma extensão da vontade de seus criadores, um instrumento de seu propósito. Esse propósito não tardaria a ser conhecido, pois dentro de três horas o Embaixador de Mercúrio junto aos Planetas Unidos falaria à Assembléia Geral.
Oficialmente, o míssil ainda não existia. Não trazia sinais de identificação nem estava irradiando em qualquer faixa de onda usual. Era uma séria infração da lei, mas nem a própria SPACEGUARD emitira ainda um protesto formal. Todos esperavam impacientes e nervosos para ver o que iria fazer Mercúrio.
Fazia três dias que a existência — e origem — do míssil fora anunciada, e os mercurianos continuavam ainda fechados num teimoso silêncio. Sabiam fazê-lo muito bem, quando isso lhes convinha.
Alguns psicólogos pretendiam que era quase impossível compreender plenamente a mentalidade de qualquer pessoa nascida e criada em Mercúrio. Para sempre exilados da Terra pela gravidade três vezes mais poderosa desta, os mercurianos podiam descer na Lua e contemplar através daquela pequena distância o planeta de seus antepassados, ou mesmo de seus pais, mas jamais poderiam visitá-lo. E assim, inevitavelmente, faziam constar que não tinham tal desejo.
Fingiam desprezar as moles chuvas, os campos ondulados, os lagos e mares, os céus azuis — todas essas coisas que só podiam conhecer através de documentários. Como o seu planeta vivia inundado por uma energia solar tamanha que a temperatura diurna chegava muitas vezes a seiscentos graus, afetavam uma guapeza fanfarrona que não resistia a um momento de séria atenção. Em realidade, tendiam a ser fisicamente fracos, já que só podiam sobreviver mantendo-se completamente isolados do seu ambiente. Mesmo que pudesse tolerar a gravidade, um mercuriano teria sido rapidamente incapacitado por um dia de calor forte em qualquer país equatorial da Terra.
Entretanto, naquelas coisas que realmente importavam, eles eram de fato rijos. As pressões psicológicas daquela estrela devoradora e tão próxima, os problemas de engenharia criados pela necessidade de ir às entranhas de um planeta renitente e arrancar de lá as coisas necessárias à vida — tudo isso havia produzido uma cultura espartana e, a muitos respeitos, altamente admirável. Era uma gente em quem se podia confiar; se prometiam uma coisa, faziam-na, ainda que lhes custasse caro. Corria entre eles o gracejo de que, se o Sol um dia mostrasse sinais de virar nova, empreitariam a neutralização de tal processo — desde que os honorários valessem a pena. Outro gracejo, este não mercuriano, dizia que toda criança que revelasse algum interesse pela arte, a filosofia ou a matemática abstrata era imediatamente aproveitada como fertilizante nas fazendas hidropônicas. No caso dos criminosos e psicopatas, isso não era nenhum gracejo. O crime era um dos luxos que Mercúrio não podia comportar. O Comandante Norton estivera lá uma vez, ficara enormemente impressionado — como a maioria dos visitantes — e fizera muitos amigos mercurianos. Enamorara-se de uma moça em Port Lucifer e chegara a pensar em assinar um contrato por três anos, mas a desaprovação parental de toda pessoa oriunda de além da órbita de Vênus fora demasiado forte. Afinal, quem sabe se não devia até agradecer-lhes?…
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